Deep reticulation and incomplete lineage sorting obscure the diploid phylogeny of rain-lilies and allies (Amaryllidaceae tribe Hippeastreae).

Hybridization is a frequent and important force in plant evolution. Next-generation sequencing (NGS) methods offer new possibilities for clade resolution and ambitious sampling of gene genealogies, yet difficulty remains in detecting deep reticulation events using currently available methods. We reconstructed the phylogeny of diploid representatives of Amaryllidaceae tribe Hippeastreae to test the hypothesis of ancient hybridizations preceding the radiation of its major subclade, Hippeastrinae. Through hybrid enrichment of DNA libraries and NGS, we obtained data for 18 nuclear loci through a curated assembly approach and nearly complete plastid genomes for 35 ingroup taxa plus 5 outgroups. Additionally, we obtained alignments for 39 loci through an automated assembly algorithm. These data were analyzed with diverse phylogenetic methods, including concatenation, coalescence-based species tree estimation, Bayesian concordance analysis, and network reconstructions, to provide insights into the evolutionary relationships of Hippeastreae. Causes for gene tree heterogeneity and cytonuclear discordance were examined through a Bayesian posterior predictive approach (JML) and coalescent simulations. Two major clades were found, Hippeastrinae and Traubiinae, as previously reported. Our results suggest the presence of two major nuclear lineages in Hippeastrinae characterized by different chromosome numbers: (1) Tocantinia and Hippeastrum with 2n=22, and (2) Eithea, Habranthus, Rhodophiala, and Zephyranthes mostly with 2n=12, 14, and 18. Strong cytonuclear discordance was confirmed in Hippeastrinae, and a network scenario with at least six hybridization events is proposed to reconcile nuclear and plastid signals, along a backbone that may also have been affected by incomplete lineage sorting at the base of each major subclade.

Estudo imuno-histoquímico da tenascina-C e fibronectina em lesões proliferativas não-neoplásicas de mucosa oral / Immunohistochemistry study of tenascin-C and fibronectin in noneoplasic proliferative lesions of oral mucosa

As lesões proliferativas não-neoplásicas correspondem a respostas teciduais decorrentes de estímulos crônicos de longa duração. Dentro deste grupo enquadra-se o granuloma piogênico, lesão periférica de células gigantes, fibroma ossificante periférico e hiperplasia fibrosa. O objetivo da pesquisa foi observar através da técnica da imuno-histoquímica, se existem diferenças na intensidade, padrão, continuidade e localização da expressão das proteínas da matriz extracelular representadas pela tenascina-C e fibronectina, com a finalidade de contribuir para o melhor entendimento dessas lesões. Utilizou-se 05 casos de cada entidade patológica supracitada, além de 05 espécimes de mucosa oral normal com finalidade comparativa. Observou-se a expressão da tenascina-C e fibronectina na interface epitélio-conjuntivo, bem como na proximidade de vasos sanguíneos nas hiperplasias fibrosas inflamatórias, lesão periférica de células gigantes e fibromas ossificantes, evidenciando o seu envolvimento nos processos de remodelação tecidual. Nossos resultados demonstram que a tenascina-C e a fibronectina são componentes teciduais importantes no desenvolvimento dessas patologias.

The no neoplasic proliferative lesions correspond the tissue reactive originating of long duration chronic stimulus. In this group frame pyogenic granuloma, peripheral giant cell granuloma, peripheral fibroma ossifying and fibrous hyperplasia. The aim of the research was observe, using immunohistochemical technique, if to exist differences in intensity, pattern, continuity and localization of the expression of the proteins of the matrix extrecellar, represent by tenascin-C and fibronectin, with finality of contribute for a best knowledge these lesions. Evaluated 05 cases of each lesion, as well as 05 specimen of normal oral mucosa with comparative finality. It was observed expression in interface conjunctive-epithelium, as well as in the proximity of blood vesseis in the fibrous hyperplasia, peripheral giant cell lesion and ossifying fibroma, evidencing your involvement in the process of improvement of the tissues. Our results demonstrate that those proteins can participate in the development these pathologies, fortifying as soon, your involvement in the process of improvement of the tissues.

Fatores de risco da ulceração aftosa recorrente: uma revisão dos achados atuais / Risk factors of recurrent aphthous ulcers: a review of actual findings

A Ulceração Aftosa Recorrente (UAR) é a desordem que afeta a mucosa oral com maior freqüência, acometendo principalmente áreas não ceratinizadas. Caracteriza-se por ulcerações dolorosas, recorrentes, superficiais, circundadas por um halo eritematoso. As úlceras são classificadas de acordo com suas características clínicas em úlceras aftosas menores, úlceras aftosas maiores e úlceras herpetiformes. Sua etiologia é multifatorial, e podem estar associadas com histórico familiar, fatores locais, sistêmicos e genéticos. O diagnóstico é basicamente feito através de uma boa anamnese e um exame clínico, já que não existem exames laboratoriais que confirmem o diagnóstico. Até o momento, não existe tratamento curativo para prevenir a recorrência das ulcerações: todas as modalidades disponíveis podem apenas reduzir a freqüência e a severidade das lesões. Com base nos achados atuais, o objetivo do presente trabalho é relatar e discutir os principais fatores de risco da ulceração aftosa recorrente encontrados na literatura e, assim, colaborar para o melhor entendimento dessa desordem.