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1.
J Infect Dis ; 224(6): 1060-1068, 2021 09 17.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-33528564

RESUMO

BACKGROUND: Zika virus (ZIKV) is associated with severe congenital abnormalities and laboratory diagnosis of antenatal infection is difficult. Here we evaluated ZIKV neutralizing antibody (nAb) kinetics in infants born to mothers with PCR-confirmed ZIKV infection during pregnancy. METHODS: Neonates (n = 98) had serum specimens tested repeatedly for ZIKV nAb over the first 2 years of life using virus neutralization test (VNT). ZIKV neonatal infection was confirmed by RT-PCR in blood or urine and/or presence of ZIKV IgM antibodies, and results were correlated with infant clinical features. RESULTS: Postnatal laboratory evidence of ZIKV vertical transmission was obtained for 60.2% of children, while 32.7% exhibited clinical abnormalities. Congenital abnormalities were found in 37.3% of children with confirmed ZIKV infection and 31.0% of children without confirmed infection (P = .734). All but 1 child displayed a physiologic decline in ZIKV nAb, reflecting maternal antibody decay, despite an early ZIKV-IgM response in one-third of infants. CONCLUSIONS: Infants with antenatal ZIKV exposure do not develop ZIKV nAb despite an early IgM response. Therefore, ZIKV VNT in children is not useful for diagnosis of congenital infection. In light of these findings, it remains to be determined if children infected in utero are potentially susceptible to reinfection.


Assuntos
Anticorpos Neutralizantes/sangue , Anticorpos Antivirais/sangue , Transmissão Vertical de Doenças Infecciosas , Complicações Infecciosas na Gravidez , Infecção por Zika virus/diagnóstico , Zika virus/imunologia , Biomarcadores , Feminino , Humanos , Imunoglobulina M , Lactente , Recém-Nascido , Cinética , Masculino , Reação em Cadeia da Polimerase , Gravidez , Zika virus/genética , Zika virus/isolamento & purificação , Infecção por Zika virus/congênito
2.
Cad Saude Publica ; 35(5): e00023918, 2019 05 23.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-31141024

RESUMO

A comprehensive cohort study including an entomological surveillance component can contribute to our knowledge of clinical aspects and transmission patterns of arbovirosis. This article describes the implementation of a populational-based birth cohort study that included an entomological surveillance component, and its associated challenges in a low-income community of Rio de Janeiro, Brazil. The participants were recruited in two periods: from 2012 to 2014, and from 2015 to 2017. The children had scheduled pediatric consultations and in case of fever. Epidemiological, clinical data and biological samples were collected at pediatric visits. Active febrile surveillance was performed by telephone calls, social networking, message apps, and household visits. A total of 387 newborns and 332 new children were included during the first and second recruitment periods, respectively. By July 2017, there were 451 children on follow-up. During the study, 2,759 pediatric visits were performed: 1,783 asymptomatic and 976 febrile/rash consultations. The number of febrile or rash consultations increased 3.5-fold after the use of media tools for surveillance. No temporal pattern, seasonality or peak of febrile cases was observed during the study period. A total of 10,105 adult mosquitoes (including 3,523 Aedes spp. and 6,582 Culex quinquefasciatus) and 46,047 Aedes eggs were collected from households, schools, and key sites. Although challenging, this structured sentinel populational-based birth cohort is relevant to the knowledge of risks and awareness of emerging pathogens.


Assuntos
Aedes/classificação , Infecções por Arbovirus/epidemiologia , Mosquitos Vetores/classificação , Animais , Infecções por Arbovirus/diagnóstico , Infecções por Arbovirus/transmissão , Brasil/epidemiologia , Pré-Escolar , Estudos de Coortes , Entomologia , Feminino , Humanos , Lactente , Recém-Nascido , Áreas de Pobreza , População Urbana
3.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 35(5): e00023918, 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1001662

RESUMO

Abstract: A comprehensive cohort study including an entomological surveillance component can contribute to our knowledge of clinical aspects and transmission patterns of arbovirosis. This article describes the implementation of a populational-based birth cohort study that included an entomological surveillance component, and its associated challenges in a low-income community of Rio de Janeiro, Brazil. The participants were recruited in two periods: from 2012 to 2014, and from 2015 to 2017. The children had scheduled pediatric consultations and in case of fever. Epidemiological, clinical data and biological samples were collected at pediatric visits. Active febrile surveillance was performed by telephone calls, social networking, message apps, and household visits. A total of 387 newborns and 332 new children were included during the first and second recruitment periods, respectively. By July 2017, there were 451 children on follow-up. During the study, 2,759 pediatric visits were performed: 1,783 asymptomatic and 976 febrile/rash consultations. The number of febrile or rash consultations increased 3.5-fold after the use of media tools for surveillance. No temporal pattern, seasonality or peak of febrile cases was observed during the study period. A total of 10,105 adult mosquitoes (including 3,523 Aedes spp. and 6,582 Culex quinquefasciatus) and 46,047 Aedes eggs were collected from households, schools, and key sites. Although challenging, this structured sentinel populational-based birth cohort is relevant to the knowledge of risks and awareness of emerging pathogens.


Resumo: Estudos de coorte com um componente de vigilância epidemiológica podem contribuir para nosso conhecimento dos aspectos clínicos e dos padrões de transmissão de arboviroses. Este artigo descreve a implementação de um estudo de coorte de nascimento de base populacional que incluiu um componente de vigilância entomológica e desafios relacionados numa comunidade desfavorecida do Rio de Janeiro, Brasil. Os participantes foram recrutados em dois períodos: de 2012-2014 e de 2015-2017. As crianças tiveram consultas pediátricas agendadas e em caso de febre. Dados epidemiológicos, clínicos e amostras biológicas foram coletadas nas visitas pediátricas. A vigilância ativa febril foi realizada por meio de ligações telefônicas, redes sociais, aplicativos de mensagens e visitas domiciliares. Um total de 387 recém-nascidos e 332 novas crianças foram incluídas durante o primeiro e segundo períodos de recrutamento, respectivamente. Em Julho de 2017, havia 451 crianças em seguimento. Durante o estudo, foram realizadas 2.759 visitas pediátricas: 1.783 assintomáticas e 976 consultas por febre/exantema. O número de consultas por febre ou exantema aumentou 3,5 vezes após uso de ferramentas de mídia para vigilância. Nenhum padrão temporal, sazonalidade ou pico de casos de febre foi observado durante o período do estudo. Um total de 10.105 mosquitos adultos (incluindo 3.523 Aedes spp. e 6.582 Culex quinquefasciatus) e 46.047 ovos foram coletados de domicílios, escolas, e pontos estratégicos. Apesar dos desafios, esta coorte de nascimento sentinela de base populacional é relevante para o conhecimento dos riscos e de patógenos emergentes.


Resumen: Un estudio completro de cohorte que incluya una vigilancia entomológica puede contribuir a nuestro conocimiento de aspectos clínicos y patrones de transmisión de arbovirosis. Este artículo describe la implementación de un estudio poblacional de cohorte de nascimientos que incluyó el componente de vigilancia entomológica y los desafios asociados en una comunidad desfavorecida de Río de Janeiro, Brasil. Los participantes fueron captados en dos periodos: de 2012 a 2014 y de 2015 a 2017. Los niños tenían fijadas consultas pediátrica regulares y por fiebre. Durante las visitas pediátricas, se recogieron datos epidemiológicos y clínicos, así como muestras biológicas. Se realizó una vigilancia activa de la fiebre mediante llamadas telefónicas, redes sociales, aplicaciones de mensajes, y visitas a domicilio. Un total de 387 recién nacidos y 332 nuevos niños fueron incluidos durante el primer y segundo período de reclutamiento, respectivamente. En julio de 2017 se había realizado un seguimiento a 451 niños. Durante el estudio, se realizaron 2.759 visitas pediátricas: 1.783 asintomáticas y 976 por fiebre/urgencias. El número de consultas por fiebre o urgencias aumentó 3.5-veces tras el uso de herramientas de comunicación para la viglancia. No se observaron patrones temporales, estacionalidad o casos de picos de fiebre durante el periodo de estudio. Un total of 10.105 mosquitos adultos (incluyendo 3.523 Aedes spp. y 6.582 Culex quinquefasciatus) y 46.047 huevos fueron recogidos de viviendas, escuelas, y lugares estratégicos. A pesar de los retos, esta cohorte de nacimiento estructurada y supervisada, basada en población es relevante para el conocimiento de los riesgos y la concienciación sobre patógenos emergentes.


Assuntos
Humanos , Animais , Feminino , Recém-Nascido , Lactente , Pré-Escolar , Infecções por Arbovirus/epidemiologia , Aedes/classificação , Mosquitos Vetores/classificação , Infecções por Arbovirus/diagnóstico , Infecções por Arbovirus/transmissão , População Urbana , Brasil/epidemiologia , Áreas de Pobreza , Estudos de Coortes , Entomologia
4.
Tese em Português | Arca: Repositório institucional da Fiocruz | ID: arc-53314

