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1.
Cien Saude Colet ; 29(7): e04932024, 2024 Jul.
Artigo em Português, Inglês | MEDLINE | ID: mdl-38958333

RESUMO

Latin America is one of the most unequal regions in the world. Due to colonization and occupation of the territory, structural inequalities mark people's living and health conditions. In health, we can observe how different dimensions of inequalities condition access and user experience in the service. This scoping review aimed to map and analyze the expressions of inequalities in access to health services in Latin American countries from the scientific production of the last ten years, from which 272 articles were selected. The categorical analysis classified articles into five dimensions, which characterize the expressions of inequalities in access to health services: socioeconomic, geospatial, ethnic/racial, gender, and people with disabilities. The most frequent access barriers were socioeconomic or ability to pay, geographic or transportation difficulty, availability of services, cultural/ethnic, communication, and architecture. The main conditioning factors of health inequalities were income, schooling, transportation, and living conditions. Combating health inequalities requires proposing structuring and sectorial policies.


A América Latina é uma das regiões mais desiguais do mundo. Desigualdades estruturais, fruto dos processos de colonização e ocupação do território, marcam as condições de vida e saúde das pessoas. Na saúde, é possível observar como diferentes dimensões das desigualdades condicionam o acesso e a experiência do usuário no serviço. Objetivou-se mapear e analisar as expressões das desigualdades no acesso aos serviços de saúde nos países da América Latina a partir da produção científica dos últimos dez anos. O desenho de estudo foi a revisão de escopo, por meio da qual foram selecionados 272 artigos. A análise categorial permitiu a classificação dos artigos em cinco dimensões, que caracterizam as expressões das desigualdades no acesso aos serviços de saúde: socioeconômica, geoespacial, étnica/racial, gênero e de pessoas com deficiência. As barreiras de acesso mais frequentes foram: socioeconômica ou capacidade de pagamento; geográfica ou dificuldade de transporte; disponibilidade de serviços; cultural/étnica; comunicação; e arquitetônica. Os principais fatores condicionantes das desigualdades em saúde foram renda, escolaridade, transporte e condições de moradia. O enfrentamento das desigualdades em saúde requer a proposição de políticas estruturantes e setoriais.


Assuntos
Acessibilidade aos Serviços de Saúde , Disparidades em Assistência à Saúde , Fatores Socioeconômicos , América Latina , Humanos , Disparidades em Assistência à Saúde/estatística & dados numéricos , Pessoas com Deficiência/estatística & dados numéricos , Disparidades nos Níveis de Saúde , Etnicidade/estatística & dados numéricos , Fatores Sexuais
2.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 29(7): e04932024, 2024. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1564287

RESUMO

Resumo A América Latina é uma das regiões mais desiguais do mundo. Desigualdades estruturais, fruto dos processos de colonização e ocupação do território, marcam as condições de vida e saúde das pessoas. Na saúde, é possível observar como diferentes dimensões das desigualdades condicionam o acesso e a experiência do usuário no serviço. Objetivou-se mapear e analisar as expressões das desigualdades no acesso aos serviços de saúde nos países da América Latina a partir da produção científica dos últimos dez anos. O desenho de estudo foi a revisão de escopo, por meio da qual foram selecionados 272 artigos. A análise categorial permitiu a classificação dos artigos em cinco dimensões, que caracterizam as expressões das desigualdades no acesso aos serviços de saúde: socioeconômica, geoespacial, étnica/racial, gênero e de pessoas com deficiência. As barreiras de acesso mais frequentes foram: socioeconômica ou capacidade de pagamento; geográfica ou dificuldade de transporte; disponibilidade de serviços; cultural/étnica; comunicação; e arquitetônica. Os principais fatores condicionantes das desigualdades em saúde foram renda, escolaridade, transporte e condições de moradia. O enfrentamento das desigualdades em saúde requer a proposição de políticas estruturantes e setoriais.


Abstract Latin America is one of the most unequal regions in the world. Due to colonization and occupation of the territory, structural inequalities mark people's living and health conditions. In health, we can observe how different dimensions of inequalities condition access and user experience in the service. This scoping review aimed to map and analyze the expressions of inequalities in access to health services in Latin American countries from the scientific production of the last ten years, from which 272 articles were selected. The categorical analysis classified articles into five dimensions, which characterize the expressions of inequalities in access to health services: socioeconomic, geospatial, ethnic/racial, gender, and people with disabilities. The most frequent access barriers were socioeconomic or ability to pay, geographic or transportation difficulty, availability of services, cultural/ethnic, communication, and architecture. The main conditioning factors of health inequalities were income, schooling, transportation, and living conditions. Combating health inequalities requires proposing structuring and sectorial policies.

