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1.
JACC Case Rep ; 14: 101832, 2023 May 17.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-37077873

RESUMO

We present a case of a young man with complete atrioventricular block and aneurysm of the right sinus of Valsalva penetrating the interventricular septum and causing severe aortic regurgitation. Chest trauma and inflammatory or infectious diseases are potential causes. Bentall-de Bono surgical repair was performed. Anatomopathologic analysis demonstrated fibrosis, hyalinization, and extensive myxoid material. (Level of Difficulty: Beginner.).

2.
Rev. Soc. Cardiol. Estado São Paulo, Supl. ; 34(2B): 114-114, abr-jun. 2024.
Artigo em Português | CONASS, SES-SP, SES SP - Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, SES-SP | ID: biblio-1561502

RESUMO

INTRODUÇÃO: A troca valvar aórtica transcateter (TAVI) está estabelecida para o tratamento da estenose aórtica, independente do risco cirúrgico. Estudos demonstram prevalência variável de doença arterial coronária (DAC) nesta população, podendo chegar a até 81% dos pacientes tratados. A presença de DAC em concomitância com a estenose aórtica oferece um pior prognóstico a estes pacientes e o melhor momento para o tratamento da doença coronária ainda é controverso. OBJETIVO: Avaliar a incidência de DAC com angio-tomografia (angio-TC) em pacientes submetidos a TAVI em um hospital terciário de cardiologia e o impacto prognóstico da presença de DAC após um ano de seguimento. MÉTODOS: Estudo longitudinal, retrospectivo, com inclusão de pacientes submetidos consecutivamente a TAVI entre set/2020 a Dez/2023. A indicação de TAVI esteve baseada em diretriz da Sociedade Brasileira de Cardiologia, corroborada pelo Heart Team institucional. A investigação de DAC seguiu as recomendações mais recentes da mesma diretriz. Dados demográficos, comorbidades e eventos adversos foram computados para análise estatística. Análise multivariada foi realizada para avaliar fatores preditivos associados a ocorrência de eventos cardiovasculares (EC) em 1 ano. RESULTADOS: Um total de 268 pacientes submetidos a TAVI, com idade média de 79 anos, a maioria do sexo feminino (66%), com STS mortalidade médio de 3,1 ( 2.1 ­ 4.1) e alta prevalência de comorbidades associadas (tabela 1). As lesões foram avaliadas por angio-TC (Tabela 2). 96 pacientes possuíam dados após 1 ano de acompanhamento para análise de desfechos (tabela 3), com incidência de eventos cardiovasculares de 9% (tabela 4). Após análise multivariada, a presença de lesão de tronco da coronária esquerda e coronária direita foram fatores preditores para ocorrência de EC (Figura 1). Conclusão: Os resultados de nossa experiência estão alinhados aos resultados dos mais recentes ensaios clínicos randomizados. Apesar da alta incidência de DAC detectada através de angio-TC, a incidência de EC na população foi baixa durante o seguimento. A presença lesão em tronco da coronária esquerda e coronária direita, foram associados a maior prevalência de eventos adversos no seguimento de 1 ano.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Estenose da Valva Aórtica , Doença da Artéria Coronariana , Substituição da Valva Aórtica Transcateter , Análise Multivariada
3.
J. Transcatheter Interv ; 31(supl.1): 102-102, jul.-set. 2023. ilus.
Artigo em Português | CONASS, SES-SP, SES SP - Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, SES-SP | ID: biblio-1512888

RESUMO

Apresentação Clínica Identificação: Paciente ACS, masculino, 65 anos, hipertenso, diabético não insulino-dependente e ex-tabagista. Medicações: Losartana 50mg 12/12h e Metformina 500mg 8/8h. Quadro Clínico: Iniciou quadro de dor torácica típica, intensidade 10/10. Chegou ao pronto-socorro com 1 hora de duração da dor. Encaminhado à emergência, evoluiu com parada cardiorrespiratória em ritmo de fibrilação ventricular (Torsades de Pointes). Retorno à circulação espontânea após 1 ciclo de RCP com administração de desfibrilação ventricular. ECG pós PCR evidenciou supradesnivelamento do segmento ST em parede anterior. Encaminhado ao laboratório de hemodinâmica. Evolução Paciente recorreu com fibrilação ventricular intra-procedimento, com resolução após desfibrilação. Encaminhado à unidade coronariana para monitorização. Evoluiu com disfunção ventricular (FEVE 38%) às custas de déficit segmentar anterior. Na internação apresentou múltiplas complicações infecciosas. Recebeu alta após 45 dias de internação hospitalar. Conclusão Casos de SCACSST demandam tomada de decisão urgente e assertiva. A lesão culpada pode ser de alta complexidade e necessitar de métodos complementares para atingir o sucesso angiográfico. O intervencionista deve estar preparado para usar todo arsenal disponível no tratamento de lesões complexas, mesmo em cenários de emergência, objetivando o resultado final ótimo.


Assuntos
Doença da Artéria Coronariana
4.
J. Transcatheter Interv ; 31(supl.1): 117-118, jul.-set. 2023. ilus.
Artigo em Português | CONASS, SES-SP, SES SP - Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, SES-SP | ID: biblio-1512999

RESUMO

Apresentação Clínica - Paciente de 59 anos, sexo feminino, apresentou Infarto Agudo do Miocárdio sem Supra de ST 02/12/2022 sem estratificação. Atual Angina Estável CCS II. Antecedentes Patológicos: Hipertensa; Diabetes Mellitus Insulino-dependente; Dislipidêmica; Tabagista; Angina Instável Set/21: Angioplastia 3 Stents para Coronária Direita; pós angioplastia 14/02/2023: Uso continuado de Dupla antiagregação com AAS e Clopidogrel desde o evento agudo. - Síncope na enfermaria - Choque Cardiogênico: FC 70 bpm; PA 60 x 40 mmHg; TEC 5 seg; FR 30 ipm; Turgência jugular patológica +++/4+; sopro sistólico +++/6+ foco mitral ECG: Ritmo Sinusal, Infra de ST de até 2mm de V1-V5 Lactato: 4,8 (VR <1,6 mmol/L). Troponina: 18170 mg/L (VR <11ng g/L) Dobutamina 5mcg/kg/min + Noradrenalina 0,4mcg/kg/min + Intubação Orotraqueal. Realizado ECO a beira leito e encaminhada para Reestudo. Conclusão: utilização de imagem (ultrassonografia intracoronária ­ IVUS) para avaliar mecanismo de trombose aguda de stent; A subexpansão e subdimensionamento do Stent é uma complicação potencialmente grave que pode se relacionar à trombose de Stent; Evento isquêmico agudo em Artéria Circunflexa levou à Insuficiência Mitral que contribuiu para o quadro de Choque Cardiogênico; O reconhecimento precoce e tratamento da trombose aguda de stent permitiu a resolução da Insuficiência Mitral e melhora clínica da paciente.


Assuntos
Humanos , Feminino , Pessoa de Meia-Idade
5.
J. Transcatheter Interv ; 31(supl.1): 177-177, jul.-set. 2023. ilus.
Artigo em Português | CONASS, SES-SP, SES SP - Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, SES-SP | ID: biblio-1513183

RESUMO

APRESENTAÇÃO CLÍNICA W.T.M, feminino, 33 anos, comissurotomia pulmonar no 1º ano de vida e necessidade de troca valvar com bioprótese tricúspide aos 15 anos devido trauma torácico com insuficiência tricúspide importante. Em 07/2022 apresentava dispneia que limitava as atividades laborais, anasarca e mal-estar geral. Ao exame físico, apresentava turgência jugular, ascite e edema de membros inferiores. Avaliação tomográfica Aumento atrial direito importante, com angulação desfavorável entre a veia cava inferior e o anel da prótese cirúrgica, antecipando dificuldades na abordagem femoral; optado por utilização de via alternativa através da veia jugular direita. Tomada de decisão Em Heart Team, considerada de alto risco para reabordagem visto intensa aderência do esterno ao ventrículo direito à tomografia, sendo optado por intervenção percutânea com ViV tricúspide. Intervenção Pelo curto trajeto entre o ponto de punção e o anel tricúspide, optou-se pela utilização de prótese balão expansível (Sapien 3) com sistema transapical (Certitude), que possui menor comprimento. Utilizou-se prótese 29 mm em posição invertida através de veia jugular direita. Ao final do procedimento, verificou-se bom posicionamento da prótese, com expansão adequada, ausência de refluxo e gradiente médio de 3 mmHg. A paciente recebeu alta 4 dias após o procedimento, assintomática do ponto de vista cardiovascular. CONCLUSÃO O ViV tricúspide constituiu tratamento menos invasivo e oportuno no caso relatado, sendo realizado com segurança e eficácia. A distorção anatômica provocada pela evolução da doença valvar não foi impeditivo para o implante de prótese trancateter, sendo utilizada via de acesso alternativa A avaliação tomográfica revelou-se fundamental para o adequado planejamento técnico do procedimento.


Assuntos
Valva Tricúspide
7.
J. Transcatheter Interv ; 31(supl.1): 33-33, jul.-set. 2023.
Artigo em Português | CONASS, SES-SP, SES SP - Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, SES-SP | ID: biblio-1512740

RESUMO

INTRODUÇÃO: As doenças cardiovasculares (DCV) são a principal causa de morte e incapacidade do mundo há mais de duas décadas, sendo responsáveis por mais de um terço das mortes globalmente. A compreensão da DCV no sexo feminino ainda apresenta lacunas visto que, mulheres são sub-representadas em ensaios clínicos. Estudos prospectivos com objetivo de avaliar os desfechos da intervenção coronariana percutânea (ICP) exclusivamente em mulheres são escassos. OBJETIVO: Avaliar a população de mulheres submetidas à ICP contemporânea na vigência de SCA e DAC estável, pesquisando seu perfil demográfico, fatores de risco tradicionais e emergentes, quando possível, quadro clínico e angiográfico, além dos resultados hospitalares, utilizando-se somente stents farmacológicos e métodos de imagem/ fisiologia quando indicados. MÉTODOS: Estudo de coorte observacional, longitudinal, com coleta de dados retrospectiva e acompanhamento clínico prospectivo, no qual foram avaliadas mulheres portadoras de DAC estável e instável, tratadas por meio da revascularização percutânea com stents farmacológicos entre janeiro de 2019 e dezembro de 2020. Foram incluídas todas as pacientes do sexo feminino, com idade acima de 18 anos, submetidas à ICP no período, devido estenose importante em vaso nativo ou enxerto cirúrgico. RESULTADOS: Incluídas 1146 mulheres submetidas à ICP, com idade média de 65 anos, variando de 58 a 96 anos. A população apresentava alta prevalência de fatores de risco tradicionais, em especial hipertensão (88%), dislipidemia (85%), diabetes (47,5%) e tabagismo (52%). SCA foi detectada em 69%, e a via radial utilizada em 59% dos casos; 31% foram submetidas à revascularização multiarterial, sendo 13% estagiadas. Houve sucesso em 97,7% das pacientes, com baixa taxa de complicações (5,4%), e mortalidade hospitalar de 1,2% (tabela 2). 1047 pacientes foram acompanhadas com seguimento médio de 576,2 dias, sendo 86% livres de ECCM. Morte total ocorreu em 5.3%, sendo cardíaca em 3.5%, infarto em 7.7%, AVE em 0.8% e nova revascularização em 5.5%. Os fatores preditores para desfechos hospitalares foram DRC [odds ratio (OR) 3.11; IC 95%:1.49-6.2] e TVF (OR 1.2; IC 95%: 1.17-5.9) (Tabela 3). Admissão por SCA (OR 1.58; IC 95% 1.06-2.35) e presença de complicações hospitalares (OR 6.66; IC 95% 2.42-18.3) foram os preditores de risco para ECCM na evolução em médio prazo. CONCLUSÃO: A população estudada apresenta um perfil de alto risco cardiovascular, porém de baixa complexidade angiográfica, com alto índice de sucesso e baixo número de complicações. Os resultados encontrados reforçam achados de estudos anteriores que compararam desfechos entre os sexos. Porém, o estudo é pioneiro ao associar dados clínicos e de intervenção em pacientes submetidas a ICP, unicamente com SF, e, uma população exclusivamente do sexo feminino, avaliando os fatores preditores de risco de ECCM em curto e médio prazo.


