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1.
Arq. bras. neurocir ; 43(1): 27-35, 2024.
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1571165

RESUMO

Introduction Decompressive craniectomy (DC) is a valuable treatment for reducing early lethality in malignant intracranial hypertension (IH); however, it has been shown that the decision to implement DC in patients with extensive ischemic stroke should not be based solely on the detection of IH with the use of intracranial pressure (ICP) devices. Objective To establish the usefulness of DC in patients with extensive ischemic stroke who came to the emergency room during the period between May 2018 and March 2019. Methods This was an analytical, prospective, and longitudinal study whose population corresponded to all patients with a diagnosis of extensive ischemic stroke. Results The sample consisted of 5 patients, of which 3 were female and 2 males, the average age was 62.2 years old (minimum 49 years old, maximum 77 years old). Of all the patients who underwent DC, it was found that 80% of the patients did not present an increase in intracranial pressure. Decompressive craniectomy was not performed in a case that responded adequately to medical treatment. The mean values of ICP were 25 mmHg with a minimum value of 20 mmHg and a maximum value of 25 mmHg; in patients with a moderate value, the ICP averages were < 20 mmHg. The mortality was of 40% (RANKIN of 6 points). Conclusions Decompressive craniectomy is useful in extensive ischemic stroke. The decision to implement DC in patients with extensive stroke rests on clinicoradiological parameters. The monitoring of the IPC was not particularly useful in the early detection of the neurological deterioration of the patients studied.


Fundamento A craniectomia descompressiva (CD) é um tratamento valioso para reduzir a letalidade precoce na hipertensão intracraniana (HI) maligna; no entanto, foi demonstrado que a decisão de implementar a CD em pacientes com acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico extenso não deve ser baseada apenas na detecção de HI com o uso de dispositivos de pressão intracraniana (PIC). Objetivo Estabelecer a utilidade da CD em pacientes com AVC isquêmico extenso que chegaram ao pronto-socorro no período entre maio de 2018 e março de 2019. Métodos Foi realizado um estudo analítico, prospectivo e longitudinal cuja população correspondeu a todos os pacientes com diagnóstico de AVC isquêmico extenso. Resultados A amostra foi composta por 5 pacientes, sendo 3 do sexo feminino e 2 do sexo masculino, com média de idade de 62,2 anos (mínimo 49 anos, máximo 77 anos). De todos os pacientes que realizaram CD, verificou-se que 80% dos pacientes não apresentaram aumento da pressão intracraniana. Não foi realizada uma CD que tenha respondido adequadamente ao tratamento médico. Os valores médios de pressão intracraniana foram de 25 mmHg, com o valor mínimo de 20 mmHg e o valor máximo de 25 mmHg; em pacientes com escala moderada, as médias de PIC foram < 20 mm Hg. A mortalidade foi de 40% (RANKIN de 6 pontos). Conclusões A DC é útil no AVC isquêmico extenso. A decisão de implementar uma CD em pacientes com AVC extenso depende de parâmetros clínico-radiológicos. O monitoramento do PCI não foi muito útil na detecção precoce da deterioração neurológica dos pacientes estudados.

2.
Arq. neuropsiquiatr ; Arq. neuropsiquiatr;81(5): 426-432, May 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1447409

RESUMO

Abstract Background Cerebral venous sinus thrombosis (CVST) is not as well understood as an ischemic stroke of arterial origin. Although the prognosis of CVST is usually good, parenchymal lesions may occur in some patients, and the development of intracranial herniation may result in death. For this reason, recognizing the risk factors for intracranial herniation and accurately determining those patients who should undergo decompressive craniectomy is important. Objective This study aims to determine the risk factors for intracranial herniation in patients with CVST. Methods A total of 177 patients diagnosed with CVST between 2015 and 2021 in our tertiary center were retrospectively included in this study. Results Of the 177 patients, 124 were female and 53 were male with mean ages of 40.65 ± 13.23 and 44.13 ± 17.09, respectively. Among those, 18 patients had developed intracranial herniation. A significant statistical relationship was observed between superior sagittal sinus thrombosis, sinus rectus thrombosis, venous collateral score, nonhemorrhagic venous infarct, presence of malignancy, small juxtacortical hemorrhage, and cortical vein thrombosis. The binary logistic regression analysis results showed that the most significant variables were the venous collateral score of 0, malignancy, and small juxtacortical hemorrhages. Conclusion This study identified small juxtacortical hemorrhages, the presence of malignancy, and a venous collateral score of 0 to be independent risk factors for intracranial herniation in CVST patients. Drawing on these results, we recommend close clinical observation of CVST patients, as they may be candidates for decompressive craniectomy.


Resumo Antecedentes A trombose do seio venoso cerebral (CVST) não é tão bem compreendida como um acidente vascular cerebral isquémico de origem arterial. Embora o prognóstico de CVST seja geralmente bom lesões parenquimatosas podem ocorrer em alguns pacientes e o desenvolvimento de herniação intracraniana pode resultar em morte. Por esse motivo é importante reconhecer os fatores de risco para hérnia intracraniana e determinar com precisão os pacientes que devem ser submetidos à craniectomia descompressiva. Objetivo Este estudo tem como objetivo determinar os fatores de risco para herniação intracraniana em pacientes com CVST. Métodos Um total de 177 pacientes diagnosticados com CVST entre 2015 e 2021 em nosso centro terciário foram retrospectivamente incluídos neste estudo. Resultados Dos 177 pacientes 124 eram do sexo feminino e 53 do masculino com média de idade de 40 65 ± 13 23 e 44 13 ± 17 09 respectivamente. Destes 18 pacientes desenvolveram hérnia intracraniana. Uma relação estatística significativa foi observada entre trombose do seio sagital superior trombose do seio reto escore de colateral venosa infarto venoso não hemorrágico presença de malignidade pequena hemorragia justacortical e trombose da veia cortical. Os resultados da análise de regressão logística binária mostraram que as variáveis mais significativas foram o escore colateral venoso de 0 malignidade e pequenas hemorragias justacorticais. Conclusão Este estudo identificou pequenas hemorragias justacorticais a presença de malignidade e um escore colateral venoso de 0 como fatores de risco independentes para herniação intracraniana em pacientes CVST. Com base nesses resultados recomendamos uma observação clínica rigorosa dos pacientes CVST pois eles podem ser candidatos à craniectomia descompressiva.

3.
Arq. neuropsiquiatr ; Arq. neuropsiquiatr;81(6): 551-563, June 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1447420

RESUMO

Abstract Background The most frequent cause of death in neurosurgical patients is due to the increase in intracranial pressure (ICP); consequently, adequate monitoring of this parameter is extremely important. Objectives In this study, we aimed to analyze the accuracy of noninvasive measurement methods for intracranial hypertension (IH) in patients with traumatic brain injury (TBI). Methods The data were obtained from the PubMed database, using the following terms: intracranial pressure, noninvasive, monitoring, assessment, and measurement. The selected articles date from 1980 to 2021, all of which were observational studies or clinical trials, in English and specifying ICP measurement in TBI. At the end of the selection, 21 articles were included in this review. Results The optic nerve sheath diameter (ONSD), pupillometry, transcranial doppler (TCD), multimodal combination, brain compliance using ICP waveform (ICPW), HeadSense, and Visual flash evoked pressure (FVEP) were analyzed. Pupillometry was not found to correlate with ICP, while HeadSense monitor and the FVEP method appear to have good correlation, but sensitivity and specificity data are not available. The ONSD and TCD methods showed good-to-moderate accuracy on invasive ICP values and potential to detect IH in most studies. Furthermore, multimodal combination may reduce the error possibility related to each technique. Finally, ICPW showed good accuracy to ICP values, but this analysis included TBI and non-TBI patients in the same sample. Conclusions Noninvasive ICP monitoring methods may be used in the near future to guide TBI patients' management.


