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1.
Cien Saude Colet ; 29(7): e03202024, 2024 Jul.
Artigo em Português, Inglês | MEDLINE | ID: mdl-38958320

RESUMO

This work was a descriptive study that analyzed the performance of health services in 112 municipalities (g100) characterized by more than 80,000 inhabitants, low public revenue, and socioeconomic vulnerability. Based on the Projeto de Avaliação de Desempenho do Sistema de Saúde, 31 indicators of funding, resources, access, effectiveness, acceptability, and appropriateness were selected for the period of 2017-2020, and were compared to the variations of each year's indicators year on year. In 2020, an increase in funding, especially SUS transfers (31.6%), was observed. The availability of hospital beds had been decreasing between 2017 and 2019, but began to increase again in 2020; likewise, the availability of health professionals also showed a slight increase. A decline was observed in cervical and breast cancer screening exams of nearly 40% (2020), as well as a decrease in surgical procedures, such as cataracts and angioplasties. The hospitalizations due to conditions manageable by primary care were 15.8% in 2020, 14.1% lower than in 2019. A 55.8% increase in mortality due to diabetes and greater tuberculosis treatment non-adherence was also observed. The pandemic context calls for caution when interpreting results, which highlight access barriers and postponements of proper health care.


Estudo descritivo que analisou o desempenho dos serviços de saúde de um grupo de 112 municípios denominado g100 caracterizado por mais de 80 mil habitantes, baixa receita pública e vulnerabilidade socioeconômica. Do Projeto de Avaliação de Desempenho do Sistema de Saúde, foram selecionados 31 indicadores de financiamento, recursos, acesso, efetividade, aceitabilidade e adequação, para o período 2017-2020, e comparadas variações de cada ano em relação ao anterior. Em 2020, houve aumento no aporte financeiro, especialmente por transferências SUS (31,6%). A disponibilidade de leitos vinha decaindo entre 2017 e 2019, aumentou em 2020 e a oferta de profissionais de saúde apresentou leve aumento. Houve redução nos exames de rastreamento de câncer de colo do útero e mama de quase 40% (2020), e reduções de internações cirúrgicas, como cataratas e angioplastias. O percentual de internações por condições sensíveis à atenção primária foi 15,8% em 2020, 14,1% menor do que em 2019. Houve aumento de 55,8% na mortalidade por diabetes e maior abandono do tratamento de tuberculose. O contexto pandêmico exige cautela na interpretação de resultados, que apontam para barreiras de acesso e postergação na prestação de cuidados.


Assuntos
Acessibilidade aos Serviços de Saúde , Populações Vulneráveis , Humanos , Brasil , Cidades , Atenção à Saúde/organização & administração , Fatores Socioeconômicos , Hospitalização/estatística & dados numéricos , Programas Nacionais de Saúde/organização & administração , Serviços de Saúde/estatística & dados numéricos , Atenção Primária à Saúde/estatística & dados numéricos
2.
Rev Port Cardiol ; 31(5): 373-8, 2012 May.
Artigo em Português | MEDLINE | ID: mdl-22513225

RESUMO

BACKGROUND: Measurement of quality indicators contributes to monitoring the performance of initial treatment of ST-elevated myocardial infarction (STEMI). OBJECTIVE: To develop a virtual tool to calculate performance indicators of initial treatment of STEMI online via the internet. METHODS: We identified critical elements of the therapeutic process and formulated indicators in a retrospective pilot study, and developed a virtual tool for prospective data collection on initial treatment of STEMI. Rio de Janeiro hospitals with emergency care units were selected and invited to participate in the project. Online reports were developed to be accessed at www.qualiiam.icict.fiocruz.br/indicadores.php and analyzed. RESULTS: Five hospitals agreed to participate in the project and monitored treatment of different numbers of patients with a diagnosis of STEMI (A = 7, B = 14, C = 16, D = 44 and E = 43). Aspirin was administered in 94.6% of cases, angiotensin-converting enzyme inhibitors or angiotensin receptor blockers in 76.1% and beta-blockers in 82.5%; 68.4% of patients with no contraindication received fibrinolysis. In no case was door-to-needle time less than 30 min, and mean time was 122 min. All patients admitted to hospitals with catheterization facilities underwent primary angioplasty; mean door-to-balloon time in these patients was 161 min; in only 28% was it less than 90 min. CONCLUSION: The system can be used as a tool to monitor the performance of initial treatment of patients with STEMI. Analysis of these indicators in the future may help to evaluate the contribution of online reporting to the development of better treatment practices.


Assuntos
Internet , Infarto do Miocárdio/terapia , Indicadores de Qualidade em Assistência à Saúde , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Projetos Piloto , Estudos Retrospectivos
3.
Cien Saude Colet ; 24(7): 2745-2760, 2019 Jul 22.
Artigo em Português, Inglês | MEDLINE | ID: mdl-31340291

RESUMO

This article discusses trends in health inequalities and access to health services across the regions of Brazil using data from household surveys conducted between 1998 and 2013. Social inequality was measured based on the ratio between the extremes of years of schooling considering two age groups (18 to 59 years and 60 years and over). The findings show a decline in health status and increase in prevalence of diabetes and hypertension in both age groups, which may be related to the expansion of primary healthcare. The findings regarding the percentage of people who had had a medical appointment in the last 12 months show that low levels of inequalities persist despite a general improvement in access. Despite an increase in the percentage of people with up to 3 years of schooling who had had a dental appointment in the last year, significant inequalities persist. The percentage of people who reported being admitted to hospital in the last 12 months was greater among people with up to 3 years of schooling throughout the study period. The hospitalization rate decreased in both age groups across almost all regions. The proportion of women aged between 50 and 69 years with up to 3 years of schooling who had had a mammogram increased, leading to a decrease in inequality. The findings show the need to ensure the continuity of household surveys to monitor inequalities in access to health care services by region and social group.


