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Paracoccidioidomicose com comprometimento do sistema nervoso central: revisão de literatura / Paracoccidioidomycose with central nervous systeminvolvement: review of the literature

Pedroso, Vinicius Souza Pietra; Vilela, Marcia de Carvalho; Pedroso, Enio Roberto Pietra; Teixeira, Antonio Lúcio.
Rev. bras. neurol; 44(3): 33-40, jul.-set. 2008. tab, ilus
Artículo en Portugués | LILACS | ID: lil-498256
A Paracoccidioidomicose (PCM), considerada a micose profunda mais importante da América Latina, é causada pelo fungo Paracoccidioides brasiliensis. O Brasil concentra o maior número de casos, especialmente na região Sudeste. A doença pode acometer inúmeros órgãos como os pulmões, a pele, as mucosas. O envolvimento do sistema nervoso central (SNC) ocorre em aproximadamente 10% dos casos e sua incidência pode ser subestimada devido à ocorrência de apresentações assintomáticas, avaliação neurológica inadequada, falta de testes específicos de neuroimagem e baixa freqüência de estudo do SNC em necrópsias. As formas de apresentação são a meníngea/meningoencefálica, raras, e a pseudotumoral, mais freqüente. A sintomatologia é diversa, variando conforme a localização das lesões, e não específica. Os métodos de neuroimagem são considerados essenciais no auxílio diagnóstico, o exame do líquor é pouco específico e métodos sorológicos ainda têm valor limitado, sendo usados principalmente para seguimento da resposta ao tratamento, cuja primeira escolha, para qualquer forma de apresentação, é a associação sulfametoxazoltrimetoprim. Reserva-se a anfotericina B para os casos de resistência ou intolerância às sulfonamidas. Uma alternativa são o azólicos, como o itraconazol ou o fluconazol. Ainda não se estabeleceram parâmetros confiáveis para indicar o momento seguro de interrupção do tratamento ou para sua reintrodução precoce em caso de recidivas. A PCM deve ter ser considerada no diagnóstico diferencial dos processos meningoencefalíticos e expansivos do SNC, dependendo de um alto grau de suspeição do médico a fim de se estabelecer o tratamento precoce e evitar o surgimento de seqüelas incapacitantes.
Biblioteca responsable: BR14.1