RESUMO

Zika é uma doença viral emergente, recentemente identificada, que tem como agente etiológico o Zika vírus (ZIKV), um arbovírus, da família Flaviviridae transmitido principalmente pela picada do mosquito do gênero Aedes (A. aegypti) hematófago infectado. Chegou às Américas recentemente (2013-2014) e apesar da maioria das pessoas apresentar infecções com sinais e sintomas leves, a partir de 2015 foi observado um aumento importante da incidência de microcefalia,20 vezes a mais que nos anos anteriores em bebês no Brasil, associada à infecção pelo ZIKV durante a gestação.1 Embora a associação entre a infecção pelo ZIKV e a microcefalia já esteja confirmada, pouco ainda se conhece sobre a evolução dos bebês expostos "in útero" e seus outros possíveis desfechos e consequências relacionados ao Sistema Nervoso Central (SNC). Entre 2015-2016 iniciamos um estudo de coorte prospectivo para o acompanhamento de bebês expostos ao ZIKV durante a gestação, por uma equipe multidisciplinar (pediatras infectologistas, neuropediatras, fisioterapeutas, psicólogos, oftalmologistas e otorrinolaringologistas). Duzentos e dezesseis crianças foram acompanhadas durante os dois primeiros anos de vida em consultas de puericultura e especialidades no Instituto Fernandes Figueira e no Instituto Nacional de Infectologia, pelo Laboratório de Doenças Febris Agudas para avaliação do neurodesenvolvimento, alterações morfológicas e alterações relacionadas ao SNC. Foram realizados exames de neuroimagem como ultrassom transfontanela (USTF), tomografia computadorizada de crânio (TCC) e Ressonância Magnética Cerebral (RNMC) e avaliações neurosensoriais como fundoscopia, Potencial Evocado Auditivo (BERA: brain-stem evoked response), sempre que devidamente autorizado pelos responsáveis. Este foi o primeiro estudo de coorte com seguimento de 216 bebês com exposição confirmada ao ZIKV (pela reação em cadeia de polimerase em tempo real (RTqPCR)); do nascimento aos três anos de vida, para avaliação do neurodesenvolvimento e pesquisa de outros sinais e sintomas relacionados à exposição ao ZIKV intra-útero e suas consequências ao longo de setembro de 2015 a junho de 2016. A microcefalia foi identificada em 3,7%, déficits visuais ocorreram em 7% dos lactentes, déficits auditivos em 12% e retardo no neurodesenvolvimento em 28,7% dos lactentes acompanhados. Na ausência de alterações estruturais do SNC o exame de imagem foi pouco útil como preditor de retardo no neurodesenvolvimento. Observamos que a microcefalia era o desfecho mais grave e que crianças sem alterações (sem microcefalia por exemplo) ao nascimento, podem apresentar atraso no neurodesenvolvimento e outros espectros de fenotípicos. Concluímos que todas as crianças expostas ao ZIKV no útero devem ser seguidas até idade escolar para detecção de déficits neurocognitivos, independentemente da presença de alterações congênitas. Quanto mais cedo a identificação das alterações no neurodesenvolvimento e em outros sistemas orgânicos destas crianças, mais precocemente poderemos intervir com estímulos precoces com um programa de acompanhamento e intervenção clínico-terapêutica multiprofissional, buscando o melhor desenvolvimento possível, por meio da mitigação de sequelas do desenvolvimento neuropsicomotor, bem como de efeitos na aquisição da linguagem, na socialização e na estruturação subjetiva, podendo contribuir, inclusive, na estruturação do vínculo mãe/bebê e na compreensão e no acolhimento familiar dessas crianças. e assim melhorar suas habilidades cognitivas, sociais, comportamentais e sua qualidade de vida


Assuntos
Zika virus , Transmissão Vertical de Doenças Infecciosas , Lactente , Estudos Longitudinais
8.
ABRASCO; .
Não convencional em Português | Arca: Repositório institucional da Fiocruz | ID: arc-38635