Resumo Antecedentes A causa mais frequente de morte em pacientes neurocirúrgicos é devido ao aumento da pressão intracraniana (PIC); consequentemente, o monitoramento adequado desse parâmetro é de extrema importância. Objetivos Avaliar na literatura científica os principais métodos não invasivos de medida da PIC em pacientes com traumatismo cranioencefálico (TCE). Métodos Os dados foram obtidos na base de dados PubMed, utilizando os seguintes termos: pressão intracraniana, não invasivo, monitoramento, avaliação e medida, resultando em 147 artigos. Os artigos selecionados datam de 1980 a 2021, sendo todos estudos observacionais ou ensaios clínicos, em inglês e especificando a medida da pressão intracraniana em traumatismo cranioencefálico. Ao final da seleção, 21 artigos foram incluídos nesta revisão. Resultados Foram analisados os seguintes métodos: diâmetro da bainha do nervo óptico (ONSD), pupilometria, doppler transcraniano (TCD), combinação multimodal, complacência cerebral por meio da análise de ondas intracerebrais (ICPW), HeadSense e visual evocado por flashes de luz (FVEP). A pupilometria não se correlacionou com os valores de PIC, enquanto que o monitor HeadSense e o método FVEP parecem ter uma boa correlação, mas os dados de sensibilidade e especificidade desses métodos não estão disponíveis. Os métodos ONSD e TCD mostraram acurácia de boa a moderada quanto aos valores de IPCi, além de bom potencial para detectar hipertensão intracraniana. Ademais, a combinação multimodal pode reduzir a possibilidade de erro relacionado a cada técnica. Por fim, o ICPW apresentou boa acurácia quanto aos valores de ICPi, mas, no estudo analisado, foram incluídos pacientes com e sem TCE em uma mesma amostra. Conclusões Métodos não invasivos de medição da PIC podem atuar no futuro no manejo de pacientes com TCE como uma potencial ferramenta de triagem para TCE grave e para a detecção de hipertensão intracraniana.

4.
Arq. bras. neurocir ; 42(2): 189-194, 2023.
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1570748

RESUMO

Idiopathic intracranial hypertension (IIH) is a disease characterized by an increase in the opening pressure of the cerebrospinal fluid (CSF) associated with symptoms of elevated intracranial pressure (ICP). The condition is more prevalent in women and typically managed clinically. Surgical treatment is reserved for select refractory cases. The well-established surgical procedures for the management of IIH are CSF shunting and fenestration of the optic nerve sheath. These procedures, however, are associated with high rates of complication and recurrence. More recently, venous sinus angioplasty with stents has been employed in cases with documented narrowing of the sigmoid-transverse sinuses. This technique is associated with a significant reduction in the venous pressure gradient at the stenosis site, alleviating the symptoms of intracranial hypertension. We report a case of a previously healthy 12-year-old patient who presented with 10-day history of headaches, blurring of vision, nausea and vomiting, which evolved with worsening of the visual acuity and papilledema. Imaging scans disclosed stenosis of the right transverse and sigmoid sinuses. The patient underwent stenting of the stenotic venous segments and showed good evolution, with significant clinical improvement within 24 hours of the procedure.


A hipertensão intracraniana idiopática (HII) é uma doença caracterizada pelo aumento da pressão de abertura do líquido cefalorraquidiano associado a sintomas de aumento da pressão intracraniana. É mais frequente em mulheres, sendo habitualmente tratada com medidas clínicas. O tratamento cirúrgico é reservado a uma minoria de casos que se mostram refratários. Os procedimentos cirúrgicos consagrados para este fim são a derivação liquórica e a fenestração de bainha do nervo óptico. Entretanto, eles estão associados a altos índices de complicações e recorrência. Mais recentemente, a angioplastia de seio venoso com uso do stent vem sendo utilizada em casos em que há redução documentada no calibre dos seios transverso-sigmoide com repercussão comprovada no gradiente pressórico. Essa técnica está associada a uma redução significativa no gradiente de pressão venosa no local da estenose. Consequentemente, resulta em alívio dos sintomas da hipertensão intracraniana. Neste trabalho, descrevemos o caso de um paciente de 12 anos de idade, sem doenças prévias, que apresentava quadro de cefaleia, turvação visual, náuseas e vômitos de início havia dez dias, tendo evoluído com piora da acuidade visual e papiledema. Realizou exame de imagem que identificou estenose dos seios transversos e sigmoide à direita. O paciente foi submetido a angioplastia dos segmentos venosos estenosados, apresentando boa evolução, com melhora clínica significativa já nas primeiras 24 horas após o procedimento.

5.
Arq. bras. neurocir ; 42(4): 277-281, 2023.
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1570907

RESUMO

Introduction Intracranial hypertension continues to be the most frequent cause of death in patients with traumatic brain injury (TBI). Thus, invasive monitoring of intracranial pressure (ICP) is a very important tool in neurointensivism. However, there is controversy regarding ICP monitoring and prognosis. Objectives To evaluate whether there is a difference in mortality between patients with severe TBI who underwent invasive ICP monitoring compared with those who did not undergo such procedure. Methodology This is a unicentric study in the prospective cohort mode. A total of 316 patients with severe TBI were evaluated and, out of these 316 individuals, 35 were submitted to ICP monitoring. All clinical data were evaluated by the Tertiary Hospital Neurosurgery team in the city of São Paulo. Results Of the total cohort, 35 (11%) patients underwent ICP monitoring, while 281 did not. Comparing the 2 groups, there was no difference in terms of early mortality between patients who were submitted to monitoring and those who were not (34.3 versus 14.3%; p » 0.09); there was also no difference in terms of hospital mortality (40 versus 28.5%; p » 0.31) or intensive care unit (ICU) length of stay (16.10 days, 95% confidence interval [CI]: 10.6­21.6; versus 20.60 days, 95%CI: 13.50­27.70; p » 0.31). Conclusions In this cohort, we did not identify differences in mortality or in duration of hospitalization between patients with ICP monitoring and those exclusively with clinical-radiological evaluation. However, further national co-operative studies of services using ICP monitoring are needed to achieve results with greater generalization power.


