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1.
Artigo em Português | Arca: Repositório institucional da Fiocruz | ID: arc-56140

RESUMO

A pesquisa apresentada neste artigo foi realizada com o objetivo de estudar as potencialidades e os desafios encontrados na convivência virtual para a continuidade do trabalho dos Centros de Convivência e Cultura (CECOs), que são pontos da rede de atenção psicossocial do SUS. O estudo se caracteriza como uma pesquisa-intervenção por meio da qual se investigou como a Agenda ConViver, através das 28 oficinas por ela ofertadas, pôde servir como uma ferramenta para promoção da saúde e o fortalecimento das redes de afeto no período da pandemia de covid-19 estudado. O método usado foi o grupo focal online com gestores, usuários e usuárias, oficineiros e a equipe de comunicação. Os resultados apontaram que a convivência virtual não substitui a convivência presencial, mas que, quando balizados por uma ética afetiva e relacional, é possível reduzir os danos do isolamento social e promover saúde por meio do uso da tecnologia da informação e comunicação (TIC).


Assuntos
Reabilitação Psiquiátrica , Promoção da Saúde , Política Pública , Isolamento Social , Saúde Mental , COVID-19
2.
Artigo em Português | Arca: Repositório institucional da Fiocruz | ID: arc-55321

RESUMO

A pesquisa apresentada neste artigo foi realizada com o objetivo de estudar as potencialidades e os desafios encontrados na convivência virtual para a continuidade do trabalho dos Centros de Convivência e Cultura (CECOs), que são pontos da rede de atenção psicossocial do SUS. O estudo se caracteriza como uma pesquisa-intervenção por meio da qual se investigou como a Agenda ConViver, através das 28 oficinas por ela ofertadas, pôde servir como uma ferramenta para promoção da saúde e o fortalecimento das redes de afeto no período da pandemia de covid-19 estudado. O método usado foi o grupo focal online com gestores, usuários e usuárias, oficineiros e a equipe de comunicação. Os resultados apontaram que a convivência virtual não substitui a convivência presencial, mas que, quando balizados por uma ética afetiva e relacional, é possível reduzir os danos do isolamento social e promover saúde por meio do uso da tecnologia da informação e comunicação (TIC).

3.
RECIIS (Online) ; 16(3): 517-529, jul.-set. 2022.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1398901

RESUMO

A pesquisa apresentada neste artigo foi realizada com o objetivo de estudar as potencialidades e os desafios encontrados na convivência virtual para a continuidade do trabalho dos Centros de Convivência e Cultura (CECOs), que são pontos da rede de atenção psicossocial do SUS. O estudo se caracteriza como uma pesquisa-intervenção por meio da qual se investigou como a Agenda ConViver, através das 28 oficinas por ela ofertadas, pôde servir como uma ferramenta para promoção da saúde e o fortalecimento das redes de afeto no período da pandemia de covid-19 estudado. O método usado foi o grupo focal online com gestores, usuários e usuárias, oficineiros e a equipe de comunicação. Os resultados apontaram que a convivência virtual não substitui a convivência presencial, mas que, quando balizados por uma ética afetiva e relacional, é possível reduzir os danos do isolamento social e promover saúde por meio do uso da tecnologia da informação e comunicação (TIC)


The research presented in this article was carried out with the aim of studying the potentialities and challenges encountered in virtual coexistence for the continuity of the work developed by the Centros de Convivência e Cultura (CECOs), which are points of the Unified Health System (SUS) psychosocial care networking. The study is characterized as an intervention-research by means of which it was examined how the ConViver Agenda through the 28 workshops produced by it could serve as a tool for health promotion and strengthening of affection networks during the studied period of the covid-19 pandemic. The method used was the online focus group with managers, users, participants in workshops and the communication team. The results showed that the virtual coexistence cannot replace the face-to-face coexistence but that when it is guided by an affective and relational ethic it is possible to reduce the damage of social isolation and promoting health through the use of information and communication technology (ICT).


La investigación presentada en este artículo ha sido realizada con el objetivo de estudiar las potencialidades y los desafíos encontrados en la convivencia virtual para la continuidad del trabajo de los Centros de Convivência e Cultura (CECOs), que son puntos de la red de atención psicosocial del Sistema Único de Salud (SUS). El estudio se caracteriza como unainvestigación-intervención por medio de la cual se ha examinado como la Agenda ConViver a través de los 28 grupos de actividadesproducidos por ella ha podido servir como herramienta para la promoción de la salud y el fortalecimiento de las redes de afecto durante el periodo de la pandemia de covid-19 estudiado. El método utilizado fue un grupo focal online con gestores, usuarios y usuarias, participantes de los grupos de actividades, y el equipo de comunicación. Los resultados mostraron que la convivencia virtual no puede reemplazar la convivencia presencial, pero que cuando se guía por una ética afectiva y relacional es posible reducir los daños del aislamiento social y promover la salud mediante el uso de las tecnologías de la información y la comunicación (TIC)


Assuntos
Humanos , Sistema Único de Saúde , Centros Comunitários para Idosos , Reabilitação Psiquiátrica , Isolamento Social , Ética , Tecnologia da Informação , Interação Social , Promoção da Saúde
4.
Saúde debate ; 44(127): 1300-1311, Out.-Dez. 2020.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1156906

RESUMO

RESUMO O propósito do artigo foi visibilizar o processo de constituição e implantação do Fórum Permanente de Centros de Convivência e Cultura (Ceco) no estado do Rio de Janeiro. Descreveram-se as etapas de sua gênese, os pressupostos teóricos de sua formulação e os desdobramentos legais, éticos e políticos dos dispositivos de convivência no âmbito da Reforma Psiquiátrica Brasileira. A experiência do Fórum forneceu três pistas metodológicas que podem ser úteis para a construção de políticas: 1) abertura, estar aberto à participação de todos, não restringir; 2) itinerância, movimentar-se sem se fixar em um mesmo lugar; 3) multiplicidade, desejar as diferenças e não obstruir o trânsito entre elas. Como produto desse movimento instituinte, foi gerado coletivamente o Projeto de Lei nº 4.563/2018, que cria a Política Estadual dos Centros de Convivência da Rede de Atenção Psicossocial no estado do Rio de Janeiro, apresentado pela frente parlamentar em defesa da saúde mental e luta antimanicomial na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro. O movimento em torno dos Ceco, dispositivos de promoção de encontros na cidade, sustenta-se a partir da produção do comum e busca dar sustentabilidade à política da convivência que resiste às tentativas de desmonte do SUS e ao neoliberalismo.


ABSTRACT This article intends to give visibility to the process of constitution and implementation of the Permanent Forum of Community and Cultural Centers (Ceco) in the state of Rio de Janeiro. Its inception, theoretical assumptions, and legal, ethical, and political developments among the Brazilian Psychiatric Reform have been described. The Forum's experience has provided three methodological clues, which are useful to design policies: 1) To be opened to everybody's participation, without restrictions; 2) to move without being stuck at the same place; 3) Multiplicity, the desire of the differences without obstructing the path along the way. As a product of this instituted movement, Law No. 4,563/2018 has been collectively generated to create the Community and Cultural Center's policy of the psychosocial network, in Rio de Janeiro, which has been presented by the parliamentary front in defense of mental health and the anti-asylum struggle at the Legislative Assembly of the State of Rio de Janeiro. The movement related to the Ceco, which are important devices to promote meetings in the city, is supported by the production of what is common and is aimed at the sustainability of conviviality in order to resist the dismantling of our public health system and neoliberalism.