RESUMO

As doenças diarreicas agudas são uma importante causa de mortalidade infantil em países em desenvolvimento. Os rotavírus são reconhecidos como a causa isolada mais importante de gastroenterite grave infantil no mundo, sendo o rotavírus A (RV-A) o responsável por mais de 400.000 mortes por ano. Apresentações mais graves da infecção ocorrem em lactentes, mais comumente entre 6 e 24 meses de idade. Avaliar a dinâmica de excreção e circulação do rotavírus vacinal em crianças em idade pré-vacinal e vacinadas; Determinar a incidência de gastroenterite e a frequência de eventos adversos pós-vacinais; Descrever o perfil sócio-econômico dos participantes. Coorte prospectiva de recém-nascidos e lactentes atendidos na Estratégia de Saúde da Família de Manguinhos, cujos pais ou responsáveis tenha assinado o termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE). Exclusão: crianças cujos pais retirarem o TCLE. Os recém-nascidos e lactentes da coorte serão acompanhados nas consultas de rotina e durante os episódios de diarreia, com 5 coletas de fezes: Até 2 meses de vida com intervalos quinzenais; após a 1ª e a 2ª doses da vacina contra rotavírus; e, durante episódios de doença diarreica aguda. As amostras de fezes são encaminhadas ao Laboratório de Virologia Comparada e Ambiental do Instituto Oswaldo Cruz para exames sorológicos e de biologia molecular. 234 participantes 50,4% (118) sexo feminino e 49,6% (116) sexo masculino Antes da vacinação, a taxa de positividade de Rotavírus nas fezes foi de 3,4% na 1ª coleta, 4,2% na 2ª coleta e de 2,2% na 3ª coleta, com idades médias em dias de 18, 33 e 46, respectivamente. Após as 1ª e 2ª doses da vacina, a taxa de positividade foi de 43% e 14,8%, respectivamente, sendo o genótipo mais encontrado o G1P[8]. A diarreia pós-vacinal ocorreu em média, em 19% dos participantes, sem sangue nas fezes. Sobre o grau de escolaridade, 41% das mães dos participantes estudou até 9 anos na escola. Destas, 42% não completou o ensino fundamental. 3% dos participantes não possuem água potável e 1,3% não tem saneamento.Conclusões/ConsideraçõesHá circulação de rotavírus em recém-nascidos e lactentes assintomáticos de Manguinhos, Rio de Janeiro, antes da 1ª dose da vacina monovalente. Após a vacinação observa-se a excreção de vírus com genótipo G1P[8], o mesmo contido na vacina monovalente Rotarix distribuída pelo Programa Nacional de Imunização, o que confere imunidade de rebanho entre a população exposta.

