RESUMO
Antimicrobial resistance is a significant threat to public health, with Italy experiencing substantial challenges in terms of AMR rate, surveillance system and activities to combat AMR. In response, the MICRO-BIO project was initiated as part of the National Plan to Combat Antibiotic Resistance by Region Lombardy health department. It was launched in 2018 with the aim of creating a surveillance tool by integrating data on bacterial isolates from microbiology laboratories. The participating laboratories were directly involved in reviewing and addressing discrepancies in the transmission data quality assessment. Despite the disruptions caused by COVID-19, 30 out of 33 laboratories in the Lombardy Region were successfully integrated by October 2023, with 1,201,000 microbiological data collected in the first nine months of 2023. In 2022 the analysis yielded 15,037 blood culture results from 20 labs passing validation. Data regarding the antimicrobial resistance profile of high-priority pathogens was analyzed at regional and single-hospital levels. The MICRO-BIO project represents a significant step toward strengthening AMR surveillance in a highly populated region. As a multi-disciplinary tool encompassing the fields of public health and IT (information technology), this tool has the potential to inform regional and local AMR epidemiology.
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Antibacterianos , Laboratórios , Antibacterianos/farmacologia , Antibacterianos/uso terapêutico , Farmacorresistência Bacteriana , Saúde Pública , Itália/epidemiologiaRESUMO
BACKGROUND AND AIM: Enhancing public health communication during a global crisis is crucial to promote resilience. This study examines the influence of health communication in ten countries, analysing its positive and negative impact on society's behavior regarding the origin, symptoms, and prevention of SARS-CoV-2. METHODS: A comprehensive narrative analysis of available data was conducted to evaluate societal and resilience responses during the COVID-19 pandemic. The study consulted academic and grey literature, from February 1, 2020, to March 1, 2022, focusing on ten countries that exhibited heterogenous responses to pandemic, including EU (Italy, Denmark, Sweden, Spain, Portugal, Romania, France, and Germany) and non-EU (United Kingdom and Israel) countries. RESULTS: The stringency of policy responses varied between countries and over time, with some countries implementing strict lockdowns while others only issued recommendations. Vaccination campaign and the spread of less virulent variants of the virus has led most countries to lift most restrictions by April 2022. However, vaccine uptake and refusal remain complex issues influenced by social norms, cultural beliefs, access to information, and trust in government authorities. Social media played a significant role during the pandemic, but healthcare professionals' active participation in addressing misinformation was lacking. CONCLUSIONS: The COVID-19 pandemic highlighted the importance of Public Health in developing proper strategies and utilizing digitals tools to counteract infodemic and spread relevant information. Healthcare workers should improve their communication skills to face future epidemics and be trusted by the population. Social media and digital platforms should be studied and used effectively in times of emergency.
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COVID-19 , Humanos , SARS-CoV-2 , Pandemias/prevenção & controle , Saúde Pública , Controle de Doenças TransmissíveisRESUMO
Among the objectives of the WHO Global Vaccination Action Plan 2020-2025, there is the establishment, in all countries, of a National Immunization Technical Advisory Group (NITAG), an independent body with the aim of supporting and harmonising vaccination policies. Italy firstly established a NITAG in 2017; it contributed to the nation's immunization policies but fell short of its goal of becoming a true reference group. The newly appointed NITAG, made up of 28 independent experts, has the ambitious goal to promote the new National Immunization Prevention Plan (PNPV), to harmonise the current vaccination schedule with the anti-COVID-19 campaign, and to recover the vaccination coverage decline that occurred during the pandemic. The contact with the ECDC EU/EEA, the WHO Global NITAG networks, and all the national stakeholders needs to be reinforced in order to accomplish these aims. This paper describes the structure, organisation, and strategy of the new Italian NITAG.