5.
Artigo em Português | Arca: Repositório institucional da Fiocruz | ID: arc-49140

RESUMO

O propósito do artigo foi visibilizar o processo de constituição e implantação do Fórum Permanente de Centros de Convivência e Cultura (Ceco) no estado do Rio de Janeiro. Descreveram-se as etapas de sua gênese, os pressupostos teóricos de sua formulação e os desdobramentos legais, éticos e políticos dos dispositivos de convivência no âmbito da Reforma Psiquiátrica Brasileira. A experiência do Fórum forneceu três pistas metodológicas que podem ser úteis para a construção de políticas: 1) abertura, estar aberto à participação de todos, não restringir; 2) itinerância, movimentar-se sem se fixar em um mesmo lugar; 3) multiplicidade, desejar as diferenças e não obstruir o trânsito entre elas. Como produto desse movimento instituinte, foi gerado coletivamente o Projeto de Lei nº 4.563/2018, que cria a Política Estadual dos Centros de Convivência da Rede de Atenção Psicossocial no estado do Rio de Janeiro, apresentado pela frente parlamentar em defesa da saúde mental e luta antimanicomial na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro. O movimento em torno dos Ceco, dispositivos de promoção de encontros na cidade, sustenta-se a partir da produção do comum e busca dar sustentabilidade à política da convivência que resiste às tentativas de desmonte do SUS e ao neoliberalismo.


Assuntos
Saúde Mental , Centros de Convivência e Lazer , Política de Saúde
6.
Artigo em Português | Arca: Repositório institucional da Fiocruz | ID: arc-49139

RESUMO

Este artigo visa compartilhar a experiência de trabalho do Centro de Convivência e Cultura da Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro, problematizando o conceito de trabalho afetivo antimanicomial, antes e durante a pandemia de Covid-19. Apresenta-se uma pesquisa com os trabalhadores destes serviços sobre a atividade de convivência e como se opera a dimensão afetiva, usando o método da oficina de fotos. Narra-se a construção de oficinas virtuais, decorrentes do contexto pandêmico, que inventaram outros modos de fortalecer redes de afeto e reduzir os danos do isolamento social através de tecnologias da informação e comunicação.


Assuntos
Serviços de Saúde Mental , Isolamento Social , Centros de Convivência e Lazer , Redução do Dano
7.
Artigo em Português | Arca: Repositório institucional da Fiocruz | ID: arc-38829

RESUMO

O objetivo desta pesquisa foi investigar a problemática em torno da escolha profissional de jovens cursando o último ano do ensino médio técnico, relacionando-a ao ingresso no ensino superior e ao papel da orientação profissional na escola. Como metodologia, foi utilizada a revisão bibliográfica e a aplicação de um questionário para identificar que profissões eles pensam seguir, que critérios levam em conta para escolher uma profissão e se acreditam que a orientação profissional poderia ajudá-los. Os principais critérios apontados para a escolha profissional foram: a admiração por pessoas que exercem e possuem as habilidades necessárias, em detrimento de boa remuneração; boa oferta de empregos e valorização social.


Assuntos
Escolha da Profissão , Adolescente , Ensino Fundamental e Médio , Revisão
9.
Artigo em Português | Arca: Repositório institucional da Fiocruz | ID: arc-38824

RESUMO

Este estudo teve como objetivo analisar artigos científicos publicados na área da saúde, investigando os principais desafios para o trabalho dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASFs), considerando a relação saúde mental-atenção básica. Como método, realizou-se revisão sistemática nas bases de dados entre os anos de 2013 e 2018 das pesquisas com campo empírico que se dedicaram a estudar a atuação dos NASFs no eixo de saúde mental na Região Sudeste do Brasil. Foram encontrados 21 artigos, dos quais três foram escolhidos a partir dos critérios de inclusão para análise e discussão de resultados. Conclui-se que entre os principais desafios do NASF na relação saúde mental-atenção básica, há: 1) predominância de um modelo biomédico em detrimento de um modo de trabalhar pautado no coletivo; 2) dificuldade em compreender e realizar o apoio matricial; e 3) isolamento e baixo grau de comunicação entre equipes, o que cria barreiras para o exercício da interdisciplinaridade.