Introdução A hipertensão intracraniana continua a ser a causa mais frequente de morte em pacientes com traumatismo craniencefálico (TCE). Assim, a monitoração invasiva da pressão intracraniana (PIC) é uma ferramenta de grande importância em neurointensivismo. No entanto, há controvérsias em relação à monitorização da PIC e sua relação com o prognóstico. Objetivos Avaliar se há diferença de mortalidade entre pacientes com TCE grave submetidos à monitorização invasiva da PIC em comparação com aqueles não monitorizados. Metodologia Trata-se de um estudo unicêntrico no modo de coorte prospectiva. Foram avaliados 316 pacientes com TCE grave e, desses 316 indivíduos, 35 foram submetidos à monitorização da PIC. Todos os dados clínicos foram avaliados pela equipe de Neurocirurgia de Hospital Terciário na cidade de São Paulo. Resultados Da coorte total, 35 (11%) pacientes foram submetidos a monitorização da PIC, enquanto 281 não o foram. Comparando-se os 2 grupos, não houve diferença em termos de mortalidade precoce entre pacientes submetidos a monitorização e os que não foram submetidos (34,3 versus 14,3%; p » 0,09); não houve também diferença em termos de mortalidade hospitalar (40 versus 28,5%; p » 0,31) ou no tempo de internação na UTI (16,10 dias, intervalo de confiança [IC] 95%: 10,6­21,6 versus 20,60 dias, IC95%: 13,50­27,70; p » 0,31). Conclusões Nesta coorte, não identificamos diferença de mortalidade ou de duração de tempo de internação entre pacientes com monitorização da PIC e aqueles com avaliação exclusivamente clínicorradiológica. Fazem-se, no entanto, necessários mais estudos cooperativos nacionais dos serviços que utilizam a monitorização da PIC para obtenção de resultados com maior poder de generalização.

6.
Arq. neuropsiquiatr ; Arq. neuropsiquiatr;81(10): 861-867, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1527870

RESUMO

Abstract Background Intracerebral hemorrhage (ICH) is a deadly disease and increased intracranial pressure (ICP) is associated with worse outcomes in this context. Objective We evaluated whether dilated optic nerve sheath diameter (ONSD) depicted by optic nerve ultrasound (ONUS) at hospital admission has prognostic value as a predictor of mortality at 90 days. Methods Prospective multicenter study of acute supratentorial primary ICH patients consecutively recruited from two tertiary stroke centers. Optic nerve ultrasound and cranial computed tomography (CT) scans were performed at hospital admission and blindly reviewed. The primary outcome was mortality at 90-days. Multivariate logistic regression, ROC curve, and C-statistics were used to identify independent predictors of mortality. Results Between July 2014 and July 2016, 57 patients were evaluated. Among those, 13 were excluded and 44 were recruited into the trial. Their mean age was 62.3 ± 13.1 years and 12 (27.3%) were female. On univariate analysis, ICH volume on cranial CT scan, ICH ipsilateral ONSD, Glasgow coma scale, National Institute of Health Stroke Scale (NIHSS) and glucose on admission, and also diabetes mellitus and current nonsmoking were predictors of mortality. After multivariate analysis, ipsilateral ONSD (odds ratio [OR]: 6.24; 95% confidence interval [CI]: 1.18-33.01; p = 0.03) was an independent predictor of mortality, even after adjustment for other relevant prognostic factors. The best ipsilateral ONSD cutoff was 5.6mm (sensitivity 72% and specificity 83%) with an AUC of 0.71 (p = 0.02) for predicting mortality at 90 days. Conclusion Optic nerve ultrasound is a noninvasive, bedside, low-cost technique that can be used to identify increased ICP in acute supratentorial primary ICH patients. Among these patients, dilated ONSD is an independent predictor of mortality at 90 days.


Resumo Antecedentes A hemorragia intraparenquimatosa (HIP) aguda apresenta elevada morbimortalidade e a presença de hipertensão intracraniana (HIC) confere um pior prognóstico. Objetivo Avaliamos se a dilatação do diâmetro da bainha do nervo óptico (DBNO) através do ultrassom do nervo óptico (USNO) na admissão hospitalar seria preditora de mortalidade. Métodos Estudo multicêntrico e prospectivo de pacientes consecutivos com HIP supratentorial primária aguda admitidos em dois centros terciários. Ultrassom do nervo óptico e tomografia computadorizada (TC) de crânio foram realizados na admissão e revisados de forma cega. O desfecho primário do estudo foi a mortalidade em 3 meses. Análises de regressão logística, curva de característica de operação do receptor (ROC, na sigla em inglês) e estatística-C foram utilizadas para identificação dos preditores independentes de mortalidade. Resultados Entre julho de 2014 e julho de 2016, 44 pacientes foram incluídos. A idade média foi 62,3 (±13,1) anos e 12 (27,3%) eram mulheres. Na análise univariada, o volume da HIP na TC de crânio, DBNO ipsilateral à HIP, glicemia, escala de coma de Glasgow (ECG) e NIHSS na admissão hospitalar, e também diabetes mellitus e não-tabagista foram preditores de mortalidade. Após análise multivariada, o DBNO ipsilateral à HIP permaneceu como preditor independente de mortalidade (odds ratio [OR]: 6,24; intervalo de confiança [IC] de 95%: 1,18-33,01; p = 0,03). O melhor ponto de corte do DBNO ipsilateral como preditor de mortalidade em 3 meses foi 5,6mm (sensibilidade 72% e especificidade 83%) e área sob a curva (AUC, na sigla em inglês) 0,71 (p = 0,02). Conclusão O USNO é um método não-invasivo, beira-leito, de baixo custo, que pode ser empregado para estimar a presença de HIC em pacientes com HIP supratentorial primária aguda. A presença de DBNO dilatada é um preditor independente de mortalidade em 3 meses nesses pacientes.

7.
Radiol. bras ; Radiol. bras;55(5): 312-316, Sept.-Oct. 2022. graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1406524

RESUMO

Abstract Idiopathic intracranial hypertension is characterized by increased intracranial pressure, headache, and visual perturbations. Although the pathophysiology of idiopathic intracranial hypertension is obscure, several mechanisms have been proposed, such as increased cerebral blood volume, excessive cerebrospinal fluid volume (due to high production or impaired resorption), and inflammatory mechanisms as a likely cause of or contributor to impaired cerebrospinal fluid circulation. It predominantly affects women of reproductive age who are overweight or obese. The most common symptoms are daily headache, synchronous pulsatile tinnitus, transient visual perturbations, and papilledema with visual loss. The main neuroimaging findings are a partially empty sella turcica; flattening of the posterior sclera; transverse sinus stenosis (bilateral or in the dominant sinus); a prominent perioptic subarachnoid space, with or without optic nerve tortuosity; and intraocular protrusion of the optic nerve head. The main complication of idiopathic intracranial hypertension is visual loss. Within this context, neuroimaging is a crucial diagnostic tool, because the pathology can be reversed if properly recognized and treated early.


Resumo A hipertensão intracraniana idiopática é caracterizada por aumento da pressão intracraniana, cefaleia e manifestações visuais. Apresenta fisiopatologia incerta, porém, alguns mecanismos já foram propostos, como o aumento do volume sanguíneo cerebral, o excesso de líquor por aumento da produção ou a redução da reabsorção, e mecanismos inflamatórios como fator causal ou mesmo determinando limitação na circulação do líquor. Predomina em mulheres obesas em idade reprodutiva. Os sintomas e sinais mais comuns são cefaleia diária, zumbido síncrono ao pulso, obscurecimentos visuais transitórios e papiledema com perda visual. Os principais achados em neuroimagem são: sela turca vazia, achatamento posterior do globo ocular/esclera, estenose do seio transverso bilateral ou do seio dominante, distensão do espaço liquórico perióptico com ou sem tortuosidade do nervo óptico e protrusão intraocular da cabeça do nervo óptico. A principal complicação da hipertensão intracraniana idiopática é a perda visual. Nesse contexto, o papel da neuroimagem no diagnóstico é fundamental, pois a doença pode ser revertida se devidamente reconhecida e precocemente tratada.

