RESUMEN
Many studies have been undertaken with the purpose of contributing towards the prevention of perineal trauma in normal birth. The objective of this study was to relate height of the perineum, duration of the second stage of labor, variation of the position of the head detaching, kind of effort, presence of the umbilical cord around the babies' neck, birth weight and vulva's ardor to urinate with the occurrence of perineal laceration. The study was undertaken in 2003 at the Normal Birth Center of the Amparo Maternal, with a sample consisting of 67 women in labor without previous vaginal births. The results demonstrated that there were no significant statistical differences between the variables verified.
Asunto(s)
Parto , Perineo/lesiones , Adolescente , Adulto , Estudios Transversales , Femenino , Humanos , Paridad , Embarazo , Factores de RiesgoRESUMEN
Estudo de tipo transversal, cujo objetivo foi analisar a distribuição das lacerações vulvo-perineais e os fatores relacionados à sua localização nas regiões anterior e posterior do períneo no parto normal. A amostra foi constituída por 317 primíparas que tiveram parto normal sem episiotomia e apresentaram laceração perineal. Os dados foram coletados em dois centros de parto normal, nas cidades de São Paulo e Itapecerica da Serra, Estado de São Paulo, no período de 2001 a 2012, e integram o banco de dados de cinco subprojetos vinculados ao projeto Trauma perineal no parto normal: prevenção, morbidade e cuidados. Houve predomínio de lacerações na região posterior do períneo. Não houve diferença estatística significante em relação ao local da laceração perineal e a posição materna no parto, variedade de posição no desprendimento cefálico, circular de cordão umbilical e peso do recém-nascido, porém houve diferença significante em relação ao tipo de puxo.
Cross-sectional study, aiming at analyzing the distribution of vulvo-perineal lacerations and factors related to its location in anterior and posterior region of perineum in spontaneous birth. Sample was comprised of 317 women who had vaginal delivery without episiotomy and with perineal laceration. Data were collected in two centers of normal birth, in the cities of São Paulo and Itapecerica da Serra, in the state of São Paulo, Brazil, from 2001 to 2012. It integrates the database of five subprojects under the Perineal trauma in normal birth: prevention, morbidity and care project. There was predominance of lacerations in the posterior perineum region. There was no statistically significant difference in relation to the location of the perineal laceration and the maternal position during delivery, variety of fetal head position in the detachment, umbilical cord circular, and weight of the new-born, but there was significant difference concerning the kind of pushing.
Estudio transversal, cuyo objetivo fue analizar la distribución vulvo-perineal de las laceraciones y los factores relacionados con su localización en el parto normal. La muestra consistió de 317 mujeres primíparas que tuvieron parto normal sin episiotomía y presentaron laceración perineal. Los datos fueron recolectados en dos centros de parto normal, en las ciudades de São Paulo e Itapecerica da Serra, Estado de São Paulo Brasil, de 2001 a 2012, y forman parte de la base de datos de cinco subproyectos relacionados al proyecto Trauma perineal en el parto normal: prevención, morbilidad y cuidados. Hubo predominio de laceraciones en la región posterior del perineo. No hubo diferencia estadísticamente significativa en relación a la localización de la laceración perineal y la posición materna durante el parto, variedad de posición en la cabeza fetal en el desprendimiento, circular de cordón umbilical y peso del recién nacido, pero hubo diferencia significativa en relación al tipo de pujo.
Asunto(s)
Humanos , Femenino , Embarazo , Adolescente , Adulto Joven , Atención de Enfermería , Enfermería Obstétrica , Laceraciones , Parto Normal , Perineo/anatomía & histología , Perineo/lesiones , Partería , Brasil , Estudios TransversalesRESUMEN
Our objective was to compare the frequency, degree, and location of perineal trauma during spontaneous delivery with or without perineal injections of hyaluronidase (HAase). This was a randomized, controlled pilot study, conducted in a midwife-led hospital birth center in São Paulo, Brazil. Primiparous women (N = 139) were randomly assigned to an intervention group (HAase injection, n = 71) or to a control group (no injection, n = 68). Significant differences were noted between the two groups in frequency of perineal trauma (intervention, 39.4%; control, 76.5%), degree of spontaneous laceration (intervention, 0.0%; control, 82.4%), and laceration located in the posterior region of the perineum (intervention, 54.2%; control, 84.3%). When episiotomy and second-degree lacerations were considered together and women with intact perineum were excluded from the analysis, the difference between the groups was no longer significant. With the use of the HAase enzyme, the relative risk was 0.5 for perineal trauma and 0.0 for second-degree lacerations. The present findings suggest that perineal injection of HAase prevented perineal trauma. These findings provide strong rationale for a larger follow-up study.