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Comitês Consultivos , COVID-19 , Programas de Imunização , Vacinação em Massa , Comitês Consultivos/história , Comitês Consultivos/organização & administração , Itália/epidemiologia , Programas de Imunização/ética , Programas de Imunização/organização & administração , Programas de Imunização/normas , Programas de Imunização/tendências , COVID-19/epidemiologia , História do Século XXI , Objetivos , Vacinação em Massa/ética , Vacinação em Massa/organização & administração , Vacinação em Massa/normas , Vacinação em Massa/tendências , Conflito de Interesses , HumanosRESUMO
Iniciamos o Caderno 13 prestando sensível homenagem à memória de Marielle Franco e Anderson Gomes, vítimas brasileiras da mesma banalização da violência que afeta o mundo contemporâneo. Assassinados há 5 anos, nenhuma solução para o bárbaro crime foi até agora encaminhada. Na mesma esteira de homenagens, cumprimentamos o Papa Francisco pelos 10 anos de pontificado (2013-2023), ele que teve sua extraordinária encíclica Fratelli Tutti, apresentada em memorável seminário avançado de saúde global e diplomacia da saúde do CRIS em 2021, pelo qual a Fiocruz recebeu sensível mensagem do homenageado.
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Publicações EletrônicasRESUMO
A 76ª. Assembleia Mundial da Saúde (AMS) e a Cúpula do G7 dominaram a cena da saúde global, nesta quinzena que cobrimos neste fascículo 8 do Caderno CRIS de Saúde Global e Diplomacia da Saúde.
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Publicações EletrônicasRESUMO
Recorde de altas temperaturas no hemisfério Norte (+ de 50oC), inclusive nos dois maiores emissores de gases de efeito estufa do mundo, os Estados Unidos da América e a China, que parecem assistir impassíveis às barbaras consequências que trazem particularmente aos países menos desenvolvidos do planeta, que vivem da agricultura. Incêndios florestais extensos no hemisfério norte. Frio extremo na patagônia argentina. Nos (des)entendimentos Ocidente-Rússia com relação à guerra da Ucrânia, em 17 de julho venceu o acordo entre ambas as partes que permitia a exportação de grãos da Ucrânia pelo Mar Negro defronte à Criméia, e Putin não renovou. O resultado, segundo analistas ocidentais, será mais fome, falta de alimentos e aumento exponencial de preços dos mesmos... na África. Embora tudo seja inexplicável e incompreensível para nós que queremos apenas viver, na geopolítica o rationale é que a reunião (e as provocações) da OTAN em Vilnius, capital da ex-republica soviética da Lituânia, no Mar Báltico, e um atentado, com a explosão de uma ponte na Criméia ocupada, devem ter subido à cabeça do dirigente russo, que para reverter a medida quer um recuo da OTAN na guerra, inclusive no fornecimento de armas de fragmentação, proibidas worldwide, pelos EUA à Ucrânia.
RESUMO
O grande momento da quinzena, para nós no Brasil, não foi global. Foi nacional, com a belíssima manifestação popular da 17ª. Conferência Nacional da Saúde, desde a abertura, no domingo 2 de junho, e sua culminância com a participação apoteótica do presidente Lula no encerramento, na 4ª feira, com compromissos de fazer do SUS o sistema de saúde que todos aspiram. De quebra, a confirmação de Nísia Trindade, aclamada pela plateia e pelo próprio presidente, no cargo aspirado pelo famigerado Centrão na sua conhecida sanha por verbas e outras benesses.
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Publicações EletrônicasRESUMO
Cooperação Sul-Sul, assentamentos humanos, relatório sobre refugiados no mundo e a conferência internacional do trabalho foram importantes agendas globais da quinzena analisadas neste fascículo 10 do Cadernos CRIS, todas com forte impacto sobre a saúde. A segunda rodada do ano no Conselho de Direitos Humanos também inicia na quinzena.
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Publicações EletrônicasRESUMO
A reunião de presidentes da América do Sul, por convite do presidente Lula, em Brasília, dia 30 de maio, foi realizada para retomar as cooperações política, econômica, social, ambiental e sanitária entre os doze países que compõem a região. Lula disse que é urgente voltar a olhar coletivamente para a região tendo em vista a paz, o desenvolvimento sustentável e o bem-estar dos sul-americanos. Estiveram presentes os presidentes da Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai, Suriname, Uruguai, Venezuela e representante do governo do Peru. Lula sugeriu a instituição de um foro para discussão e orientação dos países para fortalecimento da integração, além da criação de um Grupo de Alto Nível, a ser integrado por representantes pessoais de cada Presidente, para dar seguimento ao trabalho de reflexão proposto no encontro desta terça. O grupo especial teria 120 dias para apresentar as bases da integração regional. A área da saúde saiu substancialmente reforçada, com a proposta de reativar o Instituto Sul-Americano de Governo em Saúde que, segundo Lula, permitirá adotar medidas para ampliar a cobertura vacinal, fortalecer o complexo industrial da saúde e expandir o atendimento a populações carentes e povos indígenas. A conferir a materialização desta proposta, que certamente contará com todo o apoio da comunidade da diplomacia da saúde sul-americana. A transcrição do discurso do presidente Lula se encontra neste Caderno.
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Publicações EletrônicasRESUMO
Os dois últimos meses de 2022 estarão marcados pela diplomacia ambiental. No último domingo, 6 de novembro, a COP27 do clima foi inaugurada em Sharm El-Sheikh, Egito, e se estende até 18 de novembro. Entre 5 e 17 de dezembro teremos a COP15 da biodiversidade, em Montreal, Canadá. As perspectivas não são animadoras, e diversos analistas do CRIS abordam de diferentes pontos de vista o que pode ocorrer na COP27. Com a eleição de Luís Inácio Lula da Silva no Brasil, abre-se uma janela de oportunidades para a renovação do multilateralismo regional na América Latina e Caribe. Em artigo especial sobre o tema, Buss, Alcázar e Tobar especulam sobre uma 'diplomacia da saúde progressista' na região, que corresponderia a emergência de uma nova 'onda rosa' em muitos governos da América do Sul. Fiori soma-se com seu artigo à análise deste momento muito especial das relações regionais.
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Publicações EletrônicasRESUMO
Chegamos ao último Caderno CRIS sobre Saúde Global e Diplomacia da Saúde de 2022. A conjuntura global na quinzena está marcada pelo tema ambiental, com a COP27 do Clima e COP15 da Biodiversidade, e pela reunião do G20, o grupo das vinte maiores economias do mundo. Em todos três eventos políticos de alto nível o tema da saúde esteve presente de forma marcante. Ademais, deve-se destacar a reunião do Órgão Intergovernamental Negociador sobre Pandemia e reforma do Regulamento Sanitário Internacional (RSI), em debate na OMS, que discute o draft zero. Na América Latina, o cenário está marcado pelas reuniões em série (e sem coordenação) de ministros da saúde da CELAC, Mercosul, Organismo Andino da Saúde e Comisca (América Central), que ocorreram praticamente sobrepostos em três dias da semana que findou. A Cúpula do Mercosul ocorre num clima de ameaça de ruptura ou forte estremecimento do grupo, pelas medidas unilaterais do Uruguai quanto a acordos comerciais, ironicamente na conjuntura da sua presidência pro tempore. Nossa capa traz elementos destes macro eventos políticos, com dois maravilhosos trabalhos dos grafiteiros de rua Os Gêmeos, intitulados 'Um mundo mais sustentável' e 'Esperança', em exposição no CCBB do Rio de Janeiro, que resumem o sentimento dominante no grupo do Observatório de Saúde Global e Diplomacia da Saúde do CRIS, responsável pela elaboração dos mais de sessenta Cadernos elaborados desde março de 2020.
