O trabalho do médico recém-formado em serviços de urgência / The work of recently graduated physicians in emergency services
Rev. Soc. Bras. Clín. Méd
; 11(4)2013. tab
Article
em Pt
| LILACS
| ID: lil-712278
Biblioteca responsável:
BR33.1
RESUMO
JUSTIFICATIVA E OBJETIVO:
A superlotação dos serviços de urgência, causada por vários fatores, associada ao fato de o médico que lá está ser, muitas vezes, um inexperiente recém-formado, transforma essa área numa das mais problemáticas do sistema de saúde brasileiro. Este estudo teve por objetivo quantificar e avaliar a inserção do médico recém-formado nos serviços de urgência em uma parcela de formandos em 2011 de uma escola privada.MÉTODOS:
Foi utilizado um questionário estruturado e perguntado ao egresso se ele estava ou não cursando residência médica, se estava trabalhando em serviço de urgência (não vinculado à residência médica cursada), especificando-o (unidades de pronto atendimento, de emergência ou pré-hospitalar móvel), e se era público ou privado.RESULTADOS:
Da turma de 101 ex-alunos, 50 responderam ao questionário. Destes, 31 (62,0%) estavam cursando residência médica e 19 (38,0%) não estavam. Trabalhavam em serviços de urgência 20 (64,5%) estudantes do primeiro grupo e 12 (63,2%) do segundo. Prevaleceu a empregabilidade no setor privado. Não houve diferença significante se o egresso estava cursando ou não residência médica.CONCLUSÃO:
O trabalho em serviços de urgência mostrou ser opção relevante para os egressos, independentemente da residência médica. Isso reforça a importância do ensino/aprendizagem de urgências durante a graduação e aponta para a possível sobrecarga de trabalho durante a residência médica...ABSTRACT
BACKGROUND AND OBJECTIVE:
Emergency services overcrowding, due to a variety of factors, associated with the fact that the physician in charge may often be an inexperienced recently graduated person, has turned this sector into one of the most problematic in Brazilian health system. This study aimed at quantifying and assessing the insertion of recently graduated physicians from a group of graduated students of year 2011 of a private institution in emergency services.METHODS:
A structured questionnaire was used; graduates were asked whether they were attending medical residency, and to specify the type of emergency service (not connected to the medical residency attended) they were working at, if any (first care units, emergency units or mobile pre-hospital units), and whether public or private.RESULTS:
Out of 101 former students, 50 answered the questionnaire. Out of these, 31 (62.0%) were attending medical residency and 19 (38.0%) were not. Twenty in the former group (64.5%) and 12 in the latter group have been working at emergency units. Jobs in the private sector prevailed. No significant difference was seen between graduates attending/not attending residency.CONCLUSION:
Jobs at emergency services have proven to be a relevant option for graduates, regardless of the medical residency. This reinforces the importance of the teaching/learning of emergencies during graduation course and shows possible work overload during medical residency...Palavras-chave
Texto completo:
1
Coleções:
01-internacional
Base de dados:
LILACS
Assunto principal:
Sistema Único de Saúde
/
Sistema Médico de Emergência
/
Educação Médica
/
Internato e Residência
Tipo de estudo:
Qualitative_research
Limite:
Adult
/
Female
/
Humans
/
Male
Idioma:
Pt
Revista:
Rev. Soc. Bras. Clín. Méd
Assunto da revista:
TERAPEUTICA
Ano de publicação:
2013
Tipo de documento:
Article
País de afiliação:
Brasil