RESUMO
PURPOSE OF REVIEW: The aim of this study was to determine the effects of aerobic exercise on peak oxygen uptake (peak VO2), minute ventilation/carbon dioxide production (VE/VCO2 slope), and health-related quality of life (HRQoL) among patients with heart failure (HF) and preserved ejection fraction (HFpEF). RECENT FINDINGS: We conducted a Cochrane Library, MEDLINE/PubMed, Physiotherapy Evidence Database, and SciELO search (from 1985 to May 2019) for randomized controlled trials that evaluated the effects of aerobic exercise in HFpEF patients. We calculated the mean differences (MD) and 95% confidence interval (CI). Ten intervention studies were included providing a total of 399 patients. Compared with control, aerobic exercise resulted in improvement in peak VO2 MD 1.9 mL kg-1 min-1 (95% CI 1.3 to 2.5; N = 314) and HRQoL measured by Minnesota Living with Heart Failure MD 5.4 (95% CI - 10.5 to - 0.2; N = 256). No significant difference in VE/VCO2 slope was found between participants in the aerobic exercise group and the control group. The quality of evidence for peak VO2 and HRQoL was assessed as being moderate. Aerobic exercise moderately improves peak VO2 and HRQoL and should be considered a strategy of rehabilitation of HFpEF individuals.
Assuntos
Terapia por Exercício/métodos , Exercício Físico/fisiologia , Insuficiência Cardíaca/fisiopatologia , Insuficiência Cardíaca/terapia , Consumo de Oxigênio , Qualidade de Vida , Volume Sistólico/fisiologia , Idoso , Teste de Esforço , Tolerância ao Exercício , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Resultado do TratamentoRESUMO
BACKGROUND: Flexibility is crucial to the harmonious execution of joint movements. While skeletal muscle dysfunction in patients with HTLV-1 can interfere with mobility, it is unclear whether these patients experience reduced flexibility. OBJECTIVE: To evaluate the differences in flexibility between HTLV-1-infected individuals with and without myelopathy compared with uninfected controls. We also investigated whether age, sex, body mass index (BMI), physical activity level, or lower back pain influence flexibility in HTLV-1-infected individuals. METHODS: The sample consisted of 56 adults, of which 15 did not have HTLV-1, 15 had HTLV-1 without myelopathy, and 26 had TSP/HAM. Their flexibility was assessed using the sit-and-reach test and a pendulum fleximeter. RESULTS: No differences in flexibility were observed between the groups with and without myelopathy and controls without HTLV-1 infection using the sit-and-reach test. The pendulum fleximeter results of individuals with TSP/HAM presented the lowest flexibility among the groups with respect to trunk flexion, hip flexion and extension, knee flexion, and ankle dorsiflexion, even after adjusting for age, sex, BMI, level of physical activity, and lower back pain using multiple linear regression models. Additionally, HTLV-1-infected individuals without myelopathy demonstrated reduced flexibility in movements: knee flexion, dorsiflexion, and ankle plantar flexion. CONCLUSIONS: Individuals with TSP/HAM demonstrated reduced flexibility in most of the movements evaluated by the pendulum fleximeter. Additionally, HTLV-1-infected individuals without myelopathy demonstrated reduced knee and ankle flexibility, potentially representing a marker of myelopathic development.
ANTECEDENTES: A flexibilidade é fundamental para a execução harmoniosa dos movimentos articulares. Embora a disfunção do músculo esquelético em pacientes com HTLV-1 possa interferir na mobilidade, não está claro se esses pacientes apresentam flexibilidade reduzida. OBJETIVO: Avaliar as diferenças de flexibilidade entre os indivíduos infectados com e sem mielopatia e o grupo controle sem infecção HTLV-1. Também investigamos se idade, sexo, índice de massa corporal (IMC), nível de atividade física ou dor lombar influenciam a flexibilidade em indivíduos infectados pelo HTLV-1. MéTODOS: A amostra foi composta por 56 adultos, dos quais 15 não possuíam HTLV-1, 15 possuíam HTLV-1 sem mielopatia e 26 possuíam TSP/HAM. A flexibilidade foi avaliada por meio do teste de sentar e alcançar e do flexímetro de pêndulo. RESULTADOS: Não foram observadas diferenças na flexibilidade entre os grupos com e sem mielopatia no teste de sentar e alcançar. Os resultados do flexímetro pendular dos indivíduos com TSP/HAM apresentaram a menor flexibilidade entre os grupos em relação à flexão do tronco, flexão e extensão do quadril, flexão do joelho e dorsiflexão do tornozelo, mesmo após ajuste para idade, sexo, IMC, nível de atividade física e dor lombar usando modelos de regressão múltipla linear. Além disso, os indivíduos infectados pelo HTLV-1 sem mielopatia demonstraram redução da flexibilidade nos movimentos de flexão do joelho, dorsiflexão e flexão plantar do tornozelo. CONCLUSãO: Indivíduos com TSP/HAM demonstraram redução da flexibilidade na maioria dos movimentos avaliados pelo flexímetro pendular. Além disso, indivíduos infectados pelo HTLV-1 sem mielopatia demonstraram redução da flexibilidade do joelho e tornozelo, representando potencialmente um marcador de desenvolvimento mielopático.
Assuntos
Infecções por HTLV-I , Vírus Linfotrópico T Tipo 1 Humano , Dor Lombar , Paraparesia Espástica Tropical , Adulto , Humanos , PacientesRESUMO
Abstract Background Flexibility is crucial to the harmonious execution of joint movements. While skeletal muscle dysfunction in patients with HTLV-1 can interfere with mobility, it is unclear whether these patients experience reduced flexibility. Objective To evaluate the differences in flexibility between HTLV-1-infected individuals with and without myelopathy compared with uninfected controls. We also investigated whether age, sex, body mass index (BMI), physical activity level, or lower back pain influence flexibility in HTLV-1-infected individuals. Methods The sample consisted of 56 adults, of which 15 did not have HTLV-1, 15 had HTLV-1 without myelopathy, and 26 had TSP/HAM. Their flexibility was assessed using the sit-and-reach test and a pendulum fleximeter. Results No differences in flexibility were observed between the groups with and without myelopathy and controls without HTLV-1 infection using the sit-and-reach test. The pendulum fleximeter results of individuals with TSP/HAM presented the lowest flexibility among the groups with respect to trunk flexion, hip flexion and extension, knee flexion, and ankle dorsiflexion, even after adjusting for age, sex, BMI, level of physical activity, and lower back pain using multiple linear regression models. Additionally, HTLV-1-infected individuals without myelopathy demonstrated reduced flexibility in movements: knee flexion, dorsiflexion, and ankle plantar flexion. Conclusions Individuals with TSP/HAM demonstrated reduced flexibility in most of the movements evaluated by the pendulum fleximeter. Additionally, HTLV-1-infected individuals without myelopathy demonstrated reduced knee and ankle flexibility, potentially representing a marker of myelopathic development.
Resumo Antecedentes A flexibilidade é fundamental para a execução harmoniosa dos movimentos articulares. Embora a disfunção do músculo esquelético em pacientes com HTLV-1 possa interferir na mobilidade, não está claro se esses pacientes apresentam flexibilidade reduzida. Objetivo Avaliar as diferenças de flexibilidade entre os indivíduos infectados com e sem mielopatia e o grupo controle sem infecção HTLV-1. Também investigamos se idade, sexo, índice de massa corporal (IMC), nível de atividade física ou dor lombar influenciam a flexibilidade em indivíduos infectados pelo HTLV-1. Métodos A amostra foi composta por 56 adultos, dos quais 15 não possuíam HTLV-1, 15 possuíam HTLV-1 sem mielopatia e 26 possuíam TSP/HAM. A flexibilidade foi avaliada por meio do teste de sentar e alcançar e do flexímetro de pêndulo. Resultados Não foram observadas diferenças na flexibilidade entre os grupos com e sem mielopatia no teste de sentar e alcançar. Os resultados do flexímetro pendular dos indivíduos com TSP/HAM apresentaram a menor flexibilidade entre os grupos em relação à flexão do tronco, flexão e extensão do quadril, flexão do joelho e dorsiflexão do tornozelo, mesmo após ajuste para idade, sexo, IMC, nível de atividade física e dor lombar usando modelos de regressão múltipla linear. Além disso, os indivíduos infectados pelo HTLV-1 sem mielopatia demonstraram redução da flexibilidade nos movimentos de flexão do joelho, dorsiflexão e flexão plantar do tornozelo. Conclusão Indivíduos com TSP/HAM demonstraram redução da flexibilidade na maioria dos movimentos avaliados pelo flexímetro pendular. Além disso, indivíduos infectados pelo HTLV-1 sem mielopatia demonstraram redução da flexibilidade do joelho e tornozelo, representando potencialmente um marcador de desenvolvimento mielopático.