8.
Arq. neuropsiquiatr ; Arq. neuropsiquiatr;80(4): 344-352, Apr. 2022. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1374468

RESUMO

ABSTRACT Background: Transcranial Doppler has been tested in the evaluation of cerebral hemodynamics as a non-invasive assessment of intracranial pressure (ICP), but there is controversy in the literature about its actual benefit and usefulness in this situation. Objective: To investigate cerebral blood flow assessed by Doppler technique and correlate with the variations of the ICP in the acute phase of intracranial hypertension in an animal model. Methods: An experimental animal model of intracranial hypertension was used. The experiment consisted of two groups of animals in which intracranial balloons were implanted and inflated with 4 mL (A) and 7 mL (B) for controlled simulation of different volumes of hematoma. The values of ICP and Doppler parameters (systolic [FVs], diastolic [FVd], and mean [FVm] cerebral blood flow velocities and pulsatility index [PI]) were collected during the entire procedure (before and during hematoma simulations and venous hypertonic saline infusion intervention). Comparisons between Doppler parameters and ICP monitoring were performed. Results: Twenty pigs were studied, 10 in group A and 10 in group B. A significant correlation between PI and ICP was obtained, especially shortly after abrupt elevation of ICP. There was no correlation between ICP and FVs, FVd or FVm separately. There was also no significant change in ICP after intravenous infusion of hypertonic saline solution. Conclusions: These results demonstrate the potential of PI as a parameter for the evaluation of patients with suspected ICP elevation.


RESUMO Antecedentes: O Doppler transcraniano (DTC) é uma técnica não invasiva para a avaliação da hemodinâmica cerebral, porém existem controvérsias na literatura sobre sua aplicabilidade preditiva em situações de elevada pressão intracraniana (PIC). Objetivo: Investigar o fluxo sanguíneo cerebral pelo DTC e correlacioná-lo com as variações da PIC na fase aguda da hipertensão intracraniana em modelo animal. Métodos: Dois grupos de animais (suínos) foram submetidos a hipertensão intracraniana secundária à indução de diferentes volumes de hematoma, por meio da insuflação de balão intracraniano controlado com 4 e 7 mL de solução salina fisiológica (grupos A e B, respectivamente). Em seguida, administrou-se infusão venosa de solução salina hipertônica (SSH 3%). Foram coletados os valores dos parâmetros de PIC e DTC (velocidade sistólica [FVs], diastólica [FVd] e média [FVm] do fluxo sanguíneo cerebral), bem como o índice de pulsatilidade (IP). Comparações entre os parâmetros do DTC e o monitoramento da PIC foram realizadas. Resultados: Vinte porcos foram estudados, dez no grupo A e dez no grupo B. Correlação significativa entre IP e PIC foi obtida, principalmente logo após a elevação abrupta da PIC. Não houve correlação entre PIC e FVs, FVd ou FVm separadamente. Também não houve alteração significativa na PIC após a infusão de SSH. Conclusões: Esses resultados demonstram o potencial do IP como um bom parâmetro para a avaliação de pacientes com suspeita de elevação da PIC.

9.
Arq. bras. neurocir ; 41(4): 324-330, 2022.
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1568471

RESUMO

Objective In the present study, we aimed at determining the correlation between tomographic findings of intracranial hypertension and ultrasound measurement of the optic nerve sheath diameter (ONSD). Methods Observational, descriptive, prospective, cross-sectional pilot study. The present research was performed in a tertiary hospital in Cali, Colombia, from March 2019 to October 2019. Twenty-five patients constituted the intracranial hypertension group, and 25 patients without intracranial hypertension constituted the control group. Ultrasound measurements of the ONSD were assessed using a Sonosite Turbo (SonoSite Inc., Bothell, WA, USA) ultrasound. The computed tomogra phy (CT) images obtained from each patient diagnosed with intracranial hypertension were available in the software of the hospital. The primary outcome was the ultrasound measurement of the ONSD. Results The ONSD values of the right eye of the intracranial hypertension group ranged from 5.2 to 7.6 mm, and the ONSD of the left eye ranged from 5.3 to 7.3 mm. The global ONSD values, obtained from the average between the right and left eye, were recorded between 5.25 and 7.45 mm. Overall, our study indicated that ultrasound measurements of the ONSD were effective in differentiating a group with intracranial hypertension, previously diagnosed by CT scan images, from patients without this condition. According to the ROC curve, the optimal cutoff point for detecting intracranial hypertension was 5.2 mm. Conclusions Ultrasound measurements of the ONSD correlated with the measurements obtained from CT scan images, suggesting that the ultrasound technique can be efficient in identifying patients with intracranial hypertension and valuable in cases when CT scan images are not an available option.


Objetivo No presente estudo, pretendemos determinar a correlação entre os achados tomográficos da hipertensão intracraniana e a medida ultrassonográfica do diâmetro da bainha do nervo óptico (DBNO). Métodos Estudo piloto, observacional, descritivo, prospectivo e transversal. A presente pesquisa foi realizada em um hospital terciário de Cali, na Colômbia, de março de 2019 a outubro de 2019. Vinte e cinco pacientes fizeram parte do grupo de hipertensão intracraniana e 25 pacientes sem hipertensão intracraniana fizeram parte do grupo controle. O ultrassom Sonosite Turbo (SonoSite Inc., Bothell, WA, EUA) foi utilizado para a medição ultrassonográfica do DBNO. As imagens tomográficas computadorizadas obtidas de cada paciente com diagnóstico de hipertensão intracraniana estavam disponíveis no software do Hospital. O resultado primário foi a medida ultrassonográfica do DBNO. Resultados Os valores de DBNO do olho direito do grupo de hipertensão intracraniana foram de 5,2 a 7,6 mm e o DBNO do olho esquerdo foi de 5,3 a 7,3 mm. No que se refere aos valores globais de DBNO obtidos a partir da média entre o olho direito e o olho esquerdo, registrou-se entre 5,25 e 7,45mm. No geral, o presente estudo indicou que as medições ultrassonográficas do DBNO foram eficazes na diferenciação de um grupo com hipertensão intracraniana, previamente diagnosticada por imagens de tomografia computadorizada (TC), de pacientes sem essa condição. De acordo com a curva ROC, o ponto de corte ideal para detectar hipertensão intracraniana foi de 5,2 mm. Conclusões De acordo com nossos achados, as medidas ultrassonográficas do ONSD se correlacionaram com as medidas obtidas nas imagens de TC, sugerindo que a técnica ultrassonográfica pode ser eficiente para identificar pacientes com hipertensão intracraniana e útil nos casos em que as imagens tomográficas não são uma opção disponível.

