RESUMO
Introduction: Introduction: subarachnoid hemorrhage (SAH) is a rare and life-threatening cerebrovascular disease. Mitigating the factors that compromise patient recovery during neurocritical care due to SAH is of clinical benefit. Objectives: to evaluate the nutritional risk of patients with aneurysmal subarachnoid hemorrhage using "The Modified Nutrition Risk in the Critically Ill" (mNUTRIC) score, and examine its association with outcomes such as mortality, time of mechanical ventilation, and functional status among survivors. Methods: we designed a cross-sectional study. Patients with SAH admitted to the neurointensive critical care unit (neuroICU) in a tertiary care public hospital were eligible. The inclusion criteria were a minimum stay in the intensive care unit (ICU) of 24 hrs for subarachnoid hemorrhage from a nontraumatic, spontaneously ruptured cerebral aneurysm, and hospital admission within 24 hrs after the onset of symptoms. Results: high nutritional risk as stratified by the mNUTRIC score was associated with discharge type (OR = 0.346; 95 % CI = 0.182-0.650; p = 0.001), acute hypertensive hydrocephalus (OR = 4.371; 95 % CI = 2.283-8.549; p < 0.001), and functional outcome (OR = 0.106; 95 % CI = 0.025-0.0388; p < 0.001). The mNUTRIC score was significantly different among median age (p < 0.001), length of stay in the neuroICU (p = 0.005), SOFA score (p < 0.001), and APACHE II score (p < 0.001) categories. Conclusions: this study demonstrated an association between nutritional risk assessment and outcomes such as length of stay in the neuroICU, type of discharge, functional status, and mortality prediction accuracy.
Introducción: Introducción: la hemorragia subaracnoidea es una forma rara de enfermedad cerebrovascular que pone en peligro la vida del paciente. Reducir los factores que comprometen la recuperación de los pacientes durante los cuidados neurocríticos tiene benefício clínico. Objetivo: evaluar el riesgo nutricional de los pacientes con hemorragia subaracnoidea por aneurisma utilizando la puntuación "The Modified Nutrition Risk in the Critically Ill" (mNUTRIC) y su asociación con resultados como la mortalidad, el tiempo de ventilación mecánica y el estado funcional entre los supervivientes. Método: diseñamos un estudio transversal. Fueron elegibles los pacientes con hemorragia subaracnoidea ingresados en la unidad de cuidados críticos neurointensivos (neuroUCI) de un hospital público de atención terciaria. Los criterios de inclusión fueron una permanencia mínima de 24 horas en la UCI, hemorragia subaracnoidea por rotura espontánea no traumática de aneurisma cerebral, e ingreso hospitalario en las 24 horas siguientes al inicio de los síntomas. Resultados: el alto riesgo nutricional estratificado por la puntuación mNUTRIC se asoció con el tipo de alta (OR = 0,346; IC 95 % = 0,182-0,650; p = 0,001), la hidrocefalia hipertensiva aguda (OR = 4,371; IC 95 % = 2,283-8,549; p < 0,001) y el resultado funcional (OR = 0,106; IC 95 % = 0,025-0,0388; p < 0,001). La puntuación mNUTRIC presentó diferencias estadísticamente significativas entre las medianas de edad (p < 0,001), duración de la permanencia en la neuroUCI (p = 0,005), puntuación SOFA (p < 0,001) y puntuación APACHE II (p < 0,001). Conclusión: este estudio demuestra una asociación de la evaluación del riesgo nutricional con resultados como la necesidad de ventilación mecánica, la duración de la permanencia en la neuroUCI, el tipo de alta, el estado funcional y la precisión en la predicción de la mortalidad.
Assuntos
Estado Terminal , Hemorragia Subaracnóidea , Estudos Transversais , Humanos , Unidades de Terapia Intensiva , Avaliação Nutricional , Estudos Retrospectivos , Hemorragia Subaracnóidea/complicações , Hemorragia Subaracnóidea/terapiaRESUMO
INTRODUCTION: Post Intensive Care Syndrome is a recently studied syndrome that affects between 50% and 70% of patients admitted to the ICU, its detection is complex due to the great variety of affected components. OBJECTIVE: To determine the most widely used assessment instruments for the detection of post-intensive care syndrome, according to the evidence in the last 5 years. METHODOLOGY: A scoping review was carried out in the databases: Academic Search, ScienceDirect, Scielo, Biblioteca Virtual en Salud, Medline, and Springer Link, with terms «Postintensive care syndrome¼ and «Post-intensive care syndrome¼. This review included 22 articles that met the criteria of: research or review typology, English, Spanish or Portuguese language, with access to the full text and published between 2015 and 2020. CONCLUSIONS: Most of the instruments used to measure post-intensive care syndrome are divided according to the components of physical affectation (the Medical Research Council scale, the Katz index and the Barthel index); cognitive (Repeatable Battery for the Assessment of Neuropsychological Status, and the Montreal Cognitive Assessment test); and mental (Hospital Anxiety and Depression Scale, Beck's anxiety test, Depression Inventory Second Edition scale and Post Traumatic Stress Syndrome-14 scale). In addition, two tools were found that measure the event in its entirety with its three components, such as the Healthy Aging Brain Care Monitor and the Post-Intensive Care Syndrome Questionnaire.
Assuntos
Estado Terminal , Unidades de Terapia Intensiva , Humanos , Ansiedade/psicologia , Cuidados Críticos/psicologiaRESUMO
ABSTRACT Objective: To discuss the strengths and limitations of ventilator-free days and to provide a comprehensive discussion of the different analytic methods for analyzing and interpreting this outcome. Methods: Using simulations, the power of different analytical methods was assessed, namely: quantile (median) regression, cumulative logistic regression, generalized pairwise comparison, conditional approach and truncated approach. Overall, 3,000 simulations of a two-arm trial with n = 300 per arm were computed using a two-sided alternative hypothesis and a type I error rate of α = 0.05. Results: When considering power, median regression did not perform well in studies where the treatment effect was mainly driven by mortality. Median regression performed better in situations with a weak effect on mortality but a strong effect on duration, duration only, and moderate mortality and duration. Cumulative logistic regression was found to produce similar power to the Wilcoxon rank-sum test across all scenarios, being the best strategy for the scenarios of moderate mortality and duration, weak mortality and strong duration, and duration only. Conclusion: In this study, we describe the relative power of new methods for analyzing ventilator-free days in critical care research. Our data provide validation and guidance for the use of the cumulative logistic model, median regression, generalized pairwise comparisons, and the conditional and truncated approach in specific scenarios.
RESUMO Objetivo: Discutir os pontos fortes e as limitações dos dias livres de ventilador e fornecer uma discussão abrangente dos diferentes métodos analíticos para analisar e interpretar esse desfecho. Métodos: Por meio de simulações, avaliou-se o poder de diferentes métodos analíticos, a saber: regressão quantílica (mediana), regressão logística cumulativa, comparação generalizada entre pares, abordagem condicional e abordagem truncada. No total, foram computadas 3.000 simulações de um estudo de dois braços com n = 300 por braço, usando uma hipótese alternativa bilateral e uma taxa de erro tipo I de α = 0,05. Resultados: Ao considerar o poder, a regressão mediana não teve bom desempenho em estudos em que o efeito do tratamento foi impulsionado principalmente pela mortalidade. A regressão mediana teve desempenho melhor em situações com efeito fraco na mortalidade, mas forte na duração, somente na duração e na mortalidade e duração moderadas. Verificou-se que a regressão logística cumulativa produziu um poder semelhante ao do teste de soma de postos de Wilcoxon em todos os cenários, sendo a melhor estratégia nos cenários de mortalidade e duração moderadas, mortalidade fraca e duração forte, e apenas duração. Conclusão: Neste estudo, descrevemos o poder relativo de novos métodos para analisar os dias livres de ventilador em estudos de cuidados intensivos. Nossos dados fornecem validação e orientação quanto ao uso do modelo logístico cumulativo, regressão mediana, comparações generalizadas entre pares e a abordagem condicional e truncada em cenários específicos.
RESUMO
Objetivo:estimar a prevalência e identificar fatores associados aos sintomas de ansiedades e/ou depressão. Método: Estudo transversal realizado em um hospital de grande porte. Os dados foram coletados através de ficha sociodemográfica e clínica e escalas para triagem de sintomas de ansiedade e depressão. Nas análises, empregou-se estatística descritiva e modelo de regressão. Resultados: Foram incluídos 83 pacientes, majoritariamente homens, com idade média de 47 anos, cor parda, baixo nível educacional, casados, católicos e com renda mensal inferior a um salário mínimo. 36,3% apresentaram sintomas de ansiedade, 29,5% de depressão e 21% de ambos. Sexo masculino e idade mais jovem associaram-se como proteção para o desenvolvimento de sintomas psicológicos. Conclusão: Pessoas submetidas a cuidados intensivos enfrentam disfunções psicológicas após a alta, portanto, torna-se pertinente a implementação de medidas assistenciais e políticas públicas para o enfrentamento desses prejuízos.(AU)
Objective: To estimate the prevalence and identify factors associated with symptoms of anxiety and/or depression. Method: Cross-sectional study carried out in a large hospital. Data was collected using a sociodemographic and clinical form and scales to screen for symptoms of anxiety and depression. Descriptive statistics and a regression model were used in the analysis. Results: 83 patients were included, mostly men, with an average age of 47, brown, with a low level of education, married, Catholic and with a monthly income of less than one minimum wage. 36.3% had symptoms of anxiety, 29.5% of depression and 21% of both. Male gender and younger age were associated as protective factors for the development of psychological symptoms. Conclusion: People undergoing intensive care face psychological dysfunction after discharge, so it is pertinent to implement care measures and public policies to deal with this damage.(AU)
Objetivo: Estimar la prevalencia e identificar factores asociados a síntomas de ansiedad y/o depresión. Método: Estudio transversal realizado en un gran hospital. Los datos se recogieron mediante un formulario sociodemográfico y clínico y escalas de detección de síntomas de ansiedad y depresión. En los análisis se utilizó estadística descriptiva y un modelo de regresión. Resultados: Fueron incluidos 83 pacientes, en su mayoría hombres, con edad media de 47 años, morenos, con bajo nivel de escolaridad, casados, católicos y con renta mensual inferior a un salario mínimo. 36,3% presentaban síntomas de ansiedad, 29,5% de depresión y 21% de ambos. El sexo masculino y la menor edad se asociaron como factores protectores para el desarrollo de síntomas psicológicos. Conclusión: Las personas sometidas a cuidados intensivos enfrentan disfunción psicológica después del alta, por lo que es pertinente implementar medidas de atención y políticas públicas para enfrentar este daño.(AU)
Assuntos
Ansiedade , Depressão , Resultados de Cuidados Críticos , Unidades de Terapia IntensivaRESUMO
Resumo Enquadramento: A fraqueza muscular adquirida em cuidados intensivos é uma complicação importante e a reabilitação precoce potencia uma melhoria dos resultados na pessoa em situação crítica. Objetivo: Analisar os resultados na pessoa em situação crítica com diagnóstico de fraqueza muscular adquirida em cuidados intensivos, sensíveis à intervenção de enfermagem de reabilitação. Metodologia: Estudo quasi-experimental, com amostra não probabilística constituída por 80 pessoas, distribuídas em grupos experimental e de controlo. Os grupos receberam o mesmo padrão de cuidados de enfermagem de reabilitação, diferindo em quantidade e frequência consoante o intervalo temporal. Resultados: Os participantes do grupo experimental apresentaram maior independência funcional na transferência, maior força muscular no momento da alta, diminuição do número médio de dias de sedação, de ventilação mecânica invasiva, e de internamento e do score do Therapeutic Intervention Scoring System 28 na alta. Conclusão: O aumento em quantidade e frequência da intervenção de enfermagem de reabilitação permitiu uma melhoria dos resultados na pessoa em situação crítica.
Abstract Background: Intensive care unit-acquired weakness is a severe complication, and early rehabilitation can improve health outcomes in critically ill patients. Objective: To examine the health outcomes sensitive to rehabilitation nursing care in critically ill patients diagnosed with intensive care unit-acquired weakness. Methodology: This quasi-experimental study uses a non-probability sample of 80 patients distributed between an experimental group and a control group (CG). The groups received the same rehabilitation nursing care intervention, differing only in the number and frequency of implementation due to the different time intervals of each group. Results: EG participants revealed a greater functional independence in the transfer, greater muscle strength at the moment of discharge, decreased mean number of days under sedation, receiving invasive mechanical ventilation and of hospitalization, and lower scores in the Therapeutic Intervention Scoring System-28 at the moment of discharge. Conclusion: The increased number and frequency of rehabilitation nursing care interventions improved health outcomes in critically ill patients.
Resumen Marco contextual: La debilidad muscular adquirida en cuidados intensivos es una complicación importante y la rehabilitación precoz puede mejorar el pronóstico del enfermo crítico. Objetivo: Analizar los resultados en pacientes críticos diagnosticados de debilidad muscular adquirida en cuidados intensivos, sensibles a la intervención de enfermería de rehabilitación. Metodología: Estudio cuasiexperimental, con una muestra no probabilística compuesta por 80 personas, divididas en grupo experimental y grupo de control. Los grupos recibieron el mismo estándar de cuidados de enfermería de rehabilitación, diferenciados en cantidad y frecuencia según el intervalo de tiempo. Resultados: Los participantes del grupo experimental tuvieron mayor independencia funcional en la transferencia, mayor fuerza muscular al ser dados de alta, reducción del número medio de días de sedación, de ventilación mecánica invasiva, de estancia hospitalaria y de la puntuación del Therapeutic Intervention Scoring System 28 en el momento del alta. Conclusión: El aumento de la cantidad y la frecuencia de la intervención de enfermería de rehabilitación permitió una mejora de los resultados en la persona en estado crítico.
RESUMO
ABSTRACT Objective: COVID-19 has been associated with a significant burden to those who survive the acute phase. We aimed to describe the quality of life and symptoms of anxiety, depression, and posttraumatic stress disorder (PTSD) at 90 days after hospital discharge of COVID-19 patients. Methods: Patients with COVID-19 admitted to a private hospital in the city of São Paulo, Brazil, between April of 2020 and April of 2021 were interviewed by telephone at 30 and 90 days after discharge to assess the quality of life and symptoms of depression, anxiety, and PTSD. Results: A total of 2,138 patients were included. The mean age was 58.6 ± 15.8 years, and the median length of hospital stay was 9.0 (5.0-15.8) days. Between the two time points, depression increased from 3.1% to 7.2% (p < 0.001), anxiety increased from 3.2% to 6.2% (p < 0.001), and PTSD increased from 2.3% to 5.0% (p < 0.001). At least one physical symptom related to COVID-19 diagnosis persisted in 32% of patients at day 90. Conclusions: Persistence of physical symptoms was high even at 90 days after discharge. Although the prevalence of symptoms of anxiety, depression, and PTSD was low, these symptoms persisted for three months, with a significant increase between the time points. This finding indicates the need to identify at-risk patients so that they can be given an appropriate referral at discharge.
RESUMO Objetivo: A COVID-19 tem sido associada a um fardo significativo para aqueles que sobrevivem à fase aguda. Nosso objetivo foi descrever a qualidade de vida e sintomas de ansiedade, depressão e transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) 90 dias após a alta hospitalar em pacientes com COVID-19. Métodos: Pacientes com COVID-19 internados em um hospital privado na cidade de São Paulo (SP) entre abril de 2020 e abril de 2021 foram entrevistados por telefone 30 e 90 dias após a alta para avaliar a qualidade de vida e sintomas de depressão, ansiedade e TEPT. Resultados: Foram incluídos 2.138 pacientes. A média de idade foi de 58,6 ± 15,8 anos, e a mediana do tempo de internação hospitalar foi de 9,0 (5,0-15,8) dias. Entre os dois momentos, a depressão aumentou de 3,1% para 7,2% (p < 0,001), a ansiedade, de 3,2% para 6,2% (p < 0,001), e o TEPT, de 2,3% para 5,0% (p < 0,001). Pelo menos um sintoma físico relacionado ao diagnóstico de COVID-19 persistia em 32% dos pacientes no 90º dia. Conclusões: A persistência dos sintomas físicos foi elevada mesmo 90 dias após a alta. Embora a prevalência de sintomas de ansiedade, depressão e TEPT tenha sido baixa, esses sintomas persistiram por três meses, com aumento significativo entre os momentos. Esse achado indica a necessidade de identificar os pacientes de risco para que possam receber o encaminhamento adequado no momento da alta.
