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Leptospirose no município de Campinas, São Paulo, Brasil: 2007 a 2014 / Leptospirosis in Campinas, São Paulo, Brazil: 2007-2014

Lara, Jackeline Monsalve; Von Zuben, Andrea; Costa, José Vilton; Donalisio, Maria Rita; Francisco, Priscila Maria Stolses Bergamo.
Rev. bras. epidemiol ; 22: e190016, 2019. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-990729
RESUMO

Objetivo:

Analisar a distribuição de casos e óbitos humanos por leptospirose, segundo características sociodemográficas, epidemiológicas, clínicas, tempo de atendimento, pluviosidade e distribuição espacial em Campinas, São Paulo, no período de 2007 a 2014.

Método:

Estudo ecológico utilizando informações dos casos confirmados de leptospirose. Realizou-se análise descritiva dos casos, segundo variáveis selecionadas. A relação entre casos autóctones e pluviosidade foi verificada pelo coeficiente de correlação de Spearman. Georreferenciaram-se casos/óbitos por áreas classificadas segundo indicadores socioambientais.

Resultados:

Dos 264 casos, 76,1% eram homens e 58,4% tinham entre 20 e 49 anos. Cerca de 55% foram hospitalizados. Prevaleceu o diagnóstico clínico-laboratorial (89,4%) e a letalidade foi de 10,6%. Na área urbana, ocorreram 74,2% dos casos e, 48,9%, no domicílio. O principal fator de risco foi o local com sinal de roedores. Houve forte correlação entre a incidência de casos e a pluviosidade (p < 0,05) nos anos de 2010 a 2012. Observou-se maior concentração de casos na região centro-sudoeste. A distribuição espacial dos casos/óbitos mostrou aglomerados em regiões classificadas como de menor nível socioeconômico.

Conclusão:

Os padrões de ocorrência de leptospirose em Campinas, São Paulo, mostraram similaridade com outras cidades brasileiras. A identificação de áreas com maior incidência de casos/óbitos contribui para a adoção de estratégias específicas de intervenção e priorização de recursos na redução do risco de infecção e tratamento precoce dos acometidos pela doença.
Biblioteca responsável: BR1.1