Asunto(s)
Parto Obstétrico/métodos , Hialuronoglucosaminidasa/administración & dosificación , Enfermeras Obstetrices/normas , Complicaciones del Trabajo de Parto/prevención & control , Perineo/lesiones , Adulto , Parto Obstétrico/enfermería , Episiotomía/efectos adversos , Femenino , Humanos , Investigación en Evaluación de Enfermería , Complicaciones del Trabajo de Parto/enfermería , Proyectos Piloto , Embarazo , Resultado del Embarazo , Factores de RiesgoRESUMEN
Inúmeros estudos têm sido realizados com a finalidade de contribuir para a prevenção do trauma perineal no parto normal. O objetivo do presente estudo foi relacionar a altura do períneo, duração do período expulsivo, variedade de posição no desprendimento cefálico, tipo de puxo, presença de circular de cordão, peso do recém-nascido e ardor na vulva ao urinar com a ocorrência de lacerações perineais. A pesquisa foi realizada em 2003, no Centro de Parto Normal do Amparo Maternal, com uma amostra de 67 parturientes sem partos vaginais anteriores. Os resultados mostraram que não houve diferença estatisticamente significante em relação às variáveis analisadas
Many studies have been undertakenwith the purpose of contributingtowards the prevention ofperineal trauma in normal birth.The objective of this study wasto relate height of the perineum,duration of the second stage oflabor, variation of the position ofthe head detaching, kind of effort,presence of the umbilical cordaround the babies neck, birthweight and vulvas ardor to urinatewith the occurrence of perineallaceration. The study wasundertaken in 2003 at the NormalBirth Center of the AmparoMaternal, with a sample consistingof 67 women in labor withoutprevious vaginal births. Theresults demonstrated that therewere no significant statisticaldifferences between the variablesverified
Innumerables estudios han sidorealizados con la finalidad decontribuir en la prevención deltrauma perineal, en el partonormal. El objetivo del presenteestudio fue relacionar la altura delperineo, duración del períodoexpulsivo, variedad de posiciónen el desprendimiento cefálico,tipo de pujo, presencia de circularde cordón, peso del recién nacidoy ardor en la vulva al orinar con laocurrencia de laceracionesperineales. La investigación fuerealizada en el 2003, en el Centrode Parto Normal do AmparoMaternal, con una muestra de 67parturientas sin partos vaginalesanteriores. Los resultados mostraronque no hubo diferencia estadísticamentesignificativa en relación a las variables analizadas
Asunto(s)
Humanos , Femenino , Embarazo , Enfermería Obstétrica , Parto Normal , Perineo/lesionesRESUMEN
Estudos têm sido realizados com a finalidade de contribuir para a prevenção do trauma perineal no parto normal. A enzima hialuronidase foi utilizada durante as décadas de 1950 e 1960 para prevenir esse trauma sem prejuízo para a mÃe e feto. Os objetivos deste estudo foram: verificar a freqüência, o grau e a localização de lacerações perineais associados à utilização da enzima hialuronidase no parto normal; associar a ocorrência de lacerações perineais às condições do parto e ao peso do recém-nascido. Trata-se de uma pesquisa experimental, controlada, randomizada, do tipo ensaio clínico, realizada em 2003, no Centro de Parto Normal do Amparo Maternal, entidade filantrópica localizada na cidade de São Paulo. A amostra foi de 134 parturientes sem partos vaginais anteriores, com 67 por grupo, considerando-se o Grupo 1 - com o uso da enzima hialuronidase injetável no períneo, e o Grupo 2, sem o uso da enzima. Os resultados mostraram que 56,0 porcento das parturientes sofreram algum grau de laceração perineal, sendo 76,1 porcento no Grupo 2 (p < 0,001), com prevalência de lacerações de primeiro grau (88,0 porcento) e sem casos de laceração de segundo grau no Grupo 1 (p=0,049). A principal localização da laceração foi no períneo posterior (74,7 porcento), com diferença estatisticamente significante entre os grupos (p=0,018). Em relação aos resultados perineais após o parto, não houve diferença estatisticamente significante quando associados ao puxo, presença de circular do cordão umbilical, duração do período expulsivo, altura do períneo ou peso do recém-nascido. A vitalidade esteve preservada na totalidade dos recém-nascidos, sendo 8 e 9 os menores valores de Apgar no primeiro e quinto minutos, respectivamente. A hipótese estabelecida no estudo de que a enzima hialuronidase injetada no períneo, durante o segundo estágio do parto, reduz a freqüência e o grau de lacerações perineais no parto normal foi confirmada. Conclui-se que a injeção de hialuronidase no períneo é um método simples e efetivo para a prevenção de lacerações perineais no parto normal, sem riscos para a mulher e seu filho
