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1.
Rev Panam Salud Publica ; 48: e71, 2024.
Artigo em Espanhol | MEDLINE | ID: mdl-39286658

RESUMO

The Region of the Americas has historically experienced social inequalities rooted in colonialism, which are reflected and reproduced in the area of health. The COVID-19 pandemic affected the entire Region, but the most socially disadvantaged groups were hit hardest, intensifying health inequities. Under the premise that pandemics are not socially neutral phenomena, this special report analyzes the unequal impacts of the pandemic from different perspectives: historical, epidemiological, political, social, economic, environmental, and population-related. Critical reflections are offered here on the negative impacts of inequalities on well-being, not only in the most affected populations, but across society as a whole. Strategic recommendations are made for progress toward health equity in the post-pandemic context. This report highlights the importance of advancing toward mature information systems to monitor health equity, developing more resilient health systems, and implementing explicit policies and practices aimed at eliminating health inequities. All of this should pave the way for prosperity and sustainable development in the Region.


Historicamente, a Região das Américas vivencia desigualdades sociais enraizadas no colonialismo, que estão refletidas e se reproduzem no campo da saúde. A pandemia de COVID-19 afetou toda a Região, mas atingiu com mais força os grupos mais desfavorecidos do ponto de vista social, agravando as iniquidades em saúde. Sob a premissa de que as pandemias não são fenômenos neutros em termos sociais, este relatório especial analisa os impactos desiguais da pandemia a partir de diferentes perspectivas: histórica, epidemiológica, política, social, econômica, ambiental e populacional. São apresentadas reflexões críticas sobre as implicações negativas das desigualdades para o bem-estar, não apenas das populações mais afetadas, mas da sociedade como um todo. Conclui-se com recomendações estratégicas para avançar em direção à equidade em saúde no cenário pós-pandemia. Destaca-se a importância de avançar na maturidade dos sistemas de informação para monitorar a equidade em saúde, a resiliência dos sistemas de saúde e a implementação de políticas e práticas explícitas voltadas para a eliminação das iniquidades em saúde. Espera-se que os pontos mencionados abram caminho para a prosperidade e o desenvolvimento sustentável na Região.

2.
Rev Panam Salud Publica ; 45: e130, 2021.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-34987555

RESUMO

The COVID-19 pandemic has exacerbated social, economic, and health-related disparities, which disproportionately affect persons living in conditions of vulnerability. Such populations include ethnic groups who face discrimination and experience barriers to accessing comprehensive health care. The COVID-19 pandemic has exposed these health disparities, and disruptions of essential health services have further widened the gaps in access to health care. Noncommunicable diseases are more prevalent among groups most impacted by poor social determinants of health and have been associated with an increased likelihood of severe COVID-19 disease and higher mortality. Disruptions in the provision of essential health services for noncommunicable diseases, mental health, communicable diseases such as HIV, tuberculosis, and malaria, and maternal and child health services (including sexual and reproductive health), are projected to also increase poor health outcomes. Other challenges have been an increased frequency of interpersonal violence and food insecurity. Countries in the Americas have responded to the disruptions caused by the pandemic by means of health service delivery through telemedicine and other digital solutions and stepping up social service support interventions. As vaccinations for COVID-19 create the opportunity to overcome the pandemic, countries must strengthen primary health care and essential health services with a view to ensuring equity, if the region is to achieve universal health coverage in fulfillment of the Sustainable Development Goals.


