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Divergência Nutricional de Genótipos e Amonização de Cascas de Vagens de Feijão-Fava para Alimentação de Ruminantes

Silva, Raimundo Nonato Pereira Da.
Porto Velho; s.n; 01/03/2012. 70 p.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-93

Resumo

Esta pesquisa foi realizada no Departamento de Zootecnia do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Piauí. Avaliou-se a divergência nutricional de cascas de 25 genótipos de feijão-fava pertencentes ao banco de acessos da Universidade Federal do Piauí e o efeito da amonização com ureia sobre o valor nutritivo de cascas de feijão-fava, com base em constituintes químicos de valor nutritivo e parâmetros de cinética de degradação ruminal. Adotou-se a análise de agrupamento, segundo o método de Tocher, utilizando-se a matriz de distâncias euclidiana, para a avaliação da similaridade genética entre os genótipos e definição da formação de grupos. Com base nos constituintes químicos, foram formados sete grupos heterogêneos, sendo as variáveis FDA e PB as mais impactantes, contribuindo em 41,7% e 29,3%, respectivamente, para a formação dos grupos. Quanto à cinética de degradação ruminal, com base nos parâmetros de degradação in situ e na degradação efetiva (DE 2%h-1) da MS, também formou-se sete grupos genéticos, tendo a fração solúvel e a taxa de degradação participado em 38,7% e 28,0%, respectivamente, para a formação dos grupos. Os constituintes químicos, FDA e PB, e os parâmetros de cinética de degradação ruminal, fração solúvel e DE a 2%h-1 da MS, mostram-se eficientes para a avaliação da divergência nutricional de cascas de vagens de genótipos de feijão-fava, com base em análise multivariada. As cascas de vagens do genótipo de 123, por apresentar elevada fração potencialmente degradável, boa degradação efetiva, e taxa de degradação compatível com a de volumosos tropicais, apresentam melhor potencial forrageiro que as dos demais genótipos de feijão-fava. Avaliou-se o efeito da amonização aobre a composição química e a degradabilidade ruminal da matéria seca (MS), proteína bruta (PB), fibra em detergente neutro (FDN) e fibra em detergente ácido (FDA) de casca de vagens de feijão-fava (Phaseolus lunatus L.) amonizadas com quatro níveis de ureia (0, 2, 4 e 6%, com base na MS). Foram utilizados três bovinos adultos, castrados, girolandos com peso vivo médio 400 kg, em baias individuais, providos de cânula ruminal e mantidos em sistema de alimentação com dieta para mantença com consumo na proporção de 2,5% do peso vivo. Amostras de 4g de casca de feijão-fava trituradas a partículas 2 mm foram incubadas no rúmen dos bovinos nos tempos 0, 6, 12, 24, 48, 72 e 96 horas e todos os sacos foram desincubados do rúmen ao mesmo tempo. Não houve efeito (P>0,05) da amonização na degradação da MS. Houve aumento (P<0,05) da degradação potencial (DP) da MS com o tempo de incubação, atingindo-se 85,1% às 48 h de incubação. A amonização com ureia resultou em aumento no teor de PB das cascas, tendo ainda a DP da PB atingido 91,7% quando da amonização com 6% de ureia, estabilizando-se a partir das 48 h. A degradação da FDN estabilizou-se a partir das 72 h de incubação. A amonização não promoveu alterações relevantes na cinética de degradação ruminal da MS. Quanto aos parâmetros da cinética ruminal da PB, a amonização resultou em aumento na solubilidade (fração a) de 60%. Ao contrário, a fração insolúvel potencialmente degradável (fração b) diminuiu em 53%. Quanto à cinética de degradação ruminal da FDN, a amonização com 6% de ureia reduziu em cerca de 1 h o tempo de latência (lag time), embora este efeito não tenha influenciado os demais parâmetros de degradação da FDN, provavelmente devido à elevada proporção da fração potencialmente degradável(AU)
Biblioteca responsável: BR68.1
Localização: BR68.1