RESUMO
Abstract Introduction: At present, few studies conducted in Latin America have addressed the demographic, clinical, and laboratory characteristics of patients with COVID-19 and intensive care unit (ICU) admission requirement. Objective: To compare the sociodemographic, clinical, imaging, and laboratory characteristics of patients diagnosed with COVID -19 and treated in the emergency department of a hospital in Cali, Colombia, based on ICU admission requirement. Materials and methods: Retrospective and descriptive single cohort study conducted in 49 adults with COVID-19 treated in the emergency department of a quaternary care hospital in Cali (Colombia) between March and April 2020. Patients were divided into two groups: ICU admission requirement (n=24) and non-ICU admission requirement (n=25). Bivariate analyses were performed to determine differences between groups (chi-square, Fisher's exact, Student's t, and Mann-Whitney U tests), with a significance level of p<0.05. Results: Participants' mean age was 53 years (SD=13) and 29 patients were men. Significant differences were found between groups in the following variables: mean age (ICU x̅ =58 vs. Non-ICU x̅ =49; p=0.020), presence of diabetes (8 vs. 1; p=0.010); presence of respiratory distress (20 vs. 11; p=0.007) ; unilateral or bilateral presence of areas of consolidation (12 vs. 3; p=0.005); median leukocyte (Med=7 570/mm3 vs. Med=5 130/mm3; p=0.0013), neutrophil (Med=5 980/mm3 vs. Med=3 450/mm3; p=0.0001) and lymphocyte (Med=865/mm3 vs. Med=1 400/mm3; p<0.0001) count; median C-reactive protein (Med=141,25mg/L vs. Med=27.95mg/L; p<0.001), ferritin (Med=1038ng/L vs. Med=542.5ng/L; p=0.0073) and lactate dehydrogenase (Med=391U/L vs. Med=248.5U/L, p=0.0014) levels. Finally, 15 patients required invasive mechanical ventilation, 2 presented with extubation failure, and 5 died. Conclusions. Significant differences were observed in the values of several inflammatory markers, cellular damage and complete blood count parameters between patients who required admission to the ICU and those who did not, so these variables could be used to develop tools that contribute to establishing the prognosis of this disease.
Resumen Introducción. Actualmente hay pocos estudios en Latinoamérica sobre las características demográficas, clínicas y de laboratorio de pacientes con COVID-19 y con requerimiento de ingreso a la unidad de cuidados intensivos (UCI). Objetivo. Comparar las características sociodemográficas, clínicas, imagenológicas y de laboratorio de pacientes diagnosticados con COVID-19 atendidos en el servicio de urgencias de una clínica en Cali, Colombia, según requerimiento de ingreso a UCI. Materiales y métodos. Estudio retrospectivo descriptivo de cohorte única realizado en 49 adultos con COVID-19 atendidos en el servicio de urgencias de un hospital de cuarto nivel de atención de Cali entre marzo y abril de 2020, los cuales se dividieron en dos grupos: requerimiento de ingreso a UCI (n=24) y no requerimiento de ingreso a UCI (n=25). Se realizaron análisis bivariados para determinar las diferencias entre ambos grupos (pruebas de chi-cuadrado, exacta de Fisher, t de Student y U de Mann-Whitney), con un nivel de significancia de p<0.05. Resultados. La edad promedio fue 53 años (DE=13) y 29 pacientes fueron hombres. Se encontraron diferencias significativas entre ambos grupos en las siguientes variables: edad promedio (UCI x̅ =58 vs. No UCI x̅=49; p=0.020); presencia de diabetes (8 vs. 1; p=0.010); presencia de dificultad respiratoria (20 vs. 11; p=0.007); presencia uni o bilateral de áreas de consolidación (12 vs. 3; p=0.005), y mediana del conteo de leucocitos (Med=7 570/mm3 vs. Med=5 130/mm3; p=0.0013), neutrófilos (Med=5 980/mm3 vs. Med=3 450/mm3; p=0.0001), linfocitos (Med=865/mm3 vs. Med=1 400/mm3; p<0.0001), proteína C reactiva (Med=141.25 mg/L vs. Med=27.95 mg/L; p<0.001), ferritina (Med=1038 ng/L vs. Med=542.5 ng/L; p=0.0073) y lactato-deshidroge-nasa (Med=391 U/L vs. Med=248.5 U/L; p=0.0014). Finalmente, 15 pacientes requirieron ventilación mecánica invasiva, 2 presentaron extubación fallida y 5 fallecieron. Conclusiones. Se observaron diferencias significativas en los valores de varios marcadores inflamatorios, daño celular y parámetros del hemograma entre los pacientes que requirieron admisión a la UCI y los que no, por lo que estas variables podrían emplearse para desarrollar herramientas que contribuyan a establecer el pronóstico de esta enfermedad.
RESUMO
ABSTRACT Objective: To assess factors associated with long-term neuropsychiatric outcomes, including biomarkers measured after discharge from the intensive care unit. Methods: A prospective cohort study was performed with 65 intensive care unit survivors. The cognitive evaluation was performed through the Mini-Mental State Examination, the symptoms of anxiety and depression were evaluated using the Hospital Anxiety and Depression Scale, and posttraumatic stress disorder was evaluated using the Impact of Event Scale-6. Plasma levels of amyloid-beta (1-42) [Aβ (1-42)], Aβ (1-40), interleukin (IL)-10, IL-6, IL-33, IL-4, IL-5, tumor necrosis factor alpha, C-reactive protein, and brain-derived neurotrophic factor were measured at intensive care unit discharge. Results: Of the variables associated with intensive care, only delirium was independently related to the occurrence of long-term cognitive impairment. In addition, higher levels of IL-10 and IL-6 were associated with cognitive dysfunction. Only IL-6 was independently associated with depression. Mechanical ventilation, IL-33 levels, and C-reactive protein levels were independently associated with anxiety. No variables were independently associated with posttraumatic stress disorder. Conclusion: Cognitive dysfunction, as well as symptoms of depression, anxiety, and posttraumatic stress disorder, are present in patients who survive a critical illness, and some of these outcomes are associated with the levels of inflammatory biomarkers measured at discharge from the intensive care unit.
RESUMO Objetivo: Avaliar os fatores associados aos desfechos neuropsiquiátricos de longo prazo, incluindo biomarcadores, medidos após a alta da unidade de terapia intensiva. Métodos: Foi realizado um estudo de coorte prospectivo com 65 sobreviventes de unidades de terapia intensiva. A avaliação cognitiva foi realizada por meio do Miniexame do Estado Mental; os sintomas de ansiedade e depressão foram avaliados por meio da Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão, e o transtorno de estresse pós-traumático foi avaliado pela Escala de Impacto do Evento-6. Os níveis plasmáticos de beta amiloide (1-42), beta amiloide (1-40), interleucina 10, interleucina 6, interleucina 33, interleucina 4, interleucina 5, fator de necrose tumoral alfa, proteína C-reativa e fator neurotrófico derivado do cérebro foram medidos na alta da unidade de terapia intensiva. Resultados: Das variáveis associadas à terapia intensiva, apenas o delirium foi relacionado de forma independente à ocorrência de comprometimento cognitivo de longo prazo. Além disso, níveis mais altos de interleucina 10 e interleucina 6 foram associados à disfunção cognitiva. Apenas a interleucina 6 foi associada de forma independente à depressão. A ventilação mecânica, os níveis de interleucina 33 e os níveis de proteína C-reativa foram associados de forma independente à ansiedade. Nenhuma variável foi associada de forma independente ao transtorno de estresse pós-traumático. Conclusão: A disfunção cognitiva, bem como os sintomas de depressão, ansiedade e transtorno de estresse pós-traumático, estão presentes em pacientes que sobrevivem a uma doença grave, e alguns desses desfechos estão associados aos níveis de biomarcadores inflamatórios medidos na alta da unidade de terapia intensiva.
RESUMO
Objetivo: Descrever o perfil e a variação temporal de internações e óbitos hospitalares por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) por COVID-19 no Piauí, Brasil, segundo local de internação. Métodos: Estudo descritivo sobre dados do Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe de 2020 a 2021. Calculou-se a letalidade entre registros hospitalares com desfecho e respectivos intervalos de confiança de 95% (IC95%). Resultados: Foram incluídos 12.649 indivíduos majoritariamente do sexo masculino (57,1%), negros (61,2%), com uma ou duas comorbidades (30,5%). No interior, entre registros hospitalares com desfecho, a letalidade para internados (44,1%; IC95% 42,0;46,3), admitidos em unidades de terapia intensiva (82,3%; IC95% 79,7;84,8) e indivíduos submetidos a ventilação mecânica invasiva (96,6%; IC95% 94,9;97,8) foi maior do que na capital do estado. Conclusão: O estudo permitiu a caracterização do perfil das internações devidas a SRAG por COVID-19 no Piauí e demonstrou elevada letalidade entre registros hospitalares com desfechos, mantendo-se alta no período estudado, sobretudo no interior.
Objetivo: Describir el perfil y variación temporal de los ingresos y fallecimientos hospitalarios por síndrome respiratorio agudo grave (SRAG) causado por COVID-19 en Piauí, Brasil, según el lugar de ingreso. Métodos: Estudio descriptivo con datos del Sistema de Información de Vigilancia Epidemiológica de la Gripe de 2020 a 2021. Se calculó la letalidad entre los registros hospitalarios con desenlace con intervalo de confianza del 95% (IC95%). Resultados: Se incluyeran 12.649 individuos que eran en su mayoría del sexo masculino (57,1%), negros (61,2%) y tenían una o dos comorbilidades (30,5%). La letalidad entre los registros hospitalarios con desenlace fue mayor en el interior, con proporciones de 44,1% (IC95% 42,0;46,3) en individuos hospitalizados, 82,3% (IC95% 79,7;84,8) en unidades de cuidados intensivos y 96,6% (IC95% 94,9;97,8) de los sometidos a ventilación mecánica invasiva. Conclusión: El estudio permitió caracterizar el perfil de hospitalizaciones por SRAG por COVID-19 en Piauí y mostró una alta letalidad entre los registros hospitalarios con desenlace, que se mantuvo alta durante el período de estudio, especialmente en el interior.
Objective: To describe the profile and temporal variation of hospital admissions and deaths due to severe acute respiratory syndrome (SARS) caused by COVID-19 in Piauí, Brazil, according to place of hospitalization. Methods: We performed a descriptive study using data from the Influenza Surveillance Information System between 2020 and 2021. Case fatality ratio among hospital records with outcome and respective 95% confidence intervals (95%CI) were calculated. Results: We included 12,649 individuals who were mostly male (57.1%), Black (61.2%) and had one or two comorbidities (30.5%). Case fatality ratio among hospital records with outcome was higher in the state's interior region than in its capital, with proportion of 44.1% (95%CI 42.0;46.3) for those who were hospitalized, 82.3% (95%CI 79.7;84.8) for those admitted to intensive care units and 96.6% (95%CI 94.9;97.8) for those undergoing invasive mechanical ventilation. Conclusion: The study enabled characterization of the profile of SARS hospitalizations due to COVID-19 in Piauí and demonstrated high case fatality ratio, among hospital records with outcome, which remained high during the study period, especially in the interior of the state.
Assuntos
Humanos , Síndrome Respiratória Aguda Grave/complicações , COVID-19/mortalidade , COVID-19/epidemiologia , Hospitalização , Respiração Artificial , Brasil , Epidemiologia Descritiva , Resultados de Cuidados CríticosRESUMO
Resumo Objetivo identificar respostas comportamentais apresentadas por longevos no domicílio, após internação na Unidade de Terapia Intensiva e alta hospitalar. Método estudo qualitativo, realizado com pessoas de 80 anos ou mais. O cenário da coleta de dados foi a Unidade de Terapia Intensiva e o domicílio de longevos que estiveram internados na unidade, por meio de entrevista aberta. Para análise dos dados, utilizou-se o método de análise de conteúdo de Bardin, pautada na teoria de Adaptação de Callista Roy. Todos os cuidados éticos foram respeitados. Resultados emergiram-se duas categorias: Alterações do padrão de resposta às necessidades fisiológicas e perda de autonomia e Alterações psicossociais e comprometimento na realização de atividades cotidianas de lazer e laborais. Conclusão e implicações para a prática as respostas comportamentais foram relacionadas aos modos fisiológicos e psicossociais, que culminaram em dependência e perda de autonomia para realização das atividades básicas de vida. Perceberam-se dificuldades vivenciadas no retorno ao domicílio, que provocaram alterações significativas na realização de atividades cotidianas, evidenciando a necessidade de se iniciar o preparo para o retorno domiciliar, pela equipe multiprofissional, ainda durante a hospitalização. Espera-se que estratégias visando melhorias dos resultados de cuidados críticos sejam implementadas nessa população.
RESUMEN Objetivo identificar respuestas comportamentales presentadas por longevos en el domicilio después de internación en la Unidad de Cuidados Intensivos y alta hospitalaria. Método estudio cualitativo, realizado con personas de 80 años o más. El escenario de la recolección de datos fue la Unidad de Cuidados Intensivos y el domicilio de longevos que estuvieron internados en la unidad, por medio de entrevista abierta. Para el análisis de los datos se utilizó el método de análisis de contenido de Bardin, pautado en la teoría de Adaptación de Callista Roy. Todos los cuidados éticos fueron respetados. Resultados surgieron dos categorías: Alteraciones del patrón de respuesta a las necesidades fisiológicas y pérdida de autonomía y Alteraciones psicosociales y compromiso en la realización de actividades cotidianas de ocio y laborales. Conclusión e implicaciones para la práctica las respuestas comportamentales fueron relacionadas a los modos fisiológicos y psicosociales, que culminaron en dependencia y pérdida de autonomía en la realización de las actividades básicas de la vida. Se percibieron dificultades vividas en el retorno al domicilio, que provocaron alteraciones significativas en la realización de actividades cotidianas, revelando la necesidad de iniciar la preparación para el retorno domiciliar por el equipo multiprofesional aún durante la hospitalización. Se espera que estrategias que busquen mejoras de los resultados de cuidados críticos sean implementadas en esa población.
Abstract Objective to identify the behavioral responses presented by elderly people at home after hospitalization at the intensive care unit and hospital discharge. Method a qualitative study was conducted with people aged 80 years or older. The data collection setting was the intensive care unit and the homes of the elderly people hospitalized in the unit using open interviews. Data analysis consisted of Bardin's method of content analysis based on the Callista Roy adaptation model. All ethical aspects were respected. Results two categories emerged: changes in the pattern of response to physiological needs and loss of autonomy and psychosocial changes and impairment in performing daily leisure and work activities. Conclusion and implications for practice behavioral responses were related to physiological and psychosocial factors, culminating in dependence and loss of autonomy to perform basic life activities. Difficulties experienced in returning home were also noticed, which caused significant changes in daily activities, thereby evidencing the need for multidisciplinary teams to begin preparing for the return home during hospitalization. Strategies seeking to improve critical care outcomes are highly suggested to be implemented in this population.
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso de 80 Anos ou mais , Alta do Paciente , Saúde do Idoso , Resultados de Cuidados Críticos , Autonomia Pessoal , Pesquisa Qualitativa , Estado Funcional , Unidades de Terapia Intensiva , Tempo de InternaçãoRESUMO
Introducción. La neumonía nosocomial o neumonía adquirida en el hospital, es una causa importante de infección intrahospitalaria que conlleva una alta morbimortalidad. Ocurre a una tasa de 5 a 10 por cada 1,000 ingresos hospitalarios y se considera la causa más común de infección intrahospitalaria en Europa y Estados Unidos. Más del 90% de los episodios de neumonía que se desarrollan en las unidades de cuidados intensivos (UCI) ocurren en pacientes ventilados. El objetivo del presente estudio es describir la prevalencia y los factores asociados como estancia hospitalaria en UCI, enfermedades concomitantes y situaciones en pacientes mayores de 18 años con neumonía nosocomial con estancia en unidad de cuidados intensivos en una clínica de tercer nivel de la ciudad de Cali, en el periodo enero 2015 y enero 2016. Metodología. Estudio observacional de corte transversal con componente analítico. Se revisaron 353 historias clínicas enfocadas en los factores asociados de neumonía nosocomial en la UCI, con una estancia mayor o igual a 48 horas. El análisis estadístico se realizó con Epi Info versión 7. Resultados. La edad promedio de los casos estudiados fue de 55.17 años. La prevalencia estimada para neumonía nosocomial fue de 26%, con un promedio de estancia en UCI de 9.94 días, una desviación estándar de 8.30 días y días de ventilación mecánica invasiva de 4.27, con una desviación estándar de 7.38 días, en la cual el 26.35% (IC 95%: 22.0-31.1) adquirió neumonía nosocomial en UCI, el 43.06%: (IC 95%: 38.0-48.2) fueron mujeres, requiriendo de ventilación mecánica invasiva el 37.68% (IC 95%: 32.7-42.8). Como antecedentes patológicos de importancia se observó una asociación entre las variables con respecto a la neumonía nosocomial evidenciándose una relación significativa con diabetes mellitus (OR: 25.6; IC: 95% 13.4-48.7), enfermedad renal crónica (OR: 8.4; IC 95%: 4.49-16.0), enfermedad pulmonar obstructiva crónica (OR: 22.2; IC 95% 11.7-42.1), antecedente patológico de sinusitis (OR: 30.9; IC 95%: 7-46.2), utilización de sonda nasogástrica (OR: 13; IC 95%: 5-32) y, finalmente, al correlacionar la mortalidad con este tipo de infección pulmonar (OR: 26.1; IC 95%: 13 -49.1), evidenciando una relación entre las variables. Discusión. Los hallazgos muestran alta frecuencia de esta patología, lo que conlleva múltiples implicaciones en los pacientes como estancia prolongada y mortalidad, las cuales son condiciones que han sido identificadas por diferentes autores. Conclusiones. La neumonía nosocomial es un proceso infeccioso frecuente en la UCI, que tiene una alta morbimortalidad, relacionándose con los días de estancia y ventilación mecánica invasiva.