RESUMO
INTRODUÇÃO: Disfunções temporomandibulares (DTM) são distúrbios na ATM, sendo de origem muscular, articular ou mista, e com íntima relação com alterações posturais. Instrumentos de diagnóstico apresentam lacunas quanto à aplicação clínica e não associam à postura. OBJETIVO: Validar o Teste Avaliativo de DTM (TAvDTM) quanto à acurácia diagnóstica e reprodutibilidade. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo de acurácia diagnóstica com indivíduos entre 18 e 59 anos avaliados pelo Índice Anamnésico de Fonseca (IAF), questionário sociodemográfico e TAvDTM, este último realizado por três examinadores diferentes e treinados. O resultado da categorização do diagnóstico do IAF foi comparado com o resultado do TAvDTM. Para acurácia diagnóstica utilizou-se teste Qui-Quadrado. Valores Preditivos Positivos (VPP) e Negativos (VPN) foram determinados. A reprodutibilidade entre os três examinadores foi feita por meio do Kappa de Cohen, para análise 2x2 e de Fleiss. Todos os testes com significância de 5%. RESULTADOS: Dos 10 participantes avaliados, o IAF identificou 8 com diagnóstico de DTM, enquanto o TAvDTM verificou 9 participantes com presença desta disfunção. A sensibilidade foi de 100%, especificidade de 50%, VPP de 88% e VPN de 50%. O Kappa de Fleiss evidenciou confiabilidade razoável (K = 0,26 [IC 95%: -0,099 0,617]; p>0,05). O Kappa de Cohen mostrou reprodutibilidade insignificante entre os avaliadores 1 e 2 (K=-0,11; p>0,05; discordância=80%), e 1 e 3 (K= -0,11; p>0,05; discordância=80%), reprodutibilidade perfeita entre os avaliadores 2 e 3 (K=1,00; p<0,05; concordância=100%). CONCLUSÃO: O TAvDTM apresenta alta sensibilidade e baixa especificidade, porém com baixa capacidade de reprodução até o presente momento.
INTRODUCTION: Temporomandibular disorders are TMJ disorders of muscular, articular, or mixed origin and closely related to postural alterations. Diagnostic tools have gaps regarding clinical application and do not associate posture. OBJECTIVE: Validate the TMD Assessment Test (TMDAsT) regarding its diagnostic accuracy and reproducibility. MATERIALS AND METHODS: Diagnostic accuracy study with individuals between 18 and 59 years old evaluated by the Fonseca Assessment Index (FAI), sociodemographic questionnaire, and TMDAsT, the latter performed by three different trained examiners. The result of FAI diagnosis categorization was compared with the result of TMDAsT. A Chi-square test was used for diagnostic accuracy. Positive predictive values (PPV) and negative predictive values (NPV) were determined. The Kappa of Fleiss did the reproducibility between three examiners. Cohen's Kappa, for 2x2 analysis. All tests with 5% significance. RESULTS: Of the 10 participants assessed, FAI identified 8 participants with a TMD diagnosis while the TMDAsT verified 9 participants with this dysfunction. Sensitivity was 100%, specificity 50%, PPV 88% and NPV 50%. Fleiss' Kappa showed reasonable reliability (K = 0.26 [95% CI: -0.099 - 0.617]; p>0.05). Cohen's Kappa showed insignificant reproducibility between observers 1 and 2 (K=-0.11; p>0.05; discordance=80%), and 1 and 3 (K= -0.11; p>0.05; discordance=80%), perfect reproducibility between observers 2 and 3 (K=1.00; p<0.05; concordance=100%). CONCLUSION: TMDAsT presents high sensitivity and low specificity but with low reproducibility until the present moment.