3.
Tese em Português | Arca: Repositório institucional da Fiocruz | ID: arc-59914

RESUMO

Há anos os autores tentam compreender a gênese das desigualdades sociais como meio de propor mudanças estruturais na sociedade, porém esse é um trabalho complexo. A América Latina é uma região com muita diversidade cultural, mas que carrega uma história de desenvolvimento e reflexo dele em comum: desigualdades sociais abissais. Apesar dos esforços iniciados principalmente a partir dos anos 2000 de diminuir as desigualdades sociais, retirar parcelas da população que estão abaixo da linha da pobreza através da redistribuição de renda, a região ainda carrega o título de mais desigual do mundo, o que só tende a se agravar no futuro após a pandemia da COVID-19. Tal situação de desigualdade é refletida no dia a dia dos serviços de saúde e é possível observar como as diferentes dimensões das desigualdades determinam a experiência do usuário no serviço e se expressam no acesso aos serviços de saúde através de barreiras de acesso. Diante disso, este estudo teve como objetivo compreender as relações entre as diferentes desigualdades, iniquidades em saúde e o acesso aos serviços de saúde nos países da América Latina a partir da produção científica nos últimos 10 anos. O desenho de estudo foi a revisão de escopo, sendo seguidas as etapas recomendadas pelos guias internacionais: a) identificação de descritores e palavras chaves; b) construção e teste da estratégia de busca na Lilacs e Medline (via BVS), Scielo e Web of Science; c) recuperação dos resultados e exportação para o gerenciador bibliográfico Zotero; d) seleção dos artigos a partir dos critérios de elegibilidade definidos; e e) análise descritiva e categórica dos artigos selecionados. A revisão de escopo foi orientada pelo mnemônico PCC (população, conceito e contexto), que neste caso foi: desigualdades em saúde, iniquidades em saúde e acesso aos serviços de saúde em 20 países da América Latina. Como resultados, foram obtidos 2.117 registros e 691 foram retirados por duplicidade de forma automatizada. Posteriormente 1.027 registros foram excluídos após leitura dos títulos, 108 foram excluídos após leitura dos resumos e 19 foram excluídos após leitura de seus textos, restando o produto final de 272 artigos. Os resultados evidenciaram várias desigualdades como: socioeconômicas, geoespacial, étnica/racial, gênero e de pessoas com deficiência. Já as barreiras enfrentadas pelas diferentes parcelas populacionais são: socioeconômica ou capacidade de pagamento em maior número, seguida pela geográfica ou dificuldade de transporte; disponibilidade, funcional ou organizativa, cultural/étnica, aceitabilidade/comunicação e arquitetônica. Os principais fatores geradores das desigualdades mencionados nos resultados foram: renda (constando citação em quase 90% dos registros), escolaridade (com mais da metade das citações), transporte e, por fim, condições de moradia. Dessa forma, torna-se urgente abordar essas temáticas das desigualdades e acesso aos serviços de saúde para que seja possível obter o diagnóstico situacional, verificar os problemas, propor soluções e então elaborar e aplicar políticas públicas estruturantes, visando diminuir os abismos sociais e a exclusão social, de forma a fortalecer a saúde integral como direito para todos os povos.


Assuntos
Acessibilidade aos Serviços de Saúde , Desigualdades de Saúde , Equidade de Gênero , Revisão , Estudo Comparativo
4.
Rev. CEFAC ; 16(5): 1541-1547, Sep-Oct/2014. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-729922

RESUMO

OBJETIVO: analisar a relação entre o estado nutricional e desempenho escolar de crianças do 4º ano do Ensino Fundamental de uma escola pública de Belo Horizonte assistidas pelo Programa Saúde na Escola. MÉTODOS: trata-se de estudo transversal descritivo realizado com 59 estudantes avaliados quanto ao desempenho escolar e estado nutricional por meio do Teste de Desempenho Escolar e do Índice de Massa Corporal por idade - IMC/I, respectivamente. Para entrada, processamento e análise quantitativa dos dados, foi utilizado o SSPS versão 14.0 e para análise antropométrica, o software Who Anthro Plus, versão 1.0.4. RESULTADOS: das crianças investigadas, a idade média foi 9,4 anos (±0,85), sendo 34 (57,6%) do gênero masculino. A avaliação antropométrica mostrou que 45 crianças (76,3%) estão eutróficas, uma (1,7%) desnutrida e 13 (22%) com peso acima do esperado, de acordo com os padrões da OMS. O desempenho dos estudantes no TDE prova de escrita foi classificado como inferior (74,6%), médio (15,3%) e superior (10,2%). Na prova de leitura 79,7% obtiveram resultado inferior, 16,9% médio e 3,4% superior e na prova de aritmética 78,0% foram classificados como possuindo desempenho inferior, 16,9% médio e 5,1% superior, respectivamente. Observou-se relação estatisticamente significante entre pior desempenho nas tarefas de escrita e aritmética e o excesso de peso (p< 0,05). CONCLUSÃO: o estudo revelou baixo desempenho escolar na maior parte das crianças, sendo que, as crianças acima do peso apresentaram pior resultado nas tarefas de escrita e aritmética. .


