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Avaliação nutricional da casca de soja, nas formas integral ou moída, ensilada ou não, para suínos nas fases de crescimento e terminação

Quadros, Arlei Rodrigues Bonet De.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-8965

Resumo

Para avaliar os efeitos da moagem e da ensilagem da casca de soja (CS) foram conduzidos tres experimentos. No Experimento I, um ensaio de digestibilidade, foram utilizados 11 suínos híbridos, machos castrados, com peso vivo médio de 41,42 ± 0,99 kg. Os alimentos avaliados foram a CS integral (CSI), a CS moída (CSM), a silagem de CSI (SCSI) e a silagem de CSM (SCSM), os quais substituíram, com base na matéria seca (MS), 25% da ração referência (RR), resultando em quatro rações teste (RT). Foram determinadas a matéria seca digestível (MSD), a matéria orgânica digestível (MOD), a energia digestível (ED), a energia metabolizável (EM) e a proteína digestível (PD). A MSD, MOD, ED, EM, e PD na matéria natural foram, respectivamente, 67,80; 63,80; 48,82 e 47,32%, 72,66; 69,74; 70,69 e 71,01%, 2.730; 2.624; 2.011 e 1.874 kcal/kg, 2.507; 2.509; 1.908 e 1.750 kcal/kg e 9,53; 9,00; 8,17 e 7,06% para CSI, CSM, SCSI e SCSM. O Experimento II foi conduzido com o objetivo de verificar o efeito da inclusão de diferentes níveis de CS em dietas isoenergéticas para suínos em crescimento e terminação. Quarenta suínos híbridos, machos castrados e fêmeas, peso vivo médio inicial de 27,84 ± 2,13 kg, foram agrupados por peso e distribuídos ao acaso em 5 tratamentos, com quatro repetições de 2 animais/baia (unidade experimental). Os tratamentos consistiram da inclusão de 0,0; 4,0; 8,0; 12 e 16 % de CS moída (2,5 mm) em dietas isoenergéticas (16,4 e 15,0 % PB; 3.385 e 3.390 kcal ED/kg para as fases de crescimento e terminação, respectivamente). Nenhuma variável de desempenho foi influenciada pela inclusão de CS nas dietas. Os níveis crescentes de CS promoveram efeito linear decrescente sobre a espessura de toucinho (ET), rendimento de carcaça quente (RCQ) e rendimento de carcaça fria (RCF) e crescente sobre a quebra por resfriamento (QR). Para as variáveis peso de carcaça quente (PCQ) e peso de carcaça fria (PCF) foram observados efeitos quadráticos, sendo os menores valores observados com 8,0% de inclusão de CS. O aumento do nível de CS na dieta elevou a QR, que piorou o rendimento de carcaça e diminuiu a ET. Não houve diferença para comprimento de carcaça, peso de pernil, área de olho de lombo e relação carne:gordura. Os resultados sugerem que a inclusão de até 16% de CS nas dietas dos suínos em crescimento/terminação não altera a performance e pode produzir carcaças mais magras. O Experimento III teve como objetivo avaliar a influência da moagem e da ensilagem da CS no desempenho e nas características de carcaça de suínos em crescimento e terminação. Foram utilizados 32 suínos híbridos, machos castrados e fêmeas, com peso vivo médio inicial de 24,58 ± 3,70 kg e final de 87,69 ± 7,50 kg. Os tratamentos consistiram de quatro rações experimentais: CSI - ração com casca de soja integral, CSM - ração com casca de soja moída (2,5 mm), SCSI - ração com silagem de casca de soja integral e SCSM - ração com silagem de casca de soja moída. A CS, independente da forma física e processamento, foi adicionada a ração numa quantidade de 16%, com base na matéria seca (91,87%). As rações continham 16,4% e 15,0% de PB e 3380 e 3360 kcal ED/kg, respectivamente, para as fases de crescimento e terminação. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, com um arranjo fatorial 2 x 2 (CS moída ou não e CS ensilada ou não), com quatro tratamentos e quatro repetições, sendo que cada baia com 2 animais constituiu uma unidade experimental. Não houve efeito da moagem e nem da e
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