Este artigo busca discutir a evolução das desigualdades em saúde e no acesso aos serviços de saúde nas grandes regiões a partir de inquéritos domiciliares realizados de 1998 a 2013. As desigualdades sociais foram analisadas pelas razões de extremos de anos de escolaridade, considerando duas faixas etárias (18 a 59 anos e 60 anos ou mais). Nas condições de saúde, observa-se, nos dois grupos etários, uma pior avaliação do estado de saúde e um aumento da prevalência de diabetes e hipertensão, o que pode estar relacionado à expansão da atenção básica. Quanto à realização de consultas médicas no último ano, encontra-se, no geral, maior acesso, com manutenção de pequenas desigualdades. A maior utilização de consulta odontológica entre os de menor escolaridade provoca uma redução nas desigualdades, que ainda são significativas. As internações hospitalares, ao longo da série, são maiores entre os menos escolarizados, e há uma redução nas taxas nos dois grupos etários, em quase todas as regiões. Percebe-se um aumento na realização de mamografia por mulheres menos escolarizadas, com diminuição da desigualdade. Os resultados corroboram a necessidade da continuidade dos inquéritos domiciliares para o monitoramento das desigualdades regionais e sociais no acesso ao sistema de saúde.


Assuntos
Atenção à Saúde/estatística & dados numéricos , Acessibilidade aos Serviços de Saúde , Disparidades nos Níveis de Saúde , Nível de Saúde , Adolescente , Adulto , Fatores Etários , Idoso , Brasil , Escolaridade , Feminino , Disparidades em Assistência à Saúde/estatística & dados numéricos , Hospitalização/estatística & dados numéricos , Humanos , Mamografia/estatística & dados numéricos , Pessoa de Meia-Idade , Atenção Primária à Saúde/organização & administração , Classe Social , Inquéritos e Questionários , Adulto Jovem
4.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 29(7): e03202024, 2024. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1564279

RESUMO

Resumo Estudo descritivo que analisou o desempenho dos serviços de saúde de um grupo de 112 municípios denominado g100 caracterizado por mais de 80 mil habitantes, baixa receita pública e vulnerabilidade socioeconômica. Do Projeto de Avaliação de Desempenho do Sistema de Saúde, foram selecionados 31 indicadores de financiamento, recursos, acesso, efetividade, aceitabilidade e adequação, para o período 2017-2020, e comparadas variações de cada ano em relação ao anterior. Em 2020, houve aumento no aporte financeiro, especialmente por transferências SUS (31,6%). A disponibilidade de leitos vinha decaindo entre 2017 e 2019, aumentou em 2020 e a oferta de profissionais de saúde apresentou leve aumento. Houve redução nos exames de rastreamento de câncer de colo do útero e mama de quase 40% (2020), e reduções de internações cirúrgicas, como cataratas e angioplastias. O percentual de internações por condições sensíveis à atenção primária foi 15,8% em 2020, 14,1% menor do que em 2019. Houve aumento de 55,8% na mortalidade por diabetes e maior abandono do tratamento de tuberculose. O contexto pandêmico exige cautela na interpretação de resultados, que apontam para barreiras de acesso e postergação na prestação de cuidados.


Abstract This work was a descriptive study that analyzed the performance of health services in 112 municipalities (g100) characterized by more than 80,000 inhabitants, low public revenue, and socioeconomic vulnerability. Based on the Projeto de Avaliação de Desempenho do Sistema de Saúde, 31 indicators of funding, resources, access, effectiveness, acceptability, and appropriateness were selected for the period of 2017-2020, and were compared to the variations of each year's indicators year on year. In 2020, an increase in funding, especially SUS transfers (31.6%), was observed. The availability of hospital beds had been decreasing between 2017 and 2019, but began to increase again in 2020; likewise, the availability of health professionals also showed a slight increase. A decline was observed in cervical and breast cancer screening exams of nearly 40% (2020), as well as a decrease in surgical procedures, such as cataracts and angioplasties. The hospitalizations due to conditions manageable by primary care were 15.8% in 2020, 14.1% lower than in 2019. A 55.8% increase in mortality due to diabetes and greater tuberculosis treatment non-adherence was also observed. The pandemic context calls for caution when interpreting results, which highlight access barriers and postponements of proper health care.

5.
Cad Saude Publica ; 35(11): e00120718, 2019.
Artigo em Português | MEDLINE | ID: mdl-31691779

RESUMO

The study aimed to analyze barriers in access to health services in five Health Regions of Brazil. The study analyzed the answers to semi-structured questionnaires applied to health policymakers, providers, and professionals from the Brazilian Unified National Health System, referenced on the following dimensions: Geographic Accessibility, Availability, and Acceptability. The analysis pointed to specificities in barriers to access in the five regions, while others such as location and time spent to reach the service were barriers in nearly all of them, based on care for stroke patients. In terms of Availability, there were issues related to shortage of physicians, long waiting time, and integration among services in all the regions. As for Acceptability, the study highlighted users' belief that they have no health problems. The Health Regions located in South and Southeast Brazil showed the fewest and least variety of barriers, revealing the persistence of regional inequalities. Although the results do not represent the country as a whole, they allow identifying relevant issues for regionalization of the national health system.


