RESUMO
BACKGROUND: The maximum daily dose of follitropin delta for ovarian stimulation in the first in vitro fertilization cycle is 12 µg (180 IU), according to the algorithm developed by the manufacturer, and based on patient's ovarian reserve and weight. This study aimed to assess whether 150 IU of menotropin combined with follitropin delta improves the response to stimulation in women with serum antimullerian hormone levels less than 2.1 ng/mL. METHODS: This study involved a prospective intervention group of 44 women who received 12 µg of follitropin delta combined with 150 IU of menotropin from the beginning of stimulation and a retrospective control group of 297 women who received 12 µg of follitropin delta alone during the phase 3 study of this drug. The inclusion and exclusion criteria and other treatment and follow-up protocols in the two groups were similar. The pituitary suppression was achieved by administering a gonadotropin-releasing hormone (GnRH) antagonist. Ovulation triggering with human chorionic gonadotropin or GnRH agonist and the option of transferring fresh embryos or using freeze-all strategy were made according to the risk of developing ovarian hyperstimulation syndrome. RESULTS: Women who received follitropin delta combined with menotropin had higher estradiol levels on trigger day (2150 pg/mL vs. 1373 pg/mL, p < 0.001), more blastocysts (3.1 vs. 2.4, p = 0.003) and more top-quality blastocysts (1.8 vs. 1.3, p = 0.017). No difference was observed in pregnancy, implantation, miscarriage, and live birth rates after the first embryo transfer. The incidence of ovarian hyperstimulation syndrome did not differ between the groups. However, preventive measures for the syndrome were more frequent in the group using both drugs than in the control group (13.6% vs. 0.6%, p < 0.001). CONCLUSIONS: In women with serum antimullerian hormone levels less than 2.1 ng/mL, the administration of 150 IU of menotropin combined with 12 µg of follitropin delta improved the ovarian response, making it a valid therapeutic option in situations where ovulation triggering with a GnRH agonist and freeze-all embryos strategy can be used routinely. TRIAL REGISTRATION: U1111-1247-3260 (Brazilian Register of Clinical Trials, available at https://ensaiosclinicos.gov.br/rg/RBR-2kmyfm ).
Assuntos
Síndrome de Hiperestimulação Ovariana , Gravidez , Humanos , Feminino , Síndrome de Hiperestimulação Ovariana/epidemiologia , Síndrome de Hiperestimulação Ovariana/prevenção & controle , Síndrome de Hiperestimulação Ovariana/etiologia , Menotropinas , Estudos Prospectivos , Estudos Retrospectivos , Hormônio Antimülleriano , Taxa de Gravidez , Fertilização in vitro/métodos , Indução da Ovulação/métodos , Hormônio Liberador de GonadotropinaRESUMO
OBJECTIVE: To compare the oocyte maturation rate in the treatment of in vitro fertilization (IVF) in terms of the use of human chorionic gonadotropin (hCG), agonist gonadotropin-releasing hormone (GnRH) and dual trigger and to evaluate the associated risk factors for sub-optimal maturation rates. METHODS: A retrospective cohort study with 856 women who underwent IVF. They performed oocyte retrieval and were classified into 3 groups (1 - hCG, 2 - GnRH agonist, 3 - dual trigger). The primary outcome was maturation rate per trigger, and the secondary outcomes were the pregnancy rate per oocyte retrieval and the correlations between low maturation rate as well as the clinical and treatment characteristics of women. RESULTS: The maturation rate was 77% in group 1; 76% in group 2, and 83% in group 3 (p = 0.003). Group 2 showed women with better ovarian reserve, greater number of oocytes collected, and more mature oocytes and embryos compared with the other groups (p < 0.001). The cumulative clinical pregnancy rate was no different between the groups (p = 0.755). Low ovarian reserve and low doses of follicle-stimulating hormone (FSH) administered during the stimulus were associated with a higher chance of null maturation rate. CONCLUSION: The oocyte maturation rates and IVF results were similar in all groups. Low ovarian reserve is associated with the worst treatment results.
OBJETIVO: Comparar a taxa de maturação oocitária no tratamento de fertilização in vitro (FIV) em relação so o uso de gonadotrofina coriônica humana (hCG), agonista de hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH), e gatilho duplo e avaliar os fatores de risco associados a taxas de maturação subótimas. MéTODOS: Estudo de coorte retrospectivo com 856 mulheres submetidas à FIV. Elas foram classificadas em 3 grupos (1 - hCG, 2 - GnRH agonista, 3 - gatilho duplo). O desfecho primário foi a taxa de maturação por gatilho, e os desfechos secundários foram a taxa de gravidez por recuperação de oócitos e as correlações entre a baixa taxa de maturação bem como as características clínicas e do tratamento das mulheres. RESULTADOS: A taxa de maturação foi de 77% no grupo 1; 76% no grupo 2, e 83% no grupo 3 (p = 0,003). O grupo 2 apresentou mulheres com melhor reserva ovariana, maior número de oócitos coletados, oócitos maduros, e embriões, em comparação aos demais grupos (p < 0,001). A taxa cumulativa de gravidez clínica não foi diferente entre os grupos (p = 0,755). Baixa reserva ovariana e baixas doses de hormônio folículo-estimulante (FSH) administradas durante o estímulo foram associadas a uma maior chance de taxa de maturação nula. CONCLUSãO: As taxas de maturação oocitárias e os resultados de FIV foram semelhantes em todos os grupos. A baixa reserva ovariana está associada aos piores resultados do tratamento.
