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ABRASCO; .
Não convencional em Português | Arca: Repositório institucional da Fiocruz | ID: arc-38356

RESUMO

O projeto foi realizado entre fevereiro e novembro de 2016. O dispositivo audiovisual como mediador na produção e circulação de conhecimento em grupos de pesquisadores, moradores e coletivos em Manguinhos/RJ. Desenvolver dispositivos para dar visibilidade às narrativas e experiências dos moradores e coletivos locais; apropriação da linguagem audiovisual para pesquisas participativas; produzir o diálogo entre diferentes agentes sociais que vivem e trabalham no território. Vídeo-processo realizado a partir da sistematização de todo o registro audiovisual de atividades do projeto (visitas de campo, oficinas de discussão e participação em eventos) e edição do material para uso em atividades ao longo do trabalho, permitindo o diálogo entre diferentes conhecimentos e visões sobre a situação de saúde em Manguinhos. Além do registro, coletamos dados, fotografias e músicas nas redes sociais que expressam o conhecimento e experiência de coletivos locais e moradores. Agilidade na circulação dos dados parciais do projeto, possibilitando identificar a apropriação das informações pelos atores sociais interessados (moradores e trabalhadores do território). O recurso audiovisual permitiu identificar os conflitos e aproximações entre os diferentes agentes sociais que vivem e trabalham no território, resultando uma maior aproximação com o cotidiano e a experiência dos moradores a partir das narrativas trazidas pelo dispositivo e os outros materiais coletados. Enfocamos a categoria da invisibilidade, destacando que os modos de vida, as formas culturais, as redes sociais e o cotidiano da favela sempre foram pouco visíveis. Por outro lado, existe uma produção de imagens que acontece no interior deste territórios, embora, ainda persista a ideia de que as imagens que circulam na indústria cultural são consideradas mais "legitimas" do que às que são criadas pelos sujeitos e grupos que atuam e moram nestes lugares. O dispositivo audiovisual na produção compartilhada de conhecimento, neste caso, com os agentes sociais do território - moradores, pesquisadores, movimentos sociais e trabalhadores da saúde, mostra-se como um potente articulador, ao aproximar estes atores através de depoimentos baseados em suas experiências. O resultado principal é o registro e circulação destas narrativas, disputando outras subjetividades sobre estes territórios.

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