Brachycephaly in French bulldogs and pugs is associated with narrow ear canals.

Contexte - Les races de chiens brachycéphales présentent de multiples malformations crâniennes qui peuvent entraîner des modifications anatomiques du conduit auditif externe. Nous observons fréquemment que lors de l'examen otoscopique de l'oreille externe chez ces races, nous sommes incapables de visualiser la membrane tympanique en raison d'un rétrécissement extrême du conduit auditif proximal. De plus, les chiens brachycéphales seraient prédisposés à l'otite externe (OE) et à l'otite moyenne. Objectifs - Caractériser la transition du conduit auditif cartilagineux au méat osseux externe par tomodensitométrie (TDM) et étudier une éventuelle association avec l'OE chez les chiens brachycéphales. Matériels et méthodes - Soixante-quinze chiens de propriétaires [carlins (n = 20), bouledogues français (n = 55)] ont été inclus et évalués pour l'OE à l'aide d'un questionnaire du propriétaire et d'examens otoscopiques et cytologiques. Dans les tomodensitogrammes du plan dorsal, le diamètre du porus acusticus externus a été mesuré à l'aide d'une nouvelle méthodologie. Les résultats ont été comparés à un groupe témoin normocéphale sans trouble otologique préexistant. Résultats - Les chiens brachycéphales avaient un diamètre de porus acusticus externus significativement plus petit (2,6 mm) que les chiens normocéphales (5,0 mm). Parmi les chiens brachycéphales, 32 % avaient une OE, mais cela n'était pas statistiquement lié de manière significative au diamètre du porus acusticus externus. L'épanchement de l'oreille moyenne (44 %) et le rétrécissement du conduit auditif externe (82,6 %) étaient significativement plus fréquents chez les chiens brachycéphales. Seuls cinq des 150 tympans ont pu être visualisés par otoscopie. Conclusions et pertinence clinique - La malformation du porus acusticus externus provoque une sténose sévère du conduit auditif proximal chez le chien brachycéphale. Un lien entre la sténose du conduit auditif externe et l'OE n'a pas pu être confirmé.

RESUMO

Contexto - Raças de cães braquicefálicos apresentam múltiplas malformações cranianas que podem levar a alterações anatômicas no conduto auditivo externo. Frequentemente, observamos que na avaliação otoscópica da orelha externa destas raças não conseguimos visualizar a membrana timpânica como uma consequência do estreitamento extremo do conduto auditivo proximal. Além disso, cães braquicefálicos são sabidamente predispostos à otite externa (OE) e otite média. Objetivos - Caracterizar a transição do conduto auditivo cartilaginoso para o meato acústico ósseo externo utilizando tomografia computadorizada (TC) e investigar uma possível associação com OE em cães braquicefálicos. Materiais e métodos - Setenta cães de clientes [pugs (n=20), buldogues franceses (n = 55)] foram inclusos e avaliados para OE utilizando um questionário para os proprietários, citologia e otoscopia. Nas TCs em plano dorsal, o diâmetro do poro acústico externo foi mensurado utilizando uma metodologia nova. Os resultados foram comparados com um grupo de cães normocefálicos controle sem alterações otológicas pré-existentes. Resultados - Os cães braquicefálicos apresentaram o diâmetro do poro acústico externo (2,6mm) significativamente menor que os cães normocefálicos (5,0mm). Dos cães braquicefálicos, 32% apresentavam OE, mas não houve relação significativa com o diâmetro do poro acústico externo. Presença de efusão na orelha média (44%) e estreitamento do conduto auditivo externo (82,6%) foram significativamente mais frequentes em cães braquicefálicos. Apenas cinco de 150 tímpanos puderam ser visualizados por otoscopia. Conclusões e relevância clínica - Malformações do poro acústico externo causa estenose grave do conduto auditivo proximal em cães braquicefálicos. Não foi possível comprovar a conexão entre a estenose do conduto auditivo externo e OE.

RESUMEN

Introducción- las razas de perros braquicéfalos tienen múltiples malformaciones craneales que pueden provocar cambios anatómicos en el conducto auditivo externo. Con frecuencia observamos que en el examen otoscópico del oído externo en estas razas no podemos visualizar la membrana timpánica como consecuencia del estrechamiento extremo del conducto auditivo proximal. Además, según la literatura al respecto, los perros braquicéfalos están predispuestos a padecer otitis externa (OE) y otitis media. Objetivos - Caracterizar la transición del canal auditivo cartilaginoso al meato acusticus externus óseo mediante tomografía computerizada (CT) e investigar una posible asociación con OE en perros braquicefálicos. Materiales y métodos- setenta y cinco perros de propietarios particulares [carlinos (n = 20), bulldogs franceses (n = 55)] fueron incluidos y evaluados por posible OE mediante un cuestionario para propietarios y exámenes otoscópicos y citológicos. En tomografías computerizadas del plano dorsal, el diámetro del porus acusticus externus se midió utilizando una metodología novedosa. Los resultados se compararon con un grupo control normocefálico sin trastornos otológicos preexistentes. Resultados- los perros braquicefálicos tenían un diámetro del porus acusticus externus significativamente más pequeño (2,6 mm) que los perros normocefálicos (5,0 mm). De los perros braquicefálicos, el 32 % tenía OE, pero esto no se relacionó estadísticamente de manera significativa con el diámetro del porus acusticus externus. La efusión del oído medio (44 %) y el estrechamiento del conducto auditivo externo (82,6 %) fueron significativamente más frecuentes en perros braquicefálicos. Solo cinco de 150 tímpanos pudieron visualizarse por otoscopia. Conclusiones y relevancia clínica - La malformación del porus acusticus externus causa estenosis severa del canal auditivo proximal en perros braquicefálicos. No se pudo confirmar una conexión entre la estenosis del conducto auditivo externo y la OE.