Assuntos
Serviços de Saúde Mental , Atenção Primária à Saúde , Comunicação Interdisciplinar , Revisão
10.
Physis (Rio J.) ; 29(4): e290405, 2019. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1056963

RESUMO

Resumo Este estudo teve como objetivo analisar artigos científicos publicados na área da saúde, investigando os principais desafios para o trabalho dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASFs), considerando a relação saúde mental-atenção básica. Como método, realizou-se revisão sistemática nas bases de dados entre os anos de 2013 e 2018 das pesquisas com campo empírico que se dedicaram a estudar a atuação dos NASFs no eixo de saúde mental na Região Sudeste do Brasil. Foram encontrados 21 artigos, dos quais três foram escolhidos a partir dos critérios de inclusão para análise e discussão de resultados. Conclui-se que entre os principais desafios do NASF na relação saúde mental-atenção básica, há: 1) predominância de um modelo biomédico em detrimento de um modo de trabalhar pautado no coletivo; 2) dificuldade em compreender e realizar o apoio matricial; e 3) isolamento e baixo grau de comunicação entre equipes, o que cria barreiras para o exercício da interdisciplinaridade.


ABSTRACT This study aimed to analyze scientific articles published in the health area, investigating the main challenges for the work of the Family Health Support Centers (NASFs), considering the relation between mental health and primary health care. As a method, we did a systematic review in the databases between the years of 2013 and 2018 of empirical researches dedicated to study the performance of NASFs in the mental health axis in the Southeastern Region of Brazil. As a result, we found 21 articles, and three met the inclusion criteria for analysis and discussion of results. We concluded that among the main challenges of the NASF in mental health-primary health care there are: 1) Predominance of biomedical model in detriment of a way of working based on the collective; 2) Difficulty in understanding and performing matrix support; and 3) Isolation and low degree of communication between teams which creates barriers to the exercise of interdisciplinarity.


Assuntos
Atenção Primária à Saúde , Saúde Mental , Serviços de Saúde Mental , Brasil , Literatura de Revisão como Assunto , Bibliotecas Digitais
11.
Artigo em Português | Arca: Repositório institucional da Fiocruz | ID: arc-21096

RESUMO

Este artigo se propõe a refletir sobre o encontro entre as políticas públicas de saúde mental e de economia solidária tomando a experiência de campo de uma pesquisa de mestrado em uma oficina de trabalho e geração de renda. O método da pesquisa utilizado foi a cartografia, através da qual se acompanhou semanalmente um grupo na rede pública de saúde mental do município de Niterói, no Estado do Rio de Janeiro, por um período de um ano. O estudo buscou investigar que processos de trabalho e produção de saúde são ativados na oficina. E neste artigo, problematizou-se se ela se configuraria como um dispositivo clínico-político. Apontou-se que a geração de renda, a produção de saúde, o processo de trabalho, a atividade e a clínica são cinco dos principais vetores que atravessam um campo comum: a oficina. Os riscos e as potências que cada um destes vetores traz, assim como algumas das intervenções da pesquisa, são apresentados neste artigo.


Assuntos
Saúde Mental , Desenvolvimento Sustentável , Política Pública , Avaliação de Processos em Cuidados de Saúde , Educação
12.
Artigo em Português | Arca: Repositório institucional da Fiocruz | ID: arc-14795

RESUMO

Este artigo discute os resultados de uma pesquisa cujo objetivo foi identificar os efeitos da participação nas atividades promovidas por um Centro de Convivência e Cultura, no que se refere à produção de autonomia de seus frequentadores, usuários da Rede de Atenção Psicossocial. Foram realizados três grupos focais - um com os frequentadores, um com os trabalhadores do Centro de Convivência e Cultura e outro com trabalhadores de outros serviços da Rede de Atenção Psicossocial ­ nos quais foram investigados os diferentes significados e as relações existentes entre autonomia e convivência. Os resultados apontam que o Centro de Convivência e Cultura realiza um trabalho distinto do que é feito por outros serviços da Rede de Atenção Psicossocial. Sua maior potência está em ocupar os espaços públicos da cidade, produzindo uma autonomia construída coletivamente através da convivência e dos bons encontros que são também produtores de saúde.