9.
Tese em Português | Arca: Repositório institucional da Fiocruz | ID: arc-35724

RESUMO

A aids na infância se apresenta de forma mais grave se comparada a do adulto. Apresenta uma grande variedade de complicações órgão-específicas e infecções graves por germes comuns e oportunistas. A criança infectada apresenta, em geral, uma progressão mais rápida da doença e um alto coeficiente de letalidade. Estima-se que 20 a 40% das crianças infectadas estejam sob alto risco de progressão rápida da doença e que podem desenvolver aids e/ou morrer nos primeiros anos de vida (The European Collaborative Study, 2001; Abrams et al., 2003; Scott et al.,1989; Blanche et al., 1997; Galli et al., 2000; Diaz et al., 1998), crianças mais velhas apresentam na maioria das vezes uma progressão mais lenta da doença. Trabalhos internacionais recentes têm demonstrado a eficácia do tratamento com regimes combinados na aids pediátrica. No Brasil, contamos com poucos estudos que possam demonstrar uma mudança significativa na evolução clínica da doença, a partir do emprego das diferentes terapias anti-retrovirais implementadas ao longo dessa história. Em nosso estudo foram analisados retrospectivamente, dados de 130 crianças entre 0 e 18 anos infectadas pelo HIV acompanhadas no IFF no Rio de Janeiro, de 1990 a 2004. Foram avaliados dados epidemiológicos, clínicos e laboratoriais. As crianças foram divididas em 2 grupos: grupo 1, crianças que iniciaram tratamento com monoterapia; grupo 2, crianças que iniciaram tratamento com terapia combinada (dupla ou tríplice). Demonstramos o curso clínico da aids pediátrica e estimamos o impacto da terapia combinada na redução da mortalidade, morbidade nesta população. Um total de 130 crianças e adolescentes com diagnóstico de infecção pelo vírus HIV foram incluídas neste estudo no período de 1990 a 2004. Destas, 43 vieram a falecer e 87 estiveram em acompanhamento no ambulatório de DIP/AIDS do IFF até dezembro de 2004. A idade média do diagnóstico foi de 35,78 meses (variando de 0,3 a 162,37 meses). Não houve diferença estatística em relação à distribuição por sexo e cor; 66 pacientes eram do sexo masculino (50,8%) e 65 de cor branca (50%). O tempo de acompanhamento variou entre 0,2 a 188,57 meses, tempo médio de acompanhamento no ambulatório de DIP/AIDS de 59,8 meses. A categoria de exposição ao HIV predominante foi transmissão perinatal ou vertical, com 113 casos (86,9%). Quartoze crianças adquiriram o vírus HIV por transfusão sanguínea e em três casos não foi possível definir a forma de transmissão, sendo em um deles o aleitamento cruzado a causa mais provável, porém não confirmada. No início do acompanhamento a maioria, 104 (80%) pacientes apresentou classificação de B a C, enquanto 26 apresentaram classificação de N a A. Dos 65 pacientes que apresentavam a porcentagem de linfócitos T CD4+ no início do acompanhamento, 49 pacientes apresentavam algum grau de imunodeficiência (categoria imunológica 2 ou 3). Apenas cinco recém nascidos que utilizaram algum dos 3 componentes do protocolo PACTG 076(binômio mãe-rn) foram infectados. Apenas 35 crianças (26,9% da amostra) não apresentaram calendário vacinal atualizado no início do acompanhamento no IFF. Cento e quinze pacientes (88,4%) fizeram uso de terapia anti-retroviral por no mínimo 12 semanas, 13 foram a óbito antes de iniciarem o tratamento e 2 ainda permanecem sem indicação formal para seu início. Um pouco mais da metade dos pacientes, 73 pacientes (56,2%) iniciaram este tratamento com esquema de terapia combinada, e 42 (32,3%) iniciaram com monoterapia. Quarenta pacientes fizeram uso de apenas 1 esquema anti-retroviral, 23 crianças de 2 esquemas, 15 de 3 esquemas, 13 de 4 esquemas, 8 de 5 esquemas, 9 de 6 esquemas e 7 crianças de 7 esquemas. Destas 40 crianças que utilizaram apenas 1 esquema anti-retroviral, 28 iniciaram com terapia dupla ou tríplice. Conforme foi aumentando o número de esquemas de terapia antiretroviral, a variável terapia combinada foi diminuindo. Quanto à profilaxia para PCP, do total de 130 crianças, 119 (91,5%) a utilizaram por tempo maior ou igual há um mês durante qualquer momento do seu acompanhamento, 8 não fizeram pois vieram a falecer antes de poderem iniciar esta profilaxia e 3 fizeram uso por um período menor do que 4 semanas. Quatorze crianças (10,8%) usaram isoniazida como profilaxia para tuberculose, 10 crianças (7,7%) usaram claritromicina para profilaxia para MAC, 6 pacientes (4,6%) utilizaram cetoconazol ou fluconazol para candidose oral recorrente, 3 pacientes (2,3%) apenas, ultilizaram VZIG até 96 horas do contato com varicela ou herpes zoster e 2 indivíduos (1,5%) fizeram uso de ganciclovir para profilaxia secundária de CMV. A manifestação clínica de maior freqüência foi pneumonia bacteriana presente em 108 pacientes (83,1%). Após a pneumonia as manifestações clínicas da categoria clínica A (sintomas leves) foram as mais freqüentes: linfadenopatia em 103 (79,1%), hepatomegalia em 77 (59,2%), esplenomegalia em 64 (49,2%) pacientes. IVAS recorrente foi responsável por 47,7% da amostra com 62 pacientes, sendo a otite média aguda a sua principal representante. Houve uma tendência à diminuição da freqüência da maioria das doenças indicativas de aids para as crianças que iniciaram o tratamento ARV com terapia dupla ou tríplice (terapia combinada). A maioria das crianças, 89 (71,2%) apresentou de uma a cinco internações. A média do número de internações foi de 6. A causa principal de internação foi pneumonia, 60 pacientes (46,2%). Das 130 crianças, 105 progrediram para aids com idade variando entre 0,6 a 176,6 meses, idade média de 41 meses, mediana de 31,5 meses e desvio padrão de 37,17 meses. O tempo médio de progressão para aids após o diagnóstico de infecção pelo HIV foi de 10,18 meses, variando entre 0 a 72,3 meses, mediana de 3,33 meses e desvio padrão de 16,02 meses. Dos 42 pacientes que iniciaram tratamento anti-retroviral com monoterapia, 39 (92,9%) progrediram para aids e dos 73 que iniciaram com terapia combinada (dupla ou tríplice), 54 pacientes (75%) progrediram. Um grupo de vinte e nove crianças (27,6%) progrediu para aids no seu primeiro ano de vida, a maioria com infecções bacterianas invasivas. No outro grupo 56 crianças (53,4%) apresentaram aids entre os 13 e 72 meses e um terceiro grupo com 20 crianças, (19%) manteve-se livre de sintomas da aids até os 73 meses de vida. Destes 105 pacientes que progrediram, a estimativa da sobrevida após o diagnóstico de aids pela curva de Kaplan- Meier nos 42 pacientes que iniciaram tratamento ARV com monoterapia foi de 83,4% no primeiro ano, 68,1% no segundo ano, 54,1% no quarto ano, 32,3% no sétimo ano e 12,9% no nono ano. Já nos 73 pacientes que iniciaram com terapia combinada, a estimativa de vida no primeiro ano é de 93,8%, 91,1% no 4° ano, 84,1% no sexto ano e no décimo quarto ano a sobrevida se mantém em torno de 42%. Analisando a curva dos 15 pacientes que não iniciaram o tratamento ARV, observa-se que apenas 50% dos pacientes ainda estarão vivos após o primeiro ano do diagnóstico de aids, 41,6% no segundo ano e no terceiro ano 16,6%. A idade média do óbito nas 43 crianças que faleceram foi de 56,21 meses, variando de 2,87 meses a 239,53 meses, mediana de 35,5 meses e desvio padrão de 53,43 meses. Dos 42 pacientes que iniciaram o tratamento ARV com monoterapia, 24 (57,1%) foram a óbito, enquanto que dos 73 pacientes que iniciaram o tratamento com terapia combinada, apenas 6 (8,2%) faleceram (tabela 4). Houve uma redução estatisticamente significativa no número de óbitos (p=0,0001) para aqueles pacientes que iniciaram o tratamento anti-retroviral com terapia combinada. A causa principal do óbito nestas crianças foi sepse de foco pulmonar. Observamos a tendência ao aumento da porcentagem de células T CD4+ e diminuição da contagem de carga viral, no final do acompanhamento das crianças. Demonstramos em nosso estudo que os pacientes que iniciaram o tratamento anti-retroviral com terapia combinada, apresentaram uma tendência à diminuição na freqüência das doenças oportunísticas e não oportunisticas indicativas ou associadas à aids, e um declínio significativo na letalidade. A profilaxia para PCP em combinação com este esquema terapêutico apresentou grande impacto na morbidade da aids, especialmente em crianças menores de 2 anos. Observamos também, o aumento da expectativa de vida após o diagnóstico de aids. Estes fatos demonstram uma melhora na qualidade de vida destas crianças infectadas pelo vírus HIV após a implementação da terapia combinada, especialmente quando inclui inibidores de proteases.

10.
J. pediatr. (Rio J.) ; 71(3): 166-8, maio-jun. 1995.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-175973

RESUMO

Os autores descrevem um caso de osteoartrite neonatal do quadril por Streptococcus beta-hemolítico do Grupo B e discutem a importância do reconhecimento desta bactéria nas infecçöes focais tardias do recém-nascido .


Assuntos
Recém-Nascido , Osteoartrite , Streptococcus agalactiae
11.
J. pediatr. (Rio J.) ; 73(1): 54-6, jan.-fev. 1997. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-199621

RESUMO

Osteomielite vetebral é uma doença de ocorrência incomum em crianças, muitas vezes apresentando-se com sinais e sintomas que, pelo menos inicialmente, näo permitem diagnóstico correto. os autores relatam cinco casos de osteomielite vertebral na infância descrevendo as suas particularidades clínicas e laboratoriais. Discutem a utilidade das várias modalidades de estudos radiológicos para o diagnóstico e seguimento destes pacientes e confirmam conclusöes prévias segundo as quais, com o manejo clínico e terapêutico adequado, o prognóstico é favorável na maioria dos pacientes.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Lactente , Pré-Escolar , Doenças da Coluna Vertebral/diagnóstico , Osteomielite/diagnóstico , Diagnóstico por Computador
12.
Arq. bras. med ; 64(6): 389-97, nov.-dez. 1990. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-91239

RESUMO

Os autores apresentam revisäo da literatura, desenvolvendo discussäo ampla, com hipóteses e opiniöes próprias sobre a leptospirose e o grave, embora interessante, problema que é a mudança de seus padröes clínicos nas regiöes em que houve intensa epidemia após as inundaçöes de 1988, no Rio de Janeiro e "Grande Rio". Interessante, no que se refere ao porquê da modificaçäo de comportamento clínico de uma doença de longa data endêmica em nosso meio, grave, quanto a seriedade de suas novas exteriorizaçöes clínicas, patente na síndrome de angústia respiratroria aguda e nas hemoptises severas, que podem ambas levar a asfixia, ou mesmo na combinaçäo das duas, que, a julgar pela assiduidade de casos que testemunhamos, respresentam hoje uma importante causa mortis dessa patologia entre nós. A explicaçäo para essa transformaçäo, assim como a patogenia das hemorragias pulmonares e da síndrome de angústia respiratória aguda na leptospirose comprovam a grandeza do desafio


Assuntos
Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Humanos , Masculino , Leptospirose/epidemiologia , Brasil , Hemoptise/etiologia , Síndrome do Desconforto Respiratório/etiologia
13.
Rio de Janeiro; s.n; 2005. xxvi,184 p. tabgraf.
Tese em Português | Teses e dissertações da Fiocruz, FIOCRUZ | ID: tes-2849

RESUMO

A aids na infância se apresenta de forma mais grave se comparada a do adulto. Apresenta uma grande variedade de complicações órgão-específicas e infecções graves por germes comuns e oportunistas. A criança infectada apresenta, em geral, uma progressão mais rápida da doença e um alto coeficiente de letalidade. Estima-se que 20 a 40por cento das crianças infectadas estejam sob alto risco de progressão rápida da doença e que podem desenvolver aids e/ou morrer nos primeiros anos de vida (The European Collaborative Study, 2001; Abrams et al., 2003; Scott et al., 1989; Blanche et al., 1997; Galli et al., 2000; Diaz et al., 1998), crianças mais velhas apresentam na maioria das vezes uma progressão mais lenta da doença. Trabalhos internacionais recentes têm demonstrado a eficácia do tratamento com regimes combinados na aids pediátrica. No Brasil, contamos com poucos estudos que possam demonstrar uma mudança significativa na evolução clínica da doença, a partir do emprego das diferentes terapias anti-retrovirais implementadas ao longo dessa história. Em nosso estudo foram analisados retrospectivamente, dados de 130 crianças entre 0 e 18 anos infectados pelo HIV acompanhadas no IFF no Rio de Janeiro, de 1990 a 2004. Foram avaliados dados epidemiológicos, clínicos e laboratoriais. As crianças foram divididas em 2 grupos: grupo 1, crianças que iniciaram tratamento com monoterapia; grupo 2, crianças que iniciaram tratamento com terapia combinada (dupla ou tríplice). Demonstramos o curso clínico da aids pediátrica e estimamos o impacto da terapia combinada na redução da mortalidade, morbidade nesta população. Um total de 130 crianças e adolescentes com diagnóstico de infecção pelo vírus HIV foram incluídas neste estudo no período de 1990 a 2004. Destas, 43 vieram a falecer e 87 estiveram em acompanhamento no ambulatório de DIP/AIDS do IFF até dezembro de 2004. A idade média do diagnóstico foi de 35,78 meses (variando de 0,3 a 162,37 meses). Não houve diferença...proteases.(AU)


Assuntos
Estudo Comparativo , Humanos , Recém-Nascido , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Síndrome da Imunodeficiência Adquirida , HIV , Saúde da Criança
14.
Rio de Janeiro; s.n; 2005. xxvi,184 p. tabgraf.
Tese em Português | BVS DIP, FIOCRUZ | ID: dip-2451

RESUMO

A aids na infância se apresenta de forma mais grave se comparada a do adulto. Apresenta uma grande variedade de complicações órgão-específicas e infecções graves por germes comuns e oportunistas. A criança infectada apresenta, em geral, uma progressão mais rápida da doença e um alto coeficiente de letalidade. Estima-se que 20 a 40por cento das crianças infectadas estejam sob alto risco de progressão rápida da doença e que podem desenvolver aids e/ou morrer nos primeiros anos de vida (The European Collaborative Study, 2001; Abrams et al., 2003; Scott et al., 1989; Blanche et al., 1997; Galli et al., 2000; Diaz et al., 1998), crianças mais velhas apresentam na maioria das vezes uma progressão mais lenta da doença. Trabalhos internacionais recentes têm demonstrado a eficácia do tratamento com regimes combinados na aids pediátrica. No Brasil, contamos com poucos estudos que possam demonstrar uma mudança significativa na evolução clínica da doença, a partir do emprego das diferentes terapias anti-retrovirais implementadas ao longo dessa história. Em nosso estudo foram analisados retrospectivamente, dados de 130 crianças entre 0 e 18 anos infectados pelo HIV acompanhadas no IFF no Rio de Janeiro, de 1990 a 2004. Foram avaliados dados epidemiológicos, clínicos e laboratoriais. As crianças foram divididas em 2 grupos: grupo 1, crianças que iniciaram tratamento com monoterapia; grupo 2, crianças que iniciaram tratamento com terapia combinada (dupla ou tríplice). Demonstramos o curso clínico da aids pediátrica e estimamos o impacto da terapia combinada na redução da mortalidade, morbidade nesta população. Um total de 130 crianças e adolescentes com diagnóstico de infecção pelo vírus HIV foram incluídas neste estudo no período de 1990 a 2004. Destas, 43 vieram a falecer e 87 estiveram em acompanhamento no ambulatório de DIP/AIDS do IFF até dezembro de 2004. A idade média do diagnóstico foi de 35,78 meses (variando de 0,3 a 162,37 meses). Não houve diferença...proteases.(AU)


Assuntos
Estudo Comparativo , Humanos , Recém-Nascido , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Síndrome da Imunodeficiência Adquirida , HIV , Saúde da Criança
15.
Rio de Janeiro; s.n; 2005. xxvi,184 p. tabgraf.
Tese em Português | Thesis, FIOCRUZ | ID: the-4596