Assuntos
Fertilização in vitro , Indução da Ovulação , Gonadotropina Coriônica , Feminino , Hormônio Liberador de Gonadotropina , Humanos , Oócitos , Indução da Ovulação/métodos , Gravidez , Taxa de Gravidez , Estudos Retrospectivos , Fatores de RiscoRESUMO
Abstract Objective To compare the oocyte maturation rate in the treatment of in vitro fertilization (IVF) in terms of the use of human chorionic gonadotropin (hCG), agonist gonadotropin-releasing hormone (GnRH) and dual trigger and to evaluate the associated risk factors for sub-optimal maturation rates. Methods A retrospective cohort study with 856 women who underwent IVF. They performed oocyte retrieval and were classified into 3 groups (1 - hCG, 2 - GnRHagonist, 3 - dual trigger). The primary outcome was maturation rate per trigger, and the secondary outcomes were the pregnancy rate per oocyte retrieval and the correlations between low maturation rate as well as the clinical and treatment characteristics of women. Results The maturation rate was 77% in group 1; 76% in group 2, and 83% in group 3 (p=0.003). Group 2 showed women with better ovarian reserve, greater number of oocytes collected, and more mature oocytes and embryos compared with the other groups (p<0.001). The cumulative clinical pregnancy rate was no different between the groups (p=0.755). Low ovarian reserve and low doses of follicle-stimulating hormone (FSH) administered during the stimulus were associated with a higher chance of null maturation rate. Conclusion The oocyte maturation rates and IVF results were similar in all groups. Low ovarian reserve is associated with the worst treatment results.
Resumo Objetivo Comparar a taxa de maturação oocitária no tratamento de fertilização in vitro (FIV) emrelação so o uso de gonadotrofina coriônica humana (hCG), agonista de hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH), e gatilho duplo e avaliar os fatores de risco associados a taxas de maturação subótimas. Métodos Estudo de coorte retrospectivo com 856 mulheres submetidas à FIV. Elas foram classificadas em 3 grupos (1 - hCG, 2 - GnRH agonista, 3 - gatilho duplo). O desfecho primário foi a taxa de maturação por gatilho, e os desfechos secundários foram a taxa de gravidez por recuperação de oócitos e as correlações entre a baixa taxa de maturação bem como as características clínicas e do tratamento das mulheres. Resultados A taxa de maturação foi de 77% no grupo 1; 76% no grupo 2, e 83% no grupo 3 (p=0,003). O grupo 2 apresentou mulheres com melhor reserva ovariana, maior número de oócitos coletados, oócitosmaduros, e embriões, emcomparação aos demais grupos (p<0,001). A taxa cumulativa de gravidez clínica não foi diferente entre os grupos (p=0,755). Baixa reserva ovariana e baixas doses de hormônio folículoestimulante (FSH) administradas durante o estímulo foram associadas a uma maior chance de taxa de maturação nula. Conclusão As taxas de maturação oocitárias e os resultados de FIV foram semelhantes em todos os grupos. A baixa reserva ovariana está associada aos piores resultados do tratamento.
Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Fertilização in vitroRESUMO
A clínica ampliada visa à abordagem integral do paciente, baseando-se na intersetorialidade, no acompanhamento longitudinal e no apoio matricial. No caso de doenças crônicas, é fundamental a formação de vínculo e construção do projeto terapêutico singular, possibilitando maior adesão ao tratamento. O objetivo do presente estudo é, por meio da discussão do caso clínico de um adolescente HIV positivo não-aderente ao tratamento, propor intervenções que possam ser usadas como exemplo na condução de casos semelhantes. A equipe da UBS selecionou um caso complexo em que mãe e filho adolescente, HIV positivos, não aderiram de forma adequada ao tratamento. A fim de entender seu contexto familiar e social, e iniciar possíveis intervenções, foram realizadas visitas domiciliares e comunicação entre os diversos níveis de atendimento, o que propiciou a articulação entre os serviços e melhor identificação das demandas familiares. Na abordagem do paciente, deve-se considerar tanto seu aspecto biológico quanto seu contexto sociocultural, a fim de possibilitar um atendimento individualizado, de forma a oferecer melhor qualidade de vida e maior adesão ao tratamento.
Comprehensive care approaches the patient in an integrated way, on the three health care levels, through long-term care and counting with specialized support. In the case of chronic diseases, the establishment of a dialogue and individualized treatment plans are fundamental for a better adherence to treatment. The objective of the present study discussing the case of a HIV positive adolescent, who did not adhere to treatment, is to propose interventions that can serve as examples in the conduct of similar case. The primary care team selected a complex case, in which the mother and her adolescent son, both HIV infected, had not adhered adequately to treatment. Household visits were made in order to understand their familiar and social context and to initiate possible interven-tions, and contact was established between the different care levels. This resulted in a better articulation between the different services and helped identifying the needs of this family. A patient must be addressed not only considering the biological aspect but also his social and cultural environment to be able to offer individualized care and a better quality of life.