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Estimativa não letal da composição corporal e da condição do tambatinga

Andrade, Francisco Teixeira.
Porto Velho; s.n; 01/06/2012. 91 p.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-96

Resumo

Foram realizados dois experimentos com objetivo de estudar a utilização da ictiometria e bioimpedância elétrica na avaliação da composição corporal, rendimento de partes e condição do tambatinga (Colossoma macropomum ? x Piaractus brachypomus ?). No primeiro experimento objetivou-se estudar a relação entre variáveis ictiométricas (peso, comprimento total, comprimento padrão e volume), bromatológicas (percentagens de gordura, proteína e cinza na matéria seca), assim como a umidade e rendimentos e aquelas da análise por bioimpedância ou BIA (resistência, reatância, ângulo de fase e índice de composição), no tambatinga. Duzentos e oito juvenis foram cultivados em um viveiro com ração comercial. Quando atingiram o peso de 37,69 ± 3,32 g e o comprimento total de 12,96 ± 0,37 cm, com a idade de 136 dias após a eclosão dos ovos, amostras de 15 peixes foram colhidas ao acaso para avaliação dos dados ictiométricos e da BIA. Após mensuração da BIA, os peixes foram eutanasiados e dissecados. Pesou-se a carcaça inteira com cabeça, filé e pele (CICFP), o filé com pele (FCP) e a CICFP sem o FCP (resto da carcaça com cabeça ou CCC). Juntos, FCP e CCC foram moídos e homogeneizados para análises bromatológicas (umidade, gordura, proteína e cinza). Esses procedimentos foram repetidos, quinzenalmente, até quando os peixes alcançaram 874,07 ± 71,46 g e 34,65 ± 1,02 cm, totalizando 14 avaliações. Estimativas da composição corporal e de rendimentos do tambatinga, a partir de variáveis ictiométricas e da BIA, apresentaram correlações com elevados coeficientes (r 0,812 para o FCP e 0,989 para gordura na matéria seca, por exemplo). A utilização apenas de dados da BIA, também, possibilitou estimar a composição corporal e rendimentos do tambatinga, com elevados coeficientes de correlação (r 0,710 para o FCP e 0,971 para a gordura na matéria seca, por exemplo). Resultados semelhantes foram obtidos para a massa total do peixe. No segundo experimento, objetivou-se utilizar a bioimpedância elétrica (BIA) para estimar a condição do tambatinga, num ambiente em crescente eutrofização. De um conjunto de cento e quatorze tambatingas (peso 806,47±99,80 g e comprimento padrão 25,36±0,99 cm), mantidos em viveiro com 40 m de comprimento, 30 m de largura e 1,5 m de profundidade, quinze foram amostrados ao acaso e avaliados, a cada semana, em um total de oito avaliações. A eutrofização foi realizada por meio da redução do volume (VV) e área da superfície do viveiro (ASV) e dimensionada pela visibilidade do disco de Secchi, oxigênio dissolvido e absorbância UV da água. Em cada avaliação, os peixes anestesiados com eugenol, foram mensurados quanto à biometria (peso e comprimento), variáveis da BIA (resistência e reatância) e o fator de condição de Fulton. Também, utilizando-se dados da BIA, estimou-se itens da composição corporal e rendimentos. As variáveis biométricas e da BIA estudadas não foram influenciadas pela crescente eutrofização da água. Do primeiro experimento conclui-se que, no tambatinga, a técnica da bioimpedância elétrica (BIA) possibilita a estimativa de rendimento de filé com pele e composição corporal (umidade, gordura, cinza e proteína), sendo que os melhores modelos agregam variáveis ictiométricas e da BIA. Do segundo, conclui-se que, embora itens da composição corporal (gordura e cinza) e de rendimentos (rendimento do filé com pele), estimados por BIA, revelem modificações ao longo desse processo de eutrofização, o ângulo de fase (obtido por BIA) e o K de Ful(AU)
Biblioteca responsável: BR68.1
Localização: BR68.1