Asunto(s)
Humanos , Femenino , Embarazo , Recién Nacido , Hialuronoglucosaminidasa , Parto Normal , Perineo , Enfermería Obstétrica , Estadísticas no ParamétricasRESUMEN
Estudos têm sido realizados com a finalidade de contribuir para a prevenção do trauma perineal no parto normal. A enzima hialuronidase foi utilizada durante as décadas de 1950 e 1960 para prevenir esse trauma sem prejuízo para a mãe e feto. Os objetivos deste estudo foram: verificar a frequência, o grau e a localização de lacerações perineais associados à utilização da enzima hialuronidase no parto normal; associar a ocorrência de lacerações perineais às condições do parto e ao peso do recém-nascido. Trata-se de uma pesquisa experimental, controlada, randomizada, do tipo ensaio clínico, realizada em 2003, no Centro de Parto Normal do Amparo Maternal, entidade filantrópica localizada na cidade de São Paulo. A amostra foi de 134 parturientes sem partos vaginais anteriores, com 67 por grupo, considerando-se o Grupo 1 - com o uso da enzima hialuronidase injetável no períneo, e o Grupo 2, sem o uso da enzima. Os resultados mostraram que 56,0% das parturientes sofreram algum grau de laceração perineal, sendo 76,1% no Grupo 2 (p<0,001), com prevalência de lacerações de primeiro grau (88,0%) e sem casos de laceração de segundo grau no Grupo 1 (p=0,049). A principal localização da laceração foi no períneo posterior (74,7%), com diferença estatisticamente significante entre os grupos (p=0,018). Em relação aos resultados perineais após o parto, não houve diferença estatisticamente significante quando associados ao puxo, presença de circular do cordão umbilical, duração do período expulsivo, altura do períneo ou peso do recém-nascido. A vitalidade esteve preservada na totalidade dos recém-nascidos, sendo 8 e 9 os menores valores de Apgar no primeiro e quinto minutos, respectivamente. A hipótese estabelecida no estudo de que a enzima hialuronidase injetada no períneo, durante o segundo estágio do parto, reduz a frequência e o grau de lacerações perineais no parto normal foi confirmada. Conclui-se que a injeção de ) hialuronidase no períneo é um método simples e efetivo para a prevenção de lacerações perineais no parto normal, sem riscos para a mulher e seu filho
Many studies have been undertaken with the purpose of contributing towards the prevention of perineal trauma in normal birth. Hyaluronidase enzyme was utilized during the fifties and the sixties to prevent this trauma without harm either to the mother or the fetus. The objectives of this study were: to verify the frequency, degree and location of perineal lacerations associated with the use of hyaluronidase enzyme in normal births; to associate the perineal laceration to birth conditions and birth weight. This is a random controlled trial undertaken in 2003, at the Centro de Parto Normal [Normal Birth Center] of the Amparo Maternal Maternity Hospital, a philanthropic entity located in the city of Sao Paulo. The sample consisted of 134 women in labor without previous vaginal births, distributed in two groups of 67 women. Women assigned to Group 1 were given an injection of hyaluronidase enzyme in the perinea and women in Group 2 did not receive this injection. The results demonstrate that 56.0% of the women in labor suffered some sort of perineal laceration, being that 76.1% of these were in Group 2 (p<0.0001), with a prevalence of first degree lacerations (88.0%) and with no cases of second degree lacerations in Group 1 (p=0.049). The posterior perineal was the primary location of lacerations (74.7%), with a statistically significant difference between Groups 1 and 2 (p=0.018). As to the perineal results after birth, there was no significant statistical difference when the latter are associated to labor pains, the umbilical cord being wound around the babies' neck, the duration of the second stage of labor, height of the perineum or birth weight. Vitality was preserved among all newborns, being that the lowest scores were 8 and 9 in the first and fifth minutes, respectively. The hypothesis established by the study, that hyaluronidase enzyme injected in the perineum, during the second stage, reduces the frequency and degree of perineal lacerations in normal birth, was confirmed. The conclusion is that injection of hyaluronidase enzyme in the perineum is a simple and effective method of prevention of perineal lacerations in normal birth, with no risks for the woman and the baby