Assuntos
Transtornos da Articulação Temporomandibular , Valor Preditivo dos Testes , Inquéritos e QuestionáriosRESUMO
Testar a hipótese que Palmilhas de Reprogramação Postural (PRP) melhoram a postura e podem modificar média e picos de pressão arterial (PA) em indivíduos hipertensos. DESENHO DE ESTUDO: ECR, registrado no Clinical Trials (NCT02401516), com 24 indivíduos hipertensos. CONFIGURAÇÃO: Todos foram submetidos à Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial (MAPA) e avaliação da postura (SAPO) no início e após seis semanas. INTERVENÇÃO: grupo intervenção (GI) utilizou PRP e grupo controle (GC) SHAM. DESFECHO PRIMÁRIO: Médias da PA. DESFECHOS SECUNDÁRIOS: Picos de PA, durante vigília e sono e ângulo posturais. A melhora da postura ocorreu quando valores angulares diminuíram ou chegaram a zero. Para comparar a PA, foram utilizados os testes t de Student, pareado e não-pareado, com nível de significância de 5%. O tamanho do efeito (TDE) foi avaliado com D de Cohen. Para postura, Wilcoxon e Mann-Whitney. Variáveis categóricas, através do teste do Qui-quadrado. RESULTADOS: As variáveis de linha de base não diferiram entre grupos. Foram obtidos os seguintes deltas: pico da PAS em vigília (+9,3mmHgVs-7,5mmHg) (p<0,05, grande TDE); pico da PAS no sono (+2,3mmHgVs-6,8mmHg) (p<0,05, TDE moderado); e pico da PAD durante vigília (+3,2mmHgVs-4,7mmHg) (p<0,05, grande TDE), GC e GI respectivamente. Para os ângulos posturais, 33% da PAS foram explicados pelo deslocamento anterior do corpo. Para a PAD, 46% e 55%, pelos ângulos de Joelho e Tornozelo, respectivamente. CONCLUSÕES: A PRP reduziu picos de PAS e PAD durante vigília, sem efeito na média da PA. Embora PRP não tenha mostrado melhora na postura geral, o deslocamento anterior do corpo e os ângulos de joelho e tornozelo explicaram 33-55% da PA mais alta.
To test the hypothesis that Postural Reprogramming Insoles (PRI) improves posture and the effect of PRI on average and peaks of blood pressure (BP) in hypertensive individuals. DESIGN: RCT, registered at the Clinical Trials (NCT02401516), with 24 hypertensive individuals. SETTING: All patients underwent Ambulatory Blood Pressure Monitoring (ABPM) and posture assessment (PAS/SAPO software) at the beginning and the end of six weeks. INTERVENTION: intervention group (IG) used PRI and control group (CG) SHAM. MAIN OUTCOME MEASURES: BP averages. SECONDARY OUTCOMES: BP peaks, during awake and asleep periods. Improvement of posture was determined when the angle values assessed decreased or reached zero (perfect alignment). To compare BP, paired, and unpaired Student's t-tests were used, significance level of 5%. Effect size (ES) was assessed with Cohen's D. For posture assessment, Wilcoxon and Mann-Whitney were applied to analysis. Categorical variables, through Chi-square test. RESULTS: Baseline variables did not differ between groups. The following deltas were obtained-SBP peak in awake period (+9.3mmHgVs-7.5mmHg) (p<0.05, great ES); SBP peak during sleeping period (+2.3mmHgVs-6.8mmHg) (p<0.05, moderate ES); and DBP peak during awake period (+3.2mmHgVs-4.7mmHg) (p<0.05, great ES), in control and intervention groups, respectively. For postural angles, 33% of SBP were explained by anterior body shift. For DBP, 46% and 55% were explained by Knee and Ankle Angles, respectively. CONCLUSIONS: PRI reduced SBP and DBP peaks during awake period, with no effect on BP average. Even though PRI has not shown any improvement in overall posture, anterior body displacement and knee and ankle angles would solely explain 33-55% of the highest BP.
Assuntos
Hipertensão , Postura , Pressão ArterialRESUMO
INTRODUÇÃO: A hipertensão arterial sistêmica é uma condição clínica ocasionada por diversos fatores que acarretam na elevação dos níveis de pressão arterial de forma sustentada, sendo importante avaliar a capacidade funcional desses indivíduos, visando ter-se um diagnóstico precoce, além de ser um meio de prevenção das repercussões da hipertensão. Um dos instrumentos utilizados é o teste de caminhada de seis minutos (TC6) que é executado em nível submáximo, possibilitando a análise das respostas dos sistemas envolvidos durante as atividades. OBJETIVOS: Verificar a distância percorrida dos indivíduos hipertensos. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo de corte transversal, com população de hipertensos, entre 30 e 60 anos. O TC6 foi realizado de acordo com protocolo padronizado pela ATS e calculada a distância prevista através da equação preditiva de Enright e Sherrill. Foi utilizado o teste T de Student para comparação das médias de distância e calculado o percentual da diferença entre os valores percorridos e previstos. RESULTADOS: 44 sujeitos de ambos os sexos foram avaliados e observou-se média de idade de 48,80±7,08 anos, 56,8% dos indivíduos apresentaram pressão controlada, 81,8% estavam em uso regular da medicação anti-hipertensiva. A média da distância obtida nos indivíduos que alcançaram os valores previstos foi de 503±38,6 metros. Sendo que a maioria dos indivíduos percorreram em média 86,3±7,2% da distância prevista. CONCLUSÃO: Indivíduos com hipertensão arterial apresentam diminuição da distância percorrida, independente da pressão arterial estar controlada ou não.
INTRODUCTION: Systemic arterial hypertension is a clinical condition caused by several factors that cause the elevation of blood pressure levels in a sustainable way, it is important to assess the functional capacity of these individuals, aiming to have an early diagnosis, in addition being a means of preventing the effects of hypertension. One of the instruments used is the six-minute walk test (6MWT) that runs in the submaximal level, enabling the analysis of the responses of the systems involved during the activities. OBJECTIVES: To determine the distance travelled of hypertensive individuals. MATERIALS AND METHODS: A cross-sectional study, with a population of hypertensive patients, between 30 and 60 years. The TC6 was performed according to a standardized protocol by the ATS and calculated the distance provided by the predictive equation of Enright and Sherril. The Student T test was used for comparison of the average distance and calculated the percentage difference between the values driven and laid down. RESULTS: 44 subjects of both genders were assessed, with an average age of 48.80±7.08 years, 56.8% of the individuals presented controlled pressure, 81.8% were in regular use of anti-hypertensive medication. The average distance obtained in individuals who have achieved the expected values was 503±38.6 meters. The majority of individuals have traveled on average 86.3±7.2% of the expected distance. CONCLUSION: Individuals with arterial hypertension have distance travelled reduced, whether blood pressure is controlled or not.
Assuntos
Hipertensão , Teste de CaminhadaRESUMO
INTRODUÇÃO: Sistema nervoso simpático (SNS) tem sido considerado sistema integrador na regulação da Pressão Arterial (PA). Postura também é regulada pelo SNS. Sistemas que regulam a PA atuam no controle postural. OBJETIVO: Testar a hipótese que Desalinhamentos Posturais (DP) se associam com a pressão arterial em indivíduos hipertensos. MÉTODOS: Estudo transversal, exploratório, com 40 indivíduos hipertensos, em uso regular de anti-hipertensivos. Todos foram submetidos a Monitorização Ambulatorial Da Pressão Arterial (MAPA) e avaliação da postura pelo Software de Avaliação Postural (SAPO). Para associação entre ângulos de postura e variáveis pressóricas, utilizou-se testes t de student, Mann-Whitney e Exato de Fisher, com nível de significância de 5%. O estudo foi registrado no Clinical Trials, sob protocolo NCT02401516. RESULTADOS: Para a Pressão Arterial Sistólica (PAS), deslocamento anterior de tronco apresentou menor variação vigília/sono (14,7%vs25,3%, p=0,01), tornozelo em flexão com maiores