La pandemia de COVID-19 ha acentuado las desigualdades sociales, económicas y relacionadas con la salud, que afectan desproporcionadamente a las personas en situación de vulnerabilidad. Esta población incluye grupos étnicos que se enfrentan a la discriminación y obstáculos para el acceso a la atención integral de salud. La pandemia de COVID-19 ha expuesto estas desigualdades de salud, y las interrupciones de los servicios esenciales de salud han ampliado aún más las brechas en el acceso a la atención de salud. Las enfermedades no transmisibles son más prevalentes en los grupos que han sufrido un mayor impacto de los determinantes sociales de la salud deficientes y se han asociado con una mayor probabilidad de presentar un cuadro grave de COVID-19 y una mayor mortalidad. Asimismo, se proyecta que las interrupciones en la prestación de servicios esenciales de salud para las enfermedades no transmisibles, la salud mental, las enfermedades transmisibles como la infección por el VIH, la tuberculosis y la malaria, y los servicios de salud maternoinfantil (como la salud sexual y reproductiva) incrementen los resultados deficientes en materia de salud. Otros retos son una mayor frecuencia de la violencia interpersonal y la inseguridad alimentaria. Los países de la Región de las Américas han respondido a las interrupciones causadas por la pandemia con la prestación de servicios de salud mediante la telemedicina y otras soluciones digitales, y la aceleración de las intervenciones de apoyo de los servicios sociales. A medida que la vacunación contra la COVID-19 crea la oportunidad de superar la pandemia, los países deben fortalecer su atención primaria de salud y sus servicios de salud esenciales a fin de garantizar la equidad, para que la Región logre la cobertura universal de salud en cumplimiento de los Objetivos de Desarrollo Sostenible.


A pandemia de COVID-19 exacerbou as disparidades sociais, econômicas e as relacionadas à saúde, que afetam de maneira desproporcional as pessoas que vivem em situação de vulnerabilidade. Essas populações incluem grupos étnicos que enfrentam discriminação e barreiras para o acesso à atenção integral à saúde. A pandemia de COVID-19 expôs essas disparidades, e as interrupções nos serviços essenciais de saúde ampliaram ainda mais as lacunas no acesso aos cuidados de saúde. As doenças não transmissíveis são mais prevalentes entre os grupos mais afetados por determinantes sociais da saúde deficientes e estão associadas a um aumento na probabilidade de doença grave pela COVID-19 e mortalidade mais elevada. Prevê-se que as interrupções na prestação de serviços essenciais de saúde para doenças não transmissíveis, saúde mental, doenças transmissíveis como HIV, tuberculose e malária, bem como dos serviços de saúde materno-infantil (incluindo saúde sexual e reprodutiva) também aumentem os desfechos adversos de saúde. Outros desafios são o aumento da frequência da violência interpessoal e insegurança alimentar. Os países das Américas responderam às interrupções causadas pela pandemia com a prestação de serviços de saúde por meio da telemedicina e outras soluções digitais, e a aceleração de intervenções de apoio dos serviços sociais. À medida em que a vacinação contra a COVID-19 oferece a oportunidade de superar a pandemia, os países devem fortalecer a atenção primária à saúde e os serviços essenciais de saúde com o objetivo de garantir a equidade, para que a região atinja a cobertura universal de saúde em cumprimento aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

3.
Rev Panam Salud Publica ; 43: e17, 2019.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-31093241

RESUMO

OBJECTIVE: To identify and summarize existing literature on the burden of HIV, sexually transmitted infections (STIs), and viral hepatitis (VH) in indigenous peoples and Afro-descendants in Latin America to provide a broad panorama of the quantitative data available and highlight problematic data gaps. METHODS: Published and grey literature were systematically reviewed to identify documents published in English, Spanish, or Portuguese with data collected between January 2000 and April 2016 on HIV, STI, and VH disease burden among indigenous peoples and Afro-descendants in 17 Latin American countries. RESULTS: Sixty-two documents from 12 countries were found. HIV prevalence was generally low (< 1%) but pockets of high prevalence (> 5%) were noted in some indigenous communities in Venezuela (Warao) (9.6%), Peru (Chayahuita) (7.5%), and Colombia (Wayuu females) (7.0%). High active syphilis prevalence (> 5%) was seen in some indigenous communities in Paraguay (11.6% and 9.7%) and Peru (Chayahuita) (6.3%). High endemicity (> 8%) of hepatitis B was found in some indigenous peoples in Mexico (Huichol) (9.4%) and Venezuela (Yanomami: 14.3%; Japreira: 29.5%) and among Afro-descendant quilombola populations in Brazil (Frechal: 12.5%; Furnas do Dionísio: 8.4% in 2008, 9.2% in 2003). CONCLUSIONS: The gaps in existing data on the burden of HIV, STIs, and VH in indigenous peoples and Afro-descendants in Latin America highlight the need to 1) improve national surveillance, by systematically collecting and analyzing ethnicity variables, and implementing integrated biobehavioral studies using robust methodologies and culturally sensitive strategies; 2) develop a region-wide response policy that considers the needs of indigenous peoples and Afro-descendants; and 3) implement an intercultural approach to health and service delivery to eliminate health access barriers and improve health outcomes for these populations.

4.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-36900846

RESUMO

Review of the burden of vision impairment and blindness and ocular disease occurrence in Indigenous Peoples of the Americas. We systematically reviewed findings of the frequency of vision impairment and blindness and/or frequency of ocular findings in Indigenous groups. The database search yielded 2829 citations, of which 2747 were excluded. We screened the full texts of 82 records for relevance and excluded 16. The remaining 66 articles were examined thoroughly, and 25 presented sufficient data to be included. Another 7 articles derived from references were included, summing a total of 32 studies selected. When considering adults over 40 years old, the highest frequencies of vision impairment and blindness in Indigenous Peoples varied from 11.1% in high-income North America to 28.5% in tropical Latin America, whose rates are considerably higher than those in the general population. Most of the ocular diseases reported were preventable and/or treatable, so blindness prevention programs should focus on accessibility to eye examinations, cataract surgeries, control of infectious diseases, and spectacles distribution. Finally, we recommend actions in six areas of attention towards improving the eye health in Indigenous Peoples: access and integration of eye services with primary care; telemedicine; customized propaedeutics; education on eye health; and quality of data.


Assuntos
Extração de Catarata , Oftalmopatias , Adulto , Humanos , Cegueira/epidemiologia , Grupos Populacionais , Renda , Povos Indígenas
5.
Lancet Reg Health Am ; 15: 100345, 2022 Nov.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-36405302

RESUMO

Background: Afrodescendants are systematically affected by discrimination in the Americas and few multi-country studies addressed ethnic inequalities in health and wellbeing in the region. We aimed to investigate gaps in coverage of key health outcomes and socioeconomic inequalities between Afrodescendants and non-Afrodescendants populations in Latin American and Caribbean countries. Methods: Using national household surveys (2011-2019) from ten countries, we analyzed absolute inequalities between Afrodescendants and a comparison group that includes non-Afrodescendants and non-Indigenous individuals (henceforth non-Afrodescendants) across 17 indicators in the continuum of reproductive, maternal, newborn, child, and adolescent health. These include indicators of family planning, antenatal care, delivery assistance, child nutrition, immunization coverage, child protection, access to improved water, sanitation and hygiene, adolescent fertility, and early childhood mortality. Inequalities between country-specific subgroups of Afrodescendants were also explored. The slope index of inequality was used to assess wealth-based inequalities within each ethnic group. Findings: Afrodescendants represented from 2·8% (Honduras) to 59·1% (Brazil) of the national samples. Of the 128 combinations of country and indicators with data, Afrodescendants fared worse in 78 (of which 33 were significant) and performed better in 50 (15 significant). More systematic disadvantages for Afrodescendants were found for demand for family planning satisfied, early marriage, and household handwashing and sanitation facilities. In contrast, Afrodescendants tended to present lower c-section rates and lower stunting prevalence. Honduras was the only country where Afrodescendants performed better than non-Afrodescendants in several indicators. Wealth gaps among Afrodescendants were wider than those observed for non-Afrodescendants for most indicators and across all countries. Interpretation: Gaps in health outcomes between Afrodescendants and non-Afrodescendants were observed in most countries, with more frequent disadvantages for the former although, in many cases, the gaps were reversed. Wealth inequalities within Afrodescendants tended to be wider than for non-Afrodescendants. Funding: Pan American Health Organization, Bill and Melinda Gates Foundation, and the Wellcome Trust.

6.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-31500391

RESUMO

Ethnic inequalities are often associated with social determinants of health. This study seeks to identify the latest scientific evidence on inequalities in the health of people of African descent in the Americas. For this, a systematic review of the literature on health and people of African descent in the Americas was carried out in the LILACS, PubMed, MEDLINE, and IBECS databases. Institutional and academic repositories were also consulted. Evidence was obtained on the presence and persistence of health inequalities in the population of African descent in the Americas from the identification of five types of quantitative and qualitative evidence: (1) ethnic/racial concept and variables; (2) relations with other social determinants; (3) health risks; (4) barriers and inequalities in health services; and, (5) morbi-mortality from chronic diseases. Studies with qualitative methods revealed invisibility, stereotypes, and rejection or exclusion as main factors of inequality. This review evidenced the existence of health inequalities, its interconnection with other adverse social determinants and risk factors, and its generation and perpetuation by discrimination, marginalization, and social disadvantage. These conditions make people of African descent a priority population group for action on equity, as demanded by the 2030 Agenda for Sustainable Development.


Assuntos
Negro ou Afro-Americano/estatística & dados numéricos , Disparidades nos Níveis de Saúde , Acessibilidade aos Serviços de Saúde , Humanos , Fatores de Risco , Determinantes Sociais da Saúde , Fatores Socioeconômicos , Estereotipagem
7.
Rev. panam. salud pública ; 48: e71, 2024. graf
Artigo em Espanhol | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1576623

RESUMO

RESUMEN La Región de las Américas ha experimentado históricamente desigualdades sociales enraizadas en el colonialismo, las cuales se reflejan y reproducen en el ámbito de la salud. La incursión de la pandemia de COVID-19 afectó a toda la Región, pero golpeó con mayor fuerza a los grupos socialmente más desaventajados, y agravó las inequidades en salud. Bajo la premisa que las pandemias no son fenómenos socialmente neutrales, en este informe especial se analizan los impactos desiguales de la pandemia desde distintas perspectivas -histórica, epidemiológica, política, social, económica, ambiental y poblacional. Se ofrecen aquí reflexiones críticas sobre las implicaciones negativas de las desigualdades para el bienestar, no solo de las poblaciones más afectadas, sino de la sociedad en su conjunto. Se concluye con recomendaciones estratégicas para progresar hacia la equidad en salud en el escenario pospandémico. Se destaca la importancia de avanzar en la madurez de los sistemas de información para el monitoreo de la equidad en salud, la resiliencia de los sistemas de salud, y la implementación de políticas y prácticas explícitas dirigidas a eliminar las inequidades en salud. Se espera que todo lo anterior allane el camino hacia la prosperidad y el desarrollo sostenible en la Región.


ABSTRACT The Region of the Americas has historically experienced social inequalities rooted in colonialism, which are reflected and reproduced in the area of health. The COVID-19 pandemic affected the entire Region, but the most socially disadvantaged groups were hit hardest, intensifying health inequities. Under the premise that pandemics are not socially neutral phenomena, this special report analyzes the unequal impacts of the pandemic from different perspectives: historical, epidemiological, political, social, economic, environmental, and population-related. Critical reflections are offered here on the negative impacts of inequalities on well-being, not only in the most affected populations, but across society as a whole. Strategic recommendations are made for progress toward health equity in the post-pandemic context. This report highlights the importance of advancing toward mature information systems to monitor health equity, developing more resilient health systems, and implementing explicit policies and practices aimed at eliminating health inequities. All of this should pave the way for prosperity and sustainable development in the Region.