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Publicações EletrônicasRESUMO
Nesta quinzena rivalizaram nas atenções no cenário global a ecopolítica da Cop27 e a fubolítica da Copa do Mundo. Uma COP27 'meio cheia-meio vazia' chegou a acordo histórico sobre 'perdas e danos' que beneficiariam países em desenvolvimentos que pagam o pato das fartas causas das mudanças climáticas dos países desenvolvidos ao longo de décadas, mas deixa detalhes vitais, como quem paga a conta, para o ano que vem, na COP28 dos Emirados Árabes Unidos, ou até na COP30, de 2025, que Lula reivindica que seja realizada no Brasil. Contudo, foi muito insuficiente no tocante aos cortes nas emissões de CO2 e sua mitigação, cujas propostas foram pífias. Esta fragilidade seria decorrente dos interesses do Egito e de todos os países vizinhos em proteger a indústria de combustíveis fósseis. Lamentável, pois de nada adiantará apoiar os países mais pobres na mitigação das perdas e danos, sem atacar a causa, que são as imensas emissões de gases de efeito estufa.
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Publicações EletrônicasRESUMO
Chegamos ao fascículo 20 dos Cadernos CRIS de Saúde Global e Diplomacia da Saúde 2022 nesta quinzena do final de outubro de 2022. O primeiro Caderno CRIS do ano foi publicado em fevereiro e, desde então, nossos quase 100 analistas por fascículo se debruçam sobre as mais importantes organizações da governança política e da saúde global e regionais, inclusive sobre a sociedade civil, para trazer aos queridos leitores a análise mais acurada e honesta sobre os momentos políticos relevantes. Para conhecer, mas também para agir, pois não nos move apenas a curiosidade intelectual ou o compromisso acadêmico, mas também a ação sobre os poderosos determinantes políticos da saúde global e da diplomacia da saúde.
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Publicações EletrônicasRESUMO
A agenda política global continua em plena ebulição. Encerrado o segmento de alto nível da 77a Assembleia Geral das Nações Unidas (13-30 de setembro), os diversos comitês da AGNU continuam seu labor de adotar resoluções nos diversos campos políticos de que trata a organização e de examinar cada informe de agência envidada à consideração da assembleia maior. Mas a vida transcorre também fora do âmbito do multilateralismo. Na América Latina uma renovação da 'onda rosa' que parecia assegurada vai ter que aguardar se se confirma a 30 de outubro. Na Europa, a crise da Ucrânia continua sem solução à vista, e os europeus apertam o cinto com a escassez da energia no outono que esfria, buscando atarantados alternativas ao gás russo, inclusive o religamento de poluentes usinas de carvão e outros combustíveis fósseis. Nos próximos dias, 16 de outubro mais precisamente, a reunião do Partido Comunista Chinês reelegerá Xi Jinping como secretário geral pela terceira vez consecutiva, inédito na história mais recente da China. Que promete, por sua vez, manter a 'Xiplomacia', que busca reafirmar o papel do país numa ordem mundial política e econômica, redesenhada pelas novas relações Leste - Oeste. Os 'falcões' russos acenam com a nuclearização do conflito na Ucrânia. Nos Estados Unidos, as eleições legislativas de 8 de novembro renovam toda a Câmara e 1/3 do Senado, o que terá substantivo impacto na política externa. São muitas variáveis em jogo na arena internacional.
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Publicações EletrônicasRESUMO
A Assembleia Geral das Nações Unidas (AGNU) é a instância máxima do sistema multilateral global. A Organização Pan-americana de Saúde (OPAS) é a autoridade sanitária das Américas. Ambas as organizações realizaram seus grandes eventos políticos nas últimas semanas, definindo uma agenda política global e a agenda sanitária das Américas, respectivamente. O tema geral da 77a. AGNU de 2022 é "Um momento decisivo: soluções transformadoras para desafios interligados", muito apropriado, na medida em que expressa a compreensão que os problemas do mundo estão interligados e que soluções transformadoras e urgentes são imprescindíveis. A AGNU organizou os temas em discussão em 9 blocos, com 178 subtemas. Todas as grandes estruturas do sistema ONU (SG e seus departamentos, Conselho de Segurança, Conselho Econômico Social (ECOSOC), Conselho de Direitos Humanos e outras, assim como todas suas agencias, programas e fundos reportam para a AGNU, o que a torna ainda mais relevante, porque fornece um panorama completo da situação política, social, econômica ambiental e sanitária global, assim como as propostas formuladas para pretensamente solucioná-las.
