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COVID-19 no Nordeste brasileiro: sucessos e limitações nas respostas dos governos dos estados / COVID-19 in Northeast Brazil: achievements and limitations in the responses of the state governments

Kerr, Ligia; Kendall, Carl; Silva, Antônio Augusto Moura da; Aquino, Estela Maria L; Pescarini, Julia M; Almeida, Rosa Lívia Freitas de; Ichihara, Maria Yury; Oliveira, Juliane F; Araújo, Thália Velho Barreto de; Santos, Carlos Teles; Jorge, Daniel Cardoso Pereira; Miranda Filho, Demócrito de Barros; Santana, Guilherme; Gabrielli, Ligia; Albuquerque, Maria de Fatima Pessoa Militão de; Almeida-Filho, Naomar; Silva, Natanael de Jesus; Souza, Rafael; Ximenes, Ricardo Arraes de Alencar; Martelli, Celina Maria Turchi; Brandão Filho, Sinval Pinto; Souza, Wayner Vieira de; Barreto, Maurício Lima.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 25(supl.2): 4099-4120, Mar. 2020. tab, graf
Artigo em Português | SES-SP, Coleciona SUS (Brasil), LILACS | ID: biblio-1133177
Resumo No Brasil, a pandemia da COVID-19 tem sido severa nos estados das regiões mais pobres, como o Nordeste. A falta de políticas nacionais para controle da pandemia levou as autoridades estaduais e municipais a implementarem medidas de saúde pública. O objetivo deste estudo é mostrar o efeito dessas medidas na epidemia. A maior incidência da COVID-19 entre os nove estados do Nordeste foi registrada em Sergipe, Paraíba e Ceará. O Piauí, a Paraíba e Ceará foram os que mais testaram. Muitos estados apresentavam alta proporção de pessoas em trabalho informal. Estados com aeroportos internacionais tiveram importante papel na entrada e disseminação inicial do vírus, em especial o Ceará. Todos os estados aplicaram medidas de distanciamento social, proibição de eventos públicos e fechamento de unidades de ensino. As respostas foram o aumento significativo de distanciamento social, em especial Ceará e Pernambuco, a queda do número de reprodução (Rt) e a separação da curva dos casos observados da curva dos casos esperados sem as intervenções não medicamentosas em todos os estados. A pobreza, a desigualdade e as altas taxas de trabalho informal fornecem pistas do porquê da intensidade da COVID-19 na região. Por outro lado, as medidas de mitigação tomadas precocemente pelos governantes amenizaram os efeitos da pandemia.
Biblioteca responsável: BR1.1