Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 4 de 4
Filtrar
Mais filtros

País/Região como assunto
Ano de publicação
Tipo de documento
Assunto da revista
País de afiliação
Intervalo de ano de publicação
1.
Cien Saude Colet ; 27(1): 325-334, 2022 Jan.
Artigo em Português | MEDLINE | ID: mdl-35043911

RESUMO

This study aimed to assess catastrophic health expenditures (CHE) and its association with socioeconomic conditions in 2009, 2011 and 2013 in Minas Gerais, Brazil. A cross-sectional study was carried out with data from the Household Sample Survey. The dependent variable was the CHE in each year of the survey. Expenditures that exceeded 10% and 25% of household income were considered catastrophic. The association between catastrophic health expenditure and independent variables was tested by the Poisson regression. The prevalence of CHE ranged from 9.0% to 11.3% and 18.9% to 24.4% within the limits of 10% and 25%, and 2011 recorded the lowest values. The largest proportion of health expenditure (94%) was related to the acquisition of medicines. The prevalence of CHE was lower among those responsible for the household with 12 or more years of study than those with no formal education. Households with a higher wealth score had, in both limits, lower prevalence of CHE than those of the first quintile. We concluded that health expenditures significantly affected the budget of households in Minas Gerais and the purchase of medicines was the main component of spending. The findings reinforce the role of the Brazilian Unified Health System (SUS) in minimizing CHE and reducing socioeconomic inequalities.


O objetivo deste estudo foi avaliar os gastos catastróficos em saúde (GCS) e sua associação com condições socioeconômicas nos anos de 2009, 2011 e 2013 em Minas Gerais. Realizou-se um estudo transversal com dados da Pesquisa por Amostra de Domicílios. A variável dependente foi o GCS, em cada ano da pesquisa. Foram considerados catastróficos os gastos que ultrapassaram os limites de 10% e 25% da renda familiar. A associação entre o gasto catastrófico e as variáveis independentes foi testada por meio de regressão de Poisson. As prevalências de GCS variaram de 9,0% a 11,3% e 18,9% a 24,4% nos limites de 10% e 25%, sendo que o ano de 2011 apresentou os menores valores. A maior proporção dos gastos com saúde (94%) foi relativa aos gastos com medicamentos. A prevalência de CGS foi menor entre responsáveis pelo domicílio com maior escolaridade quando comparados àqueles sem estudo nos limites de 10% e 25%. Famílias com maior escore de riqueza apresentaram, nos dois limites, prevalência de GCS menores do que aquelas do primeiro quintil. Concluiu-se que os gastos com saúde afetaram significativamente o orçamento das famílias em Minas Gerais, sendo o gasto com medicamentos o principal componente dos gastos. Os achados reforçam o papel do SUS para minimizar o GCS e reduzir as desigualdades socioeconômicas.


Assuntos
Doença Catastrófica , Gastos em Saúde , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Humanos , Fatores Socioeconômicos , Inquéritos e Questionários
2.
Artigo em Inglês | Arca: Repositório institucional da Fiocruz | ID: arc-56043

RESUMO

O objetivo deste estudo foi avaliar os gastos catastróficos em saúde (GCS) e sua associação com condições socioeconômicas nos anos de 2009, 2011 e 2013 em Minas Gerais. Realizou-se um estudo transversal com dados da Pesquisa por Amostra de Domicílios. A variável dependente foi o GCS, em cada ano da pesquisa. Foram considerados catastróficos os gastos que ultrapassaram os limites de 10% e 25% da renda familiar. A associação entre o gasto catastrófico e as variáveis independentes foi testada por meio de regressão de Poisson. As prevalências de GCS variaram de 9,0% a 11,3% e 18,9% a 24,4% nos limites de 10% e 25%, sendo que o ano de 2011 apresentou os menores valores. A maior proporção dos gastos com saúde (94%) foi relativa aos gastos com medicamentos. A prevalência de CGS foi menor entre responsáveis pelo domicílio com maior escolaridade quando comparados àqueles sem estudo nos limites de 10% e 25%. Famílias com maior escore de riqueza apresentaram, nos dois limites, prevalência de GCS menores do que aquelas do primeiro quintil. Concluiu-se que os gastos com saúde afetaram significativamente o orçamento das famílias em Minas Gerais, sendo o gasto com medicamentos o principal componente dos gastos. Os achados reforçam o papel do SUS para minimizar o GCS e reduzir as desigualdades socioeconômicas

3.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 27(1): 325-334, jan. 2022. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1356048

RESUMO

Resumo O objetivo deste estudo foi avaliar os gastos catastróficos em saúde (GCS) e sua associação com condições socioeconômicas nos anos de 2009, 2011 e 2013 em Minas Gerais. Realizou-se um estudo transversal com dados da Pesquisa por Amostra de Domicílios. A variável dependente foi o GCS, em cada ano da pesquisa. Foram considerados catastróficos os gastos que ultrapassaram os limites de 10% e 25% da renda familiar. A associação entre o gasto catastrófico e as variáveis independentes foi testada por meio de regressão de Poisson. As prevalências de GCS variaram de 9,0% a 11,3% e 18,9% a 24,4% nos limites de 10% e 25%, sendo que o ano de 2011 apresentou os menores valores. A maior proporção dos gastos com saúde (94%) foi relativa aos gastos com medicamentos. A prevalência de CGS foi menor entre responsáveis pelo domicílio com maior escolaridade quando comparados àqueles sem estudo nos limites de 10% e 25%. Famílias com maior escore de riqueza apresentaram, nos dois limites, prevalência de GCS menores do que aquelas do primeiro quintil. Concluiu-se que os gastos com saúde afetaram significativamente o orçamento das famílias em Minas Gerais, sendo o gasto com medicamentos o principal componente dos gastos. Os achados reforçam o papel do SUS para minimizar o GCS e reduzir as desigualdades socioeconômicas.