RESUMO

A aids na infância se apresenta de forma mais grave se comparada a do adulto. Apresenta uma grande variedade de complicações órgão-específicas e infecções graves por germes comuns e oportunistas. A criança infectada apresenta, em geral, uma progressão mais rápida da doença e um alto coeficiente de letalidade. Estima-se que 20 a 40por cento das crianças infectadas estejam sob alto risco de progressão rápida da doença e que podem desenvolver aids e/ou morrer nos primeiros anos de vida (The European Collaborative Study, 2001; Abrams et al., 2003; Scott et al., 1989; Blanche et al., 1997; Galli et al., 2000; Diaz et al., 1998), crianças mais velhas apresentam na maioria das vezes uma progressão mais lenta da doença. Trabalhos internacionais recentes têm demonstrado a eficácia do tratamento com regimes combinados na aids pediátrica. No Brasil, contamos com poucos estudos que possam demonstrar uma mudança significativa na evolução clínica da doença, a partir do emprego das diferentes terapias anti-retrovirais implementadas ao longo dessa história. Em nosso estudo foram analisados retrospectivamente, dados de 130 crianças entre 0 e 18 anos infectados pelo HIV acompanhadas no IFF no Rio de Janeiro, de 1990 a 2004. Foram avaliados dados epidemiológicos, clínicos e laboratoriais. As crianças foram divididas em 2 grupos: grupo 1, crianças que iniciaram tratamento com monoterapia; grupo 2, crianças que iniciaram tratamento com terapia combinada (dupla ou tríplice). Demonstramos o curso clínico da aids pediátrica e estimamos o impacto da terapia combinada na redução da mortalidade, morbidade nesta população. Um total de 130 crianças e adolescentes com diagnóstico de infecção pelo vírus HIV foram incluídas neste estudo no período de 1990 a 2004. Destas, 43 vieram a falecer e 87 estiveram em acompanhamento no ambulatório de DIP/AIDS do IFF até dezembro de 2004. A idade média do diagnóstico foi de 35,78 meses (variando de 0,3 a 162,37 meses). Não houve diferença...proteases.(AU)


Assuntos
Estudo Comparativo , Humanos , Recém-Nascido , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Síndrome da Imunodeficiência Adquirida , HIV , Saúde da Criança
16.
Rio de Janeiro; s.n; 2005. xxvi,184 p. tab, graf.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-481755

RESUMO

A aids na infância se apresenta de forma mais grave se comparada a do adulto. Apresenta uma grande variedade de complicações órgão-específicas e infecções graves por germes comuns e oportunistas. A criança infectada apresenta, em geral, uma progressão mais rápida da doença e um alto coeficiente de letalidade. Estima-se que 20 a 40por cento das crianças infectadas estejam sob alto risco de progressão rápida da doença e que podem desenvolver aids e/ou morrer nos primeiros anos de vida (The European Collaborative Study, 2001; Abrams et al., 2003; Scott et al., 1989; Blanche et al., 1997; Galli et al., 2000; Diaz et al., 1998), crianças mais velhas apresentam na maioria das vezes uma progressão mais lenta da doença. Trabalhos internacionais recentes têm demonstrado a eficácia do tratamento com regimes combinados na aids pediátrica. No Brasil, contamos com poucos estudos que possam demonstrar uma mudança significativa na evolução clínica da doença, a partir do emprego das diferentes terapias anti-retrovirais implementadas ao longo dessa história. Em nosso estudo foram analisados retrospectivamente, dados de 130 crianças entre 0 e 18 anos infectados pelo HIV acompanhadas no IFF no Rio de Janeiro, de 1990 a 2004. Foram avaliados dados epidemiológicos, clínicos e laboratoriais. As crianças foram divididas em 2 grupos: grupo 1, crianças que iniciaram tratamento com monoterapia; grupo 2, crianças que iniciaram tratamento com terapia combinada (dupla ou tríplice). Demonstramos o curso clínico da aids pediátrica e estimamos o impacto da terapia combinada na redução da mortalidade, morbidade nesta população. Um total de 130 crianças e adolescentes com diagnóstico de infecção pelo vírus HIV foram incluídas neste estudo no período de 1990 a 2004. Destas, 43 vieram a falecer e 87 estiveram em acompanhamento no ambulatório de DIP/AIDS do IFF até dezembro de 2004. A idade média do diagnóstico foi de 35,78 meses (variando de 0,3 a 162,37 meses). Não houve diferença...


Assuntos
Humanos , Recém-Nascido , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Síndrome da Imunodeficiência Adquirida , Saúde da Criança , HIV
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