cargas pressóricas: 21,9%vs7,8% para carga total (p=0,02), 21,8%vs9% para carga durante vigília (p=0,04) e 21,9%vs7,9% para carga durante sono (p=0,02). Para a Pressão Arterial Diastólica (PAD), deslocamento de tronco posterior apresentou maior carga pressórica (24,0%vs16,2%, p=0,04) e deslocamento anterior menor variação vigília/sono (14,4%vs25,5%, p=0,01), quadril em flexão apresentou maior carga pressórica (29,4%vs18,3%, p=0,02). A partir de Escore de Postura (EP), postura alterada apresentou menor variação vigília/sono, tanto para PAS (13,7%vs22,8%, p=0,03) como PAD (11,5%vs23,5%, p=0,01). CONCLUSÃO: DP pode se associar com pressão arterial. Três ou mais alterações nos ângulos de postura se associaram com menor variação da pressão vigília/sono. [AU]
INTRODUCTION: blood pressure System (SNS) has been considered as the ultimate integrator of the systems' physiology on Blood Pressure (BP) control. Posture is also regulated by SNS. Systems which regulate BP also act on postural control. OBJECTIVE: To test the hypothesis of an association between postural misalignments (PM) and BP fall in hypertensive individuals. METHODS: Exploratory study using a sample of 40 hypertensive individuals, who regularly use antihypertensive drugs. All of them underwent Ambulatory Blood Pressure Monitoring (ABPM) and posture assessment, through Postural Assessment Software (PAS). To test association between posture angles and BP variables, the student's t-test and Mann-Whitney tests were used, at a 5% level of significance. This study is registered at clinical trials, under the number NCT02401516. RESULTS: For Systolic Blood Pressure (SBP), anterior trunk shift presented smaller awake/asleep variation (14.7%vs25.3%, p=0.01), and flexing ankle for higher BP loads: 21.9%vs7.8% for total load (p=0.02), 21.8%vs9% for load during the period awake (p=0.04) and 21.9%vs7.9% for load during the period asleep (p=0.02). For Diastolic Blood Pressure (DBP), posterior trunk shift presented higher pressure load (24.0%vs16.2%, p=0.04), and anterior trunk shift presented smaller awake/asleep variation (14.4%vs25.5%, p=0.01) and flexing hip presented higher BP load (29.4%vs18.3%, p=0.02). From posture scores, the PM presented smaller awake/asleep variation for SBP (13.7%vs22.8%, p=0.03) and DBP (11.5%vs23.5%, p=0.01). CONCLUSION: PM can be associated with pressure fall. Three or more alterations in posture angles are associated with smaller awake/asleep BP variation. [AU]
Assuntos
Pressão Arterial , Hipertensão , PosturaRESUMO
Introdução: Exercícios de alongamento aumentam a extensibilidade dos tecidos moles e restauram o comprimento muscular. O alongamento produz efeitos imediatos e uma única sessão é capaz de melhorara extensibilidade muscular e mobilidade articular. A técnica de alongamento e o posicionamento influenciam no nível de tensão muscular. Objetivo: O objetivo geral deste estudo foi determinar os efeitos imediatos do alongamento na flexibilidade do músculo iliopsoas em diferentes posicionamentos,em uma única sessão, identificando máxima tensão desta musculatura e relacionando o alongamento com alterações comuns do alinhamento lombo-pélvico no plano sagital. Metodologia: Trata-se de um ensaio clínico controlado randomizado unicego. A população compreendeu estudantes com encurtamento do músculo iliopsoas. Foi realizada uma sessão de alongamento estático por um minuto com a extensão da articulação do quadril nos posicionamentos decúbito dorsal, semiflexão de joelhos, decúbito ventral e decúbito lateral. Para análise pareada das posições para o alongamento, foi utilizado o teste Wilcoxon(α ≤ 0,01). Resultados: Participaram do estudo 40 estudantes, divididos em grupos compostos por dez indivíduos. A média da idade foi de 22 ± 1,7 anos. A maioria dos participantes era do sexo feminino(77,5%) e 75% relataram episódio de dor lombar em alguma fase da vida. Observou-se, como efeitos imediatos do alongamento, um ganho na fl exibilidade muscular nos posicionamentos decúbito dorsal,semiflexão de joelhos e decúbito lateral. Observou-se também tendência à retroversão e neutralização da pelve. Conclusão: Os diferentes posicionamentos fornecem maior variabilidade de posições, permitindo ao fisioterapeuta escolher qual a mais adequada para cada indivíduo.