RESUMO Historicamente, a Região das Américas vivencia desigualdades sociais enraizadas no colonialismo, que estão refletidas e se reproduzem no campo da saúde. A pandemia de COVID-19 afetou toda a Região, mas atingiu com mais força os grupos mais desfavorecidos do ponto de vista social, agravando as iniquidades em saúde. Sob a premissa de que as pandemias não são fenômenos neutros em termos sociais, este relatório especial analisa os impactos desiguais da pandemia a partir de diferentes perspectivas: histórica, epidemiológica, política, social, econômica, ambiental e populacional. São apresentadas reflexões críticas sobre as implicações negativas das desigualdades para o bem-estar, não apenas das populações mais afetadas, mas da sociedade como um todo. Conclui-se com recomendações estratégicas para avançar em direção à equidade em saúde no cenário pós-pandemia. Destaca-se a importância de avançar na maturidade dos sistemas de informação para monitorar a equidade em saúde, a resiliência dos sistemas de saúde e a implementação de políticas e práticas explícitas voltadas para a eliminação das iniquidades em saúde. Espera-se que os pontos mencionados abram caminho para a prosperidade e o desenvolvimento sustentável na Região.

8.
Rev Esp Salud Publica ; 922018 Sep 26.
Artigo em Espanhol | MEDLINE | ID: mdl-30245505

RESUMO

BACKGROUND: The evidence highlights the importance of working with ethnicity in relation to the social determinants of health for the progressive achievement of universal access to health and universal health coverage. This implies that all people and communities have access, without any kind of discrimination, to comprehensive, appropriate and timely, quality health services, while ensuring that the use of these services does not expose users to financial hardship. The Pan American Health Organization (PAHO / WHO) recognized the need for a political commitment and a consensual strategic framework to advance towards equity in health. As a result, in a participatory way, the first policy on ethnicity and health was elaborated and approved by the Ministries of Health in September 2017 during the 29th Pan American Sanitary Conference. This policy, promoted by PAHO / WHO, includes ethnicity as one of its four cross cutting themes for work, aligned with important global commitments, including the 2030 Agenda for Sustainable Development. This article presents the way in which this political proposal was elaborated, and the challenges for its implementation. This policy takes into account the need to work together and reorient health services with an intercultural approach in order to improve the health conditions of indigenous peoples, afro-descendants, Roma people and other ethnic groups that coexist in the Americas region, who present health results more unfavorable than the rest of the population. CONCLUSIONS: With the approval of the policy, the Americas becomes the first region of WHO to respond to the need to adopt an intercultural approach in the context of the social determinants of health. This is done by taking into account the gender and ethnic inequalities that interact, the differences in access to health throughout the life course, as well as the promotion and respect of individual rights and, in the case of indigenous peoples, collective rights.


Fundamentos: La evidencia pone de manifiesto la importancia de abordar la etnicidad en relación a los determinantes sociales de la salud para el logro progresivo del acceso universal a la salud y la cobertura universal en salud. Esto implica que todas las personas y las comunidades tengan acceso, sin discriminación alguna, a servicios integrales de salud adecuados, oportunos, de calidad, a la vez que se asegura que el uso de esos servicios no expone a los usuarios a dificultades financieras. La Organización Panamericana de la Salud (OPS/OMS) reconoció la necesidad de un compromiso político y marco estratégico consensuado para avanzar hacia la equidad en salud, elaborando la primera política sobre etnicidad y salud para las Américas aprobada por los ministerios de salud en septiembre de 2017 durante la 29ª Conferencia Sanitaria Panamericana. Esta política, impulsada por la OPS/ OMS, que incluye la etnicidad como uno de sus cuatro ejes transversales de trabajo, está alineada con importantes compromisos globales, incluida la Agenda 2030 para el Desarrollo Sostenible. El presente artículo presenta la forma como se elaboró esta política, y los desafíos para su implementación. Dicha política tiene en cuenta la necesidad de trabajar en conjunto y reorientar los servicios de salud con un enfoque intercultural para mejorar las condiciones de salud de los pueblos indígenas, los afrodescendientes, los romaníes y otros grupos étnicos que coexisten en la región de las Américas y que, en muchas ocasiones, presentan resultados de salud más desfavorables que el resto de la población. Conclusiones: Con la aprobación de esta política, la región de las Américas se convierte en la primera región de la OMS en dar respuesta a la necesidad de adoptar un abordaje intercultural, en el contexto de los determinantes sociales de la salud, considerando las desigualdades de género que interaccionan con las de etnicidad, las diferencias en acceso a la salud a través del curso de vida, la promoción y el respeto de los derechos individuales y, para los pueblos indígenas, de los derechos colectivos.


Assuntos
Etnicidade , Política de Saúde , Acessibilidade aos Serviços de Saúde/organização & administração , Disparidades em Assistência à Saúde/etnologia , Grupos Minoritários , América , Humanos , Organização Pan-Americana da Saúde , Determinantes Sociais da Saúde , Fatores Socioeconômicos , Espanha , Cobertura Universal do Seguro de Saúde
10.
Rev. panam. salud pública ; 43: e17, 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-978884

RESUMO

ABSTRACT Objective To identify and summarize existing literature on the burden of HIV, sexually transmitted infections (STIs), and viral hepatitis (VH) in indigenous peoples and Afro-descendants in Latin America to provide a broad panorama of the quantitative data available and highlight problematic data gaps. Methods Published and grey literature were systematically reviewed to identify documents published in English, Spanish, or Portuguese with data collected between January 2000 and April 2016 on HIV, STI, and VH disease burden among indigenous peoples and Afro-descendants in 17 Latin American countries. Results Sixty-two documents from 12 countries were found. HIV prevalence was generally low (< 1%) but pockets of high prevalence (> 5%) were noted in some indigenous communities in Venezuela (Warao) (9.6%), Peru (Chayahuita) (7.5%), and Colombia (Wayuu females) (7.0%). High active syphilis prevalence (> 5%) was seen in some indigenous communities in Paraguay (11.6% and 9.7%) and Peru (Chayahuita) (6.3%). High endemicity (> 8%) of hepatitis B was found in some indigenous peoples in Mexico (Huichol) (9.4%) and Venezuela (Yanomami: 14.3%; Japreira: 29.5%) and among Afro-descendant quilombola populations in Brazil (Frechal: 12.5%; Furnas do Dionísio: 8.4% in 2008, 9.2% in 2003). Conclusions The gaps in existing data on the burden of HIV, STIs, and VH in indigenous peoples and Afro-descendants in Latin America highlight the need to 1) improve national surveillance, by systematically collecting and analyzing ethnicity variables, and implementing integrated biobehavioral studies using robust methodologies and culturally sensitive strategies; 2) develop a region-wide response policy that considers the needs of indigenous peoples and Afro-descendants; and 3) implement an intercultural approach to health and service delivery to eliminate health access barriers and improve health outcomes for these populations.


RESUMEN Objetivo Identificar y resumir la bibliografía existente sobre la carga de la infección por el VIH, las infecciones de transmisión sexual (ITS) y las hepatitis virales en las poblaciones indígenas y afrodescendientes en América Latina para proporcionar un panorama amplio de los datos cuantitativos disponibles y poner de relieve las brechas problemáticas que pudiera haber en los datos. Métodos Se hizo un examen sistemático de la bibliografía publicada y la bibliografía gris para encontrar documentos publicados en inglés, español o portugués con datos recogidos entre enero del 2000 y abril del 2016 sobre la carga de la infección por el VIH, las ITS y las hepatitis virales en las poblaciones indígenas y afrodescendientes en 17 países latinoamericanos. Resultados Se encontraron 62 documentos de 12 países. La prevalencia de la infección por el VIH fue generalmente baja (< 1%), pero se observaron focos de prevalencia alta (> 5%) en algunas comunidades indígenas en Venezuela (Warao) (9,6%), Perú (Chayahuita) (7,5%) y Colombia (las mujeres Wayuus) (7,0%). Se observó prevalencia alta de sífilis activa (> 5%) en algunas comunidades indígenas en Paraguay (11,6% y 9,7%) y Perú (Chayahuita) (6,3%). Se encontró endemicidad alta (> 8%) de la hepatitis B en algunos pueblos indígenas en México (Huichol) (9,4%) y Venezuela (Yanomami: 14,3%; Japreira: 29,5%) y en las poblaciones quilombola de afrodescendientes en Brasil (Frechal: 12,5%; Furnas do Dionísio: 8,4% en el 2008, 9,2% en el 2003). Conclusiones Las brechas en los datos existentes sobre la carga de la infección por el VIH, las ITS y las hepatitis virales en las poblaciones indígenas y afrodescendientes en América Latina destacan la necesidad de: 1) mejorar la vigilancia nacional mediante la recolección y el análisis sistemáticos de las variables de etnicidad y la ejecución de estudios bioconductuales integrados que utilicen metodologías sólidas y estrategias sensibles a diferencias entre las culturas; 2) elaborar una política de respuesta de alcance regional que considere las necesidades de las poblaciones indígenas y de afrodescendientes; y 3) aplicar un enfoque intercultural de la salud y de la prestación de servicios conexos para eliminar las barreras de acceso a la salud y mejorar los resultados en materia de salud para estas poblaciones.


