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1.
PLoS One ; 17(11): e0277612, 2022.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-36395285

RESUMO

Mayaro virus (MAYV, Togaviridae) and Oropouche orthobunyavirus (OROV, Peribunyaviridae) are emerging enzootic arboviruses in Latin America. Outbreaks of febrile illness associated with MAYV and OROV have been reported among humans mainly in the northern region of Brazil since the 1980s, and recent data suggest these viruses have circulated also in more populated areas of western Brazil. MAYV shares mosquito vectors with yellow fever virus and it has been historically detected during yellow fever epidemics. Aiming to investigate the transmission of OROV and MAYV at the human-animal interface during a yellow fever, chikungunya and Zika outbreaks in Brazil, we conducted a retrospective molecular investigation in 810 wild and domestic animals, 106 febrile patients, and 22.931 vectors collected from 2016 to 2018 in Cuiaba and Campo Grande metropolitan regions, western Brazil. All samples tested negative for OROV and MAYV RNA by RT-qPCR. Findings presented here suggest no active circulation of MAYV and OROV in the sampled hosts. Active surveillance and retrospective investigations are instrumental approaches for the detection of cryptic and subclinical activity of enzootic arboviruses and together serve as a warning system to implement appropriate actions to prevent outbreaks.


Assuntos
Arbovírus , Orthobunyavirus , Febre Amarela , Infecção por Zika virus , Zika virus , Animais , Humanos , Brasil/epidemiologia , Estudos Retrospectivos , Orthobunyavirus/genética , Arbovírus/genética
8.
Tese em Português | Arca: Repositório institucional da Fiocruz | ID: arc-23068

RESUMO

O vírus chikungunya (CHIKV) tem sido responsável por importantes epidemias emergentes e reemergentes de uma doença caracterizada por poliartralgia intensa e incapacitante em diversas regiões tropicais e temperadas do mundo. No Brasil, os primeiros casos autóctones do genótipo Asiático deste vírus foram identificados em Oiapoque (AP) durante 2014 e neste mesmo período, o genótipo Leste-Centro-Sul Africano (ECSA) foi introduzido de forma independente em Feira de Santana (BA). Apesar da importância dos mosquitos Ae. aegypti na transmissão desta arbovirose, o vetor Ae. albopictus tem sido associado como um novo causador da doença devido a uma mutação E1-A226V que favoreceu a transmissão do CHIKV por esta espécie. Atualmente, o país vive uma tríplice epidemia de arbovírus (DENV, ZIKV e CHIKV) tornando o diagnóstico diferencial extremamente difícil para os profissionais de saúde. Desta forma, o presente estudo teve como principais objetivos investigar casos suspeitos de CHIKV e a possível ocorrência de co-infecções entre os três arbovírus circulantes, assim como realizar a genotipagem e caracterização molecular a partir do sequenciamento parcial da região E1 das cepas representativas de CHIKV provenientes de epidemias ocorridas no Amapá (AP) e Feira de Santana (BA) em 2014-2015 e em Campo Grande (MS) e Rio de Janeiro (RJ) durante 2016. No AP, os resultados demonstram que 107/208 (51.44%) dos casos avaliados foram confirmados para CHIKV, sendo 71.02% (76/107) da cidade de Oiapoque, 25.23% (27/107) de Macapá e 3.73% (4/107) de Porto Grande. Destes, foram observadas 24 co-infecções por CHIKV e DENV, 2 por CHIKV e DENV-1 e 2 por CHIKV e DENV-4. Na BA, 24/28 (85.71%) dos casos suspeitos foram confirmados para este vírus e destes, 12 co-infecções por CHIKV e DENV foram encontradas. No MS, 7/134 (5.22%) dos casos apresentaram apenas uma evidência sorológica desta infecção, indicando um quadro epidêmico em crescimento nesta região. Destes, foram observadas 1 co-infecção por CHIKV e DENV, 2 por CHIKV e DENV-1 e 1 por CHIKV, DENV-1 e ZIKV. No RJ, 70/91 (76.92%) dos casos foram confirmados para CHIKV, sendo estes prevalentes na Zona Sul da cidade (32.14%), com destaque para os bairros do Catete, Glória e Laranjeiras. Destes, foram observadas 8 co-infecções por CHIKV e DENV e 17 por CHIKV e ZIKV. Adicionalmente, os dados sugerem a predominância de infecção entre indivíduos do sexo feminino e maiores de 15 anos no AP e no RJ. No AP, o maior número de casos foi destacado para indivíduos entre 16 a 20 anos e 26 a 55 anos e no RJ, a maior frequência de casos confirmados foi para indivíduos entre 26 a 30 anos, seguido de 41 a 45 e 51 a 55 anos. Com relação às manifestações clínicas dos casos de CHIKV do AP, MS e RJ, houve predominância de febre, artralgia, mialgia, prostração, edema, exantema, hiperemia conjuntival, lombalgia, tontura, náusea, dor retro-orbitária e anorexia. Por fim, apesar de não ter sido observada nenhuma alteração de aminoácidos, foi demonstrado que todas as cepas de CHIKV do AP analisadas pertencem ao genótipo Asiático. No RJ, foi demonstrada pela primeira vez a circulação do ECSA nesta região e nenhuma mutação A226V foi observada. Apesar disso, foi revelada uma alteração E1-V156A em duas amostras e pela primeira vez na literatura a mutação E1-K211T em todas as amostras analisadas. Outros estudos serão necessários para esclarecer as consequências destas mudanças no fitness dos mosquitos e no sistema imunológico humano, sendo de fundamental importância o monitoramento dos casos suspeitos de CHIKV e da dispersão dos genótipos circulantes, além da identificação de possíveis mutações que facilitam a transmissão pelos mosquitos vetores, especialmente em regiões onde há um amplo território, alta densidade do vetor, presença de indivíduos suscetíveis e intenso movimento de turistas.


Assuntos
Testes Sorológicos , Arbovírus , Epidemiologia Molecular
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