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Uso da abraçadeira de náilon na redução aberta de fratura femoral em cães

Miranda, Afonso Henrique.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-9195

Resumo

A finalidade deste estudo foi empregar a abraçadeira de náilon 6.6 (poliamida PA), incolor e levemente transparente, na redução de fratura oblíqua femoral em cães. A pesquisa foi dividida em três etapas. Na primeira, foi testada a resistência desse dispositivo de náilon à tração, utilizando testes de esforços físicos, assim como o seu emprego na cerclagem em fraturas de fêmur. Utilizaram-se 67 abraçadeiras de náilon (Fixtil®, Comercial Ltda, São Paulo, SP) com espessura de 0,006 mm, bordas travantes, sendo 30 de tamanho médio (140 x 3,5mm) e 37 com a medida (100 x 2,5mm). Algumas abraçadeiras, foram submetidas à autoclavagem por 30 minutos, a 132º C e a secagem por 15 minutos sendo realizado testes físicos comparativo com outras não autoclavadas. Primeiramente, a avaliação foi realizada sem acionar o sistema de travas e, posteriormente, simulando aplicação cirúrgica em 12 cães, portanto, com as travas acionadas. . Portanto, na primeira etapa avaliou-se a resistência à tração dessas abraçadeiras empregando testes de esforço físico específicos, realizados em seu estado natural e autoclavado. Na seqüência, foi realizada uma avaliação qualitativa da resistência empregando a abraçadeira na redução de fratura oblíqua de fêmur de cães, verificando a resistência do material à tração e a segurança do sistema de trava após aplicação. O dispositivo mostrou-se resistente à autoclavagem, aos testes de esforço físico e à aplicação no foco da fratura, concluindo-se que a abraçadeira de náilon apresentava resistência à tração, tanto em seu estado natural como após a autoclavagem e representa uma opção na fixação de fraturas oblíquas de fêmur de cães. Na segunda etapa, a abraçadeira de náilon foi empregada como cerclagem na redução de fraturas oblíquas de fêmur em 24 cães, machos, sem raça definida, com peso variando de 10 a 15 kg e subdivididos em quatro grupos de seis animais. Nos cães que compuseram o grupo I (GI), a redução da fratura foi realizada por meio da pinagem intramedular utilizando como método de imobilização externa o aparelho de Thomas modificado. Nos cães pertencentes ao grupo II (GII), foi empregada a cerclagem e pinagem intramedular. Nos componentes do grupo III (GIII), utilizou-se cerclagem com pinagem intramedular e o aparelho de Thomas modificado. Nos animais distribuídos no grupo IV (GIV), a redução foi feita com cerclagem e imobilização externa com o aparelho de Thomas modificado. Os animais pertencentes aos grupos I, II, III e IV, foram observados no pós-operatório durante 35, 60, 90 e 120 dias, respectivamente, por meio de exames clínico-ortopédicos, laboratoriais e radiográficos. Considerando as alterações observadas no hemograma e bioquímica clínica e comparando os resultados com os achados do exame clínico ortopédico e radiográfico, constatou-se que a abraçadeira de náilon não provocou complicações pós-operatórias significativas. Os cães que constituíram o grupo GIII apresentaram maior ocorrência de edema, abscessos subcutâneos, claudicação e mobilidade no foco da fratura. Esses resultados foram atribuídos ao temperamento mais hostil dos animais deste grupo. Ao final do estudo desta segunda etapa, foi possível concluir que o emprego da cerclagem de náilon é viável, pois além de ser um método prático, econômico e seguro, permite agilizar o ato cirúrgico e complementar a imobilização das fraturas oblíquas no fêmur de cães, tornando-se um método complementar à pinagem e ao aparelho de Thomas modificado. Na terceira etapa rea
Biblioteca responsável: BR68.1