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Avaliação de parâmetros metabólicos e comportamentais em ratos tratados com ractopamina e submetidos a estresse por imobilização

Lopes, Edna.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-926

Resumo

A ractopamina (RAC) é um agonista ?-adrenérgico utilizado na dieta animal como agente repartidor de nutrientes. Contudo, poucos estudos abordam o funcionamento bioquímico envolvido na ativação de receptores ?-adrenérgicos e sua relação com o estresse e o comportamento animal. Assim, este estudo objetivou verificar o efeito da RAC sobre o metabolismo, desempenho, composição corporal e comportamento em modelo experimental de ratos Wistar tratados com RAC e submetidos a estresse. Os ratos foram distribuídos em 15 grupos experimentais (n=5). A dose oral de 5 ppm de RAC foi fornecida por períodos de 07, 14, 21 e 28 dias. Protocolos de estresse por imobilização aguda (1 hora por 1 único dia) e crônica (1 hora por dia /5 vezes por semana/ 40 dias) foram realizados. Os animais foram submetidos ao teste do labirinto em cruz elevado (TLCE) para avaliação comportamental. Níveis de corticosterona e insulina foram determinados por ELISA. Níveis de colesterol total e frações, triacilglicerol, glicemia e características da carcaça e vísceras foram avaliados. A determinação de proteínas transportadoras de glicose dependentes de insulina (GLUT-4) foi realizada pelo método de Western Blot nos adipócitos epididimários. O delineamento inteiramente casualizado (DIC) em esquema fatorial 3x5 foi instituído. Os dados foram submetidos à Análise de Variância, e quando necessário, a comparação de médias pelos Testes SNK e Regressão. Para as variáveis relacionadas ao comportamento optou-se pelas Análises de Deviance considerando o Modelo Linear Generalizado. Os períodos de RAC associados ao estresse crônico elevaram de forma período-dependente a expressão da proteína GLUT- 4 no tecido adiposo. Adicionalmente, os períodos de RAC combinados ao estresse elevaram a exploração no labirinto de forma período-dependente, efeito antagônico àquele verificado pela RAC fornecida aos animais não estressados. O estresse (crônico e agudo) reduziu a atividade locomotora no labirinto. O estresse agudo reduziu o aporte sanguíneo para algumas vísceras e elevou o nível do hormônio corticosterona. O estresse crônico, por sua vez, reduziu o ganho de peso dos animais. Porém, os parâmetros sanguíneos: insulina, glicose, triacilgliceróis, colesterol total e frações HDL e VLDL+LDL não foram afetados pelos níveis de estresse e nem pelo fornecimento de RAC. A baixa dose de 5 ppm de RAC via oral, apesar de suficiente para suínos, provocou efeitos menos pronunciados em ratos, sugerindo uma metabolização de primeira passagem no fígado dessa espécie. Mesmo nessa dosagem, a RAC potencializou os efeitos do estresse em ratos. Assim, ao extrapolar tais achados os para animais de produção, sugere-se que o estresse pode influenciar negativamente os possíveis efeitos benefícios da RAC
Biblioteca responsável: BR68.1