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1.
Rev. méd. Paraná ; 79(Supl): 53-55, 2021.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1373351

RESUMO

Racional: O impacto da infeção congênita e perinatal pelo CMV na saúde pública é muito relevante, sendo a infecção congênita mais predominante, porém pouco abordada. Objetivos: Avaliar o perfil dos pacientes com diagnóstico positivo para infecção congênita e perinatal por citomegalovírus. Métodos: Estudo observacional, analítico, transversal, com coleta de dados retrospectiva. Os dados foram obtidos segundo critérios demográficos, imunológicos, virológicos, terapêuticos e de análise dos exames de imagem.Resultados: Foram coletados dados de 35 pacientes que inicialmente receberam o diagnóstico, entretanto somente 17 preenchiam os critérios de inclusão. Conclusões: A amostra estudada foi de casos sintomáticos e reflete proporcionalmente pouco de uma doença tão prevalente. Isto se deve a dificuldade diagnóstica maternofetal; portanto, é importante enfocar e investir em pesquisa e novas ferramentas para um diagnóstico precoce.


Background: The impact of congenital and perinatal CMV infection on public health is very relevant, with congenital infection being the most prevalent, but little addressed. Objective: To evaluate, through the analysis of medical records, the profile of patients with diagnosis of congenital or perinatal cytomegalovirus infection during the stipulated study time. Methods: Observational study, analytical, cross-sectional, with retrospective data collection. The data were obtained according to demographic, immunologic, virologic and therapeutic criteria, as well as imaging exams analysis. Results: Data were collected from 35 patients who initially received the congenital or perinatal infection diagnosis during the time stipulated by the study, but only 17 met the inclusion criteria. Conclusions: The studied sample of symptomatic patients proportionally reflects little of such a prevalent disease. This happens because of the difficult mother-fetus diagnosis. Therefore, it is important to focus and invest in research and new tools seeking the early diagnosis.

2.
Rev. Ciênc. Méd. Biol. (Impr.) ; 19(4): 631-635, dez 30, 2020. fig
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1355255

RESUMO

Objetivo: descrever o acompanhamento audiológico de uma criança com exame sorológico positivo para sífilis. Caso Clínico: E.G.M.L, com sorologia positiva para sífilis, com dois dias de vida, obteve resultado "falha" na Triagem Auditiva Neonatal, com Emissões Otoacústicas Evocadas Transientes. Encaminada para o ambulatório da Clínica Escola de Fonoaudiologia, da Universidade Estadual da Bahia, retornou com quatro meses, quando realizou reteste das Emissões Otoacústicas Evocadas Transientes, que permaneceram ausentes; também se submeteu à imitanciometria, onde foram obtidas curvas timpanométricas "pico único". A avaliação da condução nervosa com Potencial Evocado Auditivo do Tronco Encefálico do Tronco Encefálico mostrou-se normal na orelha esquerda, com limiares eletrofisiológicos presentes até a intensidade de 50 dB. Porém, houve despertar do sono e não foi possível avaliar a orelha direita. Em nova reavaliação, aos oito meses, a condução nervosa pelo mesmo processo apresentou normalidade na orelha direita. As condições nutricionais de E.G.M.L. eram então críticas, com desnutrição acentuada. O atendimento no âmbito audiológico foi temporariamente suspenso e houve encaminhamento para o setor de fisioterapia e nutrição da Universidade do Estado da Bahia. Discussão: o levantamento de questões audiológicas, em grupos de risco para alterações auditivas, visa à reabilitação e à garantia das condições ideais de comunicação. Neonatos com detecção precoce de alterações auditivas são candidatos ideais à amplificação e reabilitação. Conclusão: crianças com risco para sífilis congênita precisam ser avaliadas na Triagem Auditiva e acompanhadas no seguimento. Entretanto, algumas vezes torna-se difícil conscientizar a família. Essa continuidade é importante para assegurar a integridade dos sentidos e, no caso da audição, para favorecer o desenvolvimento adequado da criança.


Objective: to describe the audiologic follow-up of a child testing positive in the serological test for syphilis. Case: E.G.M.L. has positive syphilis serology and within two days of life presented a Newborn Hearing Screening result considered fail and Transient-evoked Otoacoustic Emissions (TEOAE). She was referred to the outpatient clinic of the Clinical School of Speech-Language Therapy of State University of Bahia (UNEB) to where she returned after four months to submit to a retest of TEOAE which remained absent and an immittance test that presented a single-peaked tympanometric shape. The evaluation of nerve conduction related to Auditory Brainstem Response (ABR) was normal in the left ear presenting thresholds up to 50 dB. However, as she awakened, it was not possible to assess the right ear. However, in a new reassessment, which only occurred when she was at eight months of age, the nerve conduction related to ABR was normal in the right ear. The nutritional status of E.G.M.L at eight months of age was critical, she was severely undernourished. The hearing care service was temporarily suspended, then she was referred to the UNEB physiotherapy and nutrition sector. Discussion: the purpose of the survey on audiological issues among infectious risk groups is to make an early diagnosis of hearing disorders in order to promote rehabilitation and improve communication functions. Neonates with hearing loss at such a young age are the best candidates for amplification and rehabilitation. Conclusion: Children at risk for congenital syphilis need to be evaluated in terms of Hearing Screening and to be monitored, even though it sometimes becomes difficult to convince the family about that. It is important to keep this process in order to assure the integrity of the senses, especially in terms of the audiologic system, and to promote the adequate development of the child.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adulto , Sífilis Congênita , Triagem Neonatal , Potenciais Evocados Auditivos , Lactente , Relatos de Casos
3.
J. pediatr. (Rio J.) ; 95(5): 600-606, Sept.-Oct. 2019. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1040363

RESUMO

Abstract Objective: The aim of this study was to identify the causes of congenital microcephaly in Rio Grande do Sul, a state in southern Brazil, where no ZIKV outbreak was detected, from December 2015 to December 2016, which was the period when ZIKV infection was at its peak in northeast Brazil. Methods: This was a cross-sectional study where all notifications of congenital microcephaly in the state of Rio Grande do Sul were included for analysis. Evaluation of cases followed the guidelines of the Brazilian Ministry of Health. Dysmorphological and neurological evaluations were performed by a specialized team, and genetic tests and neuroimaging were performed when clinically indicated. STORCH infections were diagnosed using standard tests. ZIKV infection was diagnosed through maternal serum RT-PCR and/or neuroimaging associated with clinical/epidemiological criteria. Results: From 153 744 registered live births in the study period, 148 cases were notified, but 90 (60.8%) of those were later excluded as "non-confirmed" microcephaly. In the 58 confirmed cases of microcephaly (prevalence = 3.8/10 000 live births), congenital infections (syphilis, toxoplasmosis, cytomegalovirus, and ZIKV) constituted the predominant etiology (50.0%), followed by isolated CNS (15.5%), and genetic syndromes (10.3%). Congenital ZIKV syndrome (CZS) with typical phenotype was diagnosed in three cases (5.2% of all confirmed microcephaly cases or 10.4% of all congenital infections). Conclusion: In Rio Grande do Sul, where no outbreak of ZIKV infection was recorded, congenital infections were the leading cause of congenital microcephaly, and the attributable risk for CZS in the etiology of microcephaly was 5.2%.


Resumo: Objetivo: Identificar as causas da microcefalia congênita no Rio Grande do Sul, Região Sul do Brasil, onde não foi detectado surto de ZIKV, de dezembro de 2015 a dezembro de 2016. Esse foi o período em que a infecção por ZIKV estava em seu auge no Nordeste do Brasil. Métodos: Este é um estudo transversal no qual todas as notificações de microcefalia congênita no estado do Rio Grande do Sul foram incluídas para análise. A avaliação dos casos seguiu as orientações do Ministério da Saúde. A avaliação dismorfológica e neurológica foi feita por uma equipe especializada e os testes genéticos e as neuroimagens foram feitos quando indicado clinicamente. As infecções STORCH (Sífilis, Toxoplasmose, Rubéola, Citomegalovírus e Herpes simples) foram diagnosticadas utilizando testes padrão. A infecção por ZIKV foi diagnosticada por meio da transcriptase reversa seguida de reação em cadeia da polimerase (RT-PCR) no soro materno e/ou neuroimagem associada a critérios clínicos/epidemiológicos. Resultados: De 153.744 nascidos vivos registrados no período do estudo, 148 bebês foram casos notificados, porém 90 (60,8%) casos foram excluídos posteriormente como microcefalia "não confirmada". Nos 58 casos confirmados de microcefalia (prevalência = 3,8/10.000 nascidos vivos), as infecções congênitas (sífilis, toxoplasmose, citomegalovírus e ZIKV) constituíram a etiologia predominante (50,0%), seguidas de doenças ligadas ao SNC isolado (15,5%) e síndromes genéticas (10,3%). A síndrome congênita do ZIKV (SCZ) com fenótipo típico foi diagnosticada em três casos (5,2% de todos os casos confirmados de microcefalia ou 10,4% de todas as infecções congênitas). Conclusão: No Rio Grande do Sul, Brasil, onde não foi registrado surto de infecção por ZIKV, a principal causa de microcefalia congênita foram infecções congênitas e o risco atribuível para SCZ na etiologia de microcefalia foi de 5,2%.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Complicações Infecciosas na Gravidez/epidemiologia , Infecção por Zika virus/complicações , Infecção por Zika virus/epidemiologia , Microcefalia/epidemiologia , Microcefalia/virologia , Complicações Infecciosas na Gravidez/virologia , Brasil/epidemiologia , Prevalência , Surtos de Doenças , Estudos Transversais , Fatores de Risco , Idade Gestacional , Distribuição por Sexo
4.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 41(2): 90-96, Feb. 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1003534

RESUMO

Abstract Objective: The present study assessed epidemiological and obstetrical data from pregnant women with syphilis at the Hospital de Clínicas of the Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM, in the Portuguese acronym), describing this disease during pregnancy and its vertical transmission for future healthcare actions. Methods: Records from pregnant women who had been admitted to the Obstetrics Department of the Hospital de Clínicas of the UFTM and were diagnosed with syphilis between 2007 and 2016 were reviewed. A standardized form was used to collect epidemiological, obstetric data and outcomes of congenital infection. The present research has been authorized by the Ethics Committee of the institution. Results: There were 268 women diagnosed with syphilis, with an average age of 23.6 years old. The majority of the patients were from Uberaba. Inadequate prenatal care was observed in 37.9% of the pregnant women. Only 34.2% of the patients completed the treatment according to the guidelines issued by the Ministry of Health of Brazil, and 19.8% of the partners of the patients underwent adequate syphilis treatment; 37 (13.8%) couples (patients and partners) underwent correct treatment. Regarding the obstetric outcomes, 4 (1.5%) patients had a miscarriage and 8 (3.4%) had fetal losses (from the fetal loss group, 7 had no adequate treatment); 61 (25.9%) patients had premature births - this prematurity has been significantly correlated to inadequate or incomplete treatment in 49 (27.9%) patients, compared with 12 (13.0%) patients with premature births and adequate treatment (p = 0.006). The average live newborn weight was 2,840 g; 25.3% had a birth weight < 2,500 g; 74.2% had congenital syphilis, a data with heavy correlation to inadequate or incomplete prenatal care, prematurity, and low birth weight. Conclusion: Public awareness policies on adequate prenatal care, intensification of serological screening, and early treatment of syphilis are needed, considering the rise of cases diagnosed during gestation and its potentially preventable deleterious consequences related to congenital transmission.


Resumo Objetivo: O presente estudo avaliou dados epidemiológicos e obstétricos de gestantes com sífilis no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), objetivando o conhecimento desta infecção no ciclo gravídico e a transmissão vertical para futuras ações em saúde pública. Métodos: Foram revisados registros de gestantes admitidas no Departamento de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital de Clínicas da UFTM, diagnosticadas com sífilis entre 2007 e 2016. Para a coleta de dados, utilizou-se um formulário padronizado enfocando aspectos epidemiológicos, obstétricos e infecção congênita. A presente pesquisa foi autorizada pelo Comitê de Ética da instituição. Resultados: Obteve-se 268 gestantes diagnosticadas com sífilis, com idade media de 23,6 anos, sendo a maioria de Uberaba. A assistência pré-natal foi inadequada em 37,9% dos casos. O tratamento para sífilis, de acordo com as diretrizes do Ministério da Saúde do Brasil, foi realizado por 34,2% das gestantes e por 19,8% dos parceiros. Quanto aos desfechos obstétricos, observou-se que 4 (1,5%) pacientes evoluíram com abortamento e 8 (3,4%) com óbito fetal, das quais 7 não realizaram tratamento. Observou-se parto prematuro em 61 (25,9%) gestantes, e a prematuridade foi significativamente associada ao tratamento ausente/incompleto, com 49 (27,9%) casos, comparada a 12 (13,0%) casos nos quais o tratamento foi adequado (p = 0,006). Quanto aos recém-nascidos, o peso médio foi de 2.840 g, e 25,3% apresentaram peso < 2.500 g. Diagnosticou-se infecção congênita em 74,2%, dos casos, associada significativamente ao pré-natal inadequado, ao tratamento ausente/ incompleto, à prematuridade e ao baixo peso ao nascer. Conclusão: Políticas públicas de conscientização sobre pré-natal adequado, intensificação de rastreamento sorológico e tratamento precoce da sífilis são necessárias, haja vista a ascensão dos casos diagnosticados na gestação e suas consequências deletérias potencialmente evitáveis relacionadas à transmissão congênita.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Adulto Jovem , Complicações Infecciosas na Gravidez/epidemiologia , Sífilis/epidemiologia , Penicilina G Benzatina/administração & dosagem , Complicações Infecciosas na Gravidez/diagnóstico , Complicações Infecciosas na Gravidez/tratamento farmacológico , Diagnóstico Pré-Natal , Prognóstico , Sífilis Congênita/tratamento farmacológico , Sífilis Congênita/epidemiologia , Ceftriaxona/administração & dosagem , Brasil/epidemiologia , Esquema de Medicação , Sífilis/diagnóstico , Sífilis/tratamento farmacológico , Estudos Retrospectivos , Resultado do Tratamento , Hospitalização/estatística & dados numéricos , Hospitais Públicos/estatística & dados numéricos , Antibacterianos/administração & dosagem
5.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 41(9): 539-547, Sept. 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1042335

RESUMO

Abstract Objective To describe a population of pregnant women diagnosed with toxoplasmosis and their respective newborns, describing the hospital protocol for treatment and follow-up. Methods Retrospective cohort of pregnant women with acute toxoplasmosis infection and risk of transplacental transmission who were sent to the Fetal Medicine Group of Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) between - January 1, 2006 and December 31, 2016. All patients with confirmed disease were included. The diagnostic protocol and treatment were applied; a polymerase chain reaction (PCR) analysis of the amniotic fluid was used to diagnose toxoplasmosis and determine the treatment. The newborns were followed up at the pediatric outpatient clinic specializing in congenital infection. The patients who were not followed up or were not born in the HCPA were excluded. Results A total of 65 patients were confirmed to have gestational toxoplasmosis; 40 performed amniocentesis, and 6 (15%) were identified as having positive PCR in the amniotic fluid. In five of those cases, this result associated with the gestational age defined the triple therapy during pregnancy, and in one case, it defined the monotherapy (advanced gestational age). A total of 4 of these newborns were treated from birth with triple therapy for 10months, 1 was not treated (due to maternal refusal), and 1 progressed to death within the first 54 hours of life due to complications of congenital toxoplasmosis. Of the 34 remaining cases with a negative PCR, 33 were treated with monotherapy and 1 was treated with triple therapy (ultrasound findings); of these children, 9 (26.5%) presented negative immunoglobulin G (IgG), 24 (70.6%) presented positive IgG (but none presented positive immunoglobulin M [IgM]), and 1 (2,9%) presented alterations compatible with congenital disease and started treatment with the triple therapy soon after birth. Out of the total sample of 60 patients, among the 25 who did not perform amniotic fluid PCR, 5 were treated with triple therapy (ultrasound findings/prior treatment) and 20 patients were submitted to monotherapy; only two newborns underwent treatment for congenital toxoplasmosis. Among the 65 cases of gestational toxoplasmosis, 6 (9,2%) children had a diagnosis of congenital toxoplasmosis, and 2 patients with triple therapy felt severe adverse effects of the medications. Conclusions The present study suggests that research on PCR screening of the amniotic fluid may be useful to identify patients with a higher potential for fetal complications, who may benefit from the poly-antimicrobial treatment. Patients with negative PCR results must continue to prevent fetal infection with monotherapy, without risk of fetal or maternal impairment.


Resumo Objetivo Descrever uma população de pacientes diagnosticadas com toxoplasmose na gestação e seus respectivos recém-nascidos, relatando o protocolo do hospital durante o tratamento e seguimento. Métodos Coorte retrospectiva de gestantes com infecção aguda por toxoplasmose e risco de transmissão transplacentária, encaminhadas para acompanhamento pelo Grupo deMedicina Fetal doHospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) entre 1o de janeiro de 2006 e 31 de dezembro de 2016. Todas as pacientes comdoença confirmada foram incluídas. O protocolo de diagnóstico e tratamento foi aplicado; uma análise da reação em cadeia da polimerase (RCP) no líquido amniótico foi utilizada para diagnosticar a toxoplasmose e determinar o tratamento. Os recém-nascidos foram acompanhados no ambulatório de pediatria especializadoeminfecções congênitas. Pacientes que não foramseguidas ou cujo parto não foi feito no hospital foram excluídas. Resultados A toxoplasmose gestacional foi confirmada em 65 pacientes; 40 realizaram amniocentese, e 6 (15%) foram identificadas com RCP positiva no líquido amniótico. Este resultado associado à idade gestacional definiu a terapia tríplice durante a gestação em 5 casos, e a monoterapia em 1 caso (por idade gestacional avançada). Quatro destas crianças foram tratadas desde o nascimento com terapia tríplice por 12 meses, 1 não foi tratada (por recusa materna), e 1 evoluiu com óbito dentro das primeiras 54 horas de vida devido a complicações da toxoplasmose congênita. Dos 34 casos remanescentes com RCP negativa, 33 foram tratados com monoterapia, e 1 foi tratado com terapia tríplice (por achados ultrassonográficos); destes recém-nascidos, 9 (26,5%) tiveram imunoglobulina G (IgG) negativa, 24 (70,6%) tiveram IgG positiva, mas nenhum apresentou imunoglobulina M (IgM) positiva, e 1 (2,9%) apresentou alterações compatíveis comdoença congênita e iniciou a terapia tríplice logo após o nascimento. Entre as 25 pacientes que não fizeram RCP no líquido amniótico, 5 foram tratadas com terapia tríplice (por achados ultrassonográficos/ tratamento prévio) e 20 receberam monoterapia; somente 2 recém-nascidos receberam tratamento para toxoplasmose congênita. Entre os 65 casos de toxoplasmose gestacional, 6 (9,2%) recém-nascidos tiveram o diagnóstico de toxoplasmose congênita. Um total de 2 pacientes submetidas à terapia tríplice apresentaram efeitos adversos severos das medicações utilizadas. Conclusão Este estudo sugere que a triagem da RCP para toxoplasmose do líquido amniótico pode ser útil no rastreamento de pacientes com maior potencial para complicações fetais, que podem se beneficiar do tratamento poli antimicrobiano. Pacientes com RCP negativa devem continuar a prevenir a infecção fetal com monoterapia, sem risco de comprometimento fetal ou materno.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Complicações Infecciosas na Gravidez/diagnóstico , Complicações Infecciosas na Gravidez/tratamento farmacológico , Complicações Infecciosas na Gravidez/epidemiologia , Toxoplasmose/diagnóstico , Toxoplasmose/tratamento farmacológico , Toxoplasmose/epidemiologia , Brasil , Toxoplasmose Congênita/diagnóstico , Toxoplasmose Congênita/tratamento farmacológico , Toxoplasmose Congênita/epidemiologia , Estudos Retrospectivos , Seguimentos , Ultrassonografia Pré-Natal , Amniocentese/estatística & dados numéricos , Hospitais Universitários , Antiprotozoários/administração & dosagem , Antiprotozoários/uso terapêutico
8.
Radiol. bras ; 50(5): 314-322, Sept.-Oct. 2017. graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-896122

RESUMO

Abstract Although infection with the Zika virus was first recognized in 1942, it received little attention until 2007, when a true pandemic spread throughout Africa, Asia, and the Americas. Since then, numerous forms of central nervous system involvement have been described, mainly malformations related to congenital infection. Although the neuroimaging findings in congenital Zika syndrome are not pathognomonic, many are quite suggestive of the diagnosis, and radiologists should be prepared to interpret such findings accordingly. The objective of this article is to review the computed tomography and magnetic resonance imaging findings in congenital Zika syndrome.


Resumo A infecção pelo vírus Zika, apesar de conhecida desde 1942, apresentou destaque somente a partir de 2007, quando uma verdadeira pandemia se espalhou pela África, Ásia e Américas. Durante este período, numerosas formas de acometimento do sistema nervoso central têm sido descritas, principalmente as malformações relacionadas a infecção congênita. Apesar de os achados de neuroimagem na síndrome congênita pelo vírus Zika não serem patognomônicos, muitos são bastante sugestivos, devendo o radiologista estar preparado para saber interpretar e sugerir o diagnóstico. O objetivo deste artigo é revisar os achados de tomografia computadorizada e ressonância magnética da síndrome congênita pelo vírus Zika.

9.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 38(11): 538-544, Nov. 2016. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-843876

RESUMO

Abstract Introduction Toxoplasmosis a parasitic zoonosis of global distribution, responsible for disorders during gestation can cause fetal death or congenital anomalies. Objective To evaluate the knowledge of toxoplasmosis among pregnant and postpartum women treated at the University Hospital of the city of Rio Grande, Rio Grande do Sul, Brazil. Methods This was a cross-sectional study of 100 pregnant and postpartum women at the University Hospital. Participants answered a self-administered questionnaire and gave consent for data relating to serological examinations to be abstracted from their medical records. Results The proportion of women who received information about toxoplasmosis was higher among those who received care in the private health care system (52.9%) than among those cared for in the public health care system (25.0%). Only 55.7% of women reported having some knowledge about toxoplasmosis. Of these, 53.7% received information during the prenatal period. However, most participants were unable to answer questions about preventive measures and modes of infection. Of the 100 patients in the study, only 46 underwent serologic testing for toxoplasmosis, 65.2% of whom tested negative (IgG). Conclusion Findings from this study are relevant to the training of health professionals regarding toxoplasmosis education and prevention. Improved education for health care providers and patients can lead to earlier diagnoses and reductions in adverse outcomes.


Resumo Introdução A toxoplasmose é um parasita zoonose com distribuic¸ão global, responsável por enfermidades durante a gestac¸ão que podem causar o óbito do feto ou anomalias congênitas. Objetivo Avaliar o conhecimento sobre toxoplasmose das gestantes e puérperas atendidas no Hospital Universitário da cidade de Rio Grande, Rio Grande do Sul, Brasil. Método Estudo transversal sobre o conhecimento de 100 gestantes/puérperas no Hospital Universitário. A participação do sujeito da pesquisa consistiu em responder a um questionário autoaplicável e em autorizar o acesso ao seu prontuário e à sua carteira de pré-natal, nos quais foram pesquisados dados referentes aos exames sorológicos realizados. Resultados O percentual de mulheres que receberam informações sobre toxoplasmose foi maior nas atendidas no sistema de saúde privado (52,9%). Somente 55,7% afirmaram ter algum conhecimento sobre a toxoplasmose. Destas, 53,7% receberam informação durante o pré-natal. Entretanto, a maioria das participantes não soube responder sobre as medidas preventivas e formas de infecção da toxoplasmose. Das 100 pacientes, apenas 46 realizaram o teste sorológico para toxoplasmose, e destas, 65,2% apresentaram resultado negativo. Conclusões Comisso, torna-se relevante o incentivo à educação em saúde dentro das instituições em todos os momentos do pré-natal, e a capacitação dos profissionais frente às gestantes e puérperas acerca da toxoplasmose, abrangendo desde a educação em saúde até a realização do diagnóstico precoce.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde , Complicações Infecciosas na Gravidez , Toxoplasmose , Brasil , Estudos Transversais , Período Pós-Parto , Autorrelato
12.
Tese em Português | Arca: Repositório institucional da Fiocruz | ID: arc-50562

RESUMO

INTRODUÇÃO: A epidemia do vírus Zika (ZIKV) no Brasil em 2015, associada posteriormente com a epidemia de microcefalia mobilizou a comunidade científica para a investigação desses achados. Houve um aumento súbito, segundo dados epidemiológicos do Ministério da Saúde, no número de casos de infecção e de microcefalia. A literatura atual aponta uma relação fortemente positiva entre o ZIKV e a epidemia de microcefalia no Brasil. Até o presente momento a maioria dos estudos apontam para o achado clínico que configura um dos aspectos mais graves da infecção por ZIKV intrauterina, a microcefalia. No entanto, diante da possibilidade de que a infecção congênita por ZIKV tenha um espectro clínico mais amplo do que o já descrito, faz-se necessário investigar outras anomalias além da microcefalia. A importância de traçar uma história natural da doença vem no sentido de delinear as pesquisas neste aspecto, além disso promover um auxilio no cuidado e atendimento dessas crianças de maneira que, melhor compreendidos, serão melhor assistidos. OBJETIVOS: Descrever manifestações clínicas em crianças ao longo dos 2 primeiros anos de vida que foram expostas ao ZIKV no período gestacional, sem anomalias detectadas ao nascimento. MATERIAL E MÉTODOS: No artigo 1 foi realizado um estudo prospectivo a partir de uma amostra de crianças normocefálicas, sem alterações clínicas no nascimento, expostas ao ZIKV no período gestacional e que foram avaliadas clinicamente ao longo dos seus primeiros 2 anos de vida. As crianças foram avaliadas por pediatra e por uma equipe multiprofissional. Foi realizada avaliação do neurodesenvolvimento por neuropediatra; fundoscopia por oftalmopediatra; avaliação auditiva por otorrinolaringologista e fonoaudiólogo e avaliação com odontopediatra. No artigo 2 foi feito um relato de caso de infecção congênita por Zika em gêmeos. RESULTADOS: No artigo 1 todas as crianças foram avaliadas por pediatra, a media de idade foi 1,66 + 0,31 anos. Vinte (71.4%) crianças foram atendidas por neuropediatra e todas apresentaram um desenvolvimento neuropsicomotor adequado. Vinte e três (82.1%) crianças foram submetidas a fundoscopia e nenhuma alteração foi encontrada. Otorrinolaringologista e dentistas examinaram 19 (67.9%) crianças e nenhum problema foi identificado. Foi realizado também o exame de EOA e PEATE em 16 (57.1%) e nenhuma alteração foi encontrada. No Artigo 2 foi relatado 1 caso de gêmeos dizigóticos discordantes com descrição de achados clínicos, neurorradiológicos e sorológicos. CONCLUSÃO: Nossos achados reforçam que a microcefalia não é a situação clínica patognomónica da infecção pelo ZIKV e que podem existir diversas formas clínicas diferentes do que sabemos até o presente momento, sendo relevante a existência de estudos para melhor caracterizá-la e transmitir conhecimentos que são de suma importância para a prática clínica, sendo necessários estudos maiores pra descrever complemente o real espectro clínico dos achados associados à CZI.


Assuntos
Zika virus , Anormalidades Congênitas , Infecções
13.
Tese em Português | Arca: Repositório institucional da Fiocruz | ID: arc-44514

RESUMO

INTRODUÇÃO: Desde sua entrada no Brasil, o Zika vírus (ZIKV) foi relacionado a uma gama de alterações clínicas em fetos de gestantes infectadas. Além das alterações neurológicas, foram descritas as osteoarticulares, auditivas e oculares, constituindo atualmente o amplo espectro da Síndrome da Zika Congênita. O motivo pelo qual alguns lactentes nascem gravemente acometidos enquanto outros se apresentam assintomáticos ainda está sob investigação. Por ser uma infecção congênita, a análise da placenta pode contribuir para responder a esta questão. OBJETIVO: Estudar a histopatologia placentária na infecção vertical pelo ZIKV e sua relação com as alterações clínicas no primeiro ano de vida. METODOLOGIA: Estudo prospectivo de 60 binômios mãe-bebê com infecção por ZIKV comprovada na gestação ou período perinatal por RT-qPCR, cujos partos foram realizados em um hospital terciário no Rio de Janeiro, Brasil, em que a análise histopatológica da placenta e o acompanhamento clínico dos bebês até 12 meses de vida ocorreram no mesmo hospital. RESULTADOS: ZIKV foi mais diagnosticado no primeiro trimestre de gestação (48%). Quase 80% das 60 placentas analisadas apresentaram células inflamatórias: vilosite grau 1 foi o achado mais frequentemente encontrado (55%), seguido de vilosite grau 2 (15%) e vilosite de alto grau (8%). Em 22% não identificamos vilosite. O retardo da maturação vilosa (graus 2 e 3) foi o achado estromal mais frequente (62%), seguido de fibrose (45%), presença de células de Hofbauer (37%) e espessamento perivascular (30%). Classificamos as placentas em 4 grupos para análise estatística: com inflamação e alteração estromal (63% dos casos), com inflamação sem alteração estromal (15%), com alteração estromal sem inflamação (10%), e com alterações mínimas (12%). Dos 60 recém-nascidos (RN), 13% foram prematuros e 20% nasceram pequenos para idade gestacional (PIG) Microcefalia ao nascimento foi encontrada em 32% dos RN, sendo 28% microcefalia grave. Nós avaliamos 52 pelo menos mais uma vez entre 6 e 12 meses de vida. Alteração neurológica clínica foi observada em 22 bebês (22/59, 37%), e detectada ao exame de imagem de sistema nervoso central em 41% (24/59). Além disso, 36% (21/59) foram diagnosticados com epilepsia. Encontramos em 20% (12/60) pelo menos uma deformidade osteoarticular já presente ao nascimento ou diagnosticada ao longo do ano. Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico (PEATE) esteve alterado em 18% (10/55). Também 32% (19/60) tiveram alteração ao exame de fundoscopia. Dos 33 lactentes nascidos assintomáticos e submetidos ao Teste de Bayley III, 18% (6/33) tiveram alteração em pelo menos um domínio. As variáveis estatisticamente significativas em relação aos grupos de acometimento placentário foram peso ao nascimento (p\22640,05) e perímetro cefálico (PC) entre seis e 12 meses (p<0,05). CONCLUSÃO: Em fetos expostos ao ZIKV, placentas com inflamação e alteração estromal estão associadas a baixo peso para idade gestacional ao nascer e reduzido PC após seis meses de vida. De modo inverso, fetos com placentas de alterações mínimas parecem ter menos alterações no desenvolvimento clínico em seu primeiro ano de vida.


Assuntos
Zika virus , Placenta , Transmissão Vertical de Doenças Infecciosas
15.
Tese em Português | Arca: Repositório institucional da Fiocruz | ID: arc-44492

RESUMO

A infecção materna pelo vírus Zika tende a causar mais efeitos prejudiciais ao feto e à criança do que à mãe, devido ao grande potencial de graves consequências para o feto, como abortos, perda fetal, baixo peso ao nascer e vários tipos de malformações congênitas. A epidemia de microcefalia instalada no Brasil em 2015 e 2016 motivou essa dissertação de mestrado cujo objetivo é estudar a frequência de ocorrência dos desfechos na prole resultante da infecção congênita pelo vírus Zika e correlacioná-los com o momento da infecção viral durante a gravidez. Este estudo teve como propósito contribuir não apenas com a ampliação de conhecimentos nessa área, ainda em investigação, mas também com subsídios para o sistema de saúde brasileiro atender a população acometida pela epidemia. O método utilizado foi descritivo, transversal, que partiu de estudo prospectivo de coorte da infecção pelo vírus Zika, já em andamento no Instituto Nacional de Saúde da Mulher e do Adolescente Fernandes Figueira / Fundação Oswaldo Cruz. Da prole das mães infectadas na gestação 66,3%(IC 95% 59,1-73,1) foi assintomática e 33,7% (IC 95% 26,9-40,9) apresentaram alterações no exame e/ou foram a óbito após o nascimento. Cerca de 22,5% (IC 95% 16,7-29,1) tiveram microcefalia/atrofia cerebral, restando 11,2% (IC 95% 7,0-16,6) que apresentaram manifestações menos agressivas da infecção, porém com características sugestivas do espectro da doença congênita pelo VZ. O total de microcefalia foi 18,7% (IC 95% 13,4-25,0), sendo 12.7% (IC 95% 8,4-18,4) severa A proporção de casos de recém-nascidos pequenos para idade gestacional foi 21,9% (IC 95% 16,2-28,5), sendo que cerca da metade correspondeu a recém-nascidos abaixo do P3, 11,2% (IC 95% 7,0-16,6). O total de pré-termos foi 15,5% (IC 95% 10,6-21,5). Os 2 óbitos fetais e os 4 neomortos encontrados representam 1% (IC 95% 0,1-3,7) e 2%( IC 95% 0,5-5,3%), respectivamente. De maneira geral quanto mais precoce os sintomas na gestação maior o número de recém-nascidos com alterações sugestivas da infecção VZ. Dos recém-nascidos com manifestações da infecção congênita pelo VZ, a sintomatologia materna ocorreu em 20,8%, 6,5% e 2,7% respectivamente no 1º, 2º e 3º trimestres gestacionais. O estudo confirmou relações já apresentadas em outros trabalhos, de que quanto mais precoce a infecção na gestação, maior morbimortalidade dos acometidos. O destaque foi ter encontrado um maior percentual de nascidos pequenos para idade gestacional comparando com a população brasileira e com os demais estudos da população de recém-nascidos expostos ao VZ na gestação. O nascimento de pequenos para idade gestacional por uma restrição do crescimento durante o desenvolvimento intrauterino pode ser consequência desta infecção sobre o feto na gestação. Assim o encontro desse achado no exame de ultrassom fetal também pode servir como mais um recurso para diagnóstico precoce da infecção pelo VZ. As graves consequências a curto e longo prazo do nascer pequeno para a idade gestacional precisam ser consideradas como uma demanda resultante dessa epidemia para adequação do planejamento assistencial à saúde dessa população.


Assuntos
Zika virus , Microcefalia , Anormalidades Congênitas , Recém-Nascido Pequeno para a Idade Gestacional , Indicadores de Morbimortalidade , Epidemiologia
17.
Rev. Soc. Bras. Med. Trop ; 45(3): 357-364, May-June 2012. graf, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-640435

RESUMO

INTRODUCTION: The aim of the present study was to analyze the exposure to risk factors for toxoplasmosis disease and the level of knowledge in pregnant women who were treated by the Public Health Care System (SUS) from October 2007 to September 2008 in Divinópolis City, Brazil. METHODS: We analyzed 2,136 prenatal exams of pregnant women that were treated from October 2007 to September 2008. RESULTS: Out of the 2,136 pregnant women evaluated, 200 answered a quantitative questionnaire; 49.5% were seropositive for immunoglobulin (Ig) G and 3.6% for IgM. Comparative analysis of congenital toxoplasmosis cases were evaluated in 11 regions and showed an irregular distribution (p < 0.01). This difference was also observed among the pregnant women observed in each location. The results from the questionnaire show that 93% of the pregnant women had no knowledge about toxoplasmosis, and 24% presented with positive serology, but no clinical manifestation. Analysis for pregnant IgG-positive women and the presence of pets showed a statistically significant correlation (p < 0.05), suggesting that the transmission of this disease might occur in the domestic environment. CONCLUSIONS: We suggest the implementation of a triage program for pregnant women and health education to encourage their use of SUS services.


INTRODUÇÃO: O objetivo deste trabalho foi estudar os fatores de riscos da toxoplasmose e investigar o nível de conhecimento das gestantes atendidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), no município de Divinópolis, Brasil. MÉTODOS: Para isso, foram analisados os exames pré-natais de 2.136 gestantes durante o período de outubro de 2007 a setembro de 2008. RESULTADOS: Das 2.136 gestantes avaliadas, 200 foram entrevistadas; destas, 49,5% foram soropositivas para IgG e 3,6% para IgM. A análise comparativa dos casos de toxoplasmose congênita, entre as 11 regiões que compõem o município, demonstrou uma distribuição irregular da enfermidade entre as localidades (p<0,01). As respostas dos questionários demonstraram que 93% das gestantes conhecem quase nada sobre toxoplasmose sendo que 24% apresentaram sorologia positiva sem manifestações clínicas. A análise de correlação entre gestantes IgG positivas e presença de animais de estimação foi estatisticamente significativa (p<0,05), reforçando a possibilidade da transmissão da enfermidade ocorrer no ambiente doméstico. CONCLUSÕES: É sugerida a implementação de um programa de triagem das gestantes, Educação em Saúde, que amplie e estimule a utilização dos serviços prestados pelo SUS.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Gravidez , Adulto Jovem , Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde , Complicações Parasitárias na Gravidez/epidemiologia , Toxoplasma/imunologia , Toxoplasmose/epidemiologia , Anticorpos Antiprotozoários/sangue , Brasil/epidemiologia , Imunoglobulina G/sangue , Imunoglobulina M/sangue , Vigilância da População , Complicações Parasitárias na Gravidez/diagnóstico , Fatores de Risco , Estudos Soroepidemiológicos , Toxoplasmose/diagnóstico
18.
Artigo em Inglês | Arca: Repositório institucional da Fiocruz | ID: arc-23618
19.
Artigo em Inglês | Arca: Repositório institucional da Fiocruz | ID: arc-23230
20.
Artigo em Inglês | Arca: Repositório institucional da Fiocruz | ID: arc-7435

RESUMO

INTRODUÇÃO: O objetivo deste trabalho foi estudar os fatores de riscos da toxoplasmose e investigar o nível de conhecimento das gestantes atendidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), no município de Divinópolis, Brasil. MÉTODOS: Para isso, foram analisados os exames pré-natais de 2.136 gestantes durante o período de outubro de 2007 a setembro de 2008. RESULTADOS: Das 2.136 gestantes avaliadas, 200 foram entrevistadas; destas, 49,5% foram soropositivas para IgG e 3,6% para IgM. A análise comparativa dos casos de toxoplasmose congênita, entre as 11 regiões que compõem o município, demonstrou uma distribuição irregular da enfermidade entre as localidades (p<0,01). As respostas dos questionários demonstraram que 93% das gestantes conhecem quase nada sobre toxoplasmose sendo que 24% apresentaram sorologia positiva sem manifestações clínicas. A análise de correlação entre gestantes IgG positivas e presença de animais de estimação foi estatisticamente significativa (p<0,05), reforçando a possibilidade da transmissão da enfermidade ocorrer no ambiente doméstico. CONCLUSÕES: É sugerida a implementação de um programa de triagem das gestantes, Educação em Saúde, que amplie e estimule a utilização dos serviços prestados pelo SUS

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