Assuntos
Humanos , Feminino
8.
J. Transcatheter Interv ; 31(supl.1): 137-138, jul.-set. 2023.
Artigo em Português | CONASS, SES-SP, SES SP - Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, SES-SP | ID: biblio-1513050

RESUMO

FUNDAMENTOS: O estudo angiográfico invasivo permanece como o exame diagnóstico padrão-ouro para a determinação e quantificação da gravidade e extensão da doença arterial coronária (DAC) obstrutiva. No geral, a maioria das indicações para realização do exame na atualidade, inclui procedimentos eletivos em pacientes com suspeita de DAC obstrutiva significativa e pacientes com quadro clínico agudo ou recente de síndrome coronária aguda (SCA). OBJETIVO: Determinar o perfil clínico, dados de procedimentos e achados angiográficos em termos de gravidade e extensão da DAC em pacientes submetidos à exame diagnóstico de cateterismo cardíaco esquerdo e cineangiocoronariografia em centro de referência terciário de grande porte e volume em sua prática diária. Métodos: Entre 2007 e 2023, foram realizados cerca de 59.239 exames diagnósticos de cateterismo cardíaco esquerdo mais cineangiocoronariografia na rotina da prática diária em um centro de referência terciário de grande volume. Os dados demográficos basais, perfil de risco, apresentação clínica e achados angiográficos foram obtidos a partir do banco de dados dedicado do Serviço de Cardiologia Invasiva da instituição, cujo preenchimento é atrelado a elaboração e liberação do laudo do exame. RESULTADOS: A média das idades era 69,01±11,34 anos e 61,29% eram do sexo masculino. Em relação aos fatores de risco para DAC, 32,48% tinham diabetes (5,1% insulino dependente), 78,1% hipertensão arterial sistêmica, 58,45% dislipidemia, 24,05% infarto agudo do miocárdio prévio, 10,74% intervenção coronária percutânea prévia, 2,01% acidente vascular encefálico prévio, 2,58% doença vascular periférica (diagnosticada previamente), 2,42% com insuficiência cardíaca descompensada e 19,95% insuficiência renal crônica. Tabagismo atual e histórico foram encontrados em 13,78% e 22,7%, respectivamente. O diagnóstico prévio de doença valvar associada foi encontrado em 6,10% e a média do índice de massa corpórea era de 27,72±6,05 kg/m2. No geral, a apresentação clínica de SCA (fase aguda ou recente) foi encontrada em um 40% dos casos. Em termos de procedimento, a via de acesso radial foi utilizada em cerca de um terço dos casos, introdutores 5-Fr. e 6-Fr foram utilizados em 23,65 e 75,96%, respectivamente, e a média de volume total de contraste foi de 63,71±29,19 mL. Sobre os achados angiográficos, o padrão de dominância foi direita em 79,84%, esquerda em 8,45% e co-dominância em 10,72%. A ventriculografia esquerda foi realizada em 95,67% dos casos e observou-se algum grau de disfunção em 41,72%. Cerca de 60,85% dos casos evidenciaram a presença de DAC obstrutiva significativa (>50%), sendo 23,97% de padrão uniarterial, 17,87% biarteriais, 16,80% triarteriais e 1,66% incidindo no Tronco da coronária esquerda. CONCLUSÕES: Nesta análise, observa-se um elevado perfil de risco do ponto de vista cardiovascular, incluindo múltiplas comorbidades, predomínio de pacientes de maior faixa etária e gênero masculino, apresentação clínica aguda se fez presente em dois quintos dos casos realizados. Ademais, a maioria dos pacientes apresentou DAC significativa que está associada a pior prognóstico, devendo existir uma busca constante na otimização e cumprimento de metas terapêuticas.


Assuntos
Perfil de Saúde
9.
JACC cardiovasc. interv ; 16(4_Suppl): S108-S108, Feb, 2023.
Artigo em Inglês | CONASS, SES-SP, SES SP - Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, SES-SP | ID: biblio-1435062

RESUMO

INTRODUCTION: The transfemoral TAVR is a safe and effective treatment for severe and symptomatic aortic stenosis, regardless of the surgical risk profile. The vascular access and hemostasis are fundamental steps of the procedure and have impact on the prognosis. Traditionally, the arterial hemostasis has been obtained through the use of 2 or more vascular closure devices (ProGlide, Perclose) or the association of vascular closure devices (suture + collagen). Nevertheless, the reduction of sheet size and routinary use of ultrasound guided puncture, the use of one vascular closure device could be effective in obtaining hemostasis in such patients. METHODS: Observational, prospective study, including patients submitted to transfemoral TAVR through March/2020 to April/2022. The arterial access was obtained with ultrasound assistance on all cases. From September/2021 we initiated the institutional protocol with the use of one Perclose after obtaining the femoral access (pre-closure technique). We evaluated the need for additional vascular closure devices, the presence of femoral stenosis of > 50% (according to femoral angiography at the end of the procedure) and the occurrence of bleeding (according to the VARC-III criteria). RESULTS: In the period, a total of 75 patients were submitted to transfemoral TAVR on our institution. We used 1 Perclose in 31 patients (Group A) and 2 Perclose devices on 44 patients (Group B). The characteristics of the patients at baseline; mean age of 77 7.32 years, 39% were female, and mean STS score of 3.6%. There were no significant differences between Group A and B. Balloon expandable TAVR was used in 97.3% of the patients, and in 96% of the patients the introducer sheet used was 14F. At the post-procedure femoral angiography, residual stenosis was present in only 1 (4.1%) patient on Group A and on 9 (25%) patients on Group B (p=0.034). there was no difference in major or minor bleeding with manual prolonged compression in both groups. two patients in Group A required additional vascular closure devices and no in group B. CONCLUSION: On this initial series, the ultrasound guided femoral access and the use of one vascular closure device, proved to be feasible and effective on vascular hemostasis, while reducing residual stenosis of the femoral artery when compared to the use of two vascular closure devices.


Assuntos
Estenose da Valva Aórtica , Artéria Femoral , Angiografia
10.
JACC. Case reports ; 14Apr. 2023. ilus
Artigo em Inglês | CONASS, SES-SP, SES SP - Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, SES-SP | ID: biblio-1427644

RESUMO

ABSTRACT: We present a case of a young man with complete atrioventricular block and aneurysm of the right sinus of Valsalva penetrating the interventricular septum and causing severe aortic regurgitation. Chest trauma and inflammatory or infectious diseases are potential causes. Bentall-de Bono surgical repair was performed. Anatomopathologic analysis demonstrated fibrosis, hyalinization, and extensive myxoid material. (Level of Difficulty: Beginner.).


Assuntos
Aneurisma Aórtico , Marca-Passo Artificial , Seio Aórtico , Tomografia Computadorizada por Raios X , Ecocardiografia , Ventrículos do Coração
11.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 33(supl. 2B): 112-112, abr. 2023.
Artigo em Português | CONASS, SES-SP, SES SP - Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, SES-SP | ID: biblio-1437779

RESUMO

A TAVI surgiu como um tratamento revolucionário para pacientes com estenose aórtica (EA) grave e sintomática, independentemente do perfil de risco cirúrgico. Novas próteses transcateter com mais baixo perfil, fácil implante e expectativa de maior durabilidade estão sendo desenvolvidas para atingir também população mais jovem e de baixo risco. Myval (Meril) é uma prótese transcateter balão-expansível de 14Fr com design para minimizar a ocorrência de leak paravalvar (LPV), e foi recentemente aprovada para uso clínico em nosso país. Relataremos a experiência inicial com este novo dispositivo. MÉTODOS: Registro prospectivo, unicêntrico, envolvendo todos os pacientes (pts) consecutivos submetidos à TAVI com a prótese MyVal na instituição. Os resultados clínicos e ecocardiográficos foram definidos de acordo com os critérios VARC-III. RESULTADOS: Entre dez/20 e jan/23, 91 pts foram submetidos a TAVI. A média de idade foi de ¬¬¬¬75 ± 6,9 anos, sendo ¬¬¬40% do sexo feminino; o escore STS foi de 3,43 ± 1,64%. O gradiente médio (GM) e a área valvar aórtica pré-procedimento foram de 56,4 ± 17,6 mmHg e 0,7 ± 0,2 cm2, respectivamente. Todos os procedimentos foram realizados sob abordagem minimalista com acesso femoral percutâneo, exceto 1 caso realizado por via carotídea. 11 pts apresentavam EA bicúspide, 7% possuíam disfunção ventricular grave (< 30%) e sete foram submetidos a um procedimento valve-in-valve aórtico. Sucesso do procedimento ocorreu em todos os casos, e o ecocardiograma pós-TAVI revelou GM médio de 4,9 mmHg, com LPV > leve em apenas dois casos (2,1%). Marcapasso definitivo foi necessário em 3 pts (3,3%), e o tempo médio de internação foi de 2,8 dias. Aos 30 dias, ocorreram dois óbitos: um por COVID-19 (em paciente que apresentou sangramento maior e internação prolongada), outro por causa cardiovascular, alem de 2 óbitos no seguimento de seis meses devido a causa não cardíaca. Aos 12 meses de seguimento, 100% dos pacientes apresentam-se em classe NYHA I ou II, o GM e a área valvar foram respetivamente de 11,75 ± 7,93 mmHg e 1,62 ± 0,08 cm2. CONCLUSÃO: Em nossa experiência, o emprego da prótese balão-expansível Myval resultou em desfechos clínicos e ecocardiográficos satisfatórios, estando associada à baixa taxa de complicações do procedimento no seguimento de 1 ano.


Assuntos
Substituição da Valva Aórtica Transcateter , Valvuloplastia com Balão
12.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 33(supl. 2B): 112-112, abr. 2023. ilus.
Artigo em Português | CONASS, SES-SP, SES SP - Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, SES-SP | ID: biblio-1437793

RESUMO

INTRODUÇÃO: A estenose aórtica (EAo) é classicamente classificada com base em aspectos anatômicos da valva aórtica através do ecocardiograma e pela presença de sintomas. A estenose aórtica é responsável por diversas alterações cardíacas que vão além da valva aórtica. Tais alterações guardam impacto prognóstico, e atualmente não são consideradas em nenhuma forma de estratificação ou classificação da estenose aórtica. Introduzido por Généreux et al em 2017, o termo "lesão cardíaca" foi adotado para designar as lesões cardíacas extra-valvares (LCEV). A presença de LCEV podem ser utilizadas como uma forma de refinamento da classificação da estenose aórtica. Diversos estudos que exploraram estes marcadores de LCEV já demonstram aumento da mortalidade e pior qualidade de vida em pacientes submetidos a troca valvar aórtica transcateter (TAVI) a depender do estadiamento em que se encontram. OBJETIVOS: Classificar os pacientes submetidos a TAVI através da análise retrospectiva dos dados ecocardiográficos obtidos pré-procedimento, com análise do impacto do estágio da LCEV na mortalidade de 1 ano, bem como análise do impacto na classe funcional NYHA no acompanhamento de 30 dias e 1 ano. MÉTODOS: Estudo longitudinal, retrospectivo, com inclusão de pacientes submetidos consecutivamente a TAVI entre set/2020 a Dez/2022. A indicação de TAVI esteve baseada em diretriz nacional da Sociedade Brasileira de Cardiologia, sendo corroborada pelo Heart Team institucional. Através da análise do ecocardiograma pré-procedimento, os pacientes foram classificados conforme proposto por Généreux et al. Dados demográficos, comorbidades e eventos adversos foram computados para análise estatística. RESULTADOS: Um total de 130 pacientes submetidos a TAVI no período possuíam dados completos para análise. A idade média dos pacientes foi de 77.4 ± 7 anos e o escore STS mortalidade médio de 3,5 ± 1,9. As características demográficas e distribuição dos pacientes conforme as LCEV encontram-se na Tabela 1 e Gráfico 1. Após análise univariada, morte cardiovascular no acompanhamento de longo prazo foi mais comum em pacientes classificados como estágio 3 (HR 3,55 p=0,165) ou 4 (HR 8,15 p=0,069). Não houve impacto das LCEV na classe funcional pós-TAVI em 30 dias e 1 ano (tabela 2 e 3). CONCLUSÃO: Todos os pacientes submetidos a TAVI no período apresentavam algum grau de LCEV. Após análise multivariada, pode-se apenas observar tendência de piores desfechos em pacientes com estadiamento 3 e 4. Não houve impacto das LCEV na classe funcional após TAVI, até 1 ano de seguimento.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Substituição da Valva Aórtica Transcateter , Sistema Único de Saúde
13.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 33(supl. 2B): 113-113, abr. 2023. ilus.
Artigo em Português | CONASS, SES-SP, SES SP - Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, SES-SP | ID: biblio-1437795

RESUMO

INTRODUÇÃO: Com o envelhecimento populacional, é crescente o número de pacientes idosos com estenose aórtica e indicação de troca valvar aórtica transcateter (TAVI). Com a melhoria dos dispositivos, experiência e curva de aprendizado adquiridos, a implementação de protocolos que promovam um procedimento seguro e efetivo, ainda menos invasivo e com reduzido tempo de internação ­ estratégia denominada TAVI "minimalista" -, traria não somente benefícios clínicos aos pacientes tratados, mas auxiliariam na manutenção de uma terapia ainda de custo elevado no Sistema Único de Saúde (SUS). MÉTODOS: Estudo longitudinal, retrospectivo, com inclusão de pacientes submetidos consecutivamente a TAVI minimalista entre set/2020 a Dez/2022, conforme protocolo institucional ilustrado na figura 1. Avaliamos a ocorrência de eventos clínicos adversos no período intra-hospitalar e no acompanhamento de 30 dias. Os desfechos foram definidos conforme VARC-3. RESULTADOS: No período, de uma população total de 130 pacientes foram submetidos a TAVI, 112 (%) foram tratados com TAVI minimalista. A média de idade foi de 77 anos (± 7 anos), sendo a maioria do sexo masculino (58%) e com risco cirúrgico médio conforme STS de 3,5%. Ocorreram 4 (3,5%) óbitos no período intra-hospitalar, sendo dois de causa cardiovascular (1.8%) e dois deles em consequência de infecção por COVID-19. Um paciente apresentou AVC (0.9%), e a taxa de implante de marcapasso definitivo foi de 3.5%. A taxa de conversão para anestesia geral, de complicações vasculares maiores e sangramentos foi de 4,4%, 2,7% e 1,8%, respectivamente. A taxa de conversão para cirurgia geral foi de 2,6%. A maioria dos pacientes recebeu alta hospitalar em até 48 horas pós-procedimento (88%), sendo que 57,1% no dia seguinte ao procedimento; as principais causas de prolongamento da internação foram o surgimento de distúrbios de condução e a necessidade de ajuste de anticoagulação oral. Aos 30 dias, ocorreram 8 reinternações, sendo somente 4 (3,57%) de causas cardiovasculares e nenhum óbito. CONCLUSÃO: Nesta experiência inicial do SUS, a implementação de protocolo de TAVI minimalista demonstrou-se segura e eficiente, com baixa taxa de desfechos clínicos adversos - resultados similares aos descritos em ensaios clínicos randomizados internacionais.


Assuntos
Estenose da Valva Aórtica , Sistema Único de Saúde , Envelhecimento , Substituição da Valva Aórtica Transcateter
14.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 33(supl. 2B): 114-114, abr. 2023.
Artigo em Português | CONASS, SES-SP, SES SP - Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, SES-SP | ID: biblio-1437797

RESUMO

INTRODUÇÃO: As mulheres com doença arterial coronária (DAC) representam um desafio aos procedimentos de revascularização devido às características clínicas e anatômicas peculiares e maiores taxas de complicações hospitalares. Atualmente, a revascularização percutânea (RP) com stents farmacológicos (SF) apresenta excelentes resultados imediatos e tardios, mesmo em cenários mais desafiadores, como nas mulheres. OBJETIVOS: Avaliar os resultados imediatos e de médio prazo de mulheres com DAC submetidas à RP + SF num hospital terciário da rede pública. MÉTODOS: Estudo de coorte observacional, longitudinal, com coleta de dados retrospectiva e acompanhamento prospectivo, analisando todas as mulheres com DAC estável ou síndrome coronária aguda (SCA) e tratadas com RP com SF entre 01/ 2019 e 12/ 2020. Foram realizadas análises de regressão logística para determinar os fatores preditores de risco para eventos hospitalares e tardios e curvas de sobrevivência livres de eventos cardíacos e cerebrovasculares maiores (ECCM) pelo método de Kaplan-Meier. RESULTADOS: Foram incluídas 1146 mulheres, com média de idade de 64,4 anos, com alta prevalência de comorbidades (88% hipertensas, 85% dislipidêmicas, 52% tabagistas; 47,5% diabéticas, 14% com doença renal crônica - DRC). Fatores de risco não tradicionais para DAC foram detectados em 12%, além de outras doenças cardiovasculares (6.6%) e comorbidades gerais. SCA foi detectada em 69%, e a via radial utilizada em 59% dos casos; 31% foram submetidas à RP multiarterial, sendo 13% estagiadas. O sucesso ocorreu em 97,7% das pacientes, com baixa taxa de complicações (5,4%), e mortalidade hospitalar de 1,2%. 1047 pacientes foram acompanhadas com seguimento médio de 576,2 dias, sendo 86% livres de ECCM. Morte total ocorreu em 5.3%, sendo cardíaca em 3.5%, infarto em 7.7%, AVE em 0.8% e nova revascularização em 5.5%. Os fatores preditores para os desfechos hospitalares foram a presença de DRC [odds ratio (OR) 3.11; intervalo de confiança de 95%:1.49-6.2] e insucesso no vaso tratado (OR 1.2; IC 95%: 1.17-5.9). Admissão por SCA (OR 1.58; IC 95% 1.06-2.35) e presença de complicações hospitalares (OR 6.66; IC 95% 2.42-18.3) foram os preditores de risco para ECCM na evolução em médio prazo. CONCLUSÃO: A RP com SF em mulheres apresentou resultados bastante favoráveis, com altas taxas de sucesso e baixas complicações apesar da alta prevalência de comorbidades cardíacas e não cardíacas associadas e predomínio de SCA pré- procedimento. Esta e a presença de complicações hospitalares foram preditores de ECCM em médio prazo.


Assuntos
Humanos , Feminino , Doença da Artéria Coronariana , Angioplastia Coronária com Balão , Stents Farmacológicos , Mulheres
15.
J. Transcatheter Interv ; 31: eA202304, 2023. ilus; tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS, CONASS, SES-SP, SES SP - Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, SES-SP | ID: biblio-1523122

RESUMO

Na atualidade, as intervenções coronárias percutâneas com implante de um stent farmacológico constituem o principal método de revascularização miocárdica em centros hospitalares terciários, independentemente da forma clínica de apresentação da doença arterial coronária. É de conhecimento geral que, para sua efetivação, há necessidade do uso de um esquema antiplaquetário duplo, constituído pela associação do ácido acetilsalicílico e um inibidor dos receptores plaquetários P2Y12, que é o cerne da prevenção das tromboses após implantes das endopróteses, sendo também indicado para prevenir a ocorrência de eventos aterotrombóticos na evolução clínica tardia, qualquer que seja o modelo de stent utilizado. Após período variável de tempo, independentemente de fatores como forma clínica de apresentação da coronariopatia e do tipo de stent implantado, esse esquema é interrompido, e, na atualidade, as principais diretrizes preconizam a suspensão do inibidor dos receptores P2Y12 e a manutenção do ácido acetilsalicílico em longo prazo como uma das principais medidas farmacológicas de prevenção secundária da aterosclerose. No entanto, recentemente, em razão de sua maior potência antiplaquetária e provável menor potencial de causar hemorragias significantes, em especial no tubo digestivo, os inibidores P2Y12 têm sido considerados alternativa válida e atraente como antiplaquetário de utilização em longo prazo, alternativa ainda não referendada pelas diretrizes. Esta revisão discute os pormenores relacionados a essa importante decisão que deve ser tomada pelo cardiologista no momento da interrupção dos diferentes esquemas antitrombóticos inicialmente utilizados após uma intervenção coronária percutânea. Em princípio, a escassez de estudos clínicos conclusivos e normativos, em especial na população tratada por meio de uma intervenção percutânea, faz com que o ácido acetilsalicílico ainda se mantenha como o único antiagregante plaquetário com indicação classe I com a finalidade de prevenção secundária da aterosclerose.


Currently, percutaneous coronary intervention with a drug-eluting stent implantation is the main method of myocardial revascularization in tertiary care hospitals, regardless of the clinical presentation of coronary artery disease. It is well known that to be effective, it requires the use of a dual antiplatelet therapy, which is a combination of acetylsalicylic acid and a P2Y12 platelet receptor inhibitor, which plays a key role in preventing thromboses after endoprosthesis implantation and is also indicated to prevent atherothrombotic events in the late clinical course, regardless of the stent model used. After a variable period of time, depending on some factors, such as the clinical presentation of coronary artery disease and the type of stent implanted, this therapy is discontinued, and the main current guidelines recommend interrupting the P2Y12 receptor inhibitor and maintaining acetylsalicylic acid in the long term, as one of the main pharmacological measures for secondary prevention of atherosclerosis. However, recently, due to their greater antiplatelet potency and probable lower potential for significant bleeding, especially in the digestive tract, P2Y12 inhibitors have been considered a valid and attractive option as an antiplatelet agent for long-term use; but this alternative has not been endorsed by guidelines yet. This review discusses the details related to this important decision that must be made by cardiologists when discontinuing the different antithrombotic therapies initially used after percutaneous coronary intervention. In principle, the scarcity of conclusive and normative clinical studies, especially in the population treated by percutaneous intervention, means that acetylsalicylic acid is the only antiplatelet agent with class I indication for secondary prevention of atherosclerosis.

16.
J. Transcatheter Interv ; 31(supl.1): 23-23, jul.-set. 2023.
Artigo em Inglês | CONASS, SES-SP, SES SP - Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, SES-SP | ID: biblio-1512219

RESUMO

INTRODUCTION: FFR is the most validated method for evaluating the physiological significance of non-occlusive coronary stenosis. FFR is the ratio of distal pressure (Pd) and aortic pressure (Pa) determined during adenosine induced hyperemia. Nonhyperemic pressure ratios were later introduced and validated against FFR, being non-inferior on ischemia detection. New methods for non-invasive physiological evaluation of ischemia recently became available for our daily practice. The Murray law-based QFR (µQFR or µFR) is a novel computational software that enables accurate estimation of FFR based on the analysis of a single angiographic projection with the adequate quality adjusting both the reference vessel diameter and the outgoing flow through side branches according to fractal geometry. Objective: Both methods were compared and validated against FFR with non-inferiority, it´s to our understanding that both methods can be compared and have similar results. Our objective is to compare the invasive evaluation of coronary physiology with RFR with this novel non-invasive method µFR. METHODS: We revised data from 04/2022 to 04/2023 and found more than 100 RFR evaluations in patients that underwent coronary angiography and presented a non-occlusive coronary lesion. From those we selected 73 patients, based on RFR values of less than 0.95 and used the angiography of the procedure for the evaluation of ischemia with this new software. Once we calculated the µFR we compared the results(positive or negative) to the RFR results. We used Qui square test for the analysis. RESULT: From 73 patients, 50 RFR were positive for ischemia and 34 µFR were positive for ischemia. From those 50 RFR positives for ischemia, 36 underwent PCI or CABG for revascularization. The remaining patients had a value close to 0.89 or had a diffuse pattern without any focal lesion that would benefit from revascularization. The concordance was made with Qui Square Test that confirms the non concordance of both methods in the selected population. Qui square test was 23. On the 16 cases that werent treated or had negative µFR, most had a diffuse CAD pattern, and the method did not had an impact on the decision on treatment. CONCLUSION: In our comparison of RFR vs µFR in 73 patients in the last year we found that there is a non concordance between RFR and µFR as methods evaluating ischemia in this selected small group. The differences can be seen in 16 patients were diffuse pattern was observed.


Assuntos
Reserva Fracionada de Fluxo Miocárdico
17.
J. Transcatheter Interv ; 31(supl.1): 25-26, jul.-set. 2023.
Artigo em Português | CONASS, SES-SP, SES SP - Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, SES-SP | ID: biblio-1512240

RESUMO

INTRODUÇÃO: Apesar dos fatores de risco para doença arterial coronária (DAC) serem bem conhecidos, os fatores associados à realização de revascularização miocárdica (RM), seja intervenção coronária percutânea (ICP) ou cirurgia de revascularização miocárdica (CRM), ainda são incertos, principalmente sob a perspectiva contemporânea da individualização do tratamento na DAC complexa. OBJETIVO: Identificar os fatores associados à indicação de RM na DAC multiarterial e/ou do tronco da coronária esquerda (TCE), e avaliar a associação entre o grau de complexidade anatômica e o método de RM. MÉTODOS: Estudo observacional, caso-controle e unicêntrico que incluiu 400 pacientes com diagnóstico angiográfico de DAC multiarterial e/ou do TCE. 307 pacientes foram submetidos a RM (173 ICP; 134 CRM) e 93 foram mantidos em tratamento clínico (pareamento 3:1). Complexidade anatômica foi determinada pelo escore Syntax I. Os modelos de regressão logística múltipla foram escolhidos a partir dos critérios de informação de Akaike. Os resultados foram apresentados como razões de chance (odds ratio, OR) ajustadas [intervalos de confiança de 95%]. RESULTADOS: Pacientes encaminhados para RM eram mais jovens (OR 1,06 [1,03-1,09], p<0,01), apresentaram mais apresentação clínica de infarto agudo do miocárdio (IAM) (IAM sem supra: OR 0,58 [0,33-1,01], p=0,05; IAM com supra: OR 0,32 [0,14-0,72], p=0,01), menor histórico de insuficiência cardíaca (IC) (OR 2,14 [1,15-3,98], p=0,02) e menor escore Syntax I (OR 1,03 [1,0-1,05], p=0,04), quando comparados aos pacientes mantidos em tratamento clínico. Já os pacientes encaminhados para a ICP eram mais idosos (OR 1,04 [1.01-1.08], p=0,01), apresentaram mais IAM com supra (OR 3,01 [1,4-6,65], p=0,01), menos doença renal crônica (DRC) (OR 0,39 [0,20- 0,75], p<0,01, menor escore Syntax I (OR 0,91 [0,88-0,94], p<0,01) e menor envolvimento do TCE (OR 0,35 [0,12-0,90], p=0,04), quando comparados aos pacientes encaminhados para CRM. CONCLUSÕES: Nesta análise, pacientes com DAC multiarterial e/ou do TCE encaminhados para RM eram mais jovens, com maior apresentação clínica de IAM, menor histórico de IC e menor complexidade anatômica, quando comparados aos pacientes mantidos em tratamento clínico. Entre aqueles submetidos à RM, a ICP foi realizada em pacientes mais idosos, com maior apresentação de IAM com supra, menor prevalência de DRC, e menor complexidade anatômica e envolvimento do TCE, quando comparados aqueles encaminhados para CRM.

18.
J. Transcatheter Interv ; 31(supl.1): 26-26, jul.-set. 2023.
Artigo em Português | CONASS, SES-SP, SES SP - Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, SES-SP | ID: biblio-1512421

RESUMO

FUNDAMENTOS: A história natural da doença significativa no tronco da coronária esquerda (TCE) tratada apenas com medicamentos é associada a 73% de mortalidade em 15 anos e, historicamente, a cirurgia de revascularização miocáridca (CRM) era recomendada nesse cenário. Entretanto, a intervenção coronária percutânea (ICP) no TCE vem se tornando parte da rotina assistencial como consequência dos avanços técnicos e evidências científicas que a respaldam como alternativa segura e eficaz em casos selecionados, OBJETIVOS: Avaliar o impacto da lesão do TCE e a modalidade de revascularização miocárdica em pacientes com DAC obstrutiva multiarterial com comprometimento triarterial tratados na prática diária contemporânea. MÉTODOS: Um total de 307 pacientes com DAC multiarterial e/ou do TCE foram submetidos a revascularização miocárdica em centro único (173 ICP; 134 CRM), sendo que 11% apresentavam doença significativa no TCE. A complexidade anatômica foi determinada pelo escore Syntax I (angiográfico). RESULTADOS: A Figura mostra a distribuição do tipo de tratamento indicado e realizado entre os pacientes submetidos a revascularização miocárdica entre 2019 e 2022, de acordo com os quintis do escore Syntax I e a presença ou não de lesão no TCE. Estima-se que a chance de ICP reduza em média 9% a cada ponto no escore Syntax I, e a presença de lesão no TCE reduza a chance de ICP em 65% em média. CONCLUSÃO: Em nossa análise, o grau de complexidade anatômica e o envolvimento do TCE foram determinantes para a escolha do método de revascularização miocárdica. No geral, a ICP foi indicada e realizada em cenários de menor complexidadae anatômica e a presença de comprometimento do TCE foi determinante para maior realização de CRM em pacientes com DAC multiarterial.


Assuntos
Doença da Artéria Coronariana
19.
J. Transcatheter Interv ; 31(supl.1): 26-26, jul.-set. 2023. tab.
Artigo em Português | CONASS, SES-SP, SES SP - Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, SES-SP | ID: biblio-1512425

RESUMO

A escolha do método de revascularização miocárdica nos pacientes com doença arterial coronariana (DAC) multiarterial e/ou do tronco da coronária esquerda (TCE) envolve múltiplos fatores. Existem diferenças, em relação ao método de revascularização, entre as recomendações baseadas no escore Syntax II e o tratamento realmente realizado na prática clínica. OBJETIVOS: Comparar a modalidade de revascularização miocárdica utilizada na prática diária contemporânea e a preconizada pelo escore Syntax II em pacientes com DAC multiarterial e / ou do Tronco da Coronária Esquerda. Estudo foi realizado em um hospital público terciário acadêmico de alto volume, especializado em cardiologia ­ referência nacional. MÉTODOS: A Tabela faz uma análise comparativa do tratamento recomendado pelo escore Syntax II versus o tratamento realmente realizado. Do total de 349 pacientes analisados, o escore Syntax II recomendou exclusivamente a realização de CRM para 203 pacientes. Nos demais 146 pacientes, o escore Syntax II recomendou ICP ou CRM. Importante notar que, dos 203 pacientes com recomendação de CRM pelo escore Syntax II, apenas 77 (37,9%) realmente foram submetidos a CRM. Um total de 71 (35,0%) pacientes foram submetidos a ICP e 55 (27,1%) foram mantidos em tratamento clínico medicamentoso. Dos 146 pacientes em que a recomendação foi ICP ou CRM, 45 (30,8%) foram submetidos a CRM, 80 (54,8%) submetidos a ICP e 21 (14,4%) mantidos em tratamento clínico medicamentoso. CONCLUSÃO: Houve diferença significativa do método de revascularização utilizado na prática clínica contemporânea daquele preconizado pelo escore Syntax II.


Assuntos
Doença da Artéria Coronariana
20.
J. Transcatheter Interv ; 31(supl.1): 32-32, jul.-set. 2023.
Artigo em Português | CONASS, SES-SP, SES SP - Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, SES-SP | ID: biblio-1512738

RESUMO

INTRODUÇÃO: O tratamento percutâneo de lesões no Tronco de Coronária Esquerda (TCE) tem se demonstrado uma opção segura ao tratamento cirúrgico. O procedimento quando envolve a bifurcação, denota maior grau de complexidade e influencia a escolha da técnica, número de stents e utilização de imagem intracoronária para orientar o procedimento. OBJETIVO Esse levantamento tem por objetivo reportar a incidência da utilização de imagem intracoronária nas lesões de Tronco de Coronária Esquerda submetidas à intervenção coronária percutânea (ICP) em um serviço de referência terciário. MÉTODOS Estudo observacional em que foi realizado levantamento de dados no período de 26 meses, entre os dias 01/03/2021 até 31/05/2023 baseado em revisão de prontuário e avaliação das imagens realizadas durante o procedimento de intervenção, em que se identificou os pacientes submetidos à ICP de Tronco da Coronária Esquerda (TCE) nos seus diversos contextos. Foi identificado a taxa de utilização de método de imagem intracoronária e a necessidade de otimização do tratamento conforme os achados e a taxa de óbito relacionada aos procedimentos. RESULTADOS Foram realizados 203 procedimentos de ICP de TCE no período, dos quais 167 envolviam bifurcação (82%). Em 99 dos procedimentos (48%) foi utilizada imagem, em que a ultrassonografia intracoronária (USIC) foi realizada em 88 casos (89%) e a tomografia de coerência óptica (OCT) em 11 (11%). O método foi preferencialmente utilizado no período pré-intervenção para guiar estratégia inicial (75% dos casos). Em 31 casos houve modificação da conduta após o controle como: pós-dilatação, técnica de otimização proximal ou kissing balloon. Destes, 15 (48%) não haviam sido submetidos à avaliação inicial de imagem. A taxa de óbito foi de 1,4%. CONCLUSÃO Nessa análise, foi evidenciado uma utilização considerada elevada em relação aos trabalhos na literatura de imagem intracoronária. Assim como na literatura, a USIC foi mais utilizada que OCT. A taxa de óbitos relacionou-se à maior complexidade dos casos (SCA, bifurcação, instabilidade hemodinâmica). A utilização do método complementar foi relevante por ter modificado a conduta em quase metade dos casos dos que utilizaram imagem.

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