10.
Arq. neuropsiquiatr ; Arq. neuropsiquiatr;79(5): 437-446, May 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1278401

RESUMO

ABSTRACT Background: Intracranial pressure (ICP) monitoring has been used for decades in management of various neurological conditions. The gold standard for measuring ICP is a ventricular catheter connected to an external strain gauge, which is an invasive system associated with a number of complications. Despite its limitations, no noninvasive ICP monitoring (niICP) method fulfilling the technical requirements for replacing invasive techniques has yet been developed, not even in cases requiring only ICP monitoring without cerebrospinal fluid (CSF) drainage. Objectives: Here, we review the current methods for niICP monitoring. Methods: The different methods and approaches were grouped according to the mechanism used for detecting elevated ICP or its associated consequences. Results: The main approaches reviewed here were: physical examination, brain imaging (magnetic resonance imaging, computed tomography), indirect ICP estimation techniques (fundoscopy, tympanic membrane displacement, skull elasticity, optic nerve sheath ultrasound), cerebral blood flow evaluation (transcranial Doppler, ophthalmic artery Doppler), metabolic changes measurements (near-infrared spectroscopy) and neurophysiological studies (electroencephalogram, visual evoked potential, otoacoustic emissions). Conclusion: In terms of accuracy, reliability and therapeutic options, intraventricular catheter systems still remain the gold standard method. However, with advances in technology, noninvasive monitoring methods have become more relevant. Further evidence is needed before noninvasive methods for ICP monitoring or estimation become a more widespread alternative to invasive techniques.


RESUMO Introdução: O uso da monitorização da pressão intracraniana (PIC, em sua sigla em inglês) é adotado há décadas no manejo de diversas condições neurológicas. O padrão ouro atual é a monitorização invasiva intraventricular, que está relacionada a inúmeras complicações. Apesar dessas limitações, até o momento nenhum método de monitorização não invasiva (niPIC, em sua sigla em inglês) conseguiu substituir a técnica invasiva. Objetivos: Revisar os métodos não invasivos de monitorização da PIC. Métodos: As diferentes modalidades e abordagens foram agrupadas de acordo com o mecanismo utilizado para detectar elevação da PIC ou suas consequências. Resultados: As técnicas descritas foram: o exame físico, neuroimagem (tomografia computadorizada e ressonância magnética de crânio), estimativas indiretas da PIC (fundoscopia, deslocamento da membrana timpânica, elasticidade craniana), avaliação do fluxo cerebral (doppler transcraniano e doppler da artéria oftálmica), alterações metabólicas (Espectroscopia próxima do infravermelho) e estudos neurofisiológicos (eletroencefalograma, potencial evocado visual e emissões otoacústicas). Conclusão: Considerando a acurácia, confiabilidade e opções terapêuticas, o sistema de cateteres intraventricular ainda permanece como padrão ouro. No entanto, com os avanços tecnológicos, os métodos não invasivos têm se tornados mais relevantes. Mais evidências são necessárias antes que essas modalidades de monitorização ou estimativas não invasivas se tornem uma alternativa mais robusta às técnicas invasivas.


Assuntos
Humanos , Pressão Intracraniana , Hipertensão Intracraniana , Crânio , Reprodutibilidade dos Testes , Potenciais Evocados Visuais
11.
Rev. bras. oftalmol ; 79(4): 276-277, July-Aug. 2020. graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1137971

RESUMO

Abstract Cerebellar astrocytoma (low-grade glioma) is the most frequent tumor of the Central Nervous System in pediatric age, corresponding to 10-20% of brain tumors, having its maximum incidence at 5 years. Brain tumors are the second cause of death at this age, behind leukemias. Its most frequent clinic is headache with vomiting which can worsen in the morning and awaken the patient at night. The most frequent ophthalmological clinic is papilledema and involvement of the cranial nerve VI. In our case we present an atypical presentation (cranial IV), in which a quick derivation favored a better prognosis.


Resumo O astrocitoma cerebelar (glioma de baixo grau) é o tumor mais frequente do Sistema Nervoso Central em idade pediátrica, correspondendo a 10-20% dos tumores cerebrais, tendo sua incidência máxima em 5 anos. Os tumores cerebrais são a segunda causa de morte nesta idade, atrás das leucemias. Sua clínica mais frequente é a cefaleia com vômitos que podem piorar pela manhã e despertar o paciente à noite. A clínica oftalmológica mais frequente é o papiledema e o envolvimento do nervo craniano VI. Em nosso caso apresentamos uma apresentação atípica (IV craniana), em que uma derivação rápida favoreceu um melhor prognóstico.


Assuntos
Humanos , Pré-Escolar , Astrocitoma/diagnóstico por imagem , Neoplasias Encefálicas/diagnóstico por imagem , Papiledema/fisiopatologia , Glioma/diagnóstico por imagem , Cefaleia/fisiopatologia , Tomografia Computadorizada por Raios X/métodos
12.
Rev. enferm. UFPE on line ; 14: [1-9], 2020. ilus, tab
Artigo em Português | BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1096744

RESUMO

Objetivo: identificar as intervenções de Enfermagem para pacientes neurocríticos em uma Unidade de Terapia Intensiva. Método: trata-se de um estudo quantitativo, descritivo, transversal, com 84 pacientes neurocríticos. Coletaram-se as intervenções de Enfermagem mediante os registros de Enfermagem no instrumento de Sistematização da Assistência de Enfermagem da unidade. Realizaram-se a análise estatística dos dados. Resultados: revela-se que as principais intervenções de Enfermagem identificadas foram a realização da Escala de Coma de Glasgow (87,8%), Escala de Agitação e Sedação Richmond (84,3%), avaliação das pupilas (79,7%), cabeceira elevada a 30° (100%), monitorização dos sinais vitais (46,4%) e avaliação da Escala de Braden (36,9%). Conclusão: relacionam-se as principais intervenções de Enfermagem realizadas ao posicionamento neurológico, monitorização neurológica, monitorização dos sinais vitais e à prevenção de lesão por pressão. Acredita-se que os resultados deste estudo trazem importantes contribuições para o planejamento da assistência ao paciente neurocrítico, contribuindo para a prática baseada em evidências científicas na Enfermagem.(AU)


Objective: to identify nursing interventions for neuro-critical patients in an Intensive Care Unit. Method: this is a quantitative, descriptive, cross-sectional study with 84 neuro-critical patients. Nursing interventions were collected through the Nursing records in the unit of Nursing Care Systematization of the unit. Statistical analysis of the data was performed. Results: it is revealed that the main nursing interventions identified were the Glasgow Coma Scale (87.8%), Richmond Agitation and Sedation Scale (84.3%), pupil evaluation (79.7%), headboard elevated to 30 ° (100%), monitoring of vital signs (46.4%) and evaluation of the Braden Scale (36.9%). Conclusion: the main nursing interventions performed are related to neurological positioning, neurological monitoring, monitoring of vital signs and the prevention of pressure injury. It is believed that the results of this study bring important contributions to the planning of care for neuro-critical patients, contributing to the practice based on scientific evidence in Nursing.(AU)


