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Rational use of diagnostic tests for clinical decision making

Buehler, Anna Maria; Ascef, Bruna de Oliveira; Oliveira Júnior, Haliton Alves de; Ferri, Cleusa Pinheiro; Fernandes, Jefferson Gomes.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 65(3): 452-459, Mar. 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1003040
RESUMO

OBJETIVO:

Auxiliar os clínicos na interpretação adequada das evidências científicas de estudos que avaliam testes diagnósticos, de modo a permitir seu uso racional na prática clínica.

MÉTODOS:

Revisão narrativa da literatura dos principais conceitos, desenhos de estudo, interpretação adequada dos dados de acurácia diagnóstica e realização de inferências sobre o impacto do teste diagnóstico na prática clínica.

RESULTADOS:

A maioria da literatura que avalia o desempenho de testes diagnósticos utiliza como delineamento os estudos transversais. Ensaios clínicos randomizados, avaliando desfechos clínicos, que seriam considerados ideais, são escassos. Os estudos transversais mensuram desfechos de acurácia diagnóstica que são considerados indiretos e insuficientes para definir o real benefício para os pacientes. Dentre os desfechos, as razões de verossimilhança positiva e negativa são as mais úteis para a decisão da conduta clínica. Variações no delineamento transversal do estudo, que podem acrescentar vieses aos resultados, bem como outros domínios que contribuem para diminuir a confiabilidade dos achados, são discutidos, além de como extrapolar tais achados de acurácia em impacto e consequências consideradas importantes para o paciente. Aspectos sobre custos, tempo para a obtenção do resultado, preferências e valores dos pacientes devem, preferencialmente, participar da tomada de decisão.

CONCLUSÃO:

Conhecer a metodologia dos estudos de acurácia diagnóstica é fundamental, porém não suficiente, para o uso racional de testes diagnósticos. Há a necessidade de se ponderarem as consequências desejáveis e indesejáveis dos resultados dos testes para os pacientes, de modo a favorecer a tomada de decisão racional acerca de qual teste recomendar na prática clínica.
Biblioteca responsável: BR1.1