Trends and patterns of mortality arising from fungal infections in Brazil in a period of 11 years / Tendências e padrões de mortalidade em decorrência de infecções fúngicas no Brasil, em um período de 11 anos
J. Health Biol. Sci. (Online)
; 9(1): 1-9, 2021.
Article
em En
| LILACS
| ID: biblio-1362816
Biblioteca responsável:
BR1780.2
ABSTRACT
Objective:
To investigate the mortality attributed to fungal infections, in Brazil between 2003 and 2013.Methods:
This ecological study relied on official data collected from the Sistema de Informação Sobre Mortalidade Mortality Information System database. The mycoses were identified by the 10th revision of the International Classification of Diseases, which included categories B35B49 in its first chapter.Results:
Overall, 11,991,935 deaths were reported in the aforementioned period. The deaths of 4,192 individuals were primarily attributed to mycoses. High annual mortality rates were observed in all Brazilian regions, except in the Northeast. The main recorded mycoses were paracoccidioidomycosis (35.6%) and cryptococcosis (24.1%). There was a downward trend in the number of deaths due to paracoccidioidomycosis. In addition, 10,925 death certificates listed mycoses as an associated cause of death. Cryptococcosis (89.7%) and histoplasmosis (89.4%) were the most common mycoses associated with deaths in HIV patients.Conclusions:
There was a downward trend in the number of deaths stemming from invasive fungal infections. However, opportunistic mycoses follow been a significant cause of death, especially in HIV patients.RESUMO
Objetivo:
Investigar a mortalidade atribuída para as infecções fúngicas, no Brasil, entre 2003 e 2013.Métodos:
Trata-se de um estudo ecológico, em que os dados foram obtidos do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), disponíveis na plataforma do DATASUS. As micoses foram identificadas por meio da 10ª revisão da Classificação Internacional de Doenças (CID-10), a qual incluiu as categorias B35-B49 no primeiro capítulo da CID-10.Resultados:
No total, 11.991.935 óbitos foram notificados no período do estudo. Os óbitos de 4,192 indivíduos foram atribuídos às micoses. Foram observadas elevadas taxas de mortalidade em todas as regiões brasileiras, com exceção do Nordeste. As principais micoses registradas foram paracoccidioidomicose (35,6%) e criptococose (24,1%). Houve uma tendência na redução do número de óbitos em relação à paracoccidioidomicose. Além disso, em 10.925 declarações de óbitos informavam que as micoses foram causas associadas ao óbito. Criptococose (89,7%) e Histoplasmose (89,4%) foram as micoses mais comumente associadas ao óbito, principalmente em pacientes HIV positivos.Conclusões:
Houve uma tendencia na diminuição dos óbitos por infecções fúngicas invasivas. Entretanto, micoses oportunistas continuam sendo importantes causas de morte, especialmente em indivíduos HIV positivos.Palavras-chave
Texto completo:
1
Base de dados:
LILACS
Assunto principal:
Infecções Fúngicas Invasivas
Tipo de estudo:
Prognostic_studies
País/Região como assunto:
America do sul
/
Brasil
Idioma:
En
Revista:
J. Health Biol. Sci. (Online)
Assunto da revista:
Cincias da Sa£de
/
Disciplinas das Cincias Biol¢gicas
Ano de publicação:
2021
Tipo de documento:
Article
País de afiliação:
Brasil