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Publicações EletrônicasRESUMO
A 76 foi indiscutivelmente marcada pela guerra da Ucrânia, sem solução à vista até aqui, de uma guerra que nenhum dos lados pode perder. A 77 vai cumprir vastíssima agenda (ver: https://daccess-ods.un.org/tmp/5510430.33599854.html), que inclui temas de saúde (inclusive reunião de alto nível sobre acesso equitativo à insumos para a Covid, em 2023), comentados no artigo sobre OMS e OPS, neste Caderno. A agenda de 2022 compreende 9 blocos de temas, com 178 subtemas. Todas as grandes estruturas da ONU, assim como suas agencias, programas e fundos (que têm influência decisiva sobre saúde) reportam para a AGNU, razão pela qual é momento político a ser acompanhado com toda atenção pelos interessados por saúde global e diplomacia da saúde. Os eventos são transmitidos direto pela webtv.un.org. Para analisar a 77a. AGNU, o CRIS realizará seminário avançado sobre a agenda política global e a saúde no dia 21 de setembro, de 10 às 12:30h, com o tema Agenda Política Global e Saúde, sobre a 77a Assembleia Geral das Nações Unidas.
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Publicações EletrônicasRESUMO
Agosto termina, setembro começa seu ciclo de grandes eventos globais, entre os quais se destacam, no segundo semestre, a Assembleia Geral das Nações Unidas, em setembro; a Cúpula do G20, em outubro; a COP 27 do Clima, em novembro; e a COP 15 da Biodiversidade, em dezembro, todos com imensas repercussões sobre a saúde global. Nas Américas, a Conferência Pan-americana de Saúde, em setembro, e a Cúpula Ibero-americana, em novembro, na República Dominicana. Os analistas dos Cadernos CRIS de Saúde Global e Diplomacia da Saúde estarão atentos para trazer aos nossos leitores a análise mais cuidadosa e acurada.
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Publicações EletrônicasRESUMO
A posse de Gustavo Petro como novo presidente da Colômbia, no dia 7 de agosto, com um discurso de grande envergadura política dirigido à uma sociedade complexa, que nunca experimentara um governo de esquerda, é o destaque da quinzena na América Latina e Caribe. Com isto, cada vez mais a região se aproxima da anunciada 'nova onda rosa', denominação dada por alguns especialistas em política internacional para a reemergência de governos progressistas nos principais países do Sul do continente. Nos Estados Unidos, a aprovação pelas duas casas legislativas de um pacote de controle da mudança climática pelo maior poluidor do mundo é uma boa notícia num mundo devastado pelas consequências do aquecimento global em nível jamais alcançado.
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Publicações EletrônicasRESUMO
Sete anos desde a resolução da Assembleia Geral das Nações Unidas sobre a Agenda 2030 e seus ODS (setembro de 2015), dois anos e meio de pandemia (janeiro de 2020) e seis meses de uma guerra na Europa que, a rigor, confronta Ocidente e Oriente, é a síntese do pano de fundo político global de 2022. Preocupações generalizadas e sinceras, declarações afirmativas, mas práticas decepcionantes, assim podemos resumir o primeiro semestre de 2022 na arena política global.
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Publicações EletrônicasRESUMO
A Agenda 2030 e seus ODS estiveram em debate no Foro Político de Alto Nível (HLPF, em seu acrônimo em inglês), que se realizou de 5 a 15 de julho, na sede das Nações Unidas em Nova York, durante a reunião anual do Conselho Econômico-Social (ECOSOC) da ONU. Foi o evento magno da quinzena no plano global. A euforia habitual das aberturas e encerramentos destes eventos multilaterais não foi capaz, contudo, de esconder a decepção com a distância que ainda estamos da consecução da maior parte dos ODS, já com a metade do caminho percorrido desde 2015 até 2030. Muitos dos nossos analistas mencionam diferentes dimensões do HLPF nos seus informes.