It is over there, next to that fat lady: a qualitative study of fat womens own body perceptions and weight-related discriminations / É lá, perto da moça gorda: estudo qualitativo sobre as percepções de mulheres gordas acerca de seus corpos e discriminações relacionadas ao peso corporal
Saúde Soc
; 29(4): e180313, 2020. tab
Article
em En
| LILACS, SES-SP
| ID: biblio-1139546
Biblioteca responsável:
BR67.1
Localização: BR67.1
ABSTRACT
Abstract We investigated fat women's perceptions of their own bodies and their experiences with weight-related discriminations, and how these situations affected their well-being. Thirty-nine obese women were interviewed, and three axes of analysis were identified (1) repercussions of being fat, (2) living with a fat body, and (3) am I a person or just a fat body? These axes were composed of eight themes which had similar meaning or complemented each other. The results showed our participants had mechanisms to diminish the magnitude of their stigmatized bodies (e.g., attempting to lose weight and changing their current food choices). Participants also reported being fat had physical and psychological consequences for them. Most notably, their larger bodies influenced their self-evaluation, making them feel devalued, unlovable, incapable, and incomplete. They reported stigmatizing experiences in familiar situations, at the workplace and in public spaces, and reported being stigmatized by both close and unknown individuals, including healthcare professionals. These professionals were reported to treat patients disrespectfully, which urges attention to health care inequalities for obese people. Our results stress stigmatizing attitudes towards fat people and their own considerations about themselves have negative consequences in their physical and mental well-being.
RESUMO
Resumo Investigamos a percepção de mulheres gordas sobre seu próprio corpo e suas experiências com discriminações relacionadas ao peso e como essas situações afetavam seu bem-estar. Trinta e nove mulheres obesas foram entrevistadas, sendo identificados três eixos de análise (1) repercussões de ser gorda, (2) vivendo com um corpo gordo, e (3) eu sou uma pessoa ou apenas um corpo gordo? Esses eixos eram compostos por oito temas que se complementavam ou tinham significado semelhante. Os resultados mostraram que nossas participantes utilizavam mecanismos para diminuir a magnitude de seus corpos estigmatizados (por exemplo, tentando perder peso e modificando suas escolhas alimentares atuais). As participantes também relataram que ser gorda teve consequências físicas e psicológicas para elas. É importante ressaltar que seus corpos maiores influenciaram sua autoavaliação, fazendo com que se sentissem desvalorizadas, incapazes, incompletas e sem possibilidade de se sentirem amadas. Elas relataram experiências estigmatizadoras em situações familiares, no local de trabalho e em espaços públicos, e relataram serem estigmatizadas por pessoas próximas e desconhecidas, bem como por profissionais de saúde. Foi relatado que esses profissionais tratam os pacientes com desrespeito, o que exige atenção quanto às desigualdades na assistência à saúde de pessoas obesas. Nossos resultados enfatizam que atitudes estigmatizadoras em relação às pessoas gordas e suas próprias considerações sobre si mesmas têm consequências negativas para seu bem-estar físico e mental.
Palavras-chave
Texto completo:
1
Base de dados:
LILACS
/
SES-SP
Assunto principal:
Educação Física e Treinamento
/
Autoimagem
/
Estereotipagem
/
Imagem Corporal
/
Preconceito de Peso
/
Obesidade
Tipo de estudo:
Prognostic_studies
/
Qualitative_research
Limite:
Female
/
Humans
/
Male
Idioma:
En
Revista:
Saúde Soc
Assunto da revista:
SAUDE PUBLICA
Ano de publicação:
2020
Tipo de documento:
Article
País de afiliação:
Brasil