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1.
Cad Saude Publica ; 36(7): e00133419, 2020.
Artigo em Português | MEDLINE | ID: mdl-32696825

RESUMO

Natural disasters result in impacts on the population's health, damage to healthcare establishments, and, in extreme situations, the health systems' breakdown. National and global trends show an increase in the frequency of disasters associated with climate change. This article aims to analyze the impacts and economic costs of natural disasters for healthcare establishments, identifying the most frequent and costly types and distribution across the Brazilian territory, based on data recorded in Brazil's Integrated Disaster Information System (S2ID) from 2000 to 2015. A total of 15,950 records were systematized and analyzed, of which only 29.4% of the events showed records of costs, totaling nearly BRL 4 billion. Climate disasters were the most frequent, but they did not account for the highest costs. In the cost per event ratio, the costs of hydrological disasters were 3.2 to 3.6 higher than for climate and geologic disasters. Pernambuco, Amazonas, and Santa Catarina were the states with highest total costs in millions of Brazilian reais. The North region, especially the state of Acre, had the highest cost per disaster. Despite the study's limitations (involving the records' quality), the data should be viewed as the tip of an iceberg, since the impacts go beyond the economic damages, impacting the infrastructure and resources that support services, compromising their capacity precisely when the population most needs health services.


Assuntos
Desastres , Desastres Naturais , Brasil , Custos e Análise de Custo , Atenção à Saúde , Humanos
2.
Saúde debate ; 44(spe2): 188-202, Jul. 2020. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1280680

RESUMO

RESUMO Alguns países têm perdido até 50% da sua capacidade hospitalar em decorrência de eventos extremos. Aproximadamente 67% das instalações de saúde da América Latina e do Caribe localizam-se em áreas propensas a desastres. Considerando as condições de vulnerabilidade, esses desastres constituem uma ameaça à saúde pública. Se o próprio setor saúde é vulnerável, um determinado evento pode afetar a vida de mais pessoas, tanto trabalhadores e usuários que estão nos estabelecimentos de saúde no momento, se estes estão localizados em áreas de risco, como comprometendo a sua capacidade de resposta aos impactos desse evento na saúde da população. Boa parte dos estudos sobre desastres são realizados ouvindo a população, suas percepções e representações sociais. Entretanto, poucos estudos foram feitos sobre a percepção dos trabalhadores da saúde nesses desastres. Por meio de entrevistas com profissionais de saúde e gestores no município de Nova Friburgo, foi identificado que, além da vulnerabilidade das infraestruturas de saúde em áreas de risco, o setor também se torna vulnerável pela falta de preparação e de participação na elaboração dos planos municipais de gestão de risco, bem como pela falta de participação dos profissionais da ponta e das comunidades na elaboração dos planos do próprio setor.


ABSTRACT Some countries have lost up to 50% of their hospital capacity due to extreme events. Approximately 67% of Latin American and Caribbean health facilities are located in disaster-prone areas. Given the conditions of vulnerability, these disasters pose a threat to public health. If the health sector itself is vulnerable, a particular event could affect the lives of more people, both workers and users who are in health facilities at that time, if they are located in risk areas, such as compromising their ability to respond to impacts of this event in the health of the population. Most disaster studies are conducted by listening to the population, their perceptions and social representations. However, few studies have been done on the perception of health workers in such disasters. Through interviews with health professionals and managers in the municipality of Nova Friburgo, it was identified that, in addition to the vulnerability of health infrastructure in risk areas, the sector also becomes vulnerable due to the lack of preparation and participation in the elaboration of municipal plans for health risk management, as well as the lack of participation of senior professionals and communities in the elaboration of the sector's own plans.

3.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 36(7): e00133419, 2020. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1124305

RESUMO

Resumo: Desastres naturais resultam em impactos na saúde das populações, danos aos estabelecimentos de saúde e, em situações extremas, colapso dos sistemas de saúde. Tendências nacionais e globais evidenciam o aumento da frequência dos desastres associados às mudanças climáticas. O objetivo deste artigo é analisar os impactos e custos econômicos dos desastres naturais sobre os estabelecimentos de saúde, identificando tipos mais frequentes e de maior custo, e distribuição no território nacional, tendo como base os dados registrados no Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID) no período de 2000 a 2015. Foram sistematizados e analisados 15.950 registros, sendo que deste universo, em somente 29,4% das ocorrências havia registros de custos, totalizando quase R$ 4 bilhões. Os desastres climatológicos foram os mais recorrentes, mas não os responsáveis pelos custos mais expressivos. Na relação custos por evento, os desastres hidrológicos apresentaram custos 3,2 e 3,6 vezes maiores do que os meteorológicos e geológicos. Em relação ao custo total em milhões de reais nos estados, destacaram-se Pernambuco, Amazonas e Santa Catarina. Em relação ao custo por desastre em milhões de reais o destaque foi a Região Norte e em particular o Acre. Apesar das limitações deste estudo relacionadas à qualidade dos registros, os dados apresentados devem ser compreendidos como a ponta visível de um iceberg, pois os impactos e danos vão além dos econômicos, com impactos sobre a infraestrutura e recursos que servem de suporte aos serviços, comprometendo a capacidade de oferta exatamente quando a população mais necessita dos serviços de saúde.


Abstract: Natural disasters result in impacts on the population's health, damage to healthcare establishments, and, in extreme situations, the health systems' breakdown. National and global trends show an increase in the frequency of disasters associated with climate change. This article aims to analyze the impacts and economic costs of natural disasters for healthcare establishments, identifying the most frequent and costly types and distribution across the Brazilian territory, based on data recorded in Brazil's Integrated Disaster Information System (S2ID) from 2000 to 2015. A total of 15,950 records were systematized and analyzed, of which only 29.4% of the events showed records of costs, totaling nearly BRL 4 billion. Climate disasters were the most frequent, but they did not account for the highest costs. In the cost per event ratio, the costs of hydrological disasters were 3.2 to 3.6 higher than for climate and geologic disasters. Pernambuco, Amazonas, and Santa Catarina were the states with highest total costs in millions of Brazilian reais. The North region, especially the state of Acre, had the highest cost per disaster. Despite the study's limitations (involving the records' quality), the data should be viewed as the tip of an iceberg, since the impacts go beyond the economic damages, impacting the infrastructure and resources that support services, compromising their capacity precisely when the population most needs health services.


Resumen: Los desastres naturales provocan impactos en la salud de las poblaciones, perjuicios para establecimientos de salud y, en situaciones extremas, un colapso de los sistemas de salud. Tendencias nacionales y globales evidencian el aumento en la frecuencia de los desastres, asociados a los cambios climáticos. El objetivo de este artículo es analizar los impactos y costes económicos de los desastres naturales sobre los establecimientos de salud, identificando los tipos más frecuentes y de mayor coste, y su distribución en el territorio brasileño, teniendo como base los datos registrados en el Sistema Integrado de Información sobre Desastres (S2ID), durante el período de 2000 a 2015. Se sistematizaron y analizaron 15.950 registros, dentro de este universo solamente en un 29,4% de las ocurrencias existían registros de costes, totalizando casi BRL 4 billones. Los desastres climatológicos fueron los más recurrentes, pero no los responsables de los costes más significativos. En la relación de costes por evento, los desastres hidrológicos tuvieron un coste 3,2 y 3,6 veces mayor que los meteorológicos y geológicos. Destacaron, en relación con su coste total en millones de reales, los estados de: Pernambuco, Amazonas y Santa Catarina. En lo que se refiere al coste por desastre en millones de reales resalta la Región Norte y en particular el estado de Acre. A pesar de las limitaciones de este estudio, relacionadas con la calidad de los registros, los datos presentados deben ser comprendidos como la punta visible de un iceberg, puesto que los impactos y perjuicios van más allá de la economía, afectando a la infraestructura y recursos que sirven de soporte para los servicios, comprometiendo la capacidad de oferta precisamente cuando la población necesita más los servicios de salud.


Assuntos
Humanos , Desastres , Desastres Naturais , Brasil , Custos e Análise de Custo , Atenção à Saúde
4.
Artigo em Português | Arca: Repositório institucional da Fiocruz | ID: arc-42330

RESUMO

Desastres naturais resultam em impactos na saúde das populações, danos aos estabelecimentos de saúde e, em situações extremas, colapso dos sistemas de saúde. Tendências nacionais e globais evidenciam o aumento da frequência dos desastres associados às mudanças climáticas. O objetivo deste artigo é analisar os impactos e custos econômicos dos desastres naturais sobre os estabelecimentos de saúde, identificando tipos mais frequentes e de maior custo, e distribuição no território nacional, tendo como base os dados registrados no Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID) no período de 2000 a 2015. Foram sistematizados e analisados 15.950 registros, sendo que deste universo, em somente 29,4% das ocorrências havia registros de custos, totalizando quase R$ 4 bilhões. Os desastres climatológicos foram os mais recorrentes, mas não os responsáveis pelos custos mais expressivos. Na relação custos por evento, os desastres hidrológicos apresentaram custos 3,2 e 3,6 vezes maiores do que os meteorológicos e geológicos. Em relação ao custo total em milhões de reais nos estados, destacaram-se Pernambuco, Amazonas e Santa Catarina. Em relação ao custo por desastre em milhões de reais o destaque foi a Região Norte e em particular o Acre. Apesar das limitações deste estudo relacionadas à qualidade dos registros, os dados apresentados devem ser compreendidos como a ponta visível de um iceberg, pois os impactos e danos vão além dos econômicos, com impactos sobre a infraestrutura e recursos que servem de suporte aos serviços, comprometendo a capacidade de oferta exatamente quando a população mais necessita dos serviços de saúde.


Assuntos
Desastres Naturais , Instalações de Saúde , Custos e Análise de Custo , Mudança Climática
5.
Tese em Português | Arca: Repositório institucional da Fiocruz | ID: arc-34939

RESUMO

Alguns países têm perdido até 50% da sua capacidade hospitalar em decorrência de eventos extremos. Aproximadamente 67% das instalações de saúde da América Latina e do Caribe localizam-se em áreas propensas a desastres (OPAS, 2012). Considerando as condições de vulnerabilidade de muitos municípios, esses desastres constituem uma ameaça à saúde pública. Se o próprio setor saúde é vulnerável, um determinado evento pode afetar a vida de mais pessoas, tanto trabalhadores e usuários que estão nos estabelecimentos de saúde no momento, se estes estão localizados em áreas de risco, como comprometendo a sua capacidade de resposta aos impactos deste evento na saúde da população. No Brasil, a região sudeste é uma das que mais sofrem com as adversidades atmosféricas. Nesta região, a Região Serrana do Rio de Janeiro sofreu, em 2011, um dos maiores "desastres naturais" já ocorridos no país, no qual o município de Nova Friburgo foi um dos mais afetados e registrou o maior número de óbitos. Segundo Relatório da Sala de Situação, do Ministério da Saúde, onde consta uma avaliação dos estabelecimentos de saúde da região, em 2011, 92,3% dos estabelecimentos de saúde de Nova Friburgo estavam em áreas de risco de inundação e/ou deslizamento, foram afetados, ou estavam funcionando de maneira precária. Através da coleta de coordenadas geográficas dos estabelecimentos de saúde do município, e do cruzamento destes dados com dados de suscetibilidade a inundação e deslizamento, o presente estudo mostra que 70,9% dos estabelecimentos de saúde de Nova Friburgo, e 100% dos leitos que atendem ao SUS no município, estão nas mesmas áreas de risco de inundação e/ou deslizamento, mesmo passados 7 anos do desastre de 2011. Através de entrevistas com profissionais de saúde e gestores do município, observase que não foram tomadas medidas suficientes, estruturais e não-estruturais, voltadas para a redução da vulnerabilidade do setor saúde no município. O "Marco de Sendai" para a "Redução do Risco de Desastres" (2015-2030) considera as mudanças climáticas como um dos fatores que geram risco de desastres, e nos alerta para uma frequência e intensidade cada vez maior nos eventos (EIRD, 2015). O mesmo marco reconheceu a saúde como um contribuinte chave e beneficiário para o processo de redução do risco de desastres (BANWELL et. al., 2018). Desta forma, relacionar as agendas da Redução do Risco de Desastres e da Adaptação às Mudanças Climáticas com a Saúde pode proporcionar potencialidades para as ações dessas agendas e curto, médio e longo prazo.