Objetivo: identificar intervenciones de Enfermería para pacientes neurocríticos en una Unidad de Cuidados Intensivos. Método: es un estudio cuantitativo, descriptivo, transversal con 84 pacientes neurocríticos. Las intervenciones de Enfermería se recogieron a través de los registros de Enfermería en la unidad de Sistematización de Cuidados de Enfermería de la unidad. Se realizó un análisis estadístico de los datos. Resultados: se revela que las principales intervenciones de Enfermería identificadas fueron la Escala de coma de Glasgow (87.8%), la Escala de Agitación y Sedación de Richmond (84.3%), la evaluación de los alumnos (79.7%), cabecero elevado a 30 ° (100%), monitoreo de signos vitales (46.4%) y evaluación de la Escala de Braden (36.9%). Conclusión: las principales intervenciones de Enfermería realizadas están relacionadas con el posicionamiento neurológico, el monitoreo neurológico, el monitoreo de los signos vitales y la prevención de lesiones por presión. Se cree que los resultados de este estudio hacen contribuciones importantes a la planificación de la atención de pacientes neurocríticos, contribuyendo a la práctica basada en evidencia científica en Enfermería.(AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Pressão Intracraniana , Hipertensão Intracraniana , Enfermagem de Cuidados Críticos , Traumatismos Craniocerebrais , Unidades de Terapia Intensiva , Cuidados de Enfermagem , Epidemiologia Descritiva , Estudos Transversais
13.
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1057224

RESUMO

ABSTRACT Objective: To determine the events associated with the occurrence of intracranial hypertension (ICH) in pediatric patients with severe cranioencephalic trauma. Methods: This was a prospective cohort study of patients 18 years old and younger with cranioencephalic trauma, scores below nine on the Glasgow Coma Scale, and intracranial pressure monitoring. They were admitted between September, 2005 and March, 2014 into a Pediatric Intensive Care Unit. ICH was defined as an episode of intracranial pressure above 20 mmHg for more than five minutes that needed treatment. Results: A total of 198 children and adolescents were included in the study, of which 70.2% were males and there was a median age of nine years old. ICH occurred in 135 (68.2%) patients and maximum intracranial pressure was 36.3 mmHg, with a median of 34 mmHg. A total of 133 (97.8%) patients with ICH received sedation and analgesia for treatment of the condition, 108 (79.4%) received neuromuscular blockers, 7 (5.2%) had cerebrospinal fluid drainage, 105 (77.2%) received mannitol, 96 (70.6%) received hyperventilation, 64 (47.1%) received 3% saline solution, 20 (14.7%) received barbiturates, and 43 (31.9%) underwent a decompressive craniectomy. The events associated with the occurrence of ICH were tomographic findings at the time of admission of diffuse or hemispheric swelling (edema plus engorgement). The odds ratio for ICH in patients with Marshall III (diffuse swelling) tomography was 14 (95%CI 2.8-113; p<0.003), and for those with Marshall IV (hemispherical swelling) was 24.9 (95%CI 2.4-676, p<0.018). Mortality was 22.2%. Conclusions: Pediatric patients with severe cranioencephalic trauma and tomographic alterations of Marshall III and IV presented a high chance of developing ICH.


RESUMO Objetivo: Determinar eventos associados à ocorrência de hipertensão intracraniana (HIC) em pacientes pediátricos com traumatismo cranioencefálico grave. Métodos: Trata-se de coorte prospectiva de pacientes de até 18 anos, com traumatismo cranioencefálico, pontuação abaixo de nove na Escala de Coma de Glasgow e monitoração da pressão intracraniana, admitidos entre setembro de 2005 e março de 2014 em unidade de terapia intensiva pediátrica. A HIC foi definida como episódio de pressão intracraniana acima de 20 mmHg por mais de cinco minutos e com necessidade de tratamento. Resultados: Incluídas 198 crianças e adolescentes, 70,2% masculinos, mediana de idade de nove anos. A HIC ocorreu em 135 (68,2%) pacientes; valor máximo de pressão intracraniana de 36,3; mediana 34 mmHg. Receberam sedação e analgesia para tratamento da HIC 133 (97,8%) pacientes, 108 (79,4%) receberam bloqueadores neuromusculares, 7 (5,2%) drenagem de líquor, 105 (77,2%) manitol, 96 (70,6%) hiperventilação, 64 (47,1%) solução salina a 3%, 20 (14,7%) barbitúricos e 43 (31,9%) foram submetidos à craniectomia descompressiva. Os eventos associados à ocorrência de HIC foram os achados tomográficos à admissão de swelling (edema mais ingurgitamento) difuso ou hemisférico. A razão de chance para que pacientes com classificação tomográfica Marshall III (swelling difuso) apresentassem HIC foi 14 (IC95% 2,8-113; p<0,003) e para aqueles com Marshall IV (hemisférico) foi 24,9 (IC95% 2,4-676; p<0,018). A mortalidade foi de 22,2%. Conclusões: Pacientes pediátricos com traumatismo cranioencefálico grave e alterações tomográficas tipo Marshall III e IV apresentaram grande chance de desenvolver HIC.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Pressão Intracraniana/fisiologia , Hipertensão Intracraniana/terapia , Hipertensão Intracraniana/epidemiologia , Traumatismos Craniocerebrais/complicações , Índice de Gravidade de Doença , Unidades de Terapia Intensiva Pediátrica/estatística & dados numéricos , Tomografia Computadorizada por Raios X/métodos , Escala de Coma de Glasgow , Prevalência , Estudos Prospectivos , Hipertensão Intracraniana/diagnóstico por imagem , Craniectomia Descompressiva/métodos , Vazamento de Líquido Cefalorraquidiano , Traumatismos Craniocerebrais/mortalidade , Traumatismos Craniocerebrais/epidemiologia , Bloqueadores Neuromusculares/uso terapêutico
14.
Rev. méd. Urug ; 36(4): 156-184, dic. 2020. tab, graf
Artigo em Espanhol | LILACS, BNUY | ID: biblio-1144756

RESUMO

Resumen: El drenaje lumbar externo es un procedimiento invasivo de extracción de líquido cefalorraquídeo del espacio espinal cuyo uso se ha incrementado en los últimos años en el contexto de la medicina neurocrítica. Si bien no es recomendado por las guías o consensos internacionales, tiene un lugar en el manejo de algunas situaciones clínicas específicas vinculadas a diferentes tipos de neuroinjuria grave. Se realiza una revisión no sistemática de la literatura, a lo que se suma la experiencia de los autores. Se plantean las principales indicaciones actuales, se detallan las características de su manejo en los distintos escenarios clínicos y se señalan las contraindicaciones y complicaciones del procedimiento.


Summary: The placement of an external lumbar drainage (ELD), an invasive procedure to extract cerebrospinal fluid (CSF) from the spinal space, has gradually increased in practice in recent years within the context of neurocritical medicine. Despite it not being recommended by international guidelines or consensus, it is used for the handling of a few specific clinical situations in connection with different types of severe brain injury. The study consists of a non-systematic review of the literature, along with the authors' experience, presenting the main current indications and details for its handling in the different clinical scenarios and describing side effects and complications of the procedure.