Introduction. Nosocomial pneumonia, or hospital-acquired pneumonia, is a significant cause of in-hospital infection that leads to high morbimortality. It occurs at a rate of 5 to 10 for every 1,000 hospital admissions and is considered the most common cause of in-hospital infection in Europe and the United States. Over 90% of episodes of pneumonia developed in intensive care units (ICUs) occur in ventilated patients. The objective of this study is to describe the prevalence and associated factors, such as hospitalization in the ICU, concomitant illnesses, and situations in patients older than 18 years of age with nosocomial pneumonia and hospital stay in an intensive care unit in a third-level clinic in the city of Cali, during the period between January 2015 and January 2016. Methodology. A cross-sectional, observational study with an analytical component. 353 medical records were reviewed, focusing on the factors associated with nosocomial pneumonia in the ICU, with hospital stay greater than or equal to 48 hours. The statistical analysis was performed with Epi Info version 7. Results. The average age of the studied cases was 55.17 years. The estimated prevalence for nosocomial pneumonia was 26%, with an average ICU hospital stay of 9.94 days and standard deviation of 8.30 days, and 4.27 days of invasive mechanical ventilation, with a standard deviation of 7.38 days, in which 26.35% (CI 95%: 22.0-31.1) acquired nosocomial pneumonia in the ICU. 43.06%: (CI 95%: 38.0-48.2) were women, of which 37.68% required invasive mechanical ventilation (CI 95%: 32.7-42.8). As an important pathological background, an association was observed between the variables with respect to nosocomial pneumonia, showing a significant relationship with diabetes mellitus (OR: 25.6; CI: 95% 13.4-48.7), chronic kidney disease (OR: 8.4; CI 95%: 4.49-16.0), chronic obstructive pulmonary disease (OR: 22.2; CI 95% 11.7-42.1), pathological backgrounds of sinusitis (OR: 30.9; CI 95%: 7-46.2), the use of nasogastric tube (OR: 13; CI 95%: 5-32) and, finally, correlating mortality with this type of pulmonary infection (OR: 26.1; CI 95%: 13-49.1), showing a relationship between the variables. Discussion. The findings show a high frequency of this pathology, which leads to multiple implications in patients, such as prolonged hospital stay and mortality, which are conditions that have been identified by different authors. Conclusions. Nosocomial pneumonia is a frequent infectious process in the ICU, which has a high morbimortality and is related to hospital stay and invasive mechanical ventilation.
Introdução. A pneumonia nosocomial, ou pneumonia adquirida no hospital, é uma importante causa de infecção hospitalar com alta morbidade e mortalidade. Ocorre a uma taxa de 5 a 10 por 1,000 internações hospitalares e é considerada a causa mais comum de infecção hospitalar na Europa e nos Estados Unidos. Mais de 90% dos episódios de pneumonia que se desenvolvem em unidades de terapia intensiva (UTIs) ocorrem em pacientes ventilados. O objetivo deste estudo é descrever a prevalência e fatores associados, como permanência hospitalar na UTI, doenças concomitantes e situações em pacientes maiores de 18 anos com pneumonia nosocomial internados em unidade de terapia intensiva de uma clínica de nível terciário da cidade de Cali, no período de janeiro de 2015 e janeiro de 2016. Metodologia. Estudo observacional transversal com componente analítico. Foram revisados 353 prontuários com foco em fatores associados de pneumonia nosocomial na UTI, com permanência maior ou igual a 48 horas. A análise estatística foi realizada com o Epi Info versão 7. Resultados. A média de idade dos casos estudados foi de 55.17 anos. A prevalência estimada para pneumonia nosocomial foi de 26%, com média de permanência na UTI de 9.94 dias, desvio padrão de 8.30 dias, e dias de ventilação mecânica invasiva de 4.27, com desvio padrão de 7.38 dias, em que 26.35% (IC 95%: 22.0-31.1) adquiriram pneumonia nosocomial na UTI; 43.06%: (IC 95%: 38.0-48.2) eram mulheres, necesitando de ventilação mecânica invasiva 37.68% (IC 95%: 32.7-42.8). Como antecedentes patológicos importantes, observou-se associação entre as variáveis referentes à pneumonia nosocomial, mostrando relação significativa com diabetes mellitus (OR: 25.6; IC: 95% 13.4-48.7), doença renal crônica (OR: 8.4; IC 95%: 4.49-16.0), doença pulmonar obstrutiva crônica (OR: 22.2; IC 95% 11.7-42.1), história patológica de sinusite (OR: 30.9; IC 95%: 7-46.2), uso de sonda nasogástrica (OR: 13; IC 95%: 5-32) e, por fim, correlação da mortalidade com este tipo de infecção pulmonar (OR: 26.1; IC 95%: 13-49.1), mostrando relação entre as variáveis. Discussão. Os resultados mostram uma alta frequência dessa patologia, que tem múltiplas implicações para os pacientes, como permanência prolongada e mortalidade, que são condições identificadas por diferentes autores. Conclusões. A pneumonia nosocomial é um processo infeccioso frequente na UTI, que apresenta alta morbimortalidade, relacionada aos dias de internação e ventilação mecânica invasiva.
Assuntos
Pneumonia Associada à Ventilação Mecânica , Pneumonia , Respiração Artificial , Infecção Hospitalar , Resultados de Cuidados Críticos , IntubaçãoRESUMO
Abstract Introduction: Metabolic acidosis is a frequent pathophysiological condition in critically ill patients. It can be assessed using different physiological variables, but their prognostic value has not yet been well established. Objective: To evaluate the association between the variables that allow assessing the metabolic component of acid-base balance (ABB) and 28-day mortality in patients admitted to an intensive care unit (ICU) in Bogotá, D.C., Colombia. Materials and methods: Prospective cohort study conducted in 122 patients admitted to an ICU between January and June 2013 and with a stay >24 hours. On admission to the ICU, blood samples were taken, and an arterial blood gas test was performed in order to calculate the following variables: anion gap (AG), corrected anion gap (AGc), standard base excess (BEst), metabolic H+, base excess-unmeasurable anions (BEua), arterial pH, arterial lactate, standard HCO3-st, and strong ion difference (SID). APACHE II and SOFA scores were also calculated. A bivariate analysis was performed in which ORs and their respective 95%CI were calculated, and then a multivariate analysis was conducted using a logistic regression model to identify the variables associated with 28-day mortality; a significance level of p<0.05 was considered. Results: Out of the 122 patients, 33 (27.05%) died at 28 days and 51 (48.80%) were women. Participants' mean age was 46.5 years (±15.7). The following variables were significantly associated with 28-day mortality in the bivariate analysis: SID (OR=1.150; p=0.008), BEua (OR=0.897; p=0.023), AG (OR=1.231; p=0.002), AGc (OR=1.232; p=0.003), blood pH (OR=0.001; p=0.023), APACHE II (OR=1.180; p=0.001), HCO3-st (OR=0.841; p=0.015). In the multivariate analysis, only the APACHE II score variable was significantly associated with 28-day mortality (OR=1.188; p=0.008). Conclusion: The physiological variables that allow assessing the metabolic component of ABB, both from the Henderson model and the Stewart model, were not significantly associated with 28-day mortality.
Resumen Introducción. La acidosis metabólica es una condición fisiopatológica frecuente en pacientes críticamente enfermos. Esta alteración es evaluada mediante diferentes variables fisiológicas; sin embargo, su valor pronóstico aún no está bien definido. Objetivo. Evaluar la asociación entre, por una parte, las variables del componente metabólico que permiten valorar el estado ácido base (EAB) y, por la otra, la mortalidad a 28 días en pacientes hospitalizados en una unidad de cuidados intensivos (UCI) en Bogotá D.C., Colombia. Materiales y métodos. Estudio de cohorte prospectivo realizado en 122 pacientes hospitalizados en una UCI entre enero y junio de 2013 y con una estancia mayor a 24 horas. Se tomaron muestras sanguíneas y gases arteriales de ingreso a UCI para el cálculo de las siguientes variables: anion gap (AG), anion gap corregido (AGc), base exceso estándar (BEst), H+ metabólicos, base exceso-aniones no medibles (BEua), pH arterial, lactato arterial, HCO3-st y brecha de iones fuertes (BIF). También se calcularon el puntaje APACHE II y el puntaje SOFA. Se realizó un análisis bivariado en el que se calcularon OR y sus respectivos IC95%, y luego uno multivariado, mediante un modelo de regresión logística, para identificar las variables asociadas con la mortalidad a 28 días; se consideró un nivel de significancia de p<0.05 Resultados. De los 122 pacientes, 33 (27.05%) fallecieron a 28 días y 51 (48.80%) eran mujeres. La edad promedio fue 46.5 años (±15.7). En el análisis bivariado, las siguientes variables se asociaron significativamente con la mortalidad a 28 días: BIF (OR=1.150; p=0.008), BEua (OR=0.897; p=0.023), AG (OR=1.231; p=0.002), AGc (OR=1.232; p=0.003), pH arterial (OR=0.001; p=0.023), APACHE II (OR=1.180;p=0.001), HCO3-st (OR=0.841;p=0.015). En el análisis multivariado, solo el puntaje APACHE II se asoció significativamente con la mortalidad a 28 días (OR=1.188; p=0.008). Conclusión. Las variables fisiológicas que permiten evaluar el componente metabólico del EAB, tanto las del modelo de Henderson, como las del modelo de Stewart, no se asociaron significativamente con la mortalidad a 28 días.
RESUMO
RESUMEN La infección COVID-19 en su amplia manifestación de sintomas y comportamiento clínico hemodinámico en la paciente embarazada, ha demostrado que puede variar su espectro desde leve a severo. En el presente trabajo se reporta el manejo y abordaje exitoso de paciente de 24 SS de gestación con insuficiência respiratoria tipo I asociada al Sindrome de dificultad respiratoria aguda (SDRA) primario severo con fenotipo H de tipo infamatorio con hipoxemia severa y ocupación alveolar de los cuatro cuadrantes con choque séptico y neumonía severa por SARS-CoV-2 con PCR positiva para COVID-19.
ABSTRACT The COVID-19 infection, in its broad manifestation of symptoms and hemodynamic clinical behavior in the pregnant patient, has shown that its spectrum can vary from severe level. In the present work, we report the successful management and approach of a 24-SS patient with type I respiratory failure associated with severe primary Acute Respiratory Distress Syndrome (ARDS) with inflammatory-type H phenotype with severe hypoxemia and alveolar occupation quadrants with septic shock and severe pneumonia due to SARS-CoV-2 with positive PCR for COVID-19.
RESUMO A infecção pela COVID-19 em sua ampla manifestação de sintomas e comportamento clínico hemodinâmico na paciente grávida mostrou variar em espectro de leve a grave. No presente trabalho relatamos a gestão e abordagem bem sucedida de um paciente de 24 semanas de gestação com insuficiência respiratória tipo I associada à síndrome de desconforto respiratório agudo primário grave (SARS-CoV-2) com fenótipo H de tipo inflamatório com hipoxemia grave e ocupação alveolar dos quatro quadrantes com choque séptico e pneumonia grave devido à SARS-CoV-2 com PCR positiva para COVID-19.
RESUMO
RESUMO Objetivo: Comparar a mecânica pulmonar e os desfechos entre a síndrome do desconforto respiratório agudo associada à COVID-19 e a síndrome do desconforto respiratório agudo não associada à COVID-19. Métodos: Combinamos dados de dois ensaios randomizados sobre a síndrome do desconforto respiratório agudo, um incluindo apenas pacientes com COVID-19 e o outro incluindo apenas pacientes sem COVID-19, para determinar se a síndrome do desconforto respiratório agudo associada à COVID-19 está associada à maior mortalidade aos 28 dias do que a síndrome do desconforto respiratório agudo não associada à COVID-19 e também examinar as diferenças na mecânica pulmonar entre esses dois tipos de síndrome do desconforto respiratório agudo. Resultados: Foram incluídos na análise principal 299 pacientes com síndrome do desconforto respiratório agudo associada à COVID-19 e 1.010 pacientes com síndrome do desconforto respiratório agudo não associada à COVID-19. Os resultados mostraram que os pacientes sem COVID-19 utilizaram pressão positiva expiratória final mais alta (12,5cmH2O; DP 3,2 versus 11,7cmH2O; DP 2,8; p < 0,001), foram ventilados com volumes correntes mais baixos (5,8mL/kg; DP 1,0 versus 6,5mL/kg; DP 1,2; p < 0,001) e apresentaram menor complacência respiratória estática ajustada para o peso ideal (0,5mL/cmH2O/kg; DP 0,3 versus 0,6mL/cmH2O/kg; DP 0,3; p = 0,01). Não houve diferença entre os grupos quanto à mortalidade aos 28 dias (52,3% versus 58,9%; p = 0,52) ou à duração da ventilação mecânica nos primeiros 28 dias entre os sobreviventes (13 [IQ 5 - 22] dias versus 12 [IQ 6 - 26] dias; p = 0,46). Conclusão: Esta análise mostrou que os pacientes com síndrome do desconforto respiratório agudo não associada à COVID-19 têm mecânica pulmonar diferente, mas desfechos semelhantes aos dos pacientes com síndrome do desconforto respiratório agudo associada à COVID-19. Após pareamento por escore de propensão, não houve diferença na mecânica pulmonar e nem nos desfechos entre os grupos.
ABSTRACT Objective: To compare the lung mechanics and outcomes between COVID-19-associated acute respiratory distress syndrome and non-COVID-19-associated acute respiratory distress syndrome. Methods: We combined data from two randomized trials in acute respiratory distress syndrome, one including only COVID-19 patients and the other including only patients without COVID-19, to determine whether COVID-19-associated acute respiratory distress syndrome is associated with higher 28-day mortality than non-COVID-19 acute respiratory distress syndrome and to examine the differences in lung mechanics between these two types of acute respiratory distress syndrome. Results: A total of 299 patients with COVID-19-associated acute respiratory distress syndrome and 1,010 patients with non-COVID-19-associated acute respiratory distress syndrome were included in the main analysis. The results showed that non-COVID-19 patients used higher positive end-expiratory pressure (12.5cmH2O; SD 3.2 versus 11.7cmH2O SD 2.8; p < 0.001), were ventilated with lower tidal volumes (5.8mL/kg; SD 1.0 versus 6.5mL/kg; SD 1.2; p < 0.001) and had lower static respiratory compliance adjusted for ideal body weight (0.5mL/cmH2O/kg; SD 0.3 versus 0.6mL/cmH2O/kg; SD 0.3; p = 0.01). There was no difference between groups in 28-day mortality (52.3% versus 58.9%; p = 0.52) or mechanical ventilation duration in the first 28 days among survivors (13 [IQR 5 - 22] versus 12 [IQR 6 - 26], p = 0.46). Conclusion: This analysis showed that patients with non-COVID-19-associated acute respiratory distress syndrome have different lung mechanics but similar outcomes to COVID-19-associated acute respiratory distress syndrome patients. After propensity score matching, there was no difference in lung mechanics or outcomes between groups.
RESUMO
RESUMO Objetivo: Analisar e comparar as características de pacientes críticos com a COVID-19, a abordagem clínica e os resultados entre os períodos de pico e de platô na primeira onda pandêmica em Portugal. Métodos: Este foi um estudo de coorte multicêntrico ambispectivo, que incluiu pacientes consecutivos com a forma grave da COVID-19 entre março e agosto de 2020 de 16 unidades de terapia intensiva portuguesas. Definiram-se as semanas 10 - 16 e 17 - 34 como os períodos de pico e platô. Resultados: Incluíram-se 541 pacientes adultos com mediana de idade de 65 [57 - 74] anos, a maioria do sexo masculino (71,2%). Não houve diferenças significativas na mediana de idade (p = 0,3), no Simplified Acute Physiology Score II (40 versus 39; p = 0,8), na pressão parcial de oxigênio/fração inspirada de oxigênio (139 versus 136; p = 0,6), na terapia com antibióticos na admissão (57% versus 64%; p = 0,2) ou na mortalidade aos 28 dias (24,4% versus 22,8%; p = 0,7) entre o período de pico e platô. Durante o período de pico, os pacientes tiveram menos comorbidades (1 [0 - 3] versus 2 [0 - 5]; p = 0,002); fizeram mais uso de vasopressores (47% versus 36%; p < 0,001) e ventilação mecânica invasiva na admissão (58,1% versus 49,2%; p < 0,001), e tiveram mais prescrição de hidroxicloroquina (59% versus 10%; p < 0,001), lopinavir/ritonavir (41% versus 10%; p < 0,001) e posição prona (45% versus 36%; p = 0,04). Entretanto, durante o platô, observou-se maior uso de cânulas nasais de alto fluxo (5% versus 16%; p < 0,001) na admissão, remdesivir (0,3% versus 15%; p < 0,001) e corticosteroides (29% versus 52%; p < 0,001), além de menor tempo de internação na unidade de terapia intensiva (12 versus 8 dias; p < 0,001). Conclusão: Houve mudanças significativas nas comorbidades dos pacientes, nos tratamentos da unidade de terapia intensiva e no tempo de internação entre os períodos de pico e platô na primeira onda da COVID-19.
ABSTRACT Objective: To analyze and compare COVID-19 patient characteristics, clinical management and outcomes between the peak and plateau periods of the first pandemic wave in Portugal. Methods: This was a multicentric ambispective cohort study including consecutive severe COVID-19 patients between March and August 2020 from 16 Portuguese intensive care units. The peak and plateau periods, respectively, weeks 10 - 16 and 17 - 34, were defined. Results: Five hundred forty-one adult patients with a median age of 65 [57 - 74] years, mostly male (71.2%), were included. There were no significant differences in median age (p = 0.3), Simplified Acute Physiology Score II (40 versus 39; p = 0.8), partial arterial oxygen pressure/fraction of inspired oxygen ratio (139 versus 136; p = 0.6), antibiotic therapy (57% versus 64%; p = 0.2) at admission, or 28-day mortality (24.4% versus 22.8%; p = 0.7) between the peak and plateau periods. During the peak period, patients had fewer comorbidities (1 [0 - 3] versus 2 [0 - 5]; p = 0.002) and presented a higher use of vasopressors (47% versus 36%; p < 0.001) and invasive mechanical ventilation (58.1 versus 49.2%; p < 0.001) at admission, prone positioning (45% versus 36%; p = 0.04), and hydroxychloroquine (59% versus 10%; p < 0.001) and lopinavir/ritonavir (41% versus 10%; p < 0.001) prescriptions. However, a greater use of high-flow nasal cannulas (5% versus 16%, p < 0.001) on admission, remdesivir (0.3% versus 15%; p < 0.001) and corticosteroid (29% versus 52%, p < 0.001) therapy, and a shorter ICU length of stay (12 days versus 8, p < 0.001) were observed during the plateau. Conclusion: There were significant changes in patient comorbidities, intensive care unit therapies and length of stay between the peak and plateau periods of the first COVID-19 wave.
RESUMO
Objetivo: analisar a associação do Nursing Activities Score com desfechos apresentados por pacientes em Unidade de Terapia Intensiva. Método: trata-se de uma análise transversal de um estudo do tipo coorte prospectivo, utilizando um instrumento elaborado pelos pesquisadores centrais, com o foco ao Nursing Activities Score, que pontua a necessidade de cuidados de enfermagem em 24 horas. Resultados: houve 50 participantes de cada sexo, em sua maioria procedente da emergência (74%), acometidos por distúrbios cardiovasculares (31%) e com Hipertensão Arterial Sistêmica como doença de base (58%). Durante a sua internação, prevaleceu o uso de noradrenalina e fentanil (ambos com 14%) e o uso de SVD (35%). No desfecho, observou-se que 47% desenvolveram infecção, 37% usaram ventilação mecânica por mais de 48 horas, 29% desenvolveram lesão renal aguda e 27% evoluíram a óbito. Conclusão: o Nursing Activities Score permitiu traçar o perfil clínico dos pacientes e associar uma maior carga de trabalho aos pacientes com desfechos prejudiciais.(AU)
Objective: to analyze the association of Nursing Activities Score with outcomes presented by patients in the Intensive Care Unit. Method: this is a cross-sectional analysis of a prospective cohort study, using an instrument developed by central researchers, with a focus on the Nursing Activities Score, which scores the need for nursing care within 24 hours. Results: there were 50 participants of each gender, mostly from the emergency room (74%), suffering from cardiovascular disorders (31%) and with Systemic Arterial Hypertension as the underlying disease (58%). During his hospital stay, the use of norepinephrine and fentanyl prevailed (both with 14%) and the use of SVD (35%). In the outcome, it was observed that 47% developed an infection, 37% used mechanical ventilation for more than 48 hours, 29% developed acute kidney injury and 27% died. Conclusion: The Nursing Activities Score allowed us to trace the clinical profile of patients and associate a greater workload with patients with harmful outcomes.(AU)
Objetivo: analizar la asociación del Puntaje de Actividades de Enfermería con los resultados presentados por los pacientes en la Unidad de Cuidados Intensivos. Método: se trata de un análisis transversal de un estudio de cohorte prospectivo, utilizando un instrumento desarrollado por investigadores centrales, con enfoque en el Puntaje de Actividades de Enfermería, que puntúa la necesidad de cuidados de enfermería en 24 horas. Resultados: hubo 50 participantes de cada sexo, en su mayoría de urgencias (74%), con trastornos cardiovasculares (31%) y con Hipertensión Arterial Sistémica como enfermedad de base (58%). Durante su estancia hospitalaria, predominó el uso de norepinefrina y fentanilo (ambos con 14%) y el uso de SVD (35%). En el resultado, se observó que el 47% desarrolló infección, el 37% utilizó ventilación mecánica por más de 48 horas, el 29% desarrolló daño renal agudo y el 27% progresó hasta la muerte. Conclusión: el Nursing Activities Score permitió rastrear el perfil clínico de los pacientes y asociar una mayor carga de trabajo con pacientes con desenlaces nocivos.(AU)
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Perfil de Saúde , Carga de Trabalho , Avaliação de Resultados em Cuidados de Saúde , Enfermagem de Cuidados Críticos , Resultados de Cuidados Críticos , Pacientes Internados , Unidades de Terapia Intensiva , Cuidados de Enfermagem , Equipe de Enfermagem , Estudos Transversais , Estudos Prospectivos , Escores de Disfunção Orgânica , Escore Fisiológico Agudo SimplificadoRESUMO
RESUMO Objetivo: Identificar o perfil clínico e epidemiológico das unidades de terapia intensiva adulto no Brasil. Métodos: Foi realizada revisão sistemática, por meio de estratégia abrangente nas bases de dados PubMed®, Embase, SciELO e Biblioteca Virtual em Saúde. Os critérios de elegibilidade para esta revisão foram estudos observacionais que descreveram o perfil epidemiológico e/ou clínico de pacientes críticos, internados em unidades de terapia intensiva brasileiras e publicados no período entre 2007 e 2020. Resultados: Do total de 4.457 estudos identificados, 27 foram elegíveis para esta revisão, constituindo análise de 113 unidades de terapia intensiva e amostra final composta de 75.280 indivíduos. Observou-se predominância de pacientes do sexo masculino e idosos. As doenças cardiovasculares foram a principal causa de internação na unidade de terapia intensiva e o Acute Physiology and Chronic Health Evaluation II foi o sistema de avaliação de gravidade da doença mais utilizado. O tempo de permanência e a mortalidade na unidade de terapia intensiva mostram grande variação entre as instituições. Conclusão: Estes resultados são relevantes para direcionar o planejamento e a organização nas unidades de terapia intensiva, promovendo subsídio para a tomada de decisões e implementações de intervenções que garantam melhor qualidade da assistência ao paciente. Registro PROSPERO: CRD4201911808.
ABSTRACT Objective: To identify the clinical and epidemiological profile of adult intensive care units in Brazil. Methods: A systematic review was performed using a comprehensive strategy to search PubMed®, Embase, SciELO, and the Biblioteca Virtual em Saúde. The eligibility criteria for this review were observational studies that described the epidemiological and/or clinical profile of critically ill patients admitted to Brazilian intensive care units and were published between 2007 and 2020. Results: From the 4,457 identified studies, 27 were eligible for this review, constituting an analysis of 113 intensive care units and a final sample of 75,280 individuals. There was a predominance of male and elderly patients. Cardiovascular diseases were the main cause of admission to the intensive care unit. The Acute Physiology and Chronic Health Evaluation II score was the most widely used disease severity assessment system. The length of stay and mortality in the intensive care unit varied widely between institutions. Conclusion: These results can help guide the planning and organization of intensive care units, providing support for decision-making and the implementation of interventions that ensure better quality patient care. Registration PROSPERO: CRD4201911808.
Assuntos
Humanos , Masculino , Adulto , Idoso , Estado Terminal , Unidades de Terapia Intensiva , Brasil , Mortalidade Hospitalar , Hospitalização , Tempo de InternaçãoRESUMO
ABSTRACT Objective: To describe clinical characteristics, resource use, outcomes, and to identify predictors of in-hospital mortality of patients with COVID-19 admitted to the intensive care unit. Methods: Retrospective single-center cohort study conducted at a private hospital in São Paulo (SP), Brazil. All consecutive adult (≥18 years) patients admitted to the intensive care unit, between March 4, 2020 and February 28, 2021 were included in this study. Patients were categorized between survivors and non-survivors according to hospital discharge. Results: During the study period, 1,296 patients [median (interquartile range) age: 66 (53-77) years] with COVID-19 were admitted to the intensive care unit. Out of those, 170 (13.6%) died at hospital (non-survivors) and 1,078 (86.4%) were discharged (survivors). Compared to survivors, non-survivors were older [80 (70-88) versus 63 (50-74) years; p<0.001], had a higher Simplified Acute Physiology Score 3 [59 (54-66) versus 47 (42-53) points; p<0.001], and presented comorbidities more frequently. During the intensive care unit stay, 56.6% of patients received noninvasive ventilation, 32.9% received mechanical ventilation, 31.3% used high flow nasal cannula, 11.7% received renal replacement therapy, and 1.5% used extracorporeal membrane oxygenation. Independent predictors of in-hospital mortality included age, Sequential Organ Failure Assessment score, Charlson Comorbidity Index, need for mechanical ventilation, high flow nasal cannula, renal replacement therapy, and extracorporeal membrane oxygenation support. Conclusion: Patients with severe COVID-19 admitted to the intensive care unit exhibited a considerable morbidity and mortality, demanding substantial organ support, and prolonged intensive care unit and hospital stay.
