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Cascas de algodão e de soja e farelos de gérmen de milho ou de arroz na alimentação de novilhas: desempenho, digestibilidade e composição físico-química do músculo longissimus dorsi

Kazama, Ricardo.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-8951

Resumo

Objetivou-se avaliar a degradabilidade ruminal de alguns subprodutos agroindustriais, a digestibilidade aparente das dietas, desempenho animal, características de carcaça, composição físico-química e composição de ácidos graxos do músculo Longissimus dorsi de novilhas mestiças em confinamento alimentadas com rações que continham cascas de algodão (CAL) e de soja (CSO), como volumosos, e com diferentes fontes energéticas, milho moído (MIL), farelo de gérmen de milho (GMI) ou farelo de arroz integral (FAR). Para o ensaio de degradabilidade ruminal foram utilizados três bovinos da raça Holandesa, portadores de cânula ruminal e com peso vivo médio de 400 ± 64 kg. Para a determinação da digestibilidade aparente das dietas, desempenho animal, características de carcaça e análises do músculo Longissimus dorsi (LD) foram utilizadas 24 novilhas mestiças, distribuídas em três tratamentos em delineamento inteiramente casualizado. Dentre os alimentos volumosos, a CAL mostrou uma degradação ruminal mais lenta que a CSO. O FAR e o GMI apresentaram degradabilidade efetiva da matéria seca (MS) e da proteína bruta (PB) (5%/h) maiores que o MIL. Não houve diferença (P>0,05) entre as novilhas alimentadas com as diferentes rações experimentais para o consumo de MS (10,32 kg/dia) e demais nutrientes, com exceção no consumo de extrato etéreo (EE), que foi maior para as rações com GMI e FAR (0,41 kg/dia) em relação a ração MIL (0,25 kg/dia). A ração com GMI apresentou maiores coeficientes de digestibilidade aparente da MS, PB e EE em relação a ração com MIL. O desempenho das novilhas não diferiu (P>0,05) entre as rações com MIL, GMI ou FAR, apresentando ganho médio diário de 1,23 kg/dia e conversão alimentar da MS de 8,45 kg de MS/kg de ganho. Não houve diferença (P>0,05) entre os animais quanto às características de carcaça e para a composição físico-química do músculo LD. A composição de ácidos graxos do músculo LD foi modificada em novilhas que receberam a ração GMI e apresentaram maiores concentrações de CLA (0,48%), trans-vacênico (7,69%) e pior relação ômega6/ômega3, e em novilhas alimentadas com a ração FAR apresentaram maior concentração de ácido esteárico no músculo. Os subprodutos agroindustriais testados podem ser utilizados na dieta de novilhas em confinamento sem comprometer o desempenho animal, as características de carcaça e a qualidade da carne
Biblioteca responsável: BR68.1