PURPOSE: to analyze the relationship between nutritional status and school performance of children in the 4th year of elementary school of one public school in Belo Horizonte assisted by the School Health Program. METHODS: it is cross-sectional descriptive study accomplished with 59 students rated as to the school performance and nutritional status through the School Performance Test and the Body Mass Index by age - BMI / A, respectively. The analysis of the data were performed using the Statistical Package for the Social Sciences, version 14.0 and for the anthropometric analysis the software Who Anthro Plus, version 1.0.4. RESULTS: from the researched children, the average age was 9.4 years (±0,85), which 34 (57,6%) male gender. The anthropometric rating revealed that 45 children (76.3%) are eutrophic, one (1.7%) is undernourished and 13 (22%) are weighing more than expected, according to WHO standards. The Student performance in the written test TDE was rated as lower (74.6%), medium (15.3%) andsuperior (10.2%). In the reading test 79.7% achieved lower results, 16.9% medium and 3.4% superior and in the arithmetic test 78.0% were classified as having underperformed, 16.9% medium and 5.1% superior, respectively. It was observed a statistically significance between poorer performance on tasks of writing and arithmetic and overweight (p< 0.05). CONCLUSION: the study revealed low school performance in most children, and the children that were overweight had a worse outcome at writing and arithmetic. .

5.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 19(1): 59-66, jan. 2014.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-702683

RESUMO

O artigo tem por objetivo determinar a prevalência de anemia em crianças matriculadas em creches da regional Centro-Sul de Belo Horizonte (MG), identificando fatores biológicos e socioeconômicos associados. Estudo transversal descritivo realizado em 18 creches. Foram avaliadas 373 crianças com base em amostragem estratificada por instituição participante. A hemoglobina (Hb) sérica foi determinada por punção capilar e leitura em β-hemoglobinômetro, adotando-se pontos de corte para anemia de Hb < 11,0g/dL para crianças de seis a 60 meses e Hb < 11,5g/dL para aquelas com idade superior, preconizados pela OMS. O estado nutricional foi definido por aferição do peso e altura e confecção dos índices Peso/Idade (P/I), Estatura/Idade (E/I) e IMC/Idade (IMC/I). Entre os participantes 54% eram meninas. A média de idade foi de 38,1 ± 6,2 meses. A prevalência global de anemia foi de 38,3%, sendo superior nas crianças com idade inferior ou igual a 24 meses (56,1%). Encontrou-se associação significativa entre anemia e os fatores menor idade da criança, menor idade materna e baixa renda familiar. O estudo mostrou que anemia em crianças de creches de Belo Horizonte constitui relevante problema de saúde pública, sinalizando a necessidade de se implantar ações específicas para mitigação dos riscos por ele apontados.


This article seeks to establish the prevalence of anemia in children attending in day care centers in the South Central region of Belo Horizonte in the state of Minas Gerais, identifying associated biological, social and economic factors. A cross-sectional descriptive study was conducted in 18 nurseries and 373 children were evaluated based on stratified sampling by the participating institutions. Hemoglobin serum (Hb) levels were determined by lancing and reading on a ß-hemoglobinometer, adopting cut-offs for anemia Hb < 11.0g/dL for children aged between 6 and 60 months and Hb < 11.5 g/dL for those aged above, as recommended by the WHO. The nutritional status was defined by measurement of weight and height for making indexes: Weight/Age (W/A), Height/Age (H/A) and BMI/Age (BMI/A). Among the participants, 54% were girls. The mean age was 38.1 (± 6.2) months. The prevalence of global anemia was 38.3%. In the group of the anemics, children = 24 months had a higher prevalence (56.1%). A significant association was found between anemia and the following factors: young age, low maternal age and low income. The study shows that anemia in children enrolled in day care centers is a relevant public health problem, signaling the need to implement specific actions to mitigate the risks highlighted by the research.


Assuntos
Pré-Escolar , Feminino , Humanos , Lactente , Masculino , Anemia/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Prevalência , Saúde Pública , Fatores de Risco , Fatores Socioeconômicos
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