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Uso de antioxidante nos farelos de castanha de caju e de coco na alimentação de aves

Lopes, Irani Ribeiro Vieira.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-9366

Resumo

Alimentação é um dos itens que mais onera a exploração econômica de aves. No Estado do Ceará este problema se acentua, principalmente devido a necessidade de importar milho e soja de outros estados e países (no caso do milho) e da oscilação sazonal nos preços desses ingredientes. Na tentativa de reduzir os custos, tem se procurado utilizar alimentos “alternativos”, como o farelo de castanha de caju (FCC) e o farelo de coco (FC) na formulação de rações para aves. Em geral, estes farelos são ricos em lipídios e estão propensos a desenvolverem rancidez oxidativa, principal responsável pelas perdas de qualidade dos alimentos. Para evitar a peroxidação lipídica é comum tratar ingredientes ou rações com antioxidante durante o armazenamento. O presente trabalho teve como objetivos avaliar a estabilidade oxidativa do FCC e do FC, tratados ou não com BHT (Butil hidroxitolueno) em diferentes tempos de armazenamento, e os efeitos da utilização destes ingredientes nas rações sobre o desempenho zootécnico de frangos de corte e de poedeiras comerciais, respectivamente. Para cada ingrediente, a quantidade adquirida foi dividida em cinco partes iguais. No dia zero (logo após o beneficiamento), uma das partes foi tratada com BHT, na proporção de 500 ppm, enquanto outra permaneceu sem a adição de antioxidante até o final de 35 dias de armazenamento. Nas demais porções o BHT foi adicionado aos 7, 14 e 21 dias. Semanalmente, foram determinados os índices de acidez (IA) e de peróxidos (IP). Decorrido o período de armazenamento, o FCC e o FC foram utilizados na formulação das rações para frangos de corte (Experimento 1 com FCC) e para poedeiras comerciais (Experimento 2 com FC). No experimento 1 foram utilizados 480 pintos de um dia, Ross, distribuídos ao acaso em cinco tratamentos, com oito repetições de doze aves cada. Os tratamentos constaram de rações isonutrientes contendo: FCC sem adição de BHT (s/BHT); FCC com adição de BHT no dia zero (BHT/0); FCC com adição de BHT 7 dias após o armazenamento (BHT/7); FCC com adição de BHT 14 dias após o armazenamento (BHT/14); FCC com adição de BHT 21 dias após o armazenamento (BHT/21). O IA do FCC durante o período de armazenamento não variou, independente do uso ou não de antioxidante, enquanto que, o IP do FCC com ou sem BHT aumentou com o tempo de armazenamento. Os tratamentos não afetaram o desempenho (consumo de ração, ganho de peso e conversão alimentar), as características de carcaça (rendimento de carcaça e de peito e, percentagem de fígado e gordura abdominal) o teor de umidade do fígado e o teor de umidade e extrato etéreo da gordura abdominal dos frangos de corte. Os parâmetros de qualidade da carne (perdas por cocção, capacidade de retenção de água, força de cisalhamento e pH) e os componentes de cor luminosidade (L*) e intensidade de vermelho (a*) da gordura não diferiram entre si. Entretanto, no grupo das aves que receberam FCC tratado com BHT/0 o teor de extrato etéreo do fígado foi menor e a intensidade de amarelo (componente b*) da gordura abdominal foi maior quando comparado com o das aves do tratamento controle. No experimento 2, foram utilizadas 180 poedeiras Hisex brancas, no segundo ciclo de produção, distribuídas ao acaso em cinco tratamentos e seis repetições de seis aves cada. Os tratamentos consistiram de rações isonutrientes contendo: FC sem adição de BHT (s/BHT); FC com adição de BHT no dia zero (BHT/0); FC com adição de BHT 7 dias após o armazenamento (BHT/7); FC com adição de BHT 14 di
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