Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
Mais filtros

Base de dados
País/Região como assunto
Ano de publicação
Tipo de documento
País de afiliação
Intervalo de ano de publicação
1.
Biota Neotrop. (Online, Ed. ingl.) ; 24(2): e20241645, 2024.
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1564050

RESUMO

Abstract Biological invasions are one of the major threats to biodiversity and good quality of life, resulting from the translocation of species by human action. There are more than 500 alien species currently invading ecosystems in Brazil, particularly plants and fishes, while little is known about invasive microorganisms. Although invasive alien species are present in all ecosystems in the country, most have been recorded in habitats with greater human interference, such as urban and peri-urban areas, farmland, dams, reservoirs, ports, and canals. Historically, the southern and southeastern regions of Brazil have had more invasive alien species, but there has been an increase in the number of invasive alien species in the central-western and northern regions in recent decades. The ornamental trade of plants and fishes as well as the illegal pet trade of wild mammals and reptiles are some of the main pathways for invasive species introduction and spread in Brazil. Breeding and cultivation systems that allow escape to natural areas are a relevant route of species introductions in freshwater ecosystems, while unintentional introductions from shipping and infrastructure are of extreme concern in marine ecosystems. The negative impacts of invasive alien species on the biota mainly include changes in community structure and local decrease in native species richness, mediated by predation, competition, and ecosystem changes. Most negative impacts are recorded for intentionally introduced species, such as fishes and plants, but unintentional introductions have led to impacts on good quality of life, with associated costs and impacts on human health. The management of biological invasions faces challenges that need to be overcome, such as the lack of public knowledge about the impact of invasive alien species, the popular appeal of charismatic invasive species or those used by humans, and the use of controversial control techniques. However, successful experiences of eradication and control in terrestrial and marine ecosystems have been recorded, some of them involving public engagement in management actions. Recognizing the issue as a cross-cutting public policy and developing ongoing governance experiences are fundamental goals for the management of invasive alien species in Brazil.


Resumo Invasões biológicas são uma das maiores ameaças à biodiversidade e à boa qualidade de vida, ocorrendo a partir da translocação de espécies por ação humana. Existem mais de 500 espécies exóticas invadindo ecossistemas atualmente no Brasil, com destaque para plantas e peixes. Pouco se sabe sobre microrganismos invasores. Apesar de existirem espécies exóticas invasoras em todos os ecossistemas no país, a maior parte dos registros foi feita em hábitats com maior interferência humana, como áreas urbanas, periurbanas, terras cultivadas, represas, reservatórios, portos e canais. Historicamente, as regiões sul e sudeste do Brasil apresentam mais espécies exóticas invasoras, mas nas últimas décadas se tem observado um aumento no número de espécies exóticas invasoras nas regiões centro-oeste e norte. O comércio de plantas e peixes ornamentais, assim como o comércio ilegal de mamíferos e répteis silvestres como animais de estimação são algumas das principais vias de introdução e disseminação de espécies exóticas invasoras no Brasil. Sistemas de criação e cultivo que possibilitam o escape para áreas naturais são uma relevante via de introdução em ecossistemas de águas continentais, enquanto introduções não intencionais a partir de navegação e de infraestrutura são de extrema preocupação em ecossistemas marinhos. Os impactos negativos de espécies exóticas invasoras sobre a biota incluem principalmente alterações na estrutura de comunidades e diminuição local da riqueza de espécies nativas, mediados por predação, competição e modificações ecossistêmicas. A maior parte dos impactos negativos registrados ocorreram para espécies introduzidas intencionalmente, como peixes e plantas, mas introduções não intencionais têm levado a impactos na boa qualidade de vida, com custos associados e impactos sobre a saúde humana. A gestão de invasões biológicas esbarra em desafios a serem superados, tais como a falta de conhecimento do público sobre o impacto de espécies exóticas invasoras, o apelo popular de espécies invasoras carismáticas ou utilizadas por humanos e o emprego de técnicas controversas de controle. Entretanto, experiências bem-sucedidas de erradicação e controle em ecossistemas terrestres e marinhos têm sido registrados, alguns deles envolvendo engajamento público nas ações de manejo. Reconhecer o tema como uma política pública transversal e desenvolver experiências continuadas de governança são metas fundamentais para a gestão e o manejo de espécies exóticas invasoras no Brasil.

2.
Braz. arch. biol. technol ; Braz. arch. biol. technol;48(6): 951-965, Nov. 2005. mapas, tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-420446

RESUMO

O objetivo deste estudo foi descrever e comparar a sucessão das comunidades bentônicas da região entre-marés, em duas áreas na Baía de Guanabara, RJ, Brasil: Urca, uma área sujeita a moderado nível de poluição orgânica, e Catalão, uma área extremamente poluída. Em cada área, três transectos verticais foram raspados um mês antes do início do estudo, para se avaliar o recrutamento dos organismos (tratamento Recrutamento), enquanto três outros transectos foram monitorados sem manipulação (tratamento Monitoramento). A porcentagem de cobertura dos organismos foi avaliada pelo método de interseção. A composição específica e a abundância relativa dos organismos foram avaliadas mensalmente entre Setembro e Dezembro de 2000. Um total de 26 espécies foi encontrado na Urca, enquanto 13 foram encontradas no Catalão. Após quatro meses, a composição específica observada no recrutamento na Urca foi muito similar (76%) a observada no monitoramento. No Catalão, três meses de estudo foram suficientes para alcançar 70% de similaridade, aumentando para 80% no quarto mês. A porcentagem de cobertura dos organismos mais abundantes na Urca, não foi similar entre os transectos do monitoramento e do recrutamento, após os quatro meses do estudo (< 40%), enquanto que no Catalão, a similaridade foi de 72% já no segundo mês. A comunidade encontrada na área com alto grau de poluição orgânica (Catalão) recuperou mais rapidamente do que a comunidade da área com moderada poluição orgânica (Urca). A maior velocidade de desenvolvimento e recuperação da comunidade bentônica da área com alta poluição orgânica em relação à área menos poluída, pode estar relacionada, principalmente, à existência de comunidades mais simples e resilientes na área mais degradada

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA