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We need to talk about the use of methylphenidate by medical students - review of the literature / Precisamos falar sobre uso de Metilfenidato por estudantes de medicina - revisão da literatura

Amaral, Natália Aparecida; Tamashiro, Eliza Maria; Celeri, Eloisa Helena Rubello Valler; Santos Junior, Amilton dos; Dalgalarrondo, Paulo; Azevedo, Renata Cruz Soares de.
Rev. bras. educ. méd ; 46(2): e060, 2022. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | ID: biblio-1365623
Resumo

Introdução:

Estudos mostram que o metilfenidato (MPH) tem sido utilizado por estudantes de medicina para aumentar sua atividade mental e melhorar o desempenho exigido durante a graduação, gerando preocupações quanto aos riscos à sua saúde física e mental. Esse cenário indica a necessidade de medidas especificamente direcionadas nas escolas médicas.

Objetivo:

Revisar a literatura sobre o uso de MPH sem indicação médica entre estudantes de medicina.

Método:

Revisão minuciosa da literatura publicada em inglês, espanhol e português, entre 2013 e 2019, com base em dados disponibilizados pelo PUBMED e SCIELO, utilizando palavras-chave nos três idiomas acima, ao longo das quatro etapas do processo de seleção. Resultados e Discussão Ao todo, foram encontrados 224 artigos, dos quais 25 foram selecionados após leitura, tratando do uso de MPH ou 'potencializador da cognição' por graduandos de medicina sem prescrição médica. A pesquisa indicou variabilidade significativa na frequência de consumo, relacionada ao padrão de uso investigado, uso com ou sem indicação, antes ou após a entrada na Universidade e país onde o estudo foi realizado. A justificativa mais frequente para o uso sem indicação médica foi a de obter melhora no desempenho acadêmico. Notou-se a carência de pesquisas com uma avaliação adequada dos riscos cognitivos, comportamentais e psíquicos envolvidos, entre eles o risco de adição e a abordagem do tópico nas escolas médicas.

Conclusão:

As altas taxas de uso do MPH por estudantes de medicina visando o aprimoramento cognitivo reforça a importância de ações preventivas nas escolas médicas. As estratégias devem considerar informações sobre os riscos do uso (do MPH) sem indicação médica; intervenções não farmacológicas para melhoria do desempenho cognitivo; medidas de higiene do sono; organização para atividades de estudo adequadas; amplas discussões sobre aspectos éticos e estrutura curricular.
Biblioteca responsável: BR1.1