Resumo: A drenagem lombar externa é um procedimento invasivo para extração do líquido cefalorraquidiano do espaço espinhal, cujo uso tem aumentado nos últimos anos no contexto da medicina neurocrítica. Embora não seja recomendado por consensos ou diretrizes internacionais, tem lugar no manejo de algumas situações clínicas específicas ligadas a diferentes tipos de dano neurológico grave. Realiza-se uma revisão não sistemática da literatura, à qual se soma a experiência dos autores. Apresentam-se as principais indicações atuais, detalham-se as características de seu manejo nos diferentes cenários clínicos e apontam-se as contraindicações e complicações do procedimento.


Assuntos
Hemorragia Subaracnóidea , Líquido Cefalorraquidiano , Drenagem , Hipertensão Intracraniana
15.
Arq. bras. oftalmol ; Arq. bras. oftalmol;83(2): 157-159, Mar.-Apr. 2020. graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1088969

RESUMO

ABSTRACT A 37-year-old woman complained of headaches following bilateral visual loss in the past two years. She was obese and had undergone bariatric surgery three months earlier, followed by a considerable weight loss. Neuro-ophthalmic examination revealed a bilateral swollen optic disk. After a computerized analysis of the visual fields and magnetic resonance imaging of the brain and orbits, a diagnosis of idiopathic intracranial hypertension was made. At six months after the bariatric surgery, the patient reported no further headaches and exhibited better findings on computerized analysis of visual fields. However, fundus examination revealed persistent mild papilledema in both eyes. Ocular B-scan ultrasonography showed bilateral optic disk drusen. This report highlights the coexistence of true papilledema and pseudopapilledema due to optic disk drusen, following remission of idiopathic intracranial hypertension after a bariatric surgery.


RESUMO Uma mulher de 37 anos queixou-se de cefaleia após perda visual bilateral nos últimos dois anos. Apresentava história de obesidade e havia sido submetida à cirurgia bariátrica três meses antes, seguida de considerável perda de peso. O exame neuro-oftálmico revelou um disco óptico inchado bilateral. Após uma análise computadorizada dos campos visuais e ressonância magnética do crânio e órbitas, foi feito um diagnóstico de hiper tensão intracraniana idiopática. Após seis meses da cirurgia bariátrica, a paciente não relatou mais cefaleia e foram descobertas melhoras na análise computadorizada dos campos visuais. No entanto, o exame de fundo de olho revelou papiledema leve persistente em ambos os olhos. A ultrassonografia ocular B-scan mostrou drusas do disco óptico bilateralmente. Este relato destaca a coexistência de papiledema verdadeiro e pseudopapiledema devido à drusa de disco óptico após remissão da hipertensão intracraniana idiopática após uma cirurgia bariátrica.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Pseudotumor Cerebral/fisiopatologia , Oftalmopatias Hereditárias/etiologia , Drusas do Disco Óptico/complicações , Doenças do Nervo Óptico/etiologia , Papiledema/etiologia , Cirurgia Bariátrica/efeitos adversos , Síndrome , Pseudotumor Cerebral/diagnóstico por imagem , Imageamento por Ressonância Magnética , Oftalmopatias Hereditárias/diagnóstico por imagem , Drusas do Disco Óptico/diagnóstico por imagem , Doenças do Nervo Óptico/diagnóstico por imagem , Papiledema/diagnóstico por imagem , Testes de Campo Visual
16.
Rev. pesqui. cuid. fundam. (Online) ; 11(1): 255-262, jan.-mar. 2019. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-968579

RESUMO

Objetivo: Identificar a través de la literatura las intervenciones de enfermería en el monitoreo de la presión intracraneal en pacientes neurocríticos. Método: Revisión de la literatura integradora con búsqueda de artículos, SciELO, LILACS y PUBMED. Los artículos seleccionados fueron publicados entre los años 2007 y 2017. Resultados: Se encontraron 94 artículos y excluidos 78 como criterios de inclusión. Hasta 16 artículos fueron utilizados en esta revisión. Estos datos sugieren que la monitorización neurológica puede realizarse en una invasiva y no invasiva. Entre los métodos invasivos es el monitoreo de la presión intracraneal y la enfermera, que era directamente responsable de este cuidado. Por lo tanto, el cuidado y la elevación de la cabeza, cuidado con aspiración traqueal, cuidado con hipoxemia, coordinación y gestión en enfermería entre otros debe ser parte de la atención de enfermería. Conclusión: Cuidados de enfermería es esencial para el paciente neurocrítico. Este cuidado contribuir tanto positivos como negativos en estos pacientes


Objective: To identify through literature the nursing interventions in the intracranial pressure monitoring in patients neurocríticos. Method: Integrative review of literature with search of articles in SciELO, LILACS, and PUBMED. The selected articles were published between the years 2007 and 2017. Results: We found 94 articles and excluded 78 as inclusion criteria. So 16 articles were used in this review. These suggest that the neurological monitoring can be performed in a invasive and non invasive. Among the invasive methods is the monitoring of intracranial pressure, and the nurse, who was directly responsible for this care. Thus, care and the elevation of the head, care with tracheal aspiration, care with hypoxemia, coordination and management in nursing care among others must be part of nursing care. Conclusion: Nursing care is essential for the patient neurocrítico. This care contribute to both positive developments as negative in these patients


Objetivo: Identificar por meio da literatura as intervenções de enfermagem na monitorização da pressão intracraniana em pacientes neurocríticos. Método:Revisão integrativa da literatura com busca dos artigos nas bases de dados SciELO, LILACS e PUBMED. Os artigos selecionados foram publicados entre os anos de 2007 e 2017. Resultados: Foram encontrados 94 artigos e excluídos 78 conforme critérios de inclusão. Assim, 16 artigos foram usados nesta revisão. Estes apontaram que a monitorização neurológica pode ser realizada de maneira invasiva e não invasiva. Entre os métodos invasivos, está a monitorização da pressão intracraniana, sendo o enfermeiro, responsável direto neste cuidado. Assim, cuidados como a elevação da cabeceira, cuidados com aspiração traqueal, cuidados com hipoxemia, coordenação e gerenciamento nos cuidados de enfermagem, entre outros, devem fazer parte da assistência de enfermagem. Conclusão: Os cuidados de enfermagem são indispensáveis para o paciente neurocrítico. Estes cuidados contribuem tanto para evolução positiva quanto negativa desses pacientes


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Hipertensão Intracraniana/enfermagem , Hipertensão Intracraniana/terapia , Unidades de Terapia Intensiva
17.
Rev. méd. Paraná ; 76(2): 119-122, 2018.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1343256

RESUMO

Introdução: Hipertensão intracraniana (HIC) primária é uma entidade rara definida pelo aumento da pressão intracraniana (PIC) sem a presença de lesão de massa ou hidrocefalia e com composição normal do líquor (LCR). É mais comum em mulheres acima do peso, mas sua incidência vem aumentando em crianças. Desta forma, o objetivo do presente estudo é relatar um caso de HIC primária infantil e sua apresentação clínica e conduta. Relato de caso: Paciente com derivação ventriculoperitoneal (DVP) apresenta-se com cefaleia intensa, com mudança no padrão da dor, associada a foto, fonofobia e episódios de vômitos. Exames de imagem sem alterações. Realizou derivação ventricular externa (DVE) para alívio e monitorização da PIC até substituição do cateter proximal obstruído da DVP. Conclusão: O desconhecimento e a ausência de alterações nos exames de imagem podem atrasar o diagnóstico da HIC primária. Este relato demonstra a importância da suspeita e investigação em pacientes com DVP que se apresentem com sintomas de HIC, objetivando o diagnóstico precoce e evitando possíveis complicações


