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Stress e Hardiness entre enfermeiros hospitalares / Stress and hardiness among hospital nurses

Batista, Karla de Melo.
São Paulo; s.n; 2011. 238 p.
Tese em Português | BDENF, LILACS | ID: biblio-1140635

Introdução:

Para minimizar o stress no trabalho e as suas influências na saúde do profissional, bem como todas as suas repercussões negativas no campo profissional, tais como, custos com absenteísmo, acidentes de trabalho, doenças profissionais e a falta de motivação, algumas estratégias são atualmente utilizadas e dentre elas a Personalidade Resistente Hardiness, no qual o indivíduo apresenta características relacionadas ao controle, compromisso e desafio.

Objetivos:

identificar e determinar o nível de Hardiness e stress em enfermeiros de um hospital público no município de Vitória ES.

Método:

Estudo exploratório, descritivo, de campo, com abordagem quantitativa, realizado junto a 72 enfermeiros de uma instituição hospitalar da esfera federal. Os dados foram coletados por meio dos instrumentos Escala Bianchi de Stress EBS, Escala de Stress Percebido PSS10, Escala de Hardiness HS e Escala de Stress no Trabalho EET. A análise estatística para a caracterização da amostra foi determinada por freqüência relativa (%) e absoluta (N). Para EBS, PSS 10, HS e EET utilizou-se média, mediana, desvio padrão e mínimo e máximo para resumir as informações indicar a variabilidade dos dados. Testes de Mann-Whitney e Kruskal-Wallis foram utilizados para a análise entre os instrumentos e as variáveis, considerando-se p < 0,05. O teste de Spearman foi usado para as correlações entre os instrumentos. Considerou-se um Alfa de Cronbach com valor maior que 0,40. Com o teste dequi-quadrado selecionou-se variáveis com p-valor < 0,200, compondo os modelos logísticos de cada instrumento. A regressão logística foi realizada pelo teste de Hosmer-Lemeshow.

Resultados:

Os enfermeiros apresentaram nível médio de stress geral (escore de 3,96), sendo os maiores estressores relacionados às atividades de coordenação das atividades da unidade (escore de 4,65) e condições de trabalho para o desempenho das atividades de enfermeiro (escore de 4,15). Com relação à hardiness, houve maior média de pontuação para hardiness subescala controle (média = 20,58) e hardiness subescala compromisso (média = 20,34), sendo a menor média atribuída a hardiness subescala desafio (média = 14,25). As correlações demonstraram que hardiness não foi influenciado pelo EET, PSS ou EBS, que houve uma relação inversamente proporcional entre o nível de stress e hardiness, que hardiness e stress no trabalho não estão relacionados a características pessoais e que hardiness é fator preditor ao stress no trabalho.

Conclusão:

Hardiness não é uma resposta a todos os conflitos que emergem do trabalho, mas sim uma possibilidade de modificação da percepção do stress, mobilizando estratégias para um melhor enfrentamento das dificuldades que emergem do mundo do trabalho.
Biblioteca responsável: BR41.1
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