Your browser doesn't support javascript.

BVS IEC

Instituto Evandro Chagas

Home > Pesquisa > ()
XML
Imprimir Exportar

Formato de exportação:

Exportar

Email
Adicionar mais destinatários
| |

Perdas vacinais nas unidades básicas de saúde da região oeste do município de São Paulo / Vaccine losses at the basic health units of Sao Paulo's Western Area

Coleto, Viviane Azevedo.
São Paulo; s.n; 2017. 106 p
Tese em Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1395355

Introdução:

As ações de imunização merecem destaque mundial pelo grande impacto do uso de vacinas na prevenção das doenças imunopreveníveis. A necessidade de um diagnóstico da prevalência de perdas vacinais constitui uma etapa fundamental para o gerenciamento de vacinas no município, permitindo organizar adequadamente o sistema, evitando assim desperdícios dos recursos públicos.

Objetivo:

Diagnosticar e caracterizar as perdas vacinais das Unidades Básicas de Saúde da Região Oeste do município de São Paulo.

Método:

Trata-se de um estudo descritivo, retrospectivo, quanti-qualitativo, no qual foi utilizado como abordagem metodológica o estudo de caso. A partir dos registros de movimentação de imunobiológicos e relatórios de doses aplicadas do ano de 2015, foi calculada a taxa total das perdas, prevalência das perdas técnicas, prevalência de perdas físicas e os motivos das perdas físicas, prevalência das perdas não categorizadas e a razão das doses aplicadas por doses utilizadas. Foram realizadas entrevistas com os funcionários das salas de vacina, das UBSs da Região Oeste do município de São Paulo.

Resultados:

A taxa total de perdas foi de 71,3 %, a prevalência de perda técnica 18,6% e a prevalência de perda física 28,4 %. Dentre os motivos das perdas físicas, obteve-se destaque para a falta de energia elétrica, representando 18,4 % das mesmas; as perdas não categorizadas totalizaram 24,2 %. Quanto à razão de doses aplicadas, por doses utilizadas, a vacina que apresentou o maior percentual de perdas foi a vacina BCG, visto que para cada dose aplicada foram perdidas 4,86 doses. Nas entrevistas realizadas com os profissionais que trabalham nas salas de vacina, observou-se que 60% deles acreditavam que a maior causa de perda vacinal em sua unidade se devia à perda técnica. Já 36,67 % referiram que a maior causa de perda se deveu às perdas físicas, causada por falta de energia elétrica. Os profissionais apontaram sugestões para minimizar as perdas vacinais; 50 % dos entrevistados relataram que a presença de vacinas unidoses amenizaria as perdas, 46,67 % dos profissionais sugeriram a existência de gerador elétrico e 16,67 % sugeriram o agendamento de vacinas com maior percentual de perda técnica.

Conclusão:

Os resultados demonstraram que a taxa total de perdas vacinais na Região Oeste do município de São Paulo foi de 71,3 % e na avaliação da prevalência de perdas, obteve-se uma maior prevalência de perdas físicas. Já na opinião dos profissionais entrevistados, a maior causa de perdas deveu-se às perdas técnicas. O presente trabalho propiciou a realização de uma cartilha educativa, que propõe ações que visem diminuir as perdas vacinais nas UBSs da Região Oeste do município de São Paulo. Essa cartilha será apresentada aos órgãos da Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo, a saber Coordenadoria de Saúde da Região Oeste (SUVIS Oeste) e Gerência de Imunização (COVISA).
Biblioteca responsável: BR41.1
Localização: BR41.1