Abstract This article aims to investigate
risk factors associated with
mortality in young (< 80 years) and long-lived (≥ 80 years) older
adults in Florianópolis. A longitudinal
population -based study of 1702 older
adults participants of the EpiFloripa Ageing Study. Deaths were identified through searches in the
Mortality Information System . The
probability of
survival was estimated using the Kaplan-Meier and Log-Rank
methods . The effect of
risk factors for
mortality was evaluated using Cox Regression models, adjusted for
gender ,
family income ,
leisure physical activity ,
depressive symptoms , functional disability,
falls ,
smoking ,
cardiovascular disease ,
stroke , and
diabetes mellitus . The overall
survival probability was 89.9% and 52.6% for the young and long-lived older
adults , respectively. For younger older
adults , the
risk of
death was higher for
males ,
ex-smokers and those with moderate/severe disability. For the long-lived older
adults , only those with
depressive symptoms had a higher
risk of
death . These results reveal different
risk profiles of
death among younger and older
adults and the need for a differentiated look in the
health care of this
population .
Resumo O objetivo deste artigo é investigar os fatores associados à
mortalidade em
idosos jovens (< 80 anos) e longevos (≥ 80 anos) de Florianópolis. Estudo longitudinal, de base populacional, realizado com 1.702
idosos participantes do Estudo EpiFloripa
Idoso . Os óbitos foram identificados por meio de buscas no
Sistema de Informação sobre
Mortalidade . A
probabilidade de
sobrevida foi estimada por meio do
método de Kaplan-Meier e Log-Rank. O efeito de
fatores de risco para
mortalidade foi avaliado usando-se modelos de Regressão de Cox, ajustados por
sexo ,
renda familiar ,
atividade física de lazer,
sintomas depressivos , incapacidade funcional, quedas,
tabagismo ,
doença cardiovascular,
acidente vascular encefálico e
diabetes mellitus . A
probabilidade de
sobrevida geral foi de 89,9% e 52,6% para os
idosos mais
jovens e longevos, respectivamente. Para os
idosos mais
jovens , o
risco de
óbito foi maior para o
sexo masculino , os
ex-fumantes e aqueles com incapacidade moderada/grave. Para os longevos, apenas aqueles com
sintomas depressivos apresentaram maior
risco de
óbito . Esses resultados evidenciam perfis distintos de
risco de
óbito entre
idosos mais
jovens e longevos e a necessidade de olhar diferenciado no
cuidado à
saúde dessa
população .