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Heterogeneidade entre estruturas de matrizes de (co)variâncias

Santos, Alexandra Ines Dos.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-8955

Resumo

A avaliação da existência de heterogeneidade de variâncias pode ser feita individualmente, para cada componente de variância. Entretanto, quando os componentes estimados são correlacionados, a presença de heterocedasticidade deve ser então avaliada pela aplicação de um método que verifique diferenças na estrutura de (co)variâncias por inteira. Para se testar a existência de heterogeneidade de variâncias genética e residual em estruturas multivariadas, foram utilizadas três metodologias, em que as matrizes em cada fonte de heterogeneidade foram confrontadas pelo logaritmo da razão entre os seus determinantes e pela análise de componentes principais. Também foi realizada uma avaliação de mudança entre as estruturas por meio de procedimentos freqüentistas. A aplicação dessas metodologias foi feita sobre as matrizes de (co)variância genética e residual dos parâmetros A, B e K das curvas de crescimento Von Bertalanffy, ajustada para codornas de três diferentes linhagens, alimentadas com dois níveis de energia na dieta. Realizaram-se estimações dos componentes de (co)variância por meio de procedimentos Bayesianos, usando o modelo animal. Essas análises foram realizadas de modo que, para considerar a heterogeneidade entre linhagens, foi realizada uma análise tricaracter, envolvendo os parâmetros A, B e K como características, para cada linhagem. Supondo heterogeneidade entre ambientes, os parâmetros A, B e K foram tratados como características distintas em cada ambiente, sendo realizada uma análise hexacaracter para cada linhagem. Para a matriz de correlações fenotípicas desses parâmetros, foram obtidos os componentes principais. Os valores dos coeficientes do primeiro componente principal, nos dois ambientes ou nas linhagens, duas a duas, foram combinados com as variáveis originais e, em nova análise bicaracter, resultaram em amostras dos componentes de (co)variância deste conjunto de variáveis transformadas. Como o primeiro componente principal não acumulou variância suficiente, este resultado dificultou na detecção da heterocedasticidade. Também houve problema com a aplicação do logaritmo da razão entre determinantes para algumas amostras devido à ocorrência de mau condicionamento para as matrizes de (co)variância. A metodologia freqüentista utilizada, dada pelo critério M-Box, não foi capaz de detectar a presença de heterogeneidade entre as estruturas de (co)variância. As distribuições dos valores dos logaritmos da razão de determinantes indicaram a existência unicamente de heterogeneidade nas estruturas de (co)variância residuais, enquanto que a avaliação por meio das diferenças entre as variáveis transformadas da análise de componentes principais indicou divergência entre estruturas de (co)variância tanto genética como residual. Embora o primeiro componente principal não tenha sido de grande magnitude, sua utilização pareceu mais capaz de detectar a presença de heterogeneidade nas estruturas de (co)variância
Biblioteca responsável: BR68.1