O objetivo foi analisar as barreiras de acesso aos serviços de saúde existentes em cinco Regiões de Saúde do Brasil. Foram analisadas as respostas obtidas a partir da aplicação de questionários semiestruturados a gestores, prestadores e, em número mais restrito, a profissionais de saúde do Sistema Único de Saúde, tendo como referência as dimensões: Acessibilidade Geográfica, Disponibilidade e Aceitabilidade. Foram verificadas as especificidades em relação às barreiras de acesso nas regiões consideradas, já outras como a localização e tempo gasto no trajeto foram barreiras em quase todas elas quando foi considerado o cuidado ao acidente vascular cerebral. Quando à Disponibilidade, foram observadas questões relacionadas à insuficiência de médicos, tempo de espera prolongado e problemas relativos à integração, em todas as regiões. Quanto à Aceitabilidade, destacou-se a crença dos usuários de não possuir problemas de saúde. As Regiões de Saúde situadas no Sul e Sudeste do país registraram menor quantidade e diversidade de barreiras, revelando a persistência de desigualdades regionais. Embora os resultados não representem o conjunto do Brasil, permitem apontar questões relevantes sobre o processo de regionalização do sistema de saúde no país.


El objetivo fue analizar las barreras de acceso a los servicios de salud existentes en cinco Regiones de Salud de Brasil. Se analizaron las respuestas obtenidas a partir de la aplicación de cuestionarios semiestructurados a gestores, prestadores y, en número más restringido, a profesionales de salud del Sistema Único de Salud, teniendo como referencia las dimensiones: Accesibilidad Geográfica, Disponibilidad y Aceptabilidad. Se verificaron especificidades en relación con las barreras de acceso en las regiones consideradas, mientras otras como la localización y el tiempo invertido en el trayecto, fueron barreras en casi todas ellas, cuando se consideró el cuidado a un accidente vascular cerebral. En cuanto a la Disponibilidad, se observaron cuestiones relacionadas con la insuficiencia de médicos, tiempo de espera prolongado y problemas relativos a la integración, en todas las regiones. En cuanto a la Aceptabilidad, se destacó la creencia de los usuarios de no poseer problemas de salud. Las Regiones de Salud situadas en el Sur y Sudeste del país registraron menor cantidad y diversidad de barreras, revelando la persistencia de desigualdades regionales. A pesar de que los resultados no representen al conjunto del país, permiten apuntar cuestiones relevantes sobre el proceso de regionalización del sistema de salud en el país.


Assuntos
Acessibilidade aos Serviços de Saúde/estatística & dados numéricos , Atenção Primária à Saúde/estatística & dados numéricos , Brasil , Pesquisa sobre Serviços de Saúde , Disparidades nos Níveis de Saúde , Humanos , Programas Nacionais de Saúde , Formulação de Políticas , Regionalização da Saúde , Características de Residência , Fatores Socioeconômicos , Inquéritos e Questionários
6.
Cad Saude Publica ; 35Suppl 2(Suppl 2): e00076118, 2019 06 13.
Artigo em Português | MEDLINE | ID: mdl-31215596

RESUMO

This study addressed health regionalization on various spatial scales based on patient flow. The article analyzed data through data linkage on the origin and destination of admissions at the municipal level in Brazil in 2016. The analysis is based on graph theory and uses a modularity algorithm that seeks to group municipalities in communities with a large number of interlinks. The algorithm optimizes the number of hospital admissions and discharges, taking patient flow into account. The results are shown, considering different political and administrative spatial structures. Considering patient flow without spatial restrictions, 29 communities were created in the country, compared to 64 communities when the boundaries of the major geographic regions were respected, and 164 when considering only patient flows within the respective states. The results show the importance of historically constituted regions, ignoring formal administrative boundaries, in order to implement access to health services. They also reveal adherence to administrative boundaries in many states of Brazil, demonstrating this spatial scale's importance in the context of access to hospital admissions. The methodology makes relevant contributions to regional health planning.


Este estudo aborda as regionalizações da saúde em várias escalas espaciais com base no fluxo de pacientes. Para isso, foram analisados dados por meio do relacionamento das informações de origem e destino das interações realizadas em nível municipal no Brasil em 2016. A análise tem como base a teoria dos grafos e utiliza um algoritmo de modularidade que busca agrupar municípios em comunidades que detêm grande número de conexões entre si. O algoritmo otimiza o número de entradas e saídas, levando em consideração o fluxo de pacientes. Os resultados são apresentados considerando diferentes estruturas espaciais político-administrativas. Levando-se em conta o fluxo de pacientes sem restrições espaciais foram constituídas 29 comunidades no país, 64 comunidades quando respeitados os limites das grandes regiões e 164 considerando os deslocamentos apenas dentro dos estados. Os resultados demonstram a importância de regiões historicamente constituídas, desconsiderando limites administrativos, para a efetivação do acesso a serviços de saúde. Também revelam a aderência aos limites administrativos em muitas Unidades da Federação, demonstrando a importância dessa escala espacial no contexto do acesso às internações. A metodologia usada traz contribuições relevantes para o planejamento regional em saúde.


Este estudio aborda las regionalizaciones en salud dentro de varias escalas espaciales, basadas en el flujo de pacientes. Para tal fin, se analizaron datos a través de la relación existente entre la información de origen y destino, procedente de interacciones realizadas a nivel municipal en Brasil durante 2016. El análisis está basado en la teoría de los grafos y utiliza un algoritmo de modularidad que busca agrupar municipios en comunidades que cuentan con un gran número de conexiones entre sí. El algoritmo optimiza el número de entradas y salidas, teniendo en consideración el flujo de pacientes. Los resultados se presentan considerando las diferentes estructuras espaciales político-administrativas. Considerando el flujo de pacientes sin restricciones espaciales, se constituyeron 29 comunidades en el país, 64 comunidades respetando los límites de las grandes regiones, y 164 considerando desplazamientos sólo dentro de los estados. Los resultados demuestran la importancia de las regiones históricamente constituidas, desconsiderando límites administrativos, para hacer efectivo el acceso a servicios de salud. También revelan la adherencia a los límites administrativos en muchas Unidades Federales, demostrando la importancia de esta escala espacial en el contexto del acceso a los internamientos. La metodología utilizada aporta contribuciones relevantes para la planificación regional en salud.


Assuntos
Hospitalização/estatística & dados numéricos , Regionalização da Saúde/estatística & dados numéricos , Algoritmos , Brasil , Centros Comunitários de Saúde/organização & administração , Sistemas de Informação Geográfica , Serviços de Saúde/estatística & dados numéricos , Administração de Serviços de Saúde , Humanos , Programas Nacionais de Saúde , Médicos/provisão & distribuição , Regionalização da Saúde/organização & administração , Características de Residência
7.
Rev. bras. estud. popul ; 40: e0246, 2023. tab, graf
Artigo em Português | LILACS, ColecionaSUS | ID: biblio-1521755

RESUMO

Resumo Em 2009, a Frente Nacional de Prefeitos (FNP) denominou g100 um grupo de municípios caracterizados por possuir mais de 80 mil habitantes, baixos níveis de receita pública per capita e alta vulnerabilidade socioeconômica. Este estudo buscou descrever o g100 a partir da posição comparativa segundo três medidas de vulnerabilidade socioeconômica aplicadas aos municípios com mais de 80 mil habitantes, discutindo a pertinência do uso da proposta da FNP como critério de priorização em políticas sociais. Comparou-se a listagem dos 100 primeiros municípios g100 com aquelas do Índice do Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), Índice de Vulnerabilidade Social (IVS) e Índice Brasileiro de Privação (IBP). Identificou-se que 25 municípios classificados como g100 não estavam entre os 100 primeiros nos demais índices; mas 46 municípios g100 encontravam-se entre os mais vulneráveis nas três medidas. Discute-se a necessidade de amplo debate e consenso sobre as medidas de vulnerabilidade socioeconômica empregadas no planejamento e execução de políticas públicas. Esta reflexão está ancorada na defesa de que as ações e políticas públicas sejam intrinsicamente planejadas para garantia de maior equidade geográfica e alocativa em face da efetividade de resposta às demandas da população.


Abstract In 2009, the Frente Nacional de Prefeitos (FNP) named a group of municipalities with more than 80,000 inhabitants, low levels of public revenue per capita and high socioeconomic vulnerability g100. This study sought to describe the g100 from the comparative position according to three measures of socioeconomic vulnerability applied to municipalities with more than 80,000 inhabitants, and to discuss the pertinence of using the FNP proposal as a suggestion for prioritization in social policies. Comparing the list of the first 100 g100 municipalities with the indices: Municipal Human Development Index (HDIM), Social Vulnerability Index (IVS) and Brazilian Deprivation Index (IBP), we identified 25 municipalities classified as g100 that were not classified among the top 100 in the other indices; but 46 g100 counties were among the most considered in all three measures. The need for broad debate and consensus on measures of socioeconomic vulnerability used in the planning and execution of public policies is discussed. This reflection is based on the belief that public actions and policies are intrinsically implemented to guarantee greater geographic and allocative equity in order to respond to the demands of the population.


Resumen En 2009, el Frente Nacional de Alcaldes (FNP) nombró como g100 a un grupo de municipios caracterizados por tener más de ochenta mil habitantes, bajos niveles de ingreso público per cápita y alta vulnerabilidad socioeconómica. Este estudio buscó describir el g100 a partir de la posición comparativa según tres medidas de vulnerabilidad socioeconómica aplicadas a municipios con más de ochenta mil, y a partir de ahí discutir la pertinencia de utilizar la propuesta del FNP como sugerencia de priorización en las políticas sociales. Para ello se comparó la lista de los primeros cien municipios del g100 con los índices de desarrollo humano municipal (HDIM), de vulnerabilidad social (IVS) y brasileño de privación (IBP). Se identificó que 25 municipios clasificados como g100 no estaban clasificados entre los 100 primeros en los demás índices, aunque 46 estuvieron entre los más considerados en las tres medidas. Se discute la necesidad de un amplio debate y consenso sobre las medidas de vulnerabilidad socioeconómica utilizadas en la planificación y ejecución de políticas públicas. Esta reflexión se ancla en la defensa de que las acciones y políticas públicas se inician intrínsecamente para garantizar una mayor equidad geográfica y distributiva frente a la obediencia para responder a las demandas de la población.


Assuntos
Humanos , Brasil , Zonas Metropolitanas , Indicadores de Desenvolvimento , Território Sociocultural , Vulnerabilidade Social , Política Pública , Classe Social , Fatores Socioeconômicos , Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento , Infraestrutura Sanitária , Sistemas Locais de Saúde , Revisão , Cidades , Capital Social , Índice de Vulnerabilidade Social
8.
Cien Saude Colet ; 23(6): 1751-1762, 2018 Jun.
Artigo em Português, Inglês | MEDLINE | ID: mdl-29972484

RESUMO

Significant changes have been witnessed in the Brazilian health system over the last 30 years. This article outlines trends in outpatient and hospital care, staffing, and health service use during this period. There was a significant expansion of the public health network, particularly of primary care services, leading to improved access to consultations and a reduction in hospital admissions. However, there is a persistent shortage of health professionals in Brazil's public health system, particularly dentists. Despite improvements in coverage, the public system continues to face serious challenges, particularly with respect to funding, service provision, and its relationship with the private sector.


Ao longo dos últimos 30 anos, o Sistema Único de Saúde brasileiro se caracterizou por importantes mudanças na atenção à saúde. No presente artigo, são apresentados dados relativos à evolução das estruturas ambulatorial e hospitalar, e dos recursos humanos, bem como acerca da utilização dos serviços de saúde. A expansão da rede pública ocorreu principalmente entre as unidades que dão suporte aos programas de atenção básica, ampliando o acesso às consultas médicas e a redução das internações para um conjunto de doenças, mas persiste uma carência de profissionais, especialmente no cuidado odontológico. Entretanto, a despeito do avanço na cobertura, permanecem os desafios à continuidade do SUS e à melhoria da qualidade do cuidado, particularmente no tocante ao financiamento público, oferta de serviços, e na relação com o setor privado.


Assuntos
Atenção à Saúde/organização & administração , Pessoal de Saúde/tendências , Acessibilidade aos Serviços de Saúde/tendências , Programas Nacionais de Saúde/organização & administração , Brasil , Atenção à Saúde/tendências , Serviços de Saúde/tendências , Humanos , Programas Nacionais de Saúde/tendências , Atenção Primária à Saúde/organização & administração , Atenção Primária à Saúde/tendências , Setor Privado/tendências , Saúde Pública/tendências
9.
Cad Saude Publica ; 23(10): 2490-502, 2007 Oct.
Artigo em Português | MEDLINE | ID: mdl-17891308

RESUMO

We analyzed access to health services and the utilization of such services by elderly rural residents in Brazil in 2003, comparing the patterns to those of the urban elderly and the equivalent rural pattern in 1998, using data from the National Household Sample Survey. Access barriers were greater in rural as compared to urban areas. Health services utilization was less than in the urban elderly, even for rural elders who reported health problems. There was no difference in hospitalization rates among rural and urban elderly. Analysis of the health services that were used showed that there was limited access to services with intermediate complexity. The results suggest that access barriers increase even further with advancing age. Gender differences in utilization, generally favoring women, are more marked in the rural elderly. Financial barriers are also more evident. The health services supply should be expanded and adapted to the territorial, cultural, and social characteristics of the rural elderly.


Assuntos
Acessibilidade aos Serviços de Saúde/estatística & dados numéricos , Serviços de Saúde para Idosos/estatística & dados numéricos , Atividades Cotidianas , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Brasil/epidemiologia , Doença Crônica/epidemiologia , Métodos Epidemiológicos , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , População Rural , População Urbana
10.
Cad Saude Publica ; 23(6): 1393-404, 2007 Jun.
Artigo em Português | MEDLINE | ID: mdl-17546330

RESUMO

In the early 1990s, a group of British researchers developed a new methodology for healthcare resource allocation based on need. The methodology's main characteristics are to draw on the theoretical model for healthcare services demand and apply data on health services utilization to estimate needs-based use. The objective of the current study was to assess the applicability of this methodology for allocating Federal resources at the local level in Brazil. Data from all acute hospital admissions in 1999 came from the Inpatient Information System of the Unified National Health System (SUS). The country was divided into 134 geographic areas. The statistical models tested to estimate needs-based use applied the following need variables: infant mortality rate; standardized mortality rate; illiteracy rate; proportion of households headed by women; and mean number of household members. All tested models showed negative regression coefficients, indicating that the methodology is inadequate for resource allocation based on need in places like Brazil with large social inequalities in healthcare utilization.


Assuntos
Alocação de Recursos para a Atenção à Saúde/métodos , Setor de Assistência à Saúde/organização & administração , Necessidades e Demandas de Serviços de Saúde/economia , Programas Nacionais de Saúde , Brasil , Humanos , Modelos Teóricos
11.
Saúde debate ; 46(spe8): 89-105, 2022. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1432393

RESUMO

RESUMO Este estudo objetivou analisar comparativamente o volume e os fluxos para internações hospitalares antes e durante o primeiro ano da pandemia da Covid-19 nos 112 municípios g100. Esses municípios caracterizam-se por ter mais de 80 mil habitantes, baixa renda e alta vulnerabilidade socioeconômica. Foram utilizados dados do Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde referentes ao período 2017-2020. Selecionaram-se as internações de adultos (idade ≥ 18 anos), que foram classificadas segundo tipo de admissão ou especialidade do tratamento nas seguintes categorias: eletivas ou urgência/ emergência; tratamento clínico, cirúrgico, obstétrico e oncológico. As internações eletivas apresentaram maior redução no volume em 2020 em relação ao ano anterior devido às medidas adotadas para minimizar os riscos de contágio e priorização do cuidado aos pacientes grave por Covid-19. Não foram observadas alterações significativas em relação ao local de realização das internações de residentes de municípios g100. Contudo, no g100, observou-se diferenciação entre localidades nas quais a regionalização em saúde funciona de forma mais adequada, e em outras onde há escassez de recursos ou necessidade de planejamento e gestão mais efetivos.


ABSTRACT This study aims to comparatively analyze the volume and flows for hospital admissions before and during the first year of the COVID-19 pandemic in 112 g100 municipalities, which are characterized by having more than 80,000 inhabitants, low income, and high socioeconomic vulnerability. Data from the SUS Hospital Information System regarding hospitalizations of adults (age ≥ 18 years) in the period 2017-2020. Hospitalizations were classified according to type of admission or specialty of treatment in the following categories: elective, urgency/emergency, clinical, surgical, obstetric, and oncological treatment. Elective hospitalizations showed a greater reduction in volume in 2020 compared to the previous year, probably due to the measures adopted to minimize the risks of contagion and prioritization of care to severe patients by COVID-19. Considering the place of hospitalization, no significant changes were observed in relation to the referral of residents of g100 municipalities to other municipalities. However, there was differentiation between localities in which regionalization in health works in a more appropriate way, and others where there is a scarcity of resources or need for more effective planning and management.

12.
Cien Saude Colet ; 21(2): 351-70, 2016 Feb.
Artigo em Inglês, Português | MEDLINE | ID: mdl-26910144

RESUMO

This article analyzes the continuity of the historical series of indicators pertinent to the health supplements of the National Household Surveys (PNADs) of 1998, 2003, and 2008, and of the National Health Survey (PNS 2013). Indicators about health needs, access and use of health services, and their sources of payment were calculated using questions that sought to obtain this information from different surveys. In spite of improvements in the access and use of health services in all regions, we noted important regional differences in all the analyzed dimensions when data from the North and Northeast regions were taken into consideration regarding the following: lower evaluation of health condition, greater restriction of activities, and a reduced use of health services, in spite of greater coverage by public programs. The changes in the source of payment for services carried out in the final two weeks demonstrate that the Brazilian population is using more services by way of the Unified Health System, the SUS, as well as more care by health plan and making less out of pocket payments. It is important to observe that participation in the SUS increased in the more wealthy regions, and that the increase in attendance by health plan occurred in a significant way only in the Center West Region.


Assuntos
Gastos em Saúde , Acessibilidade aos Serviços de Saúde , Inquéritos Epidemiológicos , Brasil , Serviços de Saúde , Necessidades e Demandas de Serviços de Saúde , Humanos , Inquéritos e Questionários
13.
Cad Saude Publica ; 21 Suppl: 119-28, 2005.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-16463003

RESUMO

This study analyzes data from the World Health Survey (WHS) conducted in 2003, with a sample of 5,000 individuals 18 years and older. Some 24.0% of the interviewees had private health insurance, and the main variables associated with private coverage were number of household assets, age, level of education, formal employment, living in municipalities with more than 50,000 inhabitants, and good self-rated health. The socioeconomic profiles of needs for and use of health services in the population covered by private health plans are different, confirming the findings of other studies reporting that this population segment as a whole presents better health conditions and greater use of services as compared to the population without private coverage, even after adjusting for socio-demographic variables and self-rated health. The WHS data also suggest that individuals with private health plans do not always use their insurance to pay for services, except in the case of mammograms.


Assuntos
Pesquisas sobre Atenção à Saúde , Serviços de Saúde/estatística & dados numéricos , Planos de Pré-Pagamento em Saúde/estatística & dados numéricos , Setor Privado/estatística & dados numéricos , Adolescente , Adulto , Brasil , Feminino , Saúde Global , Humanos , Modelos Logísticos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Análise Multivariada , Inquéritos e Questionários
14.
Cad Saude Publica ; 21 Suppl: 54-64, 2005.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-16462997

RESUMO

Self-rated health has been used extensively in epidemiologic studies, not only due to its importance per se but also due to the validity established by its association with clinical conditions and with greater risk of subsequent morbidity and mortality. In this study, the socio-demographic determinants of good self-rated health are analyzed using data from the World Health Survey, adapted and carried out in Brazil in 2003. Logistic regression models were used, with age and sex as covariables, and educational level, a household assets index, and work-related indicators as measures of socioeconomic status. Besides the effects of sex and age, with consistently worst health perception among females and among the eldest, the results showed pronounced socioeconomic inequalities. After adjusting for age, among females the factors that contributed most to deterioration of health perception were incomplete education and material hardship; among males, besides material hardship, work related indicators (manual work, unemployment, work retirement or incapable to work) were also important determining factors. Among individuals with long-term illness or disability, the socioeconomic gradient persisted, although of smaller magnitude.


Assuntos
Nível de Saúde , Inquéritos Epidemiológicos , Autoimagem , Inquéritos e Questionários , Adolescente , Adulto , Brasil , Escolaridade , Feminino , Saúde Global , Humanos , Modelos Logísticos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Fatores Socioeconômicos
15.
Cad Saude Publica ; 31(6): 1163-74, 2015 Jun.
Artigo em Português | MEDLINE | ID: mdl-26200365

RESUMO

This article aimed to present a proposal for characterizing health regions in Brazil based on human development, contributing to the identification of comparable geographic areas for observation, analysis, and monitoring of performance in regionalized health systems. The dimensions of the Municipal Human Development Index were calculated for the health regions by aggregating data from municipalities, weighted by population size. The grouping of health regions in 5 groups, based on combinations of life expectancy, income, and schooling, was determined by the K-Means method. Approximately half of Brazil's health regions were classified as type 1 and the other half as types 3 to 5. The typology provides a clustering model for homogeneous health regions, consistent with the theoretical assumptions of PROADESS. The choice of well-established indicators and aggregation methods tends to facilitate their comprehension and use by the actors involved in the administration of the Brazilian Unified National Health System (SUS).


Assuntos
Atenção à Saúde/organização & administração , Política de Saúde , Desenvolvimento Humano , Programas Nacionais de Saúde , Regionalização da Saúde/organização & administração , Adolescente , Brasil , Criança , Pré-Escolar , Humanos , Densidade Demográfica , Características de Residência , Fatores Socioeconômicos
16.
Artigo em Português | Arca: Repositório institucional da Fiocruz | ID: arc-59051

RESUMO

O objetivo foi analisar as barreiras de acesso aos serviços de saúde existentes em cinco Regiões de Saúde do Brasil. Foram analisadas as respostas obtidas a partir da aplicação de questionários semiestruturados a gestores, prestadores e, em número mais restrito, a profissionais de saúde do Sistema Único de Saúde, tendo como referência as dimensões: Acessibilidade Geográfica, Disponibilidade e Aceitabilidade. Foram verificadas as especificidades em relação às barreiras de acesso nas regiões consideradas, já outras como a localização e tempo gasto no trajeto foram barreiras em quase todas elas quando foi considerado o cuidado ao acidente vascular cerebral. Quando à Disponibilidade, foram observadas questões relacionadas à insuficiência de médicos, tempo de espera prolongado e problemas relativos à integração, em todas as regiões. Quanto à Aceitabilidade, destacou-se a crença dos usuários de não possuir problemas de saúde. As Regiões de Saúde situadas no Sul e Sudeste do país registraram menor quantidade e diversidade de barreiras, revelando a persistência de desigualdades regionais. Embora os resultados não representem o conjunto do Brasil, permitem apontar questões relevantes sobre o processo de regionalização do sistema de saúde no país.

17.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 35(11): e00120718, 2019. graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1039405

RESUMO

Resumo: O objetivo foi analisar as barreiras de acesso aos serviços de saúde existentes em cinco Regiões de Saúde do Brasil. Foram analisadas as respostas obtidas a partir da aplicação de questionários semiestruturados a gestores, prestadores e, em número mais restrito, a profissionais de saúde do Sistema Único de Saúde, tendo como referência as dimensões: Acessibilidade Geográfica, Disponibilidade e Aceitabilidade. Foram verificadas as especificidades em relação às barreiras de acesso nas regiões consideradas, já outras como a localização e tempo gasto no trajeto foram barreiras em quase todas elas quando foi considerado o cuidado ao acidente vascular cerebral. Quando à Disponibilidade, foram observadas questões relacionadas à insuficiência de médicos, tempo de espera prolongado e problemas relativos à integração, em todas as regiões. Quanto à Aceitabilidade, destacou-se a crença dos usuários de não possuir problemas de saúde. As Regiões de Saúde situadas no Sul e Sudeste do país registraram menor quantidade e diversidade de barreiras, revelando a persistência de desigualdades regionais. Embora os resultados não representem o conjunto do Brasil, permitem apontar questões relevantes sobre o processo de regionalização do sistema de saúde no país.


Abstract: The study aimed to analyze barriers in access to health services in five Health Regions of Brazil. The study analyzed the answers to semi-structured questionnaires applied to health policymakers, providers, and professionals from the Brazilian Unified National Health System, referenced on the following dimensions: Geographic Accessibility, Availability, and Acceptability. The analysis pointed to specificities in barriers to access in the five regions, while others such as location and time spent to reach the service were barriers in nearly all of them, based on care for stroke patients. In terms of Availability, there were issues related to shortage of physicians, long waiting time, and integration among services in all the regions. As for Acceptability, the study highlighted users' belief that they have no health problems. The Health Regions located in South and Southeast Brazil showed the fewest and least variety of barriers, revealing the persistence of regional inequalities. Although the results do not represent the country as a whole, they allow identifying relevant issues for regionalization of the national health system.


Resumen: El objetivo fue analizar las barreras de acceso a los servicios de salud existentes en cinco Regiones de Salud de Brasil. Se analizaron las respuestas obtenidas a partir de la aplicación de cuestionarios semiestructurados a gestores, prestadores y, en número más restringido, a profesionales de salud del Sistema Único de Salud, teniendo como referencia las dimensiones: Accesibilidad Geográfica, Disponibilidad y Aceptabilidad. Se verificaron especificidades en relación con las barreras de acceso en las regiones consideradas, mientras otras como la localización y el tiempo invertido en el trayecto, fueron barreras en casi todas ellas, cuando se consideró el cuidado a un accidente vascular cerebral. En cuanto a la Disponibilidad, se observaron cuestiones relacionadas con la insuficiencia de médicos, tiempo de espera prolongado y problemas relativos a la integración, en todas las regiones. En cuanto a la Aceptabilidad, se destacó la creencia de los usuarios de no poseer problemas de salud. Las Regiones de Salud situadas en el Sur y Sudeste del país registraron menor cantidad y diversidad de barreras, revelando la persistencia de desigualdades regionales. A pesar de que los resultados no representen al conjunto del país, permiten apuntar cuestiones relevantes sobre el proceso de regionalización del sistema de salud en el país.


Assuntos
Humanos , Atenção Primária à Saúde/estatística & dados numéricos , Acessibilidade aos Serviços de Saúde/estatística & dados numéricos , Formulação de Políticas , Regionalização da Saúde , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Características de Residência , Inquéritos e Questionários , Disparidades nos Níveis de Saúde , Pesquisa sobre Serviços de Saúde , Programas Nacionais de Saúde
18.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 24(7): 2745-2760, jul. 2019. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1011857

RESUMO

Resumo Este artigo busca discutir a evolução das desigualdades em saúde e no acesso aos serviços de saúde nas grandes regiões a partir de inquéritos domiciliares realizados de 1998 a 2013. As desigualdades sociais foram analisadas pelas razões de extremos de anos de escolaridade, considerando duas faixas etárias (18 a 59 anos e 60 anos ou mais). Nas condições de saúde, observa-se, nos dois grupos etários, uma pior avaliação do estado de saúde e um aumento da prevalência de diabetes e hipertensão, o que pode estar relacionado à expansão da atenção básica. Quanto à realização de consultas médicas no último ano, encontra-se, no geral, maior acesso, com manutenção de pequenas desigualdades. A maior utilização de consulta odontológica entre os de menor escolaridade provoca uma redução nas desigualdades, que ainda são significativas. As internações hospitalares, ao longo da série, são maiores entre os menos escolarizados, e há uma redução nas taxas nos dois grupos etários, em quase todas as regiões. Percebe-se um aumento na realização de mamografia por mulheres menos escolarizadas, com diminuição da desigualdade. Os resultados corroboram a necessidade da continuidade dos inquéritos domiciliares para o monitoramento das desigualdades regionais e sociais no acesso ao sistema de saúde.


Abstract This article discusses trends in health inequalities and access to health services across the regions of Brazil using data from household surveys conducted between 1998 and 2013. Social inequality was measured based on the ratio between the extremes of years of schooling considering two age groups (18 to 59 years and 60 years and over). The findings show a decline in health status and increase in prevalence of diabetes and hypertension in both age groups, which may be related to the expansion of primary healthcare. The findings regarding the percentage of people who had had a medical appointment in the last 12 months show that low levels of inequalities persist despite a general improvement in access. Despite an increase in the percentage of people with up to 3 years of schooling who had had a dental appointment in the last year, significant inequalities persist. The percentage of people who reported being admitted to hospital in the last 12 months was greater among people with up to 3 years of schooling throughout the study period. The hospitalization rate decreased in both age groups across almost all regions. The proportion of women aged between 50 and 69 years with up to 3 years of schooling who had had a mammogram increased, leading to a decrease in inequality. The findings show the need to ensure the continuity of household surveys to monitor inequalities in access to health care services by region and social group.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Adulto , Idoso , Adulto Jovem , Nível de Saúde , Disparidades nos Níveis de Saúde , Acessibilidade aos Serviços de Saúde , Atenção Primária à Saúde/organização & administração , Classe Social , Brasil , Mamografia/estatística & dados numéricos , Inquéritos e Questionários , Fatores Etários , Atenção à Saúde/estatística & dados numéricos , Escolaridade , Disparidades em Assistência à Saúde/estatística & dados numéricos , Hospitalização/estatística & dados numéricos , Pessoa de Meia-Idade
19.
Artigo em Português | Arca: Repositório institucional da Fiocruz | ID: arc-58330

RESUMO

Este estudo aborda as regionalizações da saúde em várias escalas espaciais com base no fluxo de pacientes. Para isso, foram analisados dados por meio do relacionamento das informações de origem e destino das interações realizadas em nível municipal no Brasil em 2016. A análise tem como base a teoria dos grafos e utiliza um algoritmo de modularidade que busca agrupar municípios em comunidades que detêm grande número de conexões entre si. O algoritmo otimiza o número de entradas e saídas, levando em consideração o fluxo de pacientes. Os resultados são apresentados considerando diferentes estruturas espaciais político-administrativas. Levando-se em conta o fluxo de pacientes sem restrições espaciais foram constituídas 29 comunidades no país, 64 comunidades quando respeitados os limites das grandes regiões e 164 considerando os deslocamentos apenas dentro dos estados. Os resultados demonstram a importância de regiões historicamente constituídas, desconsiderando limites administrativos, para a efetivação do acesso a serviços de saúde. Também revelam a aderência aos limites administrativos em muitas Unidades da Federação, demonstrando a importância dessa escala espacial no contexto do acesso às internações. A metodologia usada traz contribuições relevantes para o planejamento regional em saúde.

20.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 35(supl.2): e00076118, 2019. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1011731

RESUMO

Este estudo aborda as regionalizações da saúde em várias escalas espaciais com base no fluxo de pacientes. Para isso, foram analisados dados por meio do relacionamento das informações de origem e destino das interações realizadas em nível municipal no Brasil em 2016. A análise tem como base a teoria dos grafos e utiliza um algoritmo de modularidade que busca agrupar municípios em comunidades que detêm grande número de conexões entre si. O algoritmo otimiza o número de entradas e saídas, levando em consideração o fluxo de pacientes. Os resultados são apresentados considerando diferentes estruturas espaciais político-administrativas. Levando-se em conta o fluxo de pacientes sem restrições espaciais foram constituídas 29 comunidades no país, 64 comunidades quando respeitados os limites das grandes regiões e 164 considerando os deslocamentos apenas dentro dos estados. Os resultados demonstram a importância de regiões historicamente constituídas, desconsiderando limites administrativos, para a efetivação do acesso a serviços de saúde. Também revelam a aderência aos limites administrativos em muitas Unidades da Federação, demonstrando a importância dessa escala espacial no contexto do acesso às internações. A metodologia usada traz contribuições relevantes para o planejamento regional em saúde.


This study addressed health regionalization on various spatial scales based on patient flow. The article analyzed data through data linkage on the origin and destination of admissions at the municipal level in Brazil in 2016. The analysis is based on graph theory and uses a modularity algorithm that seeks to group municipalities in communities with a large number of interlinks. The algorithm optimizes the number of hospital admissions and discharges, taking patient flow into account. The results are shown, considering different political and administrative spatial structures. Considering patient flow without spatial restrictions, 29 communities were created in the country, compared to 64 communities when the boundaries of the major geographic regions were respected, and 164 when considering only patient flows within the respective states. The results show the importance of historically constituted regions, ignoring formal administrative boundaries, in order to implement access to health services. They also reveal adherence to administrative boundaries in many states of Brazil, demonstrating this spatial scale's importance in the context of access to hospital admissions. The methodology makes relevant contributions to regional health planning.


Este estudio aborda las regionalizaciones en salud dentro de varias escalas espaciales, basadas en el flujo de pacientes. Para tal fin, se analizaron datos a través de la relación existente entre la información de origen y destino, procedente de interacciones realizadas a nivel municipal en Brasil durante 2016. El análisis está basado en la teoría de los grafos y utiliza un algoritmo de modularidad que busca agrupar municipios en comunidades que cuentan con un gran número de conexiones entre sí. El algoritmo optimiza el número de entradas y salidas, teniendo en consideración el flujo de pacientes. Los resultados se presentan considerando las diferentes estructuras espaciales político-administrativas. Considerando el flujo de pacientes sin restricciones espaciales, se constituyeron 29 comunidades en el país, 64 comunidades respetando los límites de las grandes regiones, y 164 considerando desplazamientos sólo dentro de los estados. Los resultados demuestran la importancia de las regiones históricamente constituidas, desconsiderando límites administrativos, para hacer efectivo el acceso a servicios de salud. También revelan la adherencia a los límites administrativos en muchas Unidades Federales, demostrando la importancia de esta escala espacial en el contexto del acceso a los internamientos. La metodología utilizada aporta contribuciones relevantes para la planificación regional en salud.


Assuntos
Humanos , Regionalização da Saúde/estatística & dados numéricos , Hospitalização/estatística & dados numéricos , Médicos/provisão & distribuição , Regionalização da Saúde/organização & administração , Administração de Serviços de Saúde , Algoritmos , Brasil , Características de Residência , Centros Comunitários de Saúde/organização & administração , Sistemas de Informação Geográfica , Serviços de Saúde/estatística & dados numéricos , Programas Nacionais de Saúde
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