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Máscara laríngea como alternativa à sonda endotraqueal em cutias (Dasyprocta prymnolopha) Anestesiadas sob respiração espontânea ou controlada

Diniz, Bruno Leandro Maranhao.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-9234

Resumo

Objetivando-se avaliar a máscara laríngea (ML) como alternativa para ventilação em cutias anestesiadas sob respiração espontânea ou controlada, empregou-se 12 cutias (Dasyprocta prymnolopha), 06 machos e 06 fêmeas. Foram avaliados temperatura retal (TR), freqüência respiratória (FR), freqüência cardíaca (FC) e a saturação de oxigênio (SpO2), ocorrência de regurgitação, qualidade de sedação (QS) e tempo de recuperação (RE). Os animais foram divididos em dois grupos de acordo com o regime de ventilação utilizado. GI foi mantido em regime de ventilação espontânea (VE) e GII em regime de vetilação controlada (VC) com freqüência ventilatória de 32 resp/min, com aparelho ciclando a volume de 10 ml/kg de peso vivo, sendo os animais mantidos em planos cirúrgicos. Todos os animais receberam a associação de quetamina (20 mg/kg) e midazolam (0,5 mg/kg) na mesma seringa (IM). Os animais foram induzidos com halotano e inserido a ML nº1 para manutenção também com halotano e oxigênio a 100%, por 60 min. Durante toda anestesia os parâmetros FR, FC, TR e SpO2 foram mensurados em intervalos de 10 minutos (M2, M3,M4,M5,M6,M7). A ocorrência de regurgitação foi avaliada mediante aplicação de 5ml de sulfato de bário e avaliada por radiografias realizadas após inserção da ML e no término da anestesia. Os resultados foram submetidos a análise de variância, seguidos pelo teste Student-Newman-Keuls (SNK), com nível de significância estipulado em 5%(p< 0,05). Os parâmetros FC, FR, TR e SpO2 não apresentaram diferença estatística, sendo mantidas as médias de FC durante todo o procedimento. A FR nos dois grupos sofreu acentuado declínio após aplicação da associação quetamina/midazolan (M0 e M1). A TR caiu de forma gradativa nos dois grupos, mas não representou risco de morte e a SpO2 manteve-se constante, não sendo inferior a 95%. O RE foi prolongado com o protocolo utilizado e não houve regurgitação, nem óbito de nenhum animal experimentado. Os dois regimes de ventilação avaliados mostraram-se satisfatórios para o uso do protocolo anestésico, mantendo estabilidade cardiorespiratória. A ML é uma alternativa viável à sonda endotraquel na anestesia inalatória em cutias (Dasyprocta prymnolopha), podendo ser usado com segurança nesta espécie
Biblioteca responsável: BR68.1