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3.
Hist. ciênc. saúde-Manguinhos ; Hist. ciênc. saúde-Manguinhos;16(supl.1): 35-56, July 2009. ilus
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-518510

RESUMO

As soon as they were published early in 1909, Chagas's articles on Trypanosoma cruzi and American trypanosomiasis became the topic of discussions in France. The description of T. cruzi and Chagas disease was added to parasitology textbooks as early as 1912, and elicited active research, particularly on the part of French parasitologist Emile Brumpt. He contributed towards eluciding the lifecycle of T. cruzi and the different ways it could infect humans. Laboratory research on T. cruzi was interrupted by First World War and was not resumed afterwards on the same scale, although interest in the epidemiology of Chagas disease continued.


Assim que os artigos de Carlos Chagas sobre o Tripanosoma cruzi e a tripanosomíase americana foram publicados em 1909, passaram a ser tema de discussões na França. A descrição do T. cruzi e da doença de Chagas foram adicionadas a livros de parasitologia ainda em 1912, e ajudaram a elucidar pesquisas, particularmente as que vinham sendo desenvolvidas pelo parasitologista Emile Brumpt. Ele contribuiu para o esclarecimento do ciclo de vida do T. cruzi e as diferentes maneiras que poderiam infectar osseres humanos. Pesquisa de laboratório sobre o T. cruzi foi interrompida durante a Primeira Guerra Mundial e não foi retomada mais tarde na mesma escala, a despeito do fato de os estudos epidemiológicos sobre a doença de Chagas continuarem despertando muito interesse.


Assuntos
Animais , História do Século XX , Humanos , Doença de Chagas/história , Médicos/história , Trypanosoma cruzi , Atitude do Pessoal de Saúde , Pesquisa Biomédica/história , Doença de Chagas/parasitologia , França
4.
Artigo em Português | Arca: Repositório institucional da Fiocruz | ID: arc-49557

RESUMO

1) Em trabalho sistematizado, foi estudada pela primeira vez a epidemiologia da doença de Chagas, em um trecho da região do estuário do Amazonas, cujas condições ecológicas diferem das encontradas em outras zonas onde teem sido feitas pesquisas semelhantes. 2) No local escolhido para estudo ­ Aura ­ uma localidade distante cerca de 10 km. de Belém, (Pará), não foi encontrada nenhuma infecção humana pelo S. cruzi, quer pelo exame de sangue, quer pelo xenodiagnóstico, ambos feitos em todos os habitantes (117 indivíduos). Não foi encontrada também sintomatologia atribuível à doença. 3) Em 6 xenodiagnósticos feitos em animais domésticos (5 cães e 1 gato), foi encontrado um cão infectado. Este animal pertencia á casa onde foi verificada maior infestação por Triatomídeos, com índice de infecção elevado. Pelas razões expostas no texto, porem, foi sugerida a hipótese do mesmo se ter infectado pela ingestão de vísceras de animais silvestres contaminados. 4) De 115 animais silvestres, cujo sangue foi examinado em gota espessa, 9 mostraram-se parasitados por Schizotrypanum (7,8%). Em 47 verificações pelo xenodiagnóstico, 15 animais silvestres (11 mucuras, 3 tamanduás e 1 tatú) se apresentaram positivos (32,6%) . O tamanduá (T. tetradactylus) foi pela primeira vez assinalado como depositário natural do Schizotrypanum. 5) Como resultado de buscas feitas durante 11 meses, sendo cada domicílio inspecionado pelo menos de 15 em 15 dias, foram encontrados Triatomídeos em 7 das 36 casas existentes no povoado. Todos os 39 exemplares capturados eram adultos; a procura exaustiva não revelou a existência de formas jovens no interior das habitações. Na ordem de freqüência, as espécies encontradas foram as seguintes: P. geniculatus (29 exemplares, dos quais 7 infectados); R. pictipes ( 9 exemplares, dos quais 2 infectados); E. mucronatus ( 1 exemplar, não infectado) . A grande maioria dos insetos foi capturada na segunda metade do ano (época do estío). 6) Em plena mata, n'uma toca de tamanduá (T. tetradactylus) foram encontradas larvas, ninfas e adultos de P. geniculatus. A casa situada mais próximo desse foco, foi a que apresentou maior infestação (22 exemplares) e exclusiva para essa espécie. Em uma toca de macaco da noite (P. flavus), foi encontrada uma larva de Triatomídeo. Este foco também ficava próximo à casa acima referida. Em toca de P. flavus foi também achado um exemplar adulto de Panstrongylus refotuberculatus. 7) Amostras de S. cruzi isoladas de animais silvestres, mostraram fraco poder infectante. A amostra isolada do cão, embora infectando facilmente os animais de laboratório, pelos estudos biométricos feito por DIAS e FREITAS, afasta-se das amostras humanas típicas. 8) São discutidos os resultados acima referidos e, pelos hábitos dos transmissores, pela predominância de depositários silvestres do parasito, conclue-se pela natureza silvestre da Tripanosomiase Americana no local estudado. Se bem que não tenham sido verificadas infecções humanas, dado o encontro de um cão parasitado ­ infecção esta que se pode ter verificado pelo meio normal da transmissão da moléstia ­ admite-se a possibilidade do aparecimento de casos humanos nessa região. Ressalta-se a confirmação que tais resultados parecem trazer á hipótese de CARLOS CHAGAS, que pensava ser esta doença primitivamente silvestre, com posterior adaptação aos animais domésticos e ao homem.

5.
Artigo em Português | Arca: Repositório institucional da Fiocruz | ID: arc-50431

RESUMO

São relatados estudos epidemiológicos feitos em um foco potencial de Tripanosomiase americana no bairro Santa Teresa na Cidade do Rio de Janeiro. Enquanto a pesquisa intensiva de Triatomideos em 40 "cafuas" existentes em áreas silvestres do local foi negativa, 11 exemplares (seis fêmeas e cinco machos) de Panstrongylus mzgistus (Burmeister, 1835) foram capturados em um grande edifício do local, estando nove infectados pelo Trypanosoma (S.) cruzi. Positivamente, tais insetos aí vieram ter atraídos pela grande iluminação dêsse edifício, seus focos de criação encontrando-se na mata. Não foi possível demonstrar de modo indiscutível tais criadouros em cuidadosas pesquisas feitas durante 10 meses. Todavia, em ninho de gambá (Didelphis marsupialis) foi achado uma casca de ovo de Triatomídeo, o qual pode ser atribuído ao P. megistus. Também em ninhos dos mesmos marsupiais e também de ratos silvestres foi descoberto um novo Triatomídeo (Parabelminus carioca Lent, 1943) novo transmissor do Trypanosoma (S.) cruzi, e que foi motivo de uma publicação anterior. De 42 exemplares de gambás (D. marsupialis) submetidos ao exame direto do sangue e ao xenodiagnóstico, 15 (ou seja 35.7 %) mostraram-se naturalmente infectados pelo T. (S.) cruzi. Dêstes quinze, quatro foram negativos ao exame direto de sangue, mas positivos ao xenodiagnóstico. Outro marsupial (Metachirus nudicaudatus Geoffroy), antes ainda não referido como depositário silvestre do Trypanosoma (S.) cruzi, foi verificado com infecção natural pelo xenodiagnóstico. A amostra "gambá" de T. (S.) cruzi, mostrou-se patogênica para cao rhesus, gato e cobaio. Foi possível cultivá-la em meios de Nöller e NNN. A amostra "cuica" foi capaz de infectar cão e cobaio e também foi cultivada. A amostra "panstrongylus" também infectou cão e cobaio. Camondongos (Mus musculus, var albina) inoculados com qualquer uma das amostras, não apresentaram infecção sanguínea apreciável ao exame direto, enquanto que exibiam uma infecção peritoneal. Exame clínico sumário de 58 indivíduos residentes no local, permitiram o encontro de duas crianças com sintomas atribuíveis a doença de Chagas, mas o xenodiagnóstico dêstes pacientes foi negativo. Exames de sangue à fresco e xenodiagnóstico de 19 cães (cerca de 50 % dos existentes na zona estudada) foram negativos. Assim também de dois gatos. A possibilidade de infecção humana pelo T. (S.) cruzi no local estudado, é remota, considerados os hábitos silvestres aí observados nos transmissores. Porém, uma vez que aí existem depositários naturais abundantes dêsse tripanosoma, e também transmissores com alto índice de infestação, é possível a ocurrência de casos clínicos da moléstia, tanto mais quando se recorda que P. megistus tem geralmente habitos domiciliares em outras regiões do País, fàcilmente podendo adaptar-se às "cafuas" existentes no local. Por outro lado, a presença aí de famílias oriundas de zonas de endemia (Minas) poderá ainda apressar a existencia de condições domésticas de contágio.

6.
Arq. bras. cardiol ; Arq. bras. cardiol;56(4): 287-293, abr. 1991. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-95083

RESUMO

Objetivo - Avaliar aspectos eletrocardiográficos da doença de Chagas em macacos Cebus aspella. Casuística e Métodos - 53 macacos Cebus apella (jovens e adultos de ambos os sexos): 35 como grupo controle e 18 inoculados 4 ou 5 anos atrás com três cepas diferentes de Trypanosoma cruzi (CA1, n = 10; Colombian, n = 4, Tulahuen, n = 4). Resultados - O eletrocardiograma basal mostrou-se diferente do ser humano, com alta freqüência cardíaca e ondas "p pulmonale" sem patologia pulmonar. Alteraçöes em ECG entre 11 e 58 meses depois da primeira inculaçäo foram: bloqueio do ramo direito; bloqueio intermitente direito; sobrecarga ventricular esquerda; alteraçöes de repolarizaçäo; hemibloqueio anterior esqurdo; extra-sístoles. Estas alteraçöes se assemelham às encontradas nos humanos, assim como também as alteraçöes clínicas, parasitológicas e imunológicas. Sua incidência e o tempo de apariçäo parecem variar segundo a cepa, o inóculo e a freqüência de inoculaçäo. Três dos macacos morreram espontaneamente 46, 48 e 52 meses depois da infecçäo, por causa de evoluçäo natrual da doença. Seis sacrificados durante o seguimento tinham lesöes histopatológicas cujas intensidades se relacionavam diretamente com o tempo e se assemelhavam à doença humana. Conclusäo 0 O Cebus apella é modelo aproppriado para o estudo dos diferentes aspectos da doença de Chagas, particularmente aqueles relacionados com as fases indeterminada e crônica, já que reproduz alteraçöes eletrocardiográficas encontradas no ser humano


Assuntos
Animais , Masculino , Feminino , Doença de Chagas/fisiopatologia , Eletrocardiografia , Trypanosoma cruzi/patogenicidade , Cebus , Doença de Chagas/patologia , Modelos Animais de Doenças , Bloqueio Cardíaco
7.
Artigo em Português | Arca: Repositório institucional da Fiocruz | ID: arc-47108
8.
Artigo em Português | Arca: Repositório institucional da Fiocruz | ID: arc-49428
9.
Artigo em Português | Arca: Repositório institucional da Fiocruz | ID: arc-47943
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