Abstract This study aimed to assess catastrophic health expenditures (CHE) and its association with socioeconomic conditions in 2009, 2011 and 2013 in Minas Gerais, Brazil. A cross-sectional study was carried out with data from the Household Sample Survey. The dependent variable was the CHE in each year of the survey. Expenditures that exceeded 10% and 25% of household income were considered catastrophic. The association between catastrophic health expenditure and independent variables was tested by the Poisson regression. The prevalence of CHE ranged from 9.0% to 11.3% and 18.9% to 24.4% within the limits of 10% and 25%, and 2011 recorded the lowest values. The largest proportion of health expenditure (94%) was related to the acquisition of medicines. The prevalence of CHE was lower among those responsible for the household with 12 or more years of study than those with no formal education. Households with a higher wealth score had, in both limits, lower prevalence of CHE than those of the first quintile. We concluded that health expenditures significantly affected the budget of households in Minas Gerais and the purchase of medicines was the main component of spending. The findings reinforce the role of the Brazilian Unified Health System (SUS) in minimizing CHE and reducing socioeconomic inequalities.


Assuntos
Humanos , Doença Catastrófica , Gastos em Saúde , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários
4.
Tese em Português | Arca: Repositório institucional da Fiocruz | ID: arc-43540

RESUMO

Gastos catastróficos em saúde (GCS) são aqueles que ultrapassam uma porcentagem predeterminada dos gastos totais de uma família, da sua renda ou de sua capacidade de pagamento e podem impactar de forma importante a organização financeira familiar, em alguns casos levando essas famílias a evitarem a utilização dos serviços de saúde e até ao empobrecimento. O objetivo deste estudo foi analisar a evolução e a existência de associação com condições socioeconômicas nos gastos catastróficos em Minas Gerais entre os anos de 2009 e 2013, utilizando a Pesquisa por Amostra de Domicílios de Minas Gerais (PAD-MG). Trata-se de um estudo transversal que incluiu 48.238 famílias urbanas e rurais, selecionadas entre os 18 mil domicílios amostrados em cada ano da PAD-MG. Fizeram parte da amostra 15.924 famílias da PAD-MG de 2009, 17.053 famílias da PAG-MG de 2011 e 15.261 famílias da PAD-MG de 2013. A variável dependente foi o GCS, nos anos de 2009, 2011 e 2013, calculado utilizando o desembolso direto com saúde como numerador e a renda familiar como denominador. Foram considerados catastróficos os gastos com saúde que ultrapassaram os limites de 10% e 25% da renda familiar. As variáveis socioeconômicas do estudo foram anos de escolaridade do responsável pela família e escore de bens de riqueza categorizado em quintis. Realizou-se análise descritiva das variáveis independentes do estudo e estimou-se a prevalência de gastos catastróficos em saúde para os dois pontos de corte propostos. A associação entre o gasto catastrófico e as variáveis independentes foi testada por meio de regressão de Poisson univariada seguida de regressão múltipla com estimação das razões de prevalência e intervalos de confiança de 95% Foi incluído um termo de interação entre os quintis de escore de riqueza e o ano de realização da PAD-MG e deste com a escolaridade do responsável pela família para se avaliar mudanças nas desigualdades socioeconômicas relacionadas ao gasto catastrófico ao longo do tempo. As prevalências de GCS variaram entre os anos da pesquisa, sendo que o ano de 2011 apresentou os menores valores. Para o limite de 10%, as prevalências apresentadas foram 24,5% (2009), 18,9% (2011) e 21,4% (2013) e para o limite de 25% as prevalências foram 11,3% (2009), 9,0% (2011) e 11,2% (2013). Entre as despesas com saúde, o gasto com medicamentos foi o que representou a maior proporção (94%). No modelo final, verificou-se que as famílias cujos responsáveis pelo domicílio possuíam escolaridade de 12 ou mais anos apresentaram menor prevalência de GCS que aqueles que não estudaram nos limites de 10% (RP 0,65 IC95% 0,57-0,73) e 25% (RP 0,68 IC95% 0,56-0,84). De forma semelhante, as famílias com maior escore de riqueza apresentaram razões de prevalência de gastos catastróficos menores do que as famílias do primeiro quintil, 0,86 (IC95% 0,79-0,93 - limite de 10%) e 0,73 (IC95% 0,64-0,83 - limite de 25%). Concluiu-se que houve diminuição da prevalência de GCS entre 2009 e 2011 e aumento entre os anos de 2011 e 2013, foi observada a associação desse desfecho com fatores socioeconômicos e não houve mudanças nas diferenças socioeconômicas no período.

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA