Feeding of Limnoperna fortunei (Dunker 1857): filtration rates with emphasis on Cyanobacteria use - DOI: 10.4025/actascibiolsci.v26i4.1523 / Alimentação de Limnoperna fortunei (Dunker 1857): taxas de filtração com ênfase ao uso de Cyanobacteria- DOI: 10.4025/actascibiolsci.v26i4.1523

ABSTRACT

Limnoperna fortunei is an invasive species in South America. The massive growth of this species became a great problem for environment and for the companies that use raw water. Limnoperna fortunei is a filter-feeding mollusk that feed on phytoplankton and other suspended particles. Filtering mollusks are great toxin bioaccumulators. Then L. fortunei has a potential cyanotoxin bioaccumulation and transfer in the food chain. In this study, in vitro experiments showed that L. fortunei is able to feed on Cyanobacteria toxic species, Microcystis viridis and Pseudanabaena sp. The filtration rates were 17.20 and 24.52mL.mgDW-1.h-1, respectively. They were similar as for the Chlorophyta Selenastrum capricornutum 11.91mL.mgDW-1.h-1. Results showed that cyanotoxins bioaccumulation by Limnoperna fortunei could be a future problem because of the high densities reached by these organisms and their feeding utilization by fish.

RESUMO

Limnoperna fortunei é uma espécie invasora na América do Sul que, devido ao seu crescimento excessivo, tornou-se um sério problema para o ambiente e para os setores usuários de água bruta. L. fortunei é um molusco filtrador que se alimenta de fitoplâncton e outras partículas suspensas. Moluscos filtradores são grandes bioacumuladores de toxinas. Desta forma, L. fortunei apresenta um potencial de bioacumulação e transferência na cadeia trófica de cianotoxinas. Neste estudo, experimentos in vitro demonstraram que L. fortunei é capaz de alimentar-se de espécies de Cyanobacteria potencialmente tóxicas, Microcystis viridis e Pseudanabaena sp. As taxas de filtração foram 17,20 e 24,52mL.mgPS-1.h-1, respectivamente, sendo similares à encontrada para a Chlorophyta Selenastrum capricornutum 11,91mL.mgPS 1.h-1. Os resultados indicaram que a bioacumulação de cianotoxinas por L. fortunei pode tornar-se um problema futuro visto as grandes densidades que esses organismos atingem e a sua utilização como item alimentar de peixes