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Monitoramento de Aflatoxinas, Fungos Toxigênicos e Níveis de Contaminação em Matérias Primas e Alimentos Balanceados. Aflatoxicose Natural em Cães no Estado do Rio de Janeiro

Campos, Sergio Gaspar De.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-9423

Resumo

Os alimentos balanceados comerciais constituem um elemento importante na indústria de cães no Brasil. Sua composição inclui misturas de cereais produzidos nas granjas, tais como sorgo, milho e algumas oleaginosas. Todos os alimentos destinados a cães estão suplementados com gorduras, vitaminas, minerais, antioxidantes e farinhas de diversas origens incorporados, em alguns casos como pellets. Ao possuir suficientes nutrientes e condições de umidade adequadas são suscetíveis a contaminação por fungos durante a pré e pós-colheita, no armazenamento, na manufatura e no processamento destes ingredientes. Os fungos filamentosos mais comumente encontrados em grãos armazenados incluem as espécies dos gêneros Aspergillus, Penicillium e Fusarium, capazes de produzir deteriora e diferentes micotoxinas. Espécies de Aspergillus como Aspergillus flavus, Aspergillus parasiticus e Aspergillus nomius são as mais toxicógenas podendo produzir aflatoxinas, consideradas como carcinógenos tipo 1A. Os alimentos destinados a cães possuem quantidades importantes de cereais e, portanto podem concentrar quantidades importantes de toxinas. Em cães e gatos os efeitos das micotoxinas são severos e podem produzir a morte, além de levar a perda de nutrientes, alterar as propriedades organolépticas e diminuir a vida média do produto no mercado. Por outro lado a presença de espécies toxicogênicas poderia indicar a contaminação com várias micotoxinas e, esta situação representa um risco potencial para a saúde dos animais. Baseado no exposto anteriormente, os objetivos deste trabalho foram caracterizar morfologicamente a micobiota, detectar a incidência natural de micotoxinas em ingredientes e alimentos balanceados para cães, isolar microrganismos com potencialidades toxicogênicas e estabelecer parâmetros para prevenir e/ou controlar as micotoxicoses em cães. Um total de 230 amostras (117 alimentos suspeitos de produzir intoxicação natural (AIN), 43 de alimentos comerciais (AC) de três qualidades diferentes, 70 ingredientes da linha de produção (ALP) de ingredientes e rações destinadas à alimentação de cães) foram analisadas. O isolamento de fungos se realizou pelo método de disseminação em superfície. Os meios de cultivo utilizados foram Ágar Diclorán-Rosa de Bengala Cloramfenicol (DRBC), Ágar Diclorán Cloramfenicol 18% Glicerol (DG18) e Ágar Nash-Snyder. Se determinou a média do número de colônias por triplicata e se expressou como unidades formadoras de colônias por grama de alimento (UFC/g). Os AIN e alguns ALP (milho, milho moído, farinha de sorgo, farinha de milho e glúten) apresentaram contagens fúngicas superiores a 104 UFC/g. As amostras de AC não superaram este valor. Cada cepa foi isolada e identificada a nível de gênero. As espécies pertencentes ao gênero Aspergillus prevaleceram em todas as amostras analisadas, sendo as espécies aflatoxicogênicas, A. flavus/A. parasiticus, as de maior freqüência. Estas cepas foram avaliadas em sua habilidade de produzir aflatoxinas. Dos 100% das cepas isoladas de AIN, 80% de AC e 70% de ALP, foram capazes de produzir aflatoxinas em níveis que variaram entre 2 e 66,25 ng/g. Se determinou a incidência natural de aflatoxinas em todas as amostras de alimentos por cromatografia líquida de alta eficiência. Os AIN e algumas amostras de ingredientes de ALP, principalmente aquelas compostas por milho, apresentaram níveis de aflatoxinas superiores a 20 ppb. Os estudos histopatológicos e bioquímicos dos órgãos dos animais afetados evide
Biblioteca responsável: BR68.1