RESUMO Objetivo Identificar e sintetizar a literatura existente sobre a carga de HIV, infecções sexualmente transmissíveis (IST) e hepatite viral nos povos indígenas e afrodescendentes da América Latina para traçar um amplo panorama dos dados quantitativos disponíveis e destacar as lacunas problemáticas nos dados. Métodos Foi realizada uma revisão sistemática da literatura publicada e da literatura cinzenta para identificar documentos publicados em inglês, espanhol ou português com dados coletados entre janeiro de 2000 e abril de 2016 sobre a carga de HIV, IST e hepatite viral nos povos indígenas e afrodescendentes em 17 países latino-americanos. Resultados Sessenta e dois documentos de 12 países foram encontrados. A prevalência de HIV observada foi em geral baixa (<1%), com focos de alta prevalência (>5%) observados em comunidades indígenas da Venezuela (warao) (9,6%), Peru (chayahuita) (7,5%) e Colômbia (mulheres wayúu) (7,0%). Foi verificada uma alta prevalência de sífilis ativa (> 5%) em comunidades indígenas no Paraguai (11,6% e 9,7%) e Peru (chayahuita) (6,3%). A alta endemicidade (>8%) de hepatite B foi observada em povos indígenas no México (huichol) (9,4%) e Venezuela (ianomâmi 14,3%; japrería 29,5%) e em comunidades negras quilombolas no Brasil (Frechal 12,5%; Furnas do Dionísio 8,4% em 2008 e 9,2% em 2003). Conclusões As lacunas nos dados existentes sobre a carga de HIV, IST e hepatite viral nos povos indígenas e afrodescendentes na América Latina destacam a necessidade de: melhorar a vigilância nacional com coleta sistemática e análise de variáveis de etnicidade e realizar estudos integrados de análise biocomportamental com o uso de metodologias robustas e estratégias sensíveis à diversidade cultural; desenvolver uma política de resposta regional que considere as necessidades dos povos indígenas e afrodescendentes; e implementar um enfoque intercultural à saúde e prestação de serviços para derrubar as barreiras de acesso à saúde e melhorar os resultados de saúde nestas populações.


Assuntos
Infecções Sexualmente Transmissíveis/transmissão , HIV , Saúde de Populações Indígenas , América Latina/epidemiologia
14.
Montevideo; Organización Panamericana de la Salud; nov. 2007. 26 p.
Monografia em Espanhol | LILACS | ID: lil-474074

RESUMO

La estrategia de comunidades productivas y saludables, utiliza un enfoque articulador de la agricultura con la salud y el desarrollo social. Esta guía brinda las pautas para articular alianzas y esfuerzos conjuntos con un enfoque de empoderamiento comunitario y de promoción de la salud.


Assuntos
Educação em Saúde , Política de Saúde , Promoção da Saúde , Cidade Saudável , Participação da Comunidade , Gestão em Saúde
15.
Montevideo; Uruguay. Ministerio de Salud Pública; 2007. 44 p.
Monografia em Espanhol | LILACS | ID: lil-474039
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