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1.
Tese em Português | Arca: Repositório institucional da Fiocruz | ID: arc-60010

RESUMO

A avaliação da soropositividade dos infectados pelo Coronavírus da síndrome respiratória aguda grave (SARS-CoV-2) mostra-se importante para o aprimoramento da interpretação clínica da presença de anticorpos IgG nas diferentes formas da Doença do Coronavírus 2019 (COVID-19). Para isto, faz-se necessário a construção de testes sorológicos acurados que possam auxiliar na compressão da imunopatogênese da COVID-19. O objetivo deste trabalho consiste em desenvolver e avaliar um ELISA indireto para a detecção de anticorpos IgG anti-RBD da linhagem B (Hu-1) do SARS-CoV-2 e analisar estes anticorpos com a severidade da COVID-19. A proteína RBD da linhagem B (Hu-1) do SARS-CoV-2 foi produzida in vitro e utilizada como antígeno no ensaio imunoadsorvente ligado à enzima indireto (ELISA) para detecção de anticorpos IgG séricos em amostras obtidas por conveniência de um biorrepositório. Os soros foram provenientes de pacientes internados no Hospital dos Servidores do Estado de Pernambuco (HSE-PE), com sintomatologia, RT-PCR e/ou sorologia positiva para infecção pelo SARS-CoV-2. O ELISA produzido foi submetido aos testes de validação demostrando 92,4% sensibilidade, 97% especificidade e 95% de acurácia. Dos 100 indivíduos hospitalizados por COVID-19 avaliados, 72 foram inclusos no estudo, dos quais 90% foram positivos para anticorpos IgG anti-RBD da linhagem B (Hu-1) do SARS-CoV-2 e 10% negativos. Entre os soropositivos, 55% desenvolveram a forma leve da COVID-19 e 45% progrediram para a COVID-19 grave, estando o desenvolvimento da forma grave da COVID-19 associada a presença de hipertensão, asma, anemia, linfocitopenia, leucocitose, aumento dos níveis de CK, AST e glicemia. Portanto, o teste de ELISA indireto desenvolvido e aplicado neste trabalho apresentou-se acurado para classificação de indivíduos quanto a presença de anticorpos IgG anti-RBD da linhagem B (Hu-1) do SARS-CoV-2. Como também, a detecção destes anticorpos demostra-se associada a COVID-19 leve e ao desfecho clínico de alta.


Assuntos
Imunidade , Técnicas In Vitro , Teste Sorológico para COVID-19
2.
Tese em Português | Arca: Repositório institucional da Fiocruz | ID: arc-55260

RESUMO

Imunoprofiláticos/imunoterápicos seguros e eficazes contra a leishmaniose visceral canina (LVC) têm sido apontados como meios que podem controlar esta doença. Assim, o objetivo do estudo foi avaliar, in vitro, o potencial de novas proteínas recombinantes de L. infantum, Lci10, Lci13, Q1 e Q5 para vacinologia na LVC. Após exames clínicos, parasitológicos, sorológicos e moleculares, cães provenientes de Goiana, Caruaru e Camaragibe (PE) foram inseridos nos grupos infectados (CI) e não infectados (CNI). Seis e sete cães por grupo foram empregados para a avaliação de citocinas por expressão gênica (qPCR) e por síntese (Citometria de Fluxo - CF), respectivamente. PBMCs foram estimuladas com os antígenos (concentrações previamente definidas), com o antígeno solúvel de L. infantum (ASL) ou sem estímulo (SE). Pela CF as proporções das citocinas Th1/Th2 foram determinadas. A produção do Óxido Nítrico (NO) foi mensurada nos sobrenadantes das culturas. A análise comparativa revelou que a Lci13 promoveu no grupo CNI um aumento significativo na expressão de IFN-γ em relação ao ASL (p = 0,0362), e também quando comparado ao grupo CI (p = 0,0028), além de expressão negativa para TGF-ß (Th2). A Lci13 induziu ainda uma maior produção de NO em relação à amostra SE no grupo CNI, indicando assim um potencial imunoprofilático. Para Q1, as razões IFN-γ/IL-4 e TNF/IL-4 obtidas em CNI evidenciaram valores significativamente maiores em relação ao ASL (p = 0,0259 e 0,05, respectivamente), além de uma razão IFN-γ/IL-4 maior em relação ao grupo CI (p = 0,0347), dessa forma indicando um perfil imunoprofilático sugestivo. A Lci10 indica necessidade de análises complementares in vitro para definição do potencial protetor. A Q5 não apresentou um potencial protetor em nenhuma das análises. Os resultados indicam a Lci13 e a Q1 para a realização de ensaios préclínicos, a fim de determinar seus efeitos de proteção e reatogenicidade para vacinologia. A Lci13 induziu ainda uma maior produção de NO em relação à amostra SE no grupo CNI, indicando assim um potencial imunoprofilático. Para Q1, as razões IFN-γ/IL-4 e TNF/IL-4 obtidas em CNI evidenciaram valores significativamente maiores em relação ao ASL (p = 0,0259 e 0,05, respectivamente), além de uma razão IFN-γ/IL-4 maior em relação ao grupo CI (p = 0,0347), dessa forma indicando um perfil imunoprofilático sugestivo. A Lci10 indica necessidade de análises complementares in vitro para definição do potencial protetor. A Q5 não apresentou um potencial protetor em nenhuma das análises. Os resultados indicam a Lci13 e a Q1 para a realização de ensaios préclínicos, a fim de determinar seus efeitos de proteção e reatogenicidade para vacinologia.


Assuntos
Vacinologia , Leishmania infantum , Antígenos de Histocompatibilidade Classe II
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