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Intoxicação experimental por Ramaria flavo-brunnescens em bovinos: estudo da patogenia

Schons, Sandro De Vargas.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-9128

Resumo

Com o objetivo de estudar a patogenia das lesões que ocorrem nos cascos, na língua e na pele da cauda de bovinos intoxicados por Ramaria flavo-brunnescens, este cogumelo foi triturado em liquidificador imediatamente após a coleta entre março e maio de 2004, e administrado, através de sonda oro-gástrica, a três bovinos da raça Jersey com 9-10 meses de idade. A dose diária administrada foi de aproximadamente 20g/kg de peso vivo durante 7 (1 bovino) e 13 dias (2 bovinos), perfazendo totais de 140, 268 e 261g/kg de peso vivo a cada animal, respectivamente. Após a administração do cogumelo os bovinos recebiam ração comercial na dose de 1% do peso corporal e água a vontade e permaneciam em um potreiro de campo nativo. Um bovino de mesma raça e idade foi utilizado como controle. Os sinais clínicos observados nos bovinos intoxicados, caracterizaram-se por apatia, anorexia, hiperemia da mucosa oral, alisamento da superfície dorsal da língua, hipersensibilidade dos cascos e queda dos pêlos longos da cauda quando levemente tracionados. Os animais foram eutanasiados e necropsiados no 8º (1 bovino) e no 15º dias (2 bovinos) após o início do experimento, juntamente com o controle. Histologicamente observou-se o epitélio da superfície dorsal da língua estreito com ausência das papilas filiformes, vacuolização dos queratinócitos e desprendimento da superfície queratinizada. Na região laminar do casco observou-se vacuolização das lâminas epidérmicas, hiperplasia dos queratinócitos e queratinização irregular e flocular. Na pele da cauda observou-se hiperqueratose ortoqueratótica e vacuolização da bainha radicular externa e espessamento da queratina tricolemal e infiltrado inflamatório mononuclear ao redor dos folículos. No estudo imunoistoquímico utilizando os anticorpos policlonal anti-(pan)citoqueratina e para marcação da proliferação celular o anticorpo primário monoclonal anti-Ki-67, não foram observadas diferenças entre o epitélio da superfície dorsal da língua dos três bovinos intoxicados e o do bovino controle. No estudo por microscopia eletrônica observou-se diminuição dos tonofilamentos e espaços intercelulares acentuadamente dilatados
Biblioteca responsável: BR68.1