Assuntos
Psicologia , Autonomia Pessoal , Centros de Convivência e Lazer , Apoio Social
13.
Tese em Português | Arca: Repositório institucional da Fiocruz | ID: arc-57644

RESUMO

O propósito da tese foi problematizar a noção de convivência a partir de pesquisa cartográfica com os Centros de Convivência e Cultura (CECOs) da cidade do Rio de Janeiro, realizada entre os anos de 2016 e 2020. Os CECOs estão ligados à Rede de Atenção Psicossocial do Sistema Único de Saúde visando sustentar a diversidade na cidade por meio de ações de arte, cultura, esporte, educação, lazer,trabalho e economia solidária. No que concerne às políticas públicas de saúde, os CECOs têm transitado entre a marginalidade, a inclusão e a exclusão das fronteiras do que é instituído e do que é instituinte, o que produz um grau de invisibilidade desse trabalho. Este estudo se ocupou em investigar como se constitui a atividade de trabalho da convivência seguindo o princípio metodológico da clínica da atividade de que colocar o trabalho em debate amplia o poder de agir dos trabalhadores. A pesquisa instaurou diferentes dispositivos dialógicos e está organizada em cinco cartografias: 1) Encontros de conviventes no Fórum Estadual de CECOs do Rio de Janeiro; 2) Entrevistas com militantes históricos da luta antimanicomial; 3) Grupos de coanálise da atividade com a equipe do CECO Trilhos do Engenho, em que se analisou o lugar do CECO; 4) Grupos com a equipe do CECO Polo Experimental,em que se analisou o ofício dos oficineiros; e 5) Grupos com a equipe do CECOZona Oeste, em que se analisou a dimensão afetiva desse trabalho. Afirma-se a atividade de convivência dos CECOs como um trabalho afetivo antimanicomial, feito principalmente por oficineiros, cujo ofício é estar sensível agindo de modo coletivo com um público heterogêneo, que transita na cidade. A saúde dos conviventes,sejam usuários, sejam trabalhadores ou pesquisadores, é produzida na convivência.E a convivência é ao mesmo tempo produto e produtora do comum. Foi no dispositivo dialógico do Fórum, em que a interlocução e a convivência contavam com maior grau de transversalidade na comunicação, que se produziu coletivamente o projeto de lei n. 4.563/2018, o qual criou a Política Estadual dos Centros de Convivência da Rede de Atenção Psicossocial no Estado do Rio de Janeiro. A tese na qual a pesquisa chegou é de que a convivência, no contexto dos CECOs, é uma atividade de trabalho coletiva de produção do comum, conceito compreendido como multiplicidade que se manifesta por meio dos processos sociais colaborativos de produção. (AU)


Assuntos
Reabilitação Psiquiátrica , Saúde Mental , Política Pública , Centros de Convivência e Lazer
14.
ABRASCO; .
Não convencional em Português | Arca: Repositório institucional da Fiocruz | ID: arc-38023

RESUMO

Uma dupla tarefa se impõe à Política Nacional de Humanização/PNH (2003): a produção de saúde e a produção de subjetividade. Caminhar na direção da humanização do SUS, no sentido mais substancial do que propõe a política, implica em uma mudança nas relações de cuidado a partir de uma nova forma de produção de subjetividade. Esse estudo busca conhecer os instituídos, os movimentos instituintes e o jogo que se dá entre a atividade realizada e o real da atividade na formação, no campo específico, tendo em vista à tarefa de produção de subjetividade imposta à PNH. Para tanto, foi realizada uma pesquisa-intervenção do ano de 2016 ao ano de 2017, que utilizou como referenciais teórico-metodológicos, a Clínica da Atividade e Análise Institucional. A pesquisa composta de 3 etapas: revisão bibliográfica, pesquisa documental e pesquisa de campo, utilizou como métodos: a observação direta, diário de campo e rodas de conversa. Os dados colhidos a partir das técnicas utilizadas apontaram para algumas problemáticas que corroboram estudos anteriores, como: forte hierarquização das relações com repercussões na qualidade da comunicação. Contudo, alguns processos indicaram um funcionamento institucional próximo das propostas da PNH que, com características eminentemente instituintes, mostram que esta já se impõe como uma política pública consolidada, instituída. O coletivo, nas atividades relatas e observadas, aparece como protagonista, afirmando e sustentando os princípios da PNH: o aumento do grau de transversalidade e a corresponsabilidade da atenção e da gestão. As experiências de formação relatadas pelos participantes e as observações dos processos/movimentos indicaram algumas atividades que demonstram o funcionamento da PNH enquanto política pública consolidada - fruto de uma relação de complementariadade entre macro e micropolítica, de estratégias extensivas e intensivas - com repercussões importantes nos modos de subjetivação do campo estudado.

