RESUMO
Objective: To describe cases of parafoveal chondral lesion of the femoral head in patients with femoroacetabular impingement, correlating the clinical and imaging data. Materials and Methods: This was a retrospective descriptive case series of parafoveal chondral lesion of the femoral head in 21 patients who underwent computed tomography and magnetic resonance arthrography scans of the hip, having then received an imaging-based diagnosis of femoroacetabular impingement. Results: Of the 21 patients evaluated, 15 (71%) had cam-type femoroacetabular impingement, whereas five (24%) had mixed-type impingement, and one (5%) had pincer-type impingement. Twelve patients (57%) had a low frequency of physical activity, which was significantly associated with the presence of cam-type impingement (p = 0.015). Although the extent of the lesion correlated significantly with the acetabular coverage angle (p = 0.04), it did not correlate significantly with the alpha angle or femoral head-neck offset value (p = 0.08 and p = 0.06, respectively). We also found no correlation between the extent of the lesion and the other main parameters that define the femoroacetabular impingement types. Conclusion: This was one of the largest case series of parafoveal chondral lesion of the femoral head in patients with imaging findings of femoroacetabular impingement. The extent of such lesions does not appear to correlate with the parameters of femoroacetabular impingement, with the exception of the acetabular coverage angle.
Objetivo: Descrever casos de lesão condral parafoveal da cabeça femoral em pacientes com impacto femoroacetabular, correlacionando dados clínicos e de imagem. Materiais e Métodos: Esta foi uma série de casos descritiva retrospectiva de lesão condral parafoveal da cabeça femoral em 21 pacientes submetidos a tomografia computadorizada e artrorressonância magnética do quadril e que receberam diagnóstico por imagem de impacto femoroacetabular. Resultados: Dos 21 pacientes avaliados, 15 (71%) tiveram impacto femoroacetabular do tipo cam, enquanto cinco (24%) tiveram impacto do tipo misto e um (5%) teve impacto do tipo pincer. Doze pacientes (57%) apresentaram baixa frequência de atividade física, sendo esta significativamente associada a impacto do tipo cam (p = 0,015). Houve correlação significativa entre a extensão da lesão e o ângulo de cobertura acetabular (p = 0,04), porém, não se correlacionou significativamente com o ângulo alfa ou com o valor do deslocamento cabeça-colo femoral (p = 0,08 e p = 0,06, respectivamente). Também não encontramos correlação entre a extensão da lesão e os outros principais parâmetros que definem os tipos de impacto femoroacetabular. Conclusão: Esta foi uma das maiores casuísticas de lesão condral parafoveal da cabeça femoral em pacientes com achados de imagem de impacto femoroacetabular. A extensão dessas lesões não parece se correlacionar com os parâmetros do impacto femoroacetabular, com exceção do ângulo de cobertura acetabular.
RESUMO
Abstract Objective: To describe cases of parafoveal chondral lesion of the femoral head in patients with femoroacetabular impingement, correlating the clinical and imaging data. Materials and Methods: This was a retrospective descriptive case series of parafoveal chondral lesion of the femoral head in 21 patients who underwent computed tomography and magnetic resonance arthrography scans of the hip, having then received an imaging-based diagnosis of femoroacetabular impingement. Results: Of the 21 patients evaluated, 15 (71%) had cam-type femoroacetabular impingement, whereas five (24%) had mixed-type impingement, and one (5%) had pincer-type impingement. Twelve patients (57%) had a low frequency of physical activity, which was significantly associated with the presence of cam-type impingement (p = 0.015). Although the extent of the lesion correlated significantly with the acetabular coverage angle (p = 0.04), it did not correlate significantly with the alpha angle or femoral head-neck offset value (p = 0.08 and p = 0.06, respectively). We also found no correlation between the extent of the lesion and the other main parameters that define the femoroacetabular impingement types. Conclusion: This was one of the largest case series of parafoveal chondral lesion of the femoral head in patients with imaging findings of femoroacetabular impingement. The extent of such lesions does not appear to correlate with the parameters of femoroacetabular impingement, with the exception of the acetabular coverage angle.
Resumo Objetivo: Descrever casos de lesão condral parafoveal da cabeça femoral em pacientes com impacto femoroacetabular, correlacionando dados clínicos e de imagem. Materiais e Métodos: Esta foi uma série de casos descritiva retrospectiva de lesão condral parafoveal da cabeça femoral em 21 pacientes submetidos a tomografia computadorizada e artrorressonância magnética do quadril e que receberam diagnóstico por imagem de impacto femoroacetabular. Resultados: Dos 21 pacientes avaliados, 15 (71%) tiveram impacto femoroacetabular do tipo cam, enquanto cinco (24%) tiveram impacto do tipo misto e um (5%) teve impacto do tipo pincer. Doze pacientes (57%) apresentaram baixa frequência de atividade física, sendo esta significativamente associada a impacto do tipo cam (p = 0,015). Houve correlação significativa entre a extensão da lesão e o ângulo de cobertura acetabular (p = 0,04), porém, não se correlacionou significativamente com o ângulo alfa ou com o valor do deslocamento cabeça-colo femoral (p = 0,08 e p = 0,06, respectivamente). Também não encontramos correlação entre a extensão da lesão e os outros principais parâmetros que definem os tipos de impacto femoroacetabular. Conclusão: Esta foi uma das maiores casuísticas de lesão condral parafoveal da cabeça femoral em pacientes com achados de imagem de impacto femoroacetabular. A extensão dessas lesões não parece se correlacionar com os parâmetros do impacto femoroacetabular, com exceção do ângulo de cobertura acetabular.