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1.
Rev. baiana enferm ; 37: e54463, 2023. tab
Artigo em Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-1529655

RESUMO

Objetivo: analisar os casos notificados de violência autoprovocada entre mulheres no período de 2011 a 2018 no estado do Espírito Santo, Brasil. Método: estudo transversal com os casos notificados de violência em mulheres. Foram analisadas as características da vítima e da agressão, calculadas as frequências relativas e absolutas, bem como realizada a análise multivariada pela Regressão de Poisson. A análise foi feita pelo Stata 14.0. Resultados: a frequência encontrada foi de 26,8%. Adolescentes são maioria das vítimas do estudo, sendo eles de raça/cor branca, com deficiência ou transtorno, que não fizeram o uso de álcool durante a autoagressão. O agravo ocorreu na residência e sem caráter de repetição (p<0,05). Conclusão: evidencia-se a alta frequência de violência autoprovocada no sexo feminino e sua associação com características da vítima e do evento. É fundamental a notificação dos casos suspeitos ou confirmados e as ações de prevenção e enfrentamento a esse agravo.


Objetivo: analizar los casos notificados de violencia autoprovocada entre mujeres durante el período de 2011 a 2018 en el estado de Espírito Santo, Brasil. Método: estudio transversal realizado con los casos notificados de violencia en mujeres. Se analizaron las características de las víctimas y de las agresiones, se calcularon las frecuencias relativas y absolutas, y también se realizó un análisis multivariado por medio de Regresión de Poisson. El análisis se efectuó en Stata 14.0. Resultados: se encontró una frecuencia del 26,8%. En el estudio, la mayoría de las víctimas son adolescentes, de raza/color de piel blanca, con alguna discapacidad o trastorno, y no han consumido bebidas alcohólicas durante la autoagresión. Las lesiones se produjeron en el hogar de las víctimas y no presentaron recurrencia (p<0,05). Conclusión: se hace evidente la elevada frecuencia de violencia autoprovocada en el sexo femenino y su asociación con características de las víctimas y de los sucesos. Es fundamental notificar las sospechas o confirmaciones de casos y las acciones para prevenir y hacer frente a este problema.


Objective: to analyze reported cases of self-inflicted violence among women from 2011 to 2018 in the state of Espírito Santo, Brazil. Method: a cross-sectional study based on reported cases of violence among women. The characteristics of both the victims and the aggressions were analyzed, relative and absolute frequencies were calculated, and a multivariate data analysis was performed with Poisson Regression. The analysis was carried out using the Stata 14.0 software. Results: the frequency found was 26.8%. In the study, most victims are adolescents, self-declared as white-skinned, with some disability or disorder, and not consuming alcohol during the self-aggression. The injuries occurred at the victims' homes and were non-recurring (p<0.05). Conclusion: the high frequency of self-inflicted violence among women could be associated with characteristics of the victim and the event. Suspected or confirmed cases should be reported and actions to prevent and cope with this problem must be taken.


Assuntos
Humanos , Feminino , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Automutilação , Violência , Saúde da Mulher , Comportamento Autodestrutivo , Estudos Transversais
2.
Saúde Soc ; 30(2): e200367, 2021. graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1252203

RESUMO

Resumo Este ensaio tem como objetivo problematizar as relações entre a violência contra as mulheres e o isolamento social durante a pandemia de covid-19, a partir do diálogo entre os aportes teóricos dos estudos interseccionais e as contribuições do Movimento Institucionalista, por meio da filosofia da diferença de Gilles Deleuze. O isolamento social na pandemia comparece como operador de análise e categoria de intersecção, o que pode ser compreendido como acontecimento no contexto do institucionalismo. Trata-se, portanto, de vislumbrar a interseccionalidade a partir de uma perspectiva pós-estruturalista. Busca-se viabilizar a construção de espaços de problematização, a partir das contribuições que vão desde a saúde até as ciências sociais e humanas, campo extenso e diversificado da saúde coletiva, refletindo a própria concepção ampliada de saúde em suas inúmeras interfaces. Por meio dessa perspectiva, buscou-se deslocar a relação de causalidade direta entre o isolamento social e violência contra as mulheres, fazendo uma análise sócio-histórico-política que articule o microssocial, singular, com o contexto macrossocial, a fim de descortinar desigualdades e violências já experimentadas.


Abstract This essay discusses the relations between violence against women and social isolation during the covid-19 pandemic, based on the dialogue between the theoretical contributions of intersectional studies and those of the Institutionalist Movement, using Gilles Deleuze's philosophy of difference. Social isolation in the pandemic appears both as an analytical framework and as an intersection category, which can be understood as an event in the context of institutionalism. This entails, therefore, to envision intersectionality from the post-structuralist perspective. This study sought to open spaces for discussion based on contributions from the field of Collective Health, ranging from health to social and human sciences, reflecting on the expanded concept of health in its several different interfaces. From this perspective, the direct causal link between social isolation and violence against women was displaced by a social-historical-political analysis that articulates the singular, micro-social and the macro-social contexts, unveiling the inequalities and violence already experienced.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Isolamento Social , Violência Doméstica , Violência contra a Mulher , COVID-19
3.
ABRASCO; .
Não convencional em Português | Arca: Repositório institucional da Fiocruz | ID: arc-38327

RESUMO

O Laboratório de Estudos sobre Violência, Saúde e Acidentes (LAVISA) iniciou em julho de 2016. Espaço de atividades de pesquisas e extensão acerca da temática violência, saúde e acidentes na Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Relatar a importância de um espaço para qualificação acadêmica e profissional dos alunos e formação de novos pesquisadores sobre a temática da violência, conflitos sociais, direitos humanos, acidentes e cidadania. Trata-se de um relato de experiência da participação no Laboratório de Estudos sobre Violência, Saúde e Acidentes. O Laboratório foi criado em julho de 2016 estando em plena atividade. As reuniões acontecem a cada 15 dias, as quintas-feiras no horário de 13 às 14 horas e conta com a participação de alunos de diferentes cursos, bem como professores, pesquisadores e profissionais do Estado e municípios que atuam na área das violências e acidentes. Como participação no Laboratório destacam-se as discussões de artigos, teses, dissertações e legislações sobre a temática, que enriquecem, não somente pela apropriação do conteúdo, mas, pela aproximação da academia com o serviço, uma vez que nesse espaço encontram-se alunos em formação e profissionais que lidam diariamente com esses fenômenos, possibilitando essa troca de experiência. Por fim, um espaço onde surgem pesquisas, projetos de extensão para inserção do aluno e realização de eventos. O LAVISA é um espaço criado pela Universidade que vem contribuindo na qualificação de acadêmicos, gestores e profissionais que lidam com as temáticas das violências e dos acidentes. Cumprindo com o seu papel, recentemente o LAVISA organizou o I Seminário Nacional de Acidentes e Violências, e, estiveram reunidas aproximadamente 300 pessoas. O laboratório vem ampliando conhecimentos e reflexões acerca desses agravos que tem impactos negativos não apenas de caráter social, mas também na saúde. O Lavisa é resultado do compromisso da Universidade com a criação de espaço para debate e visibilidade de temáticas que impactam na sociedade. Os acidentes e as violência, são importantes agravos sociais e de saúde, logo, a geração de conhecimentos para os diversos agentes que atuam na área, bem como, comunidade em geral, e, a aproximação do aluno a esses temas, contribuem para uma formação diferenciada e consequentemente a um cuidado humanizado.

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