Modelo de Cox para análise da sobrevida das empresas de plano de saúde no Brasil / Cox model for survival analysis of health insurance companies in Brazil
J. bras. econ. saúde (Impr.)
; 11(1): 57-63, Abril/2019.
Article
em Pt
| ECOS, LILACS
| ID: biblio-1005727
Biblioteca responsável:
BR600
Localização: BR600
RESUMO
Objetivo:
No Brasil, estudos sobre o tempo de vida das operadoras de planos de saúde são escassos. Assim, o artigo tem o objetivo de investigar fatores econômicos que explicam a sobrevida de empresas de plano de saúde.Métodos:
Foi utilizada a técnica estatística denominada análise de sobrevivência, por meio do modelo semiparamétrico de Cox. Os dados foram obtidos no site da ANS (agência reguladora do setor) e referem-se a 929 operadoras de todas as regiões do país, em 2011-2018. As seguintes variáveis foram analisadas Beneficiário (número médio de beneficiário por operadora), Porte (Porte 1 até 20 mil beneficiários, Porte 2 entre 20 mil e 100 mil beneficiários, Porte 3 acima de 100 mil beneficiários), Tempo no Mercado (quantidade de trimestres que a operadora permaneceu no mercado), Receita/Despesa (Muito baixa, Baixa, Alta e Muito alta), Lucro (Operadoras que lucraram e Operadoras que não lucraram), Tipo de Gestão (Gestão sem fins lucrativos e Gestão empresarial) e por último tem-se a variável (dependente) Falência, que indica se a operadora solicitou o encerramento das suas atividades.Resultados:
Observou-se uma taxa de mortalidade para operadoras de pequeno porte maior comparativamente às demais, com probabilidade de não sobrevivência no mercado duas vezes menor em relação às empresas de médio porte e três vezes menor se comparada às de grande porte.Conclusões:
Empresas de pequeno porte encontram-se em grande desvantagem no panorama brasileiro de operadoras de planos de saúde, qualquer que seja seu tempo de vida no mercado.ABSTRACT
Objective:
In Brazil, studies on the survival time of health insurance providers are scarce. Thus, this article aims to investigate economic factors that explain the survival of these companies.Methods:
The statistical technique survival analysis was used (Cox semi-parametric model). Data were obtained from the ANS (regulatory agency) website and refer to 929 operators from all regions of the country, 2011-2018. The following variables were analyzed Beneficiaries (average number of beneficiaries per provider), Size (Size 1 Up to 20 thousand beneficiaries, Size 2 Between 20 thousand and 100 thousand beneficiaries, Size 3 Above 100 thousand beneficiaries) Time in market (Number of quarters that the provider remained in the market), Revenue/Expenses (Very Low, Low, High and Very High), Profit (Providers that profited and providers that did not profit), Type of Management (Nonprofit Management and For profit/Business Management) and lastly the (dependent) Bankruptcy variable, which indicates if the operator requested the ending of its activities.Results:
A higher mortality rate was observed for small providers compared to the others, with a probability of non-survival in the market two times smaller in relation to medium-sized companies and three times lower than the large ones.Conclusions:
Small businesses are at a great disadvantage in the Brazilian panorama of health insurance providers, regardless of their life time in the market.Palavras-chave
Texto completo:
1
Coleções:
01-internacional
Base de dados:
ECOS
/
LILACS
Assunto principal:
Análise de Sobrevida
/
Organizações
/
Seguro Saúde
Tipo de estudo:
Prognostic_studies
Limite:
Humans
País/Região como assunto:
America do sul
/
Brasil
Idioma:
Pt
Revista:
J. bras. econ. saúde (Impr.)
Assunto da revista:
MEDICINA
Ano de publicação:
2019
Tipo de documento:
Article
País de afiliação:
Brasil