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Avaliação do farelo de coco e do farelo do resíduo de goiaba na alimentação de tilápia-do-nilo

Santos, Elton Lima.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-9343

Resumo

A presente pesquisa foi desenvolvida em duas etapas: digestibilidade dos farelo de coco e de goiaba e o desempenho produtivo de alevinos de tilápia-do-nilo com diferentes níveis de inclusão de farelo de coco. Os experimentos foram conduzidos no Laboratório de Avaliação Ponderal em Animais aquáticos (LaAqua), localizado no Departamento de Pesca e Aqüicultura da UFRPE, com o objetivo de estudar os subprodutos agroindustriais da região Nordeste: farelo de coco (FC) e farelo de resíduo de goiaba (FRG) na alimentação de tilápiado- nilo, avaliou-se a digestibilidade da matéria seca, da proteína e da energia do FC e do FRG e o desempenho produtivo de tilápia-do-nilo com níveis de 0, 15, 30 e 45% de inclusão de FC com base nas seguintes variáveis de: ganho de peso, conversão alimentar aparente, consumo de ração aparente, índice hepatossomático, índice de gordura viscero-somática, peso das vísceras e da viabilidade econômica das rações. No experimento de digestibilidade foram utilizados 75 alevinos de tilápia-do-nilo com peso médio inicial de 20,00 ± 5,0g, durante um período de coleta de excretas de 25 dias. As rações foram fornecidas “ad libitum” (de 45 em 45 minutos) em pequenas porções, no período das 8:00 às 17:00h. As fezes foram coletadas por pipetagem direta no fundo dos aquários, onde, diariamente nos períodos da manhã e da tarde. Os aquários eram sinfonados para a retirada das fezes que ficavam depositadas no fundo dos mesmos e posteriormente armazenadas em um freezer à 0° C. Obtiveram-se os seguintes resultados de digestibilidade para MS, PB, EB, EDa e PDa do farelo de resíduo de goiaba: 43,36; 61,49; 64,24 %; 3601,03 kcal/kg e 6,89% e para o farelo de coco de: 60,36; 75,62; 37,10%; 1878,74 kcal e 15,60% para MS, PB, EB e para EDa e PDa, respectivamente. Para o experimento de desempenho, utilizou-se 144 alevinos, machos revertidos sexualmente, com peso médio inicial de 2,04 ± 0,02g distribuídos em 24 aquários de 70 L, em um delineamento inteiramente casualizado, com quatro tratamentos e seis repetições. Foram formuladas quatro rações isoenergéticas (3000 kcal/kg de energia digestível) e isoprotéicas (28% de proteína bruta), suplementadas com aminoácidos sintéticos, diferindo quanto aos níveis de inclusão do farelo de coco (0, 15, 30 e 45%). O período experimental foi de 75 dias, num sistema fechado de circulação de água. Não foram observadas diferenças quanto ao ganho de peso e consumo médio de ração, porém houve um efeito linear crescente na conversão alimentar aparente com o aumento dos níveis de farelo de coco, não havendo diferenças estatisticamente significativas entre os tratamentos com 0 e 15% de inclusão de farelo de coco, de acordo com o teste de Tukey. Não obteve-se diferença estatisticamente significativa nos parâmetros anatomofisiológicos avaliados. Recomenda-se dessa forma, a ração com 15% de inclusão de farelo de coco
Biblioteca responsável: BR68.1