15.
ABRASCO; .
Não convencional em Português | Arca: Repositório institucional da Fiocruz | ID: arc-38292

RESUMO

O Guia prático "Dá para fazer!" foi desenvolvido no período de setembro a dezembro de 2017. A experiência se trata da construção do Guia prático de economia solidária e saúde mental, um instrumento de intervenção em saúde coletiva. Busca-se apresentar a experiência de construção do guia e as questões acerca do processo de elaboração dessa ferramenta, que tem como meta principal contribuir para novas formas inventivas de trabalho, baseadas na Economia Solidária, subsidiando avanços às práticas na rede de atenção psicossocial. A metodologia de construção do guia baseou-se no oferecimento de conceitos e orientações fundamentais para os diferentes atores - usuários(as), familiares, trabalhadores(as), estudantes, militantes - que participam da implementação dos empreendimentos de geração de trabalho e renda nos serviços. Também foram incluídas questões para serem discutidas pelos leitores em seus diferentes espaços de atuação, tendo por objetivo final a escrita coletiva de seus próprios projetos de geração de renda. Como resultado obtivemos uma publicação que está organizada em quatro seções: a primeira trata das interfaces entre a economia solidária e a saúde mental; a segunda discute as diretrizes e os conceitos fundamentais norteadores das práticas solidárias; a terceira volta-se à instrumentalização da escrita e ao desenvolvimento de projetos de geração de trabalho e renda; a quarta apresenta um conjunto de experiências exitosas no eixo Rio-São Paulo, no intuito de demonstrar que sim, Dá para fazer! O trabalho solidário pode possibilitar ampliação de direitos e construção da cidadania de pessoas em processo de vulnerabilidade social, incluindo-as nas trocas sociais, materiais e afetivas. Apesar do aumento de experiências de geração de trabalho e renda na rede de atenção psicossocial, elas ainda apresentam dificuldades de formalização e são frágeis do ponto de vista financeiro, tanto para a manutenção do empreendimento, quanto na geração de renda significativa para subsistência dos artesãos. Os projetos de geração de trabalho e renda precisam se articular com outras redes sociais e comunitárias para tornarem-se potentes. É necessária também a ampliação de políticas públicas efetivas e permanentes para a inclusão social pelo trabalho. O guia pretende colocar essas questões em pauta e instrumentalizar os grupos para ajudar a diminuir as barreiras e dificuldades na escrita e na implantação de projetos de geração de trabalho e renda.

16.
ABRASME; .
Não convencional em Português | Arca: Repositório institucional da Fiocruz | ID: arc-29060

RESUMO

O objetivo deste texto é provocar reflexão nos atores implicados com os campos da saúde mental e da saúde do trabalhador, usando alguns conceitos da clínica da atividade, a qual se constitui como uma das chamadas clínicas do trabalho, cuja origem está na psicologia do trabalho francesa e tem como autor principal Yves Clot. Destinamos este texto àqueles que desenvolvem suas atividades - quer seja na militância, na atenção, na gestão ou na pesquisa - relacionadas aos Centros de Convivência e Cultura (CECO), a quem convidamos a problematizar: como produzir saúde a partir de sua atividade de trabalho em tempos de ataque às instituições democráticas? Defendendo a democracia como um valor no processo de trabalho em saúde mental e que o trabalho pode funcionar como operador de saúde, apresentamos a aposta metodológica da clínica da atividade como um caminho possível para que os trabalhadores coloquem a própria atividade de trabalho em análise e possam transformá-lo, ampliando seu poder de agir.


Assuntos
Saúde Mental , Saúde Ocupacional , Psicologia Aplicada , Centros de Convivência e Lazer
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