RESUMO Objetivo: Descrever características clínicas, uso de recursos e desfechos e identificar preditores de mortalidade intra-hospitalar de pacientes com COVID-19 admitidos na unidade de terapia intensiva. Métodos: Estudo de coorte retrospectivo, em centro único, realizado em um hospital privado localizado em São Paulo (SP). Pacientes adultos (≥18 anos) admitidos consecutivamente na unidade de terapia intensiva, entre 4 de março de 2020 a 28 de fevereiro de 2021, foram incluídos neste estudo. Os pacientes foram classificados como sobreviventes e não sobreviventes, de acordo com a alta hospitalar. Resultados: Durante o período do estudo, 1.296 pacientes [mediana (intervalo interquartil) de idade: 66 (53-77) anos] com COVID-19 foram admitidos na unidade de terapia intensiva. Destes, 170 (13,6%) pacientes morreram no hospital (não sobreviventes), e 1.078 (86,4%) receberam alta hospitalar (sobreviventes). Comparados aos sobreviventes, os não sobreviventes eram mais idosos [80 (70-88) versus 63 (50-74) anos; p<0,001], apresentavam pontuação mais alta no sistema prognóstico Simplified Acute Physiology Score 3 [59 (54-66) versus 47 (42-53); pontos p<0,001] e tinham mais comorbidades. Durante a internação na unidade de terapia intensiva, 56,6% dos pacientes usaram ventilação não invasiva, 32,9% usaram ventilação mecânica invasiva, 31,3% usaram cateter nasal de alto fluxo, 11,7% foram submetidos à terapia renal substitutiva, e 1,5% usou oxigenação por membrana extracorpórea. Os preditores independentes de mortalidade intra-hospitalar foram idade, Sequential Organ Failure Assessment, Índice de Comorbidade de Charlson, necessidade de ventilação mecânica, uso de cateter nasal de alto fluxo, uso de terapia renal substitutiva e suporte por oxigenação por membrana extracorpórea. Conclusão: Pacientes com quadros graves da COVID-19 admitidos na unidade de terapia intensiva apresentaram considerável mortalidade e morbidade, com alta demanda de terapia de suporte e internação prolongada em unidade de terapia intensiva e hospitalar.
Assuntos
Humanos , Adulto , Idoso , Pandemias , COVID-19 , Respiração Artificial , Brasil/epidemiologia , Estudos Retrospectivos , Estudos de Coortes , Mortalidade Hospitalar , SARS-CoV-2 , Unidades de Terapia IntensivaRESUMO
Objetivo: Descrever a experiência vivenciada pelo familiar de paciente crítico em isolamento de contato. Métodos: Estudo com metodologia qualitativa, realizado em 2019, em uma unidade de transplante de uma instituição hospitalar pública, em Fortaleza, Ceará, Brasil, cujos participantes foram 17 familiares de pacientes que se encontravam internados na Unidade Pós-operatória de Alta Complexidade em isolamento de contato. A coleta de dados ocorreu por meio de entrevista semiestruturada, sendo realizada a análise temática, a partir da qual emergiram três categorias: A experiência do familiar no momento da visita; A fé como suporte para o enfrentamento na espera da recuperação do seu familiar; Os sentimentos vivenciados pela necessidade de isolamento. Resultados: Os achados revelaram a necessidade da precaução por isolamento, que assusta muito os familiares, e a importância do uso de aparelhos, de medidas de prevenção e de proteção, contexto em que a fé e a esperança acabam dando vez para o desânimo e tristeza. O medo do desconhecido e de contrair a doença de seu familiar traz um sentimento ambíguo. Conclusão: Percebeu-se nas falas que a religião, espiritualidade, crença, tem papel fundamental no dia a dia dos familiares e na recuperação dos pacientes em hospitalização, trazendo mais segurança e força em todo processo. A reação dos entrevistados diante da necessidade da utilização de equipamento de proteção individual, tanto pelos profissionais como por eles mesmos no período da visita, mostrou que foi interpretada como "nojo" para tocar em seus familiares.
Objective: To describe the experience of a family member of a critical patient in contact isolation. Methods: This is a qualitative study, carried out in 2019, in a transplant unit of a public hospital in Fortaleza, Ceará, Brazil, whose participants were 17 relatives of patients who were hospitalized in the High Complexity Postoperative Unit in contact isolation. Data collection took place through semi-structured interviews, with thematic analysis being carried out, from which three categories emerged: The family member's experience at the time of the visit; Faith as support for coping while waiting for your family member to recover; and The feelings experienced by the need for isolation. Results: The findings revealed the need for precaution for isolation, which greatly scares family members and the importance of using devices, preventive and protective measures, a context in which faith and hope end up giving way to discouragement and sadness. The fear of the unknown and of contracting the illness of your relative brings an ambiguous feeling. Conclusion: It was perceived in the statements that religion, spirituality, and belief have a fundamental role in the daily lives of family members and the recovery of patients in hospitalization, bringing more security and strength in the whole process.
Objetivo: Describir la experiencia vivenciada por el familiar de paciente critico en aislamiento de contacto. Métodos: Estudio con metodología cualitativa realizado en 2019 en una unidad de trasplante de una institución hospitalaria pública de Fortaleza, Ceará, Brasil, cuyos participantes fueron 17 familiares de pacientes ingresados en la unidad postoperatoria de alta complejidad de aislamiento de contacto. La recogida de datos se dio a través de entrevista semiestructurada y se realizó el análisis temático de lo cual emergieron tres categorías: La experiencia del familiar durante la visita; El apoyo de la fe para el afrontamiento de la espera de la recuperación de su familiar; Los sentimientos vividos debido el aislamiento. Resultados: Los hallazgos revelaron la necesidad de precaución por el aislamiento que asusta mucho los familiares y la importancia del uso de aparatos, de medidas de prevención e de protección, contexto en el cual se cambia la fe y la esperanza por el desánimo y la tristeza. El miedo del desconocido y de tener la enfermedad de su familiar lleva a un sentimiento ambiguo. Conclusión: Se percibió en las hablas que la religión, la espiritualidad y la creencia tienen el papel fundamental en el cotidiano de los familiares y para la recuperación de los pacientes ingresados que tienen más seguridad y fuerza en todo el proceso. La reacción de los entrevistados ante la necesidad de la utilización de aparato de protección individual por los profesionales y por ellos mismos durante la visita ha sido interpretada como "aversión" de tocar sus familiares.
Assuntos
Isolamento de Pacientes , Enfermagem , Resultados de Cuidados CríticosRESUMO
RESUMEN La pancreatitis aguda (PA) es un proceso inflamatorio agudo del páncreas que, de acuerdo con la clasificación de Atlanta del 2012, puede ser leve, moderada o grave. Objetivo: Describir las características epidemiológicas, clínicas, terapéuticas y los resultados de pacientes con PA ingresados a la unidad de cuidados intensivos e intermedios de un hospital general y compararlos con los descritos en la literatura nacional e internacional. Materiales y métodos: Estudio observacional de pacientes con PA atendidos en un periodo de 3 años. Resultados: Se incluyeron 59 casos; predominó el sexo femenino (54,2%), la edad media fue de 59,3 años, la etiología más frecuente fue biliar (84,7%). Los puntajes de severidad promedio al ingreso fueron APACHE II de 12,4 puntos, SOFA de 4,9 puntos y Marshall modificado de 2,8 puntos; la falla orgánica más frecuente fue la respiratoria (47,5%). La estancia media en cuidados fue 13,9 días y en el hospital fue de 23,3 días. Ningún paciente con PA leve o moderada falleció durante su estancia hospitalaria, 6 pacientes con PA grave fallecieron durante su estancia hospitalaria (20% de los casos de PA grave). Conclusión: Los casos de nuestro hospital tuvieron un perfil clínico y terapéutico semejante al descrito en la literatura mundial y latinoamericano. Se evidenció una estancia hospitalaria mayor a la descrita en trabajos recientes, pero nuestra mortalidad fue menor.
ABSTRACT Acute pancreatitis (AP) is an acute inflammatory process of the pancreas that, according to the 2012 Atlanta classification, can be mild, moderate or severe. Objective: Describe the epidemiological, clinical, therapeutic and outcomes of patients with AP admitted to the intensive care and intermediate care unit of a general hospital and compare them with those described in the national and international literature. Materials and methods: Observational study of patients with AP treated over a period of 3 years. Results: 59 cases were included; the female sex prevailed (54.2%), the average age was 59.3 years, the most frequent etiology was biliary (84.7%). Average entry severity scores were APACHE II of 12.4 points, SOFA of 4.9 points and Marshall modified of 2.8 points; The most frequent organ failure was respiratory (47.5%). The average stay in care was 13.9 days and in the hospital it was 23.3 days. No patients with mild or moderate AP died during their hospital stay, 6 patients with severe AP died during their hospital stay (20% of cases of severe AP). Conclusion: The cases of our hospital had a clinical and therapeutic profile similar to that described in the world and Latin American literature. A hospital staying was greater than that described in recent works, but our mortality was lower.