Introduction: Primary intracranial hypertension (PIH) is a rare entity defined by increased intracranial pressure (ICP) without the presence of mass lesion or hydrocephalus and with normal CSF composition. It is more common in overweight women, but its incidence is increasing in children. Thus, the goal of the present study is to report a case of pediatric PIH and its clinical presentation and conduct. Case report: A patient with ventriculoperitoneal shunt (VPS) presents with intense headache and change in pain pattern, associated with photo, phonophobia and episodes of vomiting. Image exams without alterations. He performed external ventricular drain (EVD) for relief

18.
Rev. bras. oftalmol ; 77(2): 68-71, mar.-abr. 2018. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-899125

RESUMO

Resumo Objetivo: este trabalho teve como objetivo realizar uma revisão da literatura sobre a avaliação e detecção da hipertensão intracraniana através da ultrassonografia do nervo óptico. Métodos: revisão narrativa da literatura baseado em um levantamento bibliográfico nas bases de dados eletrônicas: PubMed, LILACS, SCIELO e CINAHL, através do uso dos descritores: Intracranial Hypertension. Optic Nerve. Ultrasonography, seus correspondentes em português e suas intersecções. Foram selecionados 27 artigos publicados no período de 1998-2017. Resultados: os artigos indicaram que a ultrassonografia do diâmetro da bainha do nervo óptico (DBNO) é util na detecção da hipertensão intracraniana. Conclusão: O aumento do DBNO é uma alteração com elevada acurácia para diagnosticar o aumento da pressão intracraniana em pacientes críticos.


Abstract Objective: This work had the objective of reviewing the literature on the evaluation and detection of intracranial hypertension through optical nerve ultrasound. Method: literature review based on a bibliographic survey in the electronic databases: PubMed, LILACS, SCIELO and CINAHL, using the following descriptors: Intracranial Hypertension.Optic Nerve. Ultrasonography, its correspondents in Portuguese and their intersections. We selected 27 articles published in the period of 1998-2017. Results: the articles indicated that ultrasonography of the diameter of the optic nerve sheath (ONSD) is useful in the detection of intracranial hypertension. Conclusion: The increase in ONSD is a highly accurate change to diagnose increased intracranial pressure in critically ill patients.


Assuntos
Humanos , Nervo Óptico/diagnóstico por imagem , Pressão Intracraniana/fisiologia , Hipertensão Intracraniana/diagnóstico por imagem , Tamanho do Órgão , Curva ROC , Ultrassonografia , Hipertensão Intracraniana/etiologia , Hipertensão Intracraniana/fisiopatologia , Traumatismos Craniocerebrais/complicações , Traumatismos Craniocerebrais/fisiopatologia , Traumatismos Craniocerebrais/diagnóstico por imagem , Monitorização Fisiológica
19.
Arq. neuropsiquiatr ; Arq. neuropsiquiatr;76(12): 812-815, Dec. 2018. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-983861

RESUMO

ABSTRACT Decompressive craniectomy (DC) reduces mortality and improves outcome in patients with massive brain infarctions. The role of intracranial pressure (ICP) monitoring following DC for stroke has not been well established. Methods: We evaluated 14 patients admitted to a tertiary hospital with malignant middle cerebral artery infarctions, from October 2010 to February 2015, who underwent DC and had ICP monitoring. Patients with and without episodes of ICP elevation were compared. Results: Fourteen patients were submitted to DC and had ICP monitoring following the procedure during the period. Ten patients (71.4%) had at least one episode of sustained elevated ICP in the first seven days after surgery. Maximal ICP levels had no correlation with age, time to hemicraniectomy or Glasgow Coma Scores at admission, but had a trend toward correlation with the National Institutes of Health Stroke Scale score at admission (p = 0.1). Ventriculitis occurred in 21.4% of the patients. Conclusions: High ICP episodes and ventriculitis were common in patients following hemicraniectomy for malignant middle cerebral artery strokes. Therefore, the implications of ICP and benefits of the procedure should be firmly established.


RESUMO Craniectomia descompressiva (CD) reduz a mortalidade e melhora o desfecho em pacientes com infartos malignos de artéria cerebral média (ACM). O papel da monitorização da pressão intracraniana (PIC) após CD para infartos malignos de ACM não está bem estabelecido. Métodos: Avaliamos pacientes consecutivos internados em um hospital terciário com infartos malignos de ACM de outubro/2010 a fevereiro/2015 tratados com CD e submetidos à monitorização da PIC. Foram comparados pacientes com e sem episódios de elevação de PIC. Resultados: Quatorze pacientes (idade média 49,0 ± 12,4 anos, 42,9% do sexo masculino) foram avaliados. Dez pacientes (71,4%) tiveram pelo menos um episódio de elevação da PIC nos primeiros sete dias após a cirurgia. A PIC máxima média foi de 26,71 ± 11,64 mmHg. Os níveis máximos de PIC não apresentaram correlação com a idade, o tempo de hemicraniectomia ou com a pontuação na Escala de Coma de Glasgow na admissão, mas houve tendência a ser correlacionada com a pontuação da National Institutes of Health Stroke Scale na admissão (p = 0,1). Ventriculite ocorreu em 21,4% dos pacientes. Conclusões: Os episódios de aumento da PIC foram comuns em pacientes tratados com CD por infarto maligno de MCA e ventriculite foi evento adverso frequente nesses pacientes. Portanto, as implicações da monitorização da PIC sobre o resultado funcional, bem como os riscos e benefícios do procedimento, devem ser melhor estabelecidos.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Hipertensão Intracraniana/etiologia , Infarto da Artéria Cerebral Média/cirurgia , Craniectomia Descompressiva/efeitos adversos , Período Pós-Operatório , Escala de Coma de Glasgow , Estudos Retrospectivos , Craniectomia Descompressiva/métodos , Monitorização Fisiológica/métodos
20.
Arq. bras. neurocir ; 37(1): 58-62, 13/04/2018.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-911376

RESUMO

Pseudotumor cerebri is a relatively common pathology that is characterized by intracranial hypertension in the absence of mass lesions. It commonly affects young and obese women, and its presentation with visual loss and bilateral papilledema is well-described in the literature. We present a case of a 44-year-old, non-obese, female patient presenting with unilateral papilledema and iron-deficiency anemia. This case emphasizes this unusual presentation and the rare association with iron deficiency.


O pseudotumor cerebral é uma patologia relativamente comum, caracterizada pela hipertensão intracraniana na ausência de lesões causando efeito de massa. Frequentemente afeta mulheres jovens e obesas, e sua apresentação, com perda do campo visual e papiledema bilateral, é bem descrita na literatura. Nós apresentamos um caso de uma paciente de 44 anos, não obesa, com papiledema unilateral e anemia ferropriva. Esse caso destaca essa apresentação incomum e a rara associação com a deficiência de ferro.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Pseudotumor Cerebral , Pseudotumor Cerebral/etiologia , Papiledema , Anemia Ferropriva
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