Assuntos
Desastres Naturais , Vulnerabilidade a Desastres , Capacidade de Resposta ante Emergências , Adaptação a Desastres , Resiliência Psicológica
6.
Não convencional em Português | Arca: Repositório institucional da Fiocruz | ID: arc-49665

RESUMO

Apresentar um diagnóstico e constituir uma memória sobre a evolução da pandemia no Brasil, a partir de registros e análises de dados, sistemas de monitoramento e vigilância em saúde. É com esse intuito que o Observatório Covid-19 Fiocruz e a Editora Fiocruz publicam este livro dividido em três partes, que englobam um total de 25 capítulos. O título agrega os muitos desafios da comunidade científica brasileira - especialmente das equipes técnicas da Fiocruz - para a avaliação de cenários epidemiológicos diante da chegada do vírus Sars-CoV-2 ao país. Em um contexto que inclui dados reportados nos sistemas de vigilância epidemiológica, uso de modelos matemáticos e estatísticos, painéis de acompanhamento dos dados e sistemas de informação em saúde, o volume detalha os esforços e contribuições para a formulação de estratégias de mitigação e supressão da transmissão da doença. Este é o terceiro livro da série "Informação para Ação na Covid-19", que tem como objetivo reunir o conjunto de respostas, pesquisas e ações técnicas produzidas pela Fiocruz durante a pandemia.


Assuntos
COVID-19 , Infecções por Coronavirus , Vigilância em Saúde Pública , Vulnerabilidade Social , Vulnerabilidade em Saúde , Doenças Transmissíveis , Mortalidade , Saúde de Populações Indígenas , Sistemas de Informação , Gestão de Riscos , Vigilância em Saúde do Trabalhador , Sistema Único de Saúde
7.
Não convencional em Português | Arca: Repositório institucional da Fiocruz | ID: arc-38028

RESUMO

Desenvolvido em 3 (três) etapas no período de 2015 a 2017. Capacitação de profissionais do Sistema Único de Saúde para elaboração de planos de preparação e resposta frente aos desastres (PPR-Saúde). • Fortalecer as capacidades de preparação e respostas dos serviços de saúde frente a desastres; • Capacitar equipes multiprofissionais do Sistema Único de Saúde; • Elaborar um Guia de Preparação e resposta do setor saúde aos desastres, a partir da experiência dos profissionais. Etapa 1 - levantamento bibliográfico sobre Preparação e Resposta a desastres e elaboração da primeira versão do Guia de Preparação e Resposta do setor saúde aos desastres; Etapa 2 ­ capacitação de profissionais de saúde de 15 municípios do estado da Bahia, com portes populacionais e exposição a riscos de desastres distintos, por meio de 5 oficinas, tendo o Guia como instrutivo; Etapa 3 ­ reformulação do Guia e oficina de revisão, reunindo profissionais de diferentes regiões do Brasil. A aplicação da primeira versão do Guia, realizada em oficinas reunindo profissionais de diferentes áreas do setor saúde, resultou na elaboração de 15 (quinze) Planos de Preparação e Resposta do Setor Saúde aos desastres (PPR- Saúde), orientados por pesquisadores do CEPEDES/FIOCRUZ. Essa tarefa, segundo orientações disponíveis no Guia, é composta por 6 (seis) etapas. A oficina de revisão permitiu ampliá-lo a partir de experiências de profissionais de todas as regiões do Brasil. Durante as oficinas evidenciamos dificuldades em: levantar informações sobre vulnerabilidades; utilizar indicadores para traçar um perfil do território; organizar os recursos disponíveis, ou seja, a capacidade de a resposta do setor saúde local e mapear essas informações. As dificuldades evidenciadas contribuíram para reformular o Guia, tornando-o mais compatível com as necessidades dos profissionais. Destacamos também as dificuldades de ordem política e administrativa do processo. Os resultados constituem materiais ricos em informações, servindo com ponto de partida para atuação no processo de gestão do risco de desastres. Sinalizam a necessidade de políticas e programas de fortalecimento das capacidades de preparação e resposta frente a desastres, vinculadas a formação profissional em saúde. É fundamental ainda a sensibilização dos gestores para a redução dos impactos dos desastres sobre a população exposta.

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