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Variação na detecção da síndrome congênita do Zika em função de alterações em protocolos

Mocelin, Helaine Jacinta Salvador; Prado, Thiago Nascimento do; Freitas, Paula de Souza Silva; Bertolde, Adelmo Inácio; Perez, Freddy; Riley, Lee W.; Maciel, Ethel Leonor Noia.
Rev Panam Salud Publica ; 43, sept. 2019
Artigo em Português | PAHOIRIS | ID: phr-51551
[RESUMO]. Em 2015, o Brasil enfrentou uma epidemia de infecção pelo vírus Zika que se propagou por países do mundo. Posteriormente, recomendações acerca dos critérios de notificação de casos de síndrome congênita do Zika (SCZ) foram divulgadas através de protocolos. As mudanças frequentes nessas recomendações podem ter afetado o gerenciamento clínico e o acesso a suporte pós-diagnóstico por crianças afetadas mas não identificadas. No presente estudo, 39 casos de SCZ notificados no estado do Espírito Santo no período de 2015 a 2016 foram reclassificados quanto ao seu diagnóstico de acordo com o protocolo atualmente vigente, diferente daquele que vigorava em 2015. Pela reclassificação, apenas oito dos 36 casos seriam confirmados, respeitando o critério de dois ou mais sinais ou sintomas da SCZ com ou sem microcefalia e confirmação sorológica. Ainda, pela diminuição no perímetro cefálico que define microcefalia, 17 casos passaram a não se enquadrar nessa condição. Apesar de o protocolo vigente não utilizar somente o perímetro cefálico como critério para notificação e confirmação da SCZ, cabe ressaltar que este achado ainda é o maior sinalizador para as equipes de saúde, indicando um risco da não detecção precoce da SCZ. Seria prudente uma revisão dos casos “descartados” no momento de transição entre protocolos, a fim de avaliar se foram